Coluna Esplanada

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Juristas pró-PT esboçam novo pedido de impeachment de Temer
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Leandro Mazzini

lavenere

Foto: Folha/UOL

Autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcelo Lavenère reuniu-se com time de juristas para esquadrinhar o pedido de afastamento do presidente Michel Temer.

O grupo vai alegar que o peemedebista está no centro do “propinopetro” operado pela delator-geral da União Sérgio Machado., ex-presidente da Transpetro.

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Professores ligados ao PT querem greve na UnB por volta de Dilma
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Leandro Mazzini

unb

Um grupo de professores sindicalizados e ligados ao PT, que faz muito barulho, aprovou há dias indicativo de greve a partir de julho até que, pasmem, a presidente afastada Dilma Rousseff seja restituída no Poder. É caso único entre universidades federais no País.

A decisão prejudica alunos e coloca a universidade num vexatório patamar de partidarização do corpo docente.

A ideia revela que a premissa “não é bom para o PT, não é bom para o Brasil” é a máxima. Os alunos ensaiam mobilização para ter a oportunidade ímpar de ensinar aos mestres que a estupidez do direcionamento ideológico gerou ditaduras – e as mantém.

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No PT, só Mercadante defende volta de Dilma
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Leandro Mazzini

dilma

O Partido dos Trabalhadores deu clara mostra de que abandonou de vez a presidente afastada Dilma Rousseff, e não quer levantar sua bandeira para preservar a já desgastada imagem do partido.

Numa recente reunião da cúpula, o ex-ministro Aloizio Mercadante foi voz solitária e voto vencido na defesa de sua volta.

O PT agora só pensa em segurar a sangria e o ex-presidente Lula, alvo da Operação Lava Jato, o que pode complicar sua situação bem antes da possível candidatura ao Planalto em 2018.

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Alta tensão em Itaipu: três partidos disputam diretorias
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Leandro Mazzini

itaipu

Três partidos disputam as diretorias da usina Itaipu Binacional. PMDB, PSDB e DEM querem as vagas e pressionam o presidente Michel Temer para as mudanças.

Mas a maior tensão no circuito elétrico não é só a disputa partidária, e sim dois “estrangeiros” que surgiram no processo. Paulo Skaf, presidente da FIESP, quer indicar Fernando Xavier Ferreira, conhecido como FX; e Rodrigo Rocha Loures, pai do ex-deputado homônimo assessor especial de Temer, já se diz o escolhido – porém não tem apoio de nenhum dos 26 deputados da bancada do Paraná que pleiteiam a indicação para a vaga.

O PSDB paranaense prefere compor com o PMDB um nome de consenso. Já o DEM do Estado quer emplacar na cúpula o ex-deputado Alberto Lupion.

O grupo do senador Roberto Requião surgiu com a ideia de filiar Osmar Dias (PDT) no PMDB e lançá-lo à diretoria-geral da usina. A situação desandou de vez. Aconselhado por aliados, o governador Beto Richa (PSDB) não bota o dedo na tomada, para nenhum lado. Vai esperar a decisão do presidente Temer.

O diretor-presidente Jorge Samek, ligado ao PT, está na guilhotina e já foi avisado que dança em breve. Seus diretores, ligados ao PT e PMDB ligado à ala petista, idem.

O contra-cheque explica a cobiça pelos cargos. Além das benesses do cargo, os salários são de R$ 60 mil para o presidente, R$ 50 mil para diretores e superintendentes, e R$ 30 mil para gerentes.

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A última cartada de Lula por novas eleições
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT preparam a jogada derradeira, a tentativa de xeque-mate no presidente Michel Temer.

Dilma Rousseff não volta, é consenso até no PT. A ideia no partido é o Barba pressionar Temer a renunciar, junto com a presidente afastada, para que o País tenha novas eleições.

Lula quer usar os votos dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), e Romário (PSB), ainda indecisos, para convencer Temer a desistir -vale lembrar que o presidente está no cargo por um voto de vantagem no plenário do Senado, no iminente julgamento do processo de impeachment.

Se os dois senadores fecharem com o PT, Temer não tem votos para ficar no cargo no processo de impeachment.

Em tempo, Lula é candidato ao Planalto neste cenário que vislumbra. Romário jantou semana passada com o deputado Silvio Costa, aliado do PT, que tentou convencer o senador a votar pró-Dilma.

O PDT já fechou com o projeto de Lula: “A melhor solução para o País hoje é nova eleição”, diz o presidente do partido, Carlos Lupi.


Evento contra o ‘golpe de 2016’ na USP vira gritaria sem eco
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Leandro Mazzini

Sem alarde – e sem a esperada divulgação que almejava – a turma associada à esquerda da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP) realizou desde a última segunda-feira até ontem um seminário com palestras de dezenas de intelectuais.

Passaram por lá o prefeito Fernando Haddad, o pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes e a deputada Luiza Erundina, entre outros aliados da presidente afastada Dilma Rousseff.

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PGR e PF vão soltar as operações ‘Senatus’ e ‘do Barba’
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Leandro Mazzini

A sede da PGR em Brasília

A sede da PGR em Brasília

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e a força-tarefa da Operação Lava Jato em Brasília (no MP) e em Curitiba (Justiça Federal) preparam duas grandes operações que vão sacudir o mundo político em Brasília e São Paulo: a Senatus e a do Barba – não necessariamente nesta ordem e com estes nomes, mas com estes alvos.

A próxima fase da Lava Jato, a 31ª, deve pegar em cheio o Senado Federal. Não só pela homologação da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro ( a coluna antecipou que havia um áudio bomba  por vir ), mas por tudo o que já se apurou até aqui sobre o que disse o ex-senador Delcídio do Amaral, e sobre os documentos apreendidos nas residências e escritórios do senador Fernando Collor (PTC-AL).

Por baixo, pelo menos quatro senadores estão na mira diante do descoberto até agora: o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) – citado por delatores – e Collor.

A dúvida da PGR e da Justiça Federal é se pedem ao Supremo Tribunal Federal autorização para prisão ou apenas condução coercitiva, seguida de mandados de busca e apreensão em gabinetes e residências.

Já a futura fase 33 é tida como a mais polêmica. É a que, segundo circula nos bastidores da Justiça Federal e do STF, vai cercar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu Instituto. Na madrugada do dia 4 de março a Coluna citou a operação de grande repercussão que estava prestes a sair, a qual culminou com a condução coercitiva de Lula.

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TROPA DE ELITE

Turma jovem e muito reservada, a força-tarefa de Janot e da PF não pega leve. Os procuradores trabalham em meio andar da sede do Ministério Público com acesso restrito.

A força-tarefa leva tão a sério as operações que uma procuradora, de família de Brasília, mudou-se de sua casa para um apartamento funcional, a fim de se concentrar. São de suas mãos que saem os pedidos de prisão e condução de políticos.


PMDB, PSDB e PT tensos com serviços da Machado Gravações
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Leandro Mazzini

Não só os gravados estão tensos com o Grampeador-Geral da União, Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

O script da ascensão é longo: Ele assumiu a estatal apadrinhado pelo ex-presidente Lula e pelo senador Renan Calheiros, manteve-se com apoio das bancadas do PMDB, PT e PSDB do Senado, e é egresso do ninho tucano do Ceará.

Na década de 80, Machado comprou redes de TV e rádio. Tentou vários ramos, mas revelou-se incompetente ao quebrar uma fábrica de jeans. Coordenou as campanhas vitoriosas de Tasso Jereissati e Ciro Gomes, dos quais se afastou quando entrou no Governo Lula.

Em tempo, faça-se justiça aos créditos, embora a grande maioria de jornais, revistas, sites de notícias e emissoras de rádio e TV não o citem, devem-se ao repórter Rubens Valente, da Folha de S.Paulo, as revelações dos áudios de Machado. E, ao contrário do que disse Romero Jucá, nós confiamos no repórter.

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PMDB faz pressão para diretório se dissociar do PT em Minas
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Leandro Mazzini

Em Minas Gerais, a turma do “Vem pra rua”, contra Lula e Dilma Rousseff, exigiu do PMDB que se afaste do PT.

Deu prazo de dez dias.

Não por acaso, Bruno Júlio, do PMDB de Belo Horizonte, filho de deputado estadual, é o novo Secretário Nacional da Juventude do Palácio do Planalto, feudo do PCdoB há 13 anos.

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‘Rombo’ entrará nos discursos e entrevistas de Temer
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Leandro Mazzini

O rombo nas contas do Governo Federal deste ano será o mote de entrevistas e discursos do presidente Michel Temer daqui para a frente.

É jogada política, a ideia é divulgar amplamente o quanto a gestão Dilma Rousseff e do PT erraram ao omitir dados e sangrar os cofres públicos.

Temer vai repetir que pedaladas são de menos. Há manobras piores. Como a Coluna citou, o rombo pode ser três vezes maior. Petrobras, BNDES e Eletrobras ainda são caixas-pretas.

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