Coluna Esplanada

Arquivo : senador

Senador que defende nomeação até de melancia ganha apelido de banana
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Leandro Mazzini

Uma salada de frutas política.

É o abacaxi em que se meteu o senador Hélio José (DF), defendendo a nomeação de amigo na Secretaria de Patrimônio da União. É um banana falando da melancia, dizem servidores federais nos corredores do Senado.

Semana passada, irritado com críticas por nomear um amigo dono de imobiliária para comandar a SPU, o senador disse que poderia nomear até uma melancia. Entenda aqui

Hélio José, o Helinho Gambiarra – ganhou o apelido após fazer uma, muitos anos atrás, para uma festa do PT que receberia Lula em Brasília – é suplente de Rodrigo Rollemberg, governador eleito do Distrito Federal. Helinho disputou vaga para deputado distrital e obteve seis votos.

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Senador tucano e advogado simpatizante do PT brigam em aeroporto
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Leandro Mazzini

O senador José Aníbal (PSDB-SP) e um advogado simpatizante do PT protagonizaram um ‘UFC Aeroporto’ há dias.

Foi no JK, em Brasília. Conta o próprio tucano:

“Ele me xingou de ladrão, eu xinguei ele de volta. Fui pra cima dele não para agredir, mas para interpelar. Dei um chute na mala dele e ele escorregou, quase caiu; mas não o agredi”.

Não há registros policiais até agora, e o advogado não foi identificado.

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Romário causa suspense com pré-candidatura no Rio. Suplente é pró-Dilma
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Leandro Mazzini

romario1

O senador Romário (PSB-RJ) causa suspense em Brasília e mexe com todo o Governo de Michel Temer. A favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Baixinho espalhou que na segunda-feira (20) lança sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Como senador, Romário não precisa se afastar do cargo, mas caso isso ocorrer, o cenário pode mudar para Dilma e o PT na Casa Alta, porque o primeiro suplente é João Batista Lemos, filiado ao PCdoB, partido aliado de primeira hora da presidente.

O principal adversário de Romário no Rio é o senador Marcelo Crivella (PRB), que lidera as pesquisas e pediu licença do cargo para disputar a prefeitura.

Michel Temer está no cargo hoje por um voto de vantagem no plenário, de acordo com cenário desenhado na votação da admissibilidade do processo. Para voltar ao cargo, Dilma precisa reverter dois.

Os ministros palacianos de Temer se dizem tranquilos e têm certeza de que o presidente fica no cargo até 2018. Há notícias, não confirmadas, de que Romário negociou poderosos cargos no setor elétrico e em estatais no Rio, junto a Eliseu Padilha, da Casa Civil.

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Em almoço, Silvio Costa tenta convencer Romário a inocentar Dilma
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

Ex-vice-líder do enterrado Governo de Dilma Rousseff na Câmara, o deputado federal Sílvio Costa (PTdoB-PE) foi visto em almoço com o senador Romário (PSB-RJ) em um restaurante conhecido de Brasília há dias (foto).

No cardápio, entre outros assuntos, a tentativa de convencer o senador a votar pela absolvição da presidente afastada no plenário do Senado, no processo do impeachment dela.

DISPUTA NO RIO

Mas não há certeza de que Romário ficará no Senado. Ele pode se licenciar da Casa para disputar a prefeitura do Rio de Janeiro – embora notícias dos bastidores apontem um acordo com o prefeito Eduardo Paes, pelo qual Romário continua no Senado e não prejudica a candidatura do secretário Pedro Paulo Carvalho, o escolhido pelo prefeito para sucedê-lo.

Seu suplente é o comunista carioca João Batista de Lemos – que daria voto certo à presidente Dilma. Vale lembrar que Michel Temer está no cargo, hoje, por um voto de vantagem no plenário da Casa Alta. PT e PMDB disputam nos bastidores voto a voto dos parlamentares.

Nesta quinta (2), o senador Marcelo Crivella, que segundo pesquisas lidera a disputa, pediu licença do Senado por 122 dias.

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Jucá é gravado e fica na mira da Lava Jato; Blog antecipou caso
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Leandro Mazzini

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) e agora ministro do Planejamento foi gravado em conversas comprometedoras que podem colocá-lo na mira da Operação Lava Jato.

A revelação é da Folha de S.Paulo e reproduzida pelo programa Bom Dia, Brasil, da TV Globo, nesta segunda – o caso foi antecipado pela Coluna na última terça-feira, sem citá-lo.

Há ainda informações de bastidores de que os investigadores da Força Tarefa na Procuradoria-Geral da República têm outra gravação, também comprometedora, de outro senador importante da base do Governo Michel Temer.

O PGR Rodrigo Janot reservou meio andar na sede da Procuradoria para a equipe especial de procuradores e delegados, e pode soltar uma operação especial para o Congresso Nacional.

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Senador é gravado e se complica
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Leandro Mazzini

O clima está tenso em um gabinete do Congresso Nacional.

Um importante senador foi gravado por um interlocutor em conversas comprometedoras nos moldes do episódio que derrubou o então senador Delcídio do Amaral.

O áudio foi incluído por um delator através de um advogado nos autos da operação Lava Jato, e a Procuradoria-Geral da República pode soltar operação a qualquer momento. Não há certeza se haverá mandado de prisão ou só condução coercitiva.

O camburão da Polícia Federal está com a chave na ignição, e os grandes escritórios de advocacia criminal já estão preparados para a bomba.

Vale lembrar que, há três semanas, como citou a Coluna, o procurador-geral Rodrigo Janot mandou limpar meio andar para uma força-tarefa que trabalha sob sigilo. É o mesmo andar onde ficou concentrada a equipe de Janot na noite do dia 3 de março. Na madrugada do dia 4, a Coluna antecipou que haveria uma operação relevante pela manhã – e Lula foi levado em condução coercitiva pela PF para depor. 

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Mensageiro do impeachment, senador encomenda terno e treina pose
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Leandro Mazzini

vicentinho

Começou com Pedro Alvares Cabral em 1.500, quando deu aquele espelhinho para o índio e fundou a pátria dos narcisos.

O senador Vicentinho Alves (PR-TO) mandou confeccionar terno. Vaidoso, e devoto da família, como repete, não pode pecar pela imagem.

Primeiro-secretário, é ele quem vai entregar a notificação do impeachment a Dilma Rousseff na quinta. Quer aparecer bem na foto com a dona antes de ela rolar rampa abaixo no Planalto.

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Suplicy lançará livro de memórias ’24 anos de Senado’
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: Arquivo ABr

O petista Eduardo Suplicy, atual secretário de Direitos Humanos de Fernando Haddad na Prefeitura de São Paulo, mandou para o prelo o livro ‘24 anos de Senado‘.

Um dos mais ativos senadores petistas da História, Suplicy foi um aguerrido defensor do Partido dos Trabalhadores desde o escândalo do famigerado mensalão. Na vida legislativa, viajou o mundo apresentando seu programa de distribuição de renda.

Conhecido como um homem acessível por populares e a imprensa, dirigia o próprio carro em Brasília. Corria no ‘Eixão’ da capital federal pelas manhãs e tinha hábitos simples.

Também pode ser lembrado como um dos mais pitorescos congressistas. A ponto de chamar para o ringue o lutador profissional Popó, para uma luta beneficente. Certa vez cantou na tribuna do Senado ‘Blowing in the wind’, do seu ídolo Bob Dylan. Em outra ocasião, deixou-se fotografar com uma cueca vermelha vestida sobre a calça de brim, provocada por uma apresentadora de TV.

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Senador se atrapalha com aplicativo e manda ‘nude’ a seguidores
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Leandro Mazzini

Clique na imagem para assistir.

Clique na imagem para assistir.

Meca do Poder nacional e palco de um circo sem lona, com espetáculos da boa e má política, Brasília também tem seu lado pitoresco. E como! Sobram casos curiosos e engraçados protagonizados por mandatários, veladamente ou escancaradamente, para aplausos, risos ou protestos da plateia.

O último ocorreu na quinta-feira, dia 25, e envolveu o senador Roberto Requião (PMDB-PR).

O nobre parlamentar se atrapalhou com o aplicativo Periscope de seu smartphone, e o acionou sem perceber. Em 25 segundos, divulgou ao vivo para milhares de seguidores nas redes sociais um vídeo de cenas suas em que aparece sem camisa, num cômodo que parece seu quarto. Numa delas, deita na cama, de peito nu.

Curioso e de semblante sério e frontal para o celular, o senador mexe, mexe, até perceber o mico e desligar repentinamente o aplicativo.

O Periscope é uma ferramenta que usa a filmadora de seu smartphone e assim que acionado passa a filmar o ambiente, e notifica simultaneamente os seus seguidores no Twitter, os convidando a assistirem ao vivo. O senador possui atualmente 77,6 mil seguidores no microblog.

A Coluna tentou contato com o senador em dois telefones neste domingo, sem sucesso.

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Aos 34 e doutor na Alemanha: quem é o advogado que defende Delcídio
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Leandro Mazzini

henrique

Numa primeira impressão, quem com ele esbarra nas ruas de Brasília vê o estereótipo do jovem nascido na capital que acaba de sair da faculdade e tornou-se um servidor público. Mas o terno e gravata, a discrição, a fala forte e pausada e os argumentos jurídicos numa conversa de poucos minutos apresentam ao interlocutor o especialista precoce que tornou-se Luís Henrique Machado.

Foi o jovem de 34 anos – faz aniversário dia 16 de abril, lembra – quem protagonizou a peça principal do pedido de habeas corpus que levou à soltura do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) na tarde de ontem, por decisão liminar do ministro Teori Zavascki – a quem não visitou.

Discretamente, como manda a praxe advocatícia, porém à luz das agendas oficiais e do protocolo judiciário, Luís Henrique despachou com pelo menos quatro ministros do Supremo Tribunal Federal na última semana, para falar de seu cliente – ele divide com outros escritórios a defesa do parlamentar, mas foi quem tomou o front da batalha pelo cliente. Tomou café com José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Gilmar Mendes.

Distinção para poucos, o jovem advogado já circula com naturalidade nas Cortes, entre os togados e pelos escritórios da capital. Num País onde predominam os sobrenomes Batochio, Bulhões, Almeida e Castro, Bermudes, entre outros, Luís Henrique surpreendeu o noticiário da Operação Lava Jato ao emergir, de repente, como o principal nome da classe advocatícia envolta nos processos. Nada por acaso.

Surpresa é descobrir que o advogado voltou ao Brasil há apenas 16 meses, quando a Lava Jato já vivia seu auge com prisão de executivos e políticos. E entrou no pique dos escritórios de defesa para se inteirar dos processos.

Graduado em Direito, com Pós-graduação na Escola Superior do Ministério Público, Luís Henrique fez especialização em Direito na Universidade de Cambridge e é doutor em Direito Processual Penal pela Universidade de Humbolt, Berlim, com foco em Prisão Preventiva. Foi esta sua especialidade, aliás, que chamou a atenção dos escritórios e do cliente.

Luis Henrique Machado também está concluindo doutorado nessa mesma universidade, com uma tese sobre o uso de medidas invasivas durante investigação policial. Recentemente lançou um livro, em alemão, sobre a instituição da prisão preventiva na Alemanha e no Brasil.

Foi catapultado aos holofotes da mídia nacional desde ontem, o que o assustou um pouco, mas manteve o foco neste sábado no cumprimento das decisões do Supremo para garantir a liberdade ao senador. Passou o dia de plantão até conseguir entregar o passaporte de Delcídio a um juiz da Justiça Federal – tinha só mais 24 horas para isso, sob risco de o cliente voltar para a cadeia na segunda pela manhã.

De acordo com Luís Henrique, ele vai se debruçar agora nos pormenores judiciais da garantia da liberdade. Há dúvidas como o horário que Delcídio terá de estar recolhido todas as noites – as sessões do Senado Federal são prolongadas em algumas noites – e principalmente precisa saber se o senador poderá ter contato com outros 14 (isso mesmo, quatorze) senadores investigados na Lava Jato, que com ele se encontrarão no plenário do Senado.

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