Coluna Esplanada

Arquivo : PMDB

Ulysses vai ganhar nova biografia no centenário de nascimento
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto extraída do contee.org.br

Foto extraída do contee.org.br

Citado recentemente em entrevero verbal entre o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente do Congresso, Renan Calheiros, o fundador do PMDB Ulysses Guimarães (1916-1992) deve receber uma homenagem à altura de sua trajetória política, que ultrapassa a vaidade dos pupilos que hoje o envergonhariam.

Peemedebistas capitaneados pelo empresário e ex-deputado carioca Aloysito Teixeira vão bancar livro sobre história de Ulysses. Será lançado dia 6 de outubro, quando ele faria 100 anos.

Aliás, os peemedebistas históricos do Rio estão bem unidos, a despeito do racha entre os caciques da legenda. Ofereceram almoço para comemorar os 81 anos do ex-presidente da Assembléia do Rio Gilberto Rodriguez, ex-líder do governador Moreira Franco.

O Blog no Twitter e no Facebook


Temer angaria apoios para manter controle do PMDB
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Michel Temer tem buscado apoio diariamente, pessoalmente ou por telefone, para se manter no comando do PMDB.

O vice-presidente da República angariou apoios internos contra o grupo político de Renan Calheiros e da família Picciani. O mais recente foi Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e peemedebista fundador, que avisou numa ligação que está com o vice e não abre.

A convenção do partido será realizada em Brasília, em março. Há uma disputa velada por delegados partidários entre dois grupos – o pró-aliança com o PT e a ala independente, que pensa em candidatura própria para presidente da República.

A formação da cúpula indicará como o PMDB se comportará nas coligações este ano e, em especial, como moldará o caminho da legenda em 2018.

O Blog no Twitter e no Facebook


Cunha alegou ‘compromissos pessoais’ para evitar notificação do Conselho
Comentários Comente

Leandro Mazzini

 

cunha3

Enquanto aliados entram no gabinete sem aviso, com passe livre, a secretária do Conselho de Ética foi barrada pela segurança, por ordem do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para notificá-lo na última quinta-feira.

Tinha em mãos documentos sobre o avanço do processo no Conselho, cujo relatório pede a cassação de seu mandato por quebra de decoro parlamentar.

Cunha é acusado de mentir sobre a existência de contas secretas na Suíça, descobertas com o desenrolar das investigações da Procuradoria Geral da República. As off-shore estão em nome de empresas.

O Blog no Twitter e no Facebook


Para Renan, ‘PMDB se preocupou muito com RH’
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Renan Calheiros (PMDB-AL) anda às favas com seu partido e o vice-presidente Michel Temer.

“O PMDB se preocupou muito com o RH”, critica, em ataque ao histórico e notório fisiologismo do partido, em seguidos governos federais, desde a redemocratização.

O presidente do Senado jura que não tem cargos. Neste Governo.  Apesar de negar veementemente, até as portas dos gabinetes do Senado apontam seu apadrinhamento para Sérgio Machado na direção da Transpetro, subsidiária da Petrobras, enquanto durou o reinado do cearense no órgão.

Em tempo, o STF determinou a quebra de sigilos fiscal e bancário do senador, na esteira da investigação do processo da Lava Jato.

O Blog no Twitter e no Facebook

Com Walmor Parente


Grupo de Temer não desiste e quer virar o jogo novamente na liderança
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O grupo do vice-presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados não desistiu.

Promete uma tréplica: uma nova tentativa de lista de maioria que se sobreponha à que reconduziu Leonardo Picciani a líder.

A tropa na bancada é capitaneada por Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima. A turma é contra o Palácio do Planalto, ao contrário do grupo reconduzido por Picciani, ligado aos ministros palacianos.

O PMDB tem 69 deputados. Com ajuda do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, Picciani conseguiu 36 assinaturas, após reviravolta na semana passada com mudança de três votos que haviam alçado Leonardo Quintão (PMDB-MG) a líder.

Quintão foi líder por 48 horas. Ensaiou uma agenda oficial com Renan e deu com a porta na cara, literalmente.

 


Quintão tentou visita, mas Renan o barrou na porta do gabinete
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Quintão, em primeiro plano, com Picciani ao fundo. Foto: ABr

Quintão, em primeiro plano, com Picciani ao fundo. Foto: ABr

Líder por 48 horas, Leonardo Quintão (MG), do grupo de Michel Temer, não foi feliz nas suas tentativas de investidas em relações públicas.

Assim que alçado a líder, telefonou para o presidente do Senado, mas Renan Calheiros não quis atender. No mesmo dia, Quintão pisou firme e atravessou o salão até o gabinete de Renan. O presidente estava, e não abriu a porta.

Renan é aliado de Picciani e teve papel fundamental na recondução do líder outrora deposto.

O Blog no Twitter e no Facebook


Renan converteu votos para reconduzir Picciani à liderança
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Um cabo eleitoral da pesada.

Presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL) comprou a briga de Leonardo Picciani. Ligou pessoalmente para vários deputados que votaram contra o deputado carioca na batalha na bancada.

Deve-se ao peso da palavra de Renan a conversão de três votos para o líder reconduzido na Câmara.

O Blog no Twitter e no Facebook


Temer fica isolado e enfraquecido
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto extraída do bandab.com

Foto extraída do bandab.com

O vice-presidente Michel Temer sai sangrando e muito enfraquecido da disputa no PMDB da Câmara que reconduziu Leonardo Picciani (RJ) à liderança da bancada.

Descendo a cortina do espetáculo, revelam-se as entranhas de uma disputa muito maior entre dois grupos.

Temer associou-se a Eduardo Cunha, com alto risco de cair, e ao ex-ministro Eliseu Padilha, sem cargo e sem poder. De outro lado, há a família Picciani, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, o governador Luiz F. Pezão e o presidente do Congresso, Renan Calheiros – e todos avalizados nas conduções pelo ex-presidente Lula.

Temer está isolado, e corre sério risco de perder o comando do PMDB na iminente convenção.

Há uma forte articulação de Lula, com apoio de Renan e outros caciques peemedebistas, para fazer Sérgio Cabral presidente do PMDB. Cabral sumiu do cenário nacional e até no Rio.

Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o secretário estadual de Esporte do Rio, Marco Antônio, retomou a vaga de deputado federal para assegurar voto a Picciani na liderança. “Fico até fevereiro”, revela, indicando que vai esperar a poeira baixar.

O Blog no Twitter e no Facebook


Para petistas, elite da PF na residência de Cunha foi espetaculosa
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Adversário figadal de Eduardo Cunha, até o PT achou estranha a operação da Polícia Federal que cercou o presidente da Câmara. Petistas têm repetido veladamente que foi desproporcional a outras que assistiram.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ), adversário do presidente da Câmara, criticou os holofotes da nova fase da operação Lava Jato: “Espetaculosa. Eduardo Cunha não tem o perfil de quem esconde documentos e provas em casa”.

Com Walmor Parente


Virada no PMDB: Picciani consegue 36 assinaturas para voltar à liderança
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Uma reviravolta na bancada do PMDB da Câmara nesta manhã de quinta (17). O líder destituído Leonardo Picciani (RJ) conseguiu 36 assinaturas do total de 69 deputados da bancada.

Picciani acaba de protocolar o documento com as assinaturas na Mesa Diretora da Câmara. A equipe técnica vai verificar os nomes e, se avalizado, Picciani retoma a liderança do partido na Casa ainda hoje, destituindo o líder provisório Leonardo Quintão (MG).

A queda de braço no PMDB ocorre entre dois grupos distintos: os aliados de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, e do vice-presidente Michel Temer, contra o grupo de Picciani ligado à presidente Dilma Rousseff.

Picciani teve o apoio declarado do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, e contou com apoio velado dos ministros palacianos Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo). O filho de Cabral, Marco Antônio, deputado federal licenciado, reassumiu hoje para engrossar a lista de Picciani. Idem para o secretário municipal da gestão Paes no Rio, Pedro Paulo.

Com articulação direta de Temer, semana passada, Picciani foi deposto do cargo após críticas ao vice-presidente. No bojo da disputa, os oito votos do PMDB na comissão especial que avalia o processo de impeachment da presidente, e os votos em plenário.

O Blog no Twitter e no Facebook