Coluna Esplanada

Arquivo : servidores

Agentes da Operação Zelotes descobrem o mapa da propina
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Leandro Mazzini

carf

Um mandado de busca e apreensão na nova fase da Operação Zelotes, semana passada, descobriu o mapa da mina do esquemão dentro do CARF – Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.

Na residência de um servidor, agentes da Polícia Federal acharam o tesouro: um caderninho com anotações de quais empresas pagam propina para se livrarem de multas e processos, quanto pagam e, principalmente, a quem.

A lista tem nomes de vários escalões do CARF e da Receita Federal. Vem devassa aí nos gabinetes.

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Cunha enviou cartões e recados a servidores da Câmara
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Leandro Mazzini

cunha

Uma amostra de como o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a despeito de balançar no cargo, tem o apoio da massa dos servidores.

No fim do ano, ele assinou dezenas de cartões com recados peculiares para muitos deles, mostrando que os conhece.

Semana passada, aliás, partiu da presidência da Câmara a ordem para que servidores terceirizados da Casa evitem emitir opinião sobre o inferno político de Cunha.

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A outra Lava Jato: mais de 200 servidores da Petrobras na mira
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Leandro Mazzini

A frase emblemática do ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki sobre puxar uma pena e encontrar uma galinha nunca foi tão emblemática sobre uma investigação – e é sinal de que a Operação Lava Jato ainda dá passos seguros dentro de um galinheiro de corrupção.

Nada menos que 200 funcionários da Petrobras, entre apadrinhados políticos e servidores de carreira, estão na mira da Polícia Federal, revela uma fonte da operação.

É a turma que dava suporte para as falcatruas dos ex-diretores e lobistas que já estão presos ou com tornozeleiras em casa. Compõem uma teia de operações internas de leniência e até associação para o crime praticado pelos superiores, em menor e maior grau.

Pode faltar camburão para futuras fases.

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Rio e Amazonas lideram demissão de servidores da União
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Leandro Mazzini

Relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) traz números assustadores: 447 servidores federais foram demitidos em 2015, 97 deles no Rio, que lidera rank quantitativo entre os Estados. O Estado fluminense tem 102.265 funcionários da União.

Proporcionalmente, o Amazonas teve o maior número de servidores punidos desde 2003, ano base escolhido pelo órgão para o levantamento. Foram 228 demitidos. Agora são 10.485 funcionários de estatais federais.

O quadro de levantamento de punições da CGU de 2003 até 2015 soma 4.729 servidores demitidos por várias irregularidades – a maioria delas por prevaricação.

Reprodução de relatório da CGU

Reprodução de relatório da CGU

O Rio de Janeiro lidera o rank quantitativo no período de 12 anos. Foram 980 demitidos – os anos de 2011 e 2012 bateram o recorde com 108, cada.

No País, foram cassadas ano passado 53 aposentadorias e 41 servidores destituídos dos cargos. Foram 426 cassações de aposentadorias nos últimos 12 anos.

Ano passado o mês de Junho foi o mês com o maior número de demissões: 81. Desde 2010 o quadro de punições não sai da casa dos 500 por ano.

O Estado com menos punições é o Piauí, que possui 8.641 servidores federais. Ano passado, ao contrário dos outros entes federados, foi o único sem expulsão dos quadros.

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Sindicatos de servidores do judiciário preparam a vingança sobre veto
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Leandro Mazzini

Os servidores do judiciário preparam a vingança sobre o veto ao reajuste no Congresso Nacional.

Planejam divulgar outdoors, folders e anúncios em jornais com fotos dos parlamentares que mantiveram o veto da presidente Dilma ao aumento salarial de até 58%.

Os alvos são, em especial, os “traidores”: que votaram no projeto de reajuste na Câmara e Senado, e mantiveram o veto na sessão de quarta. A campanha do SindJus em Brasília e de sindicatos nos Estados pela aprovação ultrapassou R$ 18 milhões.

O plano segue à risca a carta intimidadora que sindicatos entregaram aos parlamentares: quatro anos de mídia negativa para quem votasse contra as categorias.

Faixas com os dizeres “traidores” e “enganadores” serão expostas por servidores nos terminais de embarque e desembarque do aeroporto de Brasília.


Servidores do judiciário protestam contra políticos no Aeroporto JK
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Leandro Mazzini

sindjus

Foto de Maurício Nogueira

Os senadores e deputados que passaram pela área de embarque do aeroporto internacional de Brasília, nesta quinta durante todo o dia, se depararam com um protesto de servidores de várias categorias do judiciário, patrocinados pelo SindJus.

Com faixas com dizeres como “Traidores” e “Covardes”, os servidores protestaram contra a manutenção dos vetos presidenciais na sessão do Congresso Nacional da noite desta quarta-feira (18). Com isso, eles perderam os reajustes de até 58% aprovados nas sessões anteriores da Câmara e Senado.


Após ataques, Cunha obriga servidores a passarem por detectores de metal
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Leandro Mazzini

Funcionários da Câmara fazem fila na portaria do estacionamento. Cena se repete em todo o complexo.

Funcionários da Câmara fazem fila na portaria do estacionamento. Cena se repete em todo o complexo.

Temendo pela sua integridade física nos salões da Câmara dos Deputados, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) determinou à Polícia Legislativa que obrigue todos os servidores a passarem pelos detectores de metal instalados nas entradas do complexo.

Sem aviso prévio, centenas deles foram surpreendidos nesta manhã de sexta-feira. Até ontem, bastava apresentar o crachá que o servidor passava sem problemas por entradas laterais, sem se submeter ao detector. Jornalistas também são dispensados, diante da credencial.

O caso expõe o quão pode ser falha, de fato, a segurança da Câmara – e o risco que os parlamentares e visitantes correm diariamente. Qualquer um, até um criminoso, com crachá semelhante ou roubado entra no complexo sem ser parado – no Congresso Nacional circulam até 30 mil pessoas por dia. Ou seja, com crachá, pode se livrar do detector alguém armado com acesso aos salões.

Cunha decidiu pelo bloqueio após ter as notas de dólares falsos atirados nele durante uma coletiva.


Por reajuste, servidores do judiciário intimidam congressistas em carta
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Leandro Mazzini

Reprodução de documento recebido por parlamentar.

Reprodução de documento recebido por parlamentar.

Os sindicatos das carreiras do judiciário que reivindicam reajuste salarial de até 58% mudaram a estratégia de pressão aos congressistas. Saiu o buzinaço com vuvuzelas na lateral do plenário do Senado, e entrou o lobby pesado de visitas porta a porta nos gabinetes de deputados e senadores – em especial os líderes.

A turma faz lobby para que os parlamentares ajudem a derrubar o veto da presidente Dilma ao reajuste aprovado nos plenários da Câmara e Senado. A sessão do Congresso está agendada para novembro.

Agora, visitam os gabinetes de congressistas com uma carta intimidadora. Nela, entre outros pontos interpretados como velados recados pelos parlamentares, os servidores citam que o parlamentar pode ter “4 anos de mídia positiva” ou “4 anos de mídia negativa”.

Como muitos congressistas enrolados na Justiça, da primeira à última instância – a despeito de juízes e ministros alheios à demanda dos servidores – alguns políticos já declaram entre gabinetes que não querem pagar para ver.

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O PREÇO DO LOBBY

Os sindicatos das categorias envolvidas no lobby já gastaram R$ 18 milhões nas mobilizações em Brasília e nos Estados. A conta foi mostrada a um senador.

É o maior e mais caro lobby no Congresso Nacional. De posse de liminares, nos últimos meses os servidores conseguiram entrar nos salões e até nos plenários. 

Em Tocantins, para apenas um exemplo, o SindJufe bancou outdoors em Palmas com as fotos de parlamentares que votaram contra o reajuste das categorias.

O reajuste dos servidores é uma das ‘pautas-bombas’ que a presidente Dilma quer conter. E o Planalto mobiliza a base governista para mentar o veto presidencial aos reajustes.

PROTESTOS IRRITAM

No último dia 1º a Coluna publicou nota sobre o protesto dos servidores ao lado do plenário do Senado. Além do barulho ininterrupto de vuvuzelas durante o dia, havia banda e a pista do Eixo se transformou num grande negócio para food-truck ( veja aqui ).

Muitos dos manifestantes são pagos com diárias pelos sindicatos. No dia seguinte, a Polícia Legislativa cercou o acostamento da pista.


Em outdoors por Brasília, servidores da Infraero pedem CPI das concessões
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Leandro Mazzini

Um dos outdoors distribuídos por pontos estratégicos da capital.

Um dos outdoors distribuídos por pontos estratégicos da capital.

A Associação Nacional dos Empregados da Infraero (ANEI) pagou a publicação de outdoors por vias estratégicas do Distrito Federal, com imagem de passageiros desolados nos terminais, e a frase: ‘Desapontado com os aeroportos? Pela Sobrevivência da Infraero, CPI já!’.

O grupo pede uma CPI na Câmara dos Deputados para investigar as concessões.

O presidente da ANEI, o servidor Alex Fabiano, enviou carta de duas páginas de protesto para o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, relatando o que considera desmonte da estatal com as concessões dos mais lucrativos aeroportos para grandes grupos – nos consórcios aparecem conhecidas empreiteiras.

No início de junho o servidor registrou ofício em cartório de Brasília no qual diz temer por sua vida por fazer denúncias contra a diretoria da empresa. Desde então a assessoria da Infraero tem avaliado a situação com o departamento jurídico.


Rollemberg vai lançar aplicativo sobre transparência do GDF
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Leandro Mazzini

Rollemberg - ele tenta levar governo numa boa, mas a situação continua crítica por herança da gestão anterior. Foto: revista Forum

Rollemberg – ele tenta levar governo numa boa, mas a situação continua crítica por herança da gestão anterior. Foto: revista Forum

O cidadão brasiliense poderá acompanhar em tempo real onde há médicos de plantão em pronto-socorro, nos hospitais, quantos são e suas especialidades. Também poderá ter acesso a informações antes sigilosas de quanto uma empresa com contrato com o Governo do Distrito Federal já recebeu por serviços prestados.

O ponto mais ousado será a divulgação do contra-cheque de cada funcionário do GDF, servidor ou comissionado, para acesso à população.

Esses e outros tópicos estarão disponíveis em breve no Sigo Brasília, um aplicativo para smartphones, computadores e tablets que o GDF desenvolveu como ferramenta de transparência da gestão, a fim de divulgar com maior detalhamento possível como vão as contas e os serviços da gestão, e poupar o governo de boatos.

O próprio governador Rodrigo Rollemberg fez uma apresentação na tarde desta segunda (22) para o alto escalão do Governo, no Palácio Buriti, para uma plateia atenta. E pediu esforço do grupo para divulgar os dados de cada órgão.