Coluna Esplanada

Arquivo : PP

Se não houver traições, Dilma tem quase 200 votos em plenário
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Leandro Mazzini

dilma

Neste momento – se não houver traições na votação, claro – a presidente Dilma Rousseff tem 191 votos para barrar seu processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados.

A conta explica, em parte, o criterioso e cauteloso silêncio dos ministros Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) nos últimos dez dias.

Ela precisa de, no mínimo, 172 votos – que podem ser incrementados com abstenções ou ausências.

O desafio dos ministros palacianos será conter a debandada para o PMDB e em seguida o apetite do PP, PR, PSD. Haverá sete ministérios e mil cargos no balcão.

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“Situação está insustentável”, desabafa presidente do PP sobre Dilma
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Leandro Mazzini

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O Partido Progressista, que mantém o controle do Ministério da Integração Nacional, avalia desembarcar da base governista na esteira do PMDB.

“A situação está insustentável”, diz o presidente, senador Ciro Nogueira (PP-PI), que recebeu abaixo-assinado de 22 deputados e quatro senadores contra a aliança com o Governo.

O PP tem 49 deputados e seis senadores. Se o partido pular da base, Dilma perde importante contingente de votos quando seu processo chegar ao plenário.

Com o iminente desembarque do PMDB, o PT está ficando sozinho, ao lado de PCdoB.

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‘Janela’ fecha: mais de 40 trocam de partidos e PP é campeão de adesões
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Leandro Mazzini

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A ‘janela’ fechou. Esta sexta-feira, até às 17h, foi o último dia para a troca de partidos sem perda de mandato para os proporcionais.

Até este momento, 43 deputados federais informaram à Mesa Diretora da Câmara a troca de legendas ( confira aqui a lista ). O número do troca-troca pode ser maior, porque as excelências não são obrigadas a comunicar à Mesa de imediato.

Algumas surpresas. O PP, com a maioria da bancada na mira do processo da Lava Jato no STF, foi o que mais filiou: ganhou 10 deputados. O DEM, que definhava, voltou a respirar na Câmara, efeito da crise na base governista. Quatro parlamentares aderiram à legenda da oposição.

Entre os novos democratas está Marcos Rogério (RO), que deixou o PDT. Ele é o relator do processo que pede a cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética da Casa.

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PMDB, PRB e PP aproveitam crise e colocam faca no pescoço de Dilma
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Leandro Mazzini

Os ministros palacianos – em especial Jaques Wagner (Gabinete) e Ricardo Berzoini (Governo) – estão surpresos com a posição ‘independente’ ou de oposição de deputados que eram aliados.

Coube à dupla palaciana nos últimos meses liberar emendas e cargos nos Estados para apadrinhados dos partidos da base.

Agora, com a crise crescente no Governo, as bancadas e direções do PMDB, PP e PRB põem a faca no pescoço de Dilma, cientes de que serão chamados pelo ministro Lula para resolver pendências. Assim, podem (ou não) mudar os votos contra Dilma na comissão do impeachment. Tudo vai depender das próximas reuniões.

 


Filippelli articula filiações ao PP para se lançar ao Governo do DF
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Leandro Mazzini

Foto extraída do estacaodanoticia.com

Foto extraída do estacaodanoticia.com

Sumido do cenário político no Distrito Federal, mas atuante nos bastidores, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) negocia a entrada do deputado federal Roney Nemer (PMDB-DF) no Partido Progressista (PP).

Eles se reuniram na última sexta-feira (19), e Filippelli já teve aval dos dirigentes do PP.

Se o projeto vingar, Filippeli – que é muito ligado ao vice-presidente da República, Michel Temer – terá o domínio do PMDB, no qual é dirigente, e do PP, através de Nemer, com bom tempo de TV. Seu projeto é disputar o Governo do DF em 2018.

Aliás, Filippelli é daqueles políticos que não jogam para perder – e não perde dinheiro. Há dois anos, quando percebeu que a festa de casamento de um filho passaria de R$ 1 milhão se feita em Brasília, se mandou com a família para Roma e realizou lá. Alugou por 6 mil euros o Castelo Odescalchi di Bracciano, que já incluía buffet e serviçais. Foi quem tinha dinheiro para pagar passagens e boa hospedagem, entre eles o deputado Eduardo Cunha e esposa.

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Polêmica marca escolha de líder do PP na Câmara
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Leandro Mazzini

Atualizada Quarta, 17, 12h33 – O líder do Partido Progressista na Câmara, Eduardo da Fonte (PE), abriu mão de disputar a recondução e indicou o colega Cacá Leão para o pleito. Ele e o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PB) disputam a vaga, na eleição prevista para ocorrer ao meio-dia. A bancada rachou.

Os apoiadores de Aguinaldo alegavam que Dudu da Fonte não poderia disputar a reeleição à liderança do PP.

Parlamentares lembram que o partido aprovou mudança no estatuto, que proíbe o líder da legenda de se reeleger dentro de um mesmo mandato. O grupo pró-Eduardo rebate a afirmação, afirmando que a maioria da bancada é soberana. O PP é dono da quarta maior bancada na Câmara, com 40 deputados.

Maioria, o grupo a favor da recondução do atual líder alega que Aguinaldo não tem chance de ganhar a disputa por não ter dado nenhuma atenção à bancada à época em que era ministro.

“Enquanto nós pedíamos, em 2013, recursos para infraestrutura nos estados, ele destinou do Ministério da Cidade só para a terra dele (Paraíba) mais de 40 milhões de reais. O PP tinha um ministro que só olhava para o próprio umbigo”, desabafou um veterano parlamentar.

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Relator que cortou orçamento da PF será ouvido por suspeita de fraude
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Leandro Mazzini

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Relator do Orçamento da União para 2016 que excluiu R$ 151 milhões para o caixa da Polícia Federal, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) terá de depor à própria PF num inquérito em que é investigado por suspeita de direcionamento numa licitação de publicidade. Ele também será ouvido pela Procuradoria-Geral da União.

O caso ocorreu no Paraná, quando era secretário do Governo do Estado. Barros foi flagrado em grampo da Polícia Civil. Veja detalhes no Blog do Rigon.

O corte no Orçamento da PF atinge em cheio não apenas o andamento da Operação Lava Jato, como mais de 100 investigações especiais, a maioria contra a corrupção em várias esferas de Poder.

Gente graúda da Justiça e da PF acha estranho que a decisão parta de um Congresso onde muitos são alvo, com anuência do Planalto, também na mira. E que o relator seja do PP, partido cuja metade da bancada no Congresso é investigada no processo.

O diretor-geral da PF, Delegado Leandro Daiello, solicitou ao Governo reaver o valor original para que investigações em andamento não sejam prejudicadas.

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Do exterior, presidente do PP e alvo do STF monitorou 24h caso Delcídio
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

Na última quarta-feira, o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, estava em missão oficial no exterior, mas não dormiu.

Na lista de investigados do Procurador Geral da República por citação do doleiro Alberto Youssef, Ciro acompanhou 24 horas, por telefone e internet, o caso Delcídio Amaral.

A equipe de Brasília trabalhou duro. Foram ligações a cada dez minutos.

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PP em suspense com decisão de ex-presidente de fazer delação
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Leandro Mazzini

Corrêa, preso na Lava Jato - cliente antigo dos agentes da PF. Foto: Folha/UOL

Corrêa, preso na Lava Jato – cliente antigo dos agentes da PF. Foto: Folha/UOL

A bancada do Partido Progressista no Congresso Nacional está alarmada com a decisão do ex-presidente da legenda Pedro Corrêa em negociar delação e entregar o que sabe sobre propinas do petrolão para os “pepistas”.

Alguns dos deputados mais próximos de Corrêa são o deputado federal mineiro Luiz Fernando Faria e o senador Ciro Nogueira – atual comandante do partido.

No último dia 29 de outubro, Corrêa, que fora preso na operação da PF, foi condenado pela Justiça Federal a 20 anos e 7 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber R$ 11 milhões em propinas do esquema do ‘petrolão’ na Lava Jato. Ele continua detido no complexo médico-penal de Pinhais (PR), ao lado de lobistas e empreiteiros.

Corrêa também já fora condenado no mensalão, a ação penal 470 no STF, a 7 anos de prisão, e cumpria em regime semiaberto quando virou alvo da Lava Jato.


Caso Pimentel: PT e PP blindam Bené na CPI do BNDES
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Leandro Mazzini

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O PT se aliou ao PP e outros partidos da base para blindar o ex-presidente Lula e o governador de Minas, Fernando Pimentel, na CPI do BNDES.

Atuam para evitar a convocação de Lula, do filho Lulinha e do empresário Benedito Rodrigues, o Bené, preso na Operação Acrônimo da PF e suspeito de ser “laranja” do governador Pimentel – que não pode ser convidado devido ao cargo.

Para os deputados, há ligação do dinheiro do BNDES com o empresário suspeito de ser o operador de Pimentel, quando o petista era ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio e controlava os financiamentos do banco. Na campanha, Bené teria ajudado políticos do PT e PP.

Na última semana a troca de titulares por defensores dos partidos jogaram luz à blindagem. Entraram os aguerridos Angela Albino (PCdoB-SC) e Florence (PT-BA).

O nome de Bené é campeão de requerimentos de convocação, e já foi barrado três vezes até ontem. Um figurão da CPI garante que o empresário será chamado a depor.

TENSÃO

Um suspense toma Belo Horizonte. Após duas operações de busca e apreensão, a próxima fase da Acrônimo pode ser de pedidos de prisão e condução coercitiva de pessoas próximas ao governador e investigadas na operação Acrônimo.