Coluna Esplanada

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Temer busca lugar ao sol para Jobim na Esplanada
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Leandro Mazzini

O presidente Michel Temer quer um lugar ao sol para Nelson Jobim na Esplanada dos Ministérios.

Ex-ministro do STF e da Defesa, Jobim seria um dos notáveis da sua lista. O notável fez gestões junto aos militares, quando da mudança do Governo, mas não se emplacou.

Os ministros do staff de Temer teriam oferecido o Comitê de Ética da Presidência. Jobim negou.


Waldir Maranhão fecha com o Governo
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Leandro Mazzini

maranhao1

Foto: ABr

Opositor ao PMDB e contra o impeachment da presidente Dilma, o presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), fechou aliança com o Governo Michel Temer.

Pesou a mão oculta de Eduardo Cunha, seu padrinho.

A despeito de alguns opositores, a maioria dos partidos aceitou o acordão, e Maranhão deve ficar. O parlamentar foi humilde e pediu desculpas pela trapalhada do cancelamento da sessão do impeachment de Dilma.

Agora, avisa que pretende tocar uma pauta governista aliada às demandas do colégio de líderes. Diz que vai priorizar projetos que gerem emprego. “Não serei obstáculo, serei solução”, repete.

ROSSO DI RABBIA

Quem está brabo é o federal Rogério Rosso (PSD-DF). Ele era o candidato da coalizão governista para assumir a presidência. Mas Maranhão fica, se não fizer bobeira.

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Novo ‘CGU’ vira o caçador de fraudes no Bolsa Família
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Leandro Mazzini

fabiano
Mal chegou ao comando do Ministério de Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira se deparou com o óbvio. Faltam funcionários na antiga CGU. Os sorteios de municípios para pente-fino nas contas foi freado bruscamente há dois anos.

Fabiano Silveira já fez uma leitura clínica dos relatórios sobre o cadastro do Bolsa Família. Avaliou como “tímida” a busca aos espertinhos que se passam de pobres para receber o benefício. Será meta de sua gestão a caça às fraudes.

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Temer e ministros rifaram Jucá no domingo, e o fritaram na segunda
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

O presidente Michel Temer foi avisado da gravação do ministro Romero Jucá com o ex-Transpetro Sérgio Machado por volta das 20h de domingo, bem antes de o teor dos áudios virem a público.

O peemedebista disparou telefonemas para o núcleo-duro do Planalto e começou a busca por um nome técnico para substituir o ex-braço direito encrencado. Jucá acordou na segunda-feira rifado pelos colegas, sem saber, e foi fritado enquanto dava entrevista coletiva.

Jucá é pule de dez para entrar no Guinness como ministro-relâmpago de duas gestões. Em 2005, no governo Lula, ficou menos de três meses à frente da Previdência.

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Temer vai cortar todos os patrocínios para eventos do PT
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Leandro Mazzini

Temer e Lula, nos áureos tempos de parceria governamental. Foto extraída da tribunadainternet.com.br

Temer e Lula, nos áureos tempos de parceria governamental. Foto extraída da tribunadainternet.com.br

Vem aí uma tesoura oficial e partidária.

O presidente Michel Temer vai receber de ministros uma planilha de eventos vinculados ao PT bancados por ministérios e bancos do Governo.

Vai determinar o corte de todos os financiamentos com viés político-partidário.

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Meirelles busca projeção para disputar Planalto em 2018
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Leandro Mazzini

henrique

Henrique Meirelles não toparia, sem um projeto futuro, trocar o alto salário de CEO do Grupo JF Holding para ser ministro da Fazenda de um governo falido.

Ele quer projeção. Sonha ser candidato à Presidência em 2018 pelo PSD, no qual é filiado. A informação é de fonte muito próxima dele e do presidente do PSD, Gilberto Kassab.

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Em relatório de multinacionais, rombo do Governo é muito maior
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Leandro Mazzini

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Um relatório confidencial elaborado por grandes multinacionais que operam no Brasil, cujos consultores tiveram acessos a dados da gestão federal em várias frentes, circula entre empresários de alto estirpe e aponta um rombo três vezes maior que os R$ 170,5 bilhões anunciado ontem à noite pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Governo não está contabilizando as perdas da administração indireta de grandes órgãos como BNDES, Petrobras, Eletrobras e bancos oficiais.

Na coletiva de ontem, os ministros Meirelles e Romero Jucá (Planejamento) deram uma amostra: reconheceram que os dados da Eletrobrás ainda são uma caixa preta.

O relatório também projeta a Selic em tendência de alta e a inflação entre 8% e 12% nos próximos dois anos. No balanço do caos, como é titulado o documento entre os executivos, as multinacionais previam dólar a R$ 5 se a presidente Dilma continuasse, devido à crise de credibilidade do Governo – a entrada de Michel Temer aliviou o cenário, mas não é vista ainda como salvação.

Por fim, o documento mostra que o desemprego é muito pior no País. O Governo Dilma não contabilizava – e omitia em balanços – os que recebem seguro-desemprego, que são milhões.

A única notícia boa deste relatório é a previsão de alta do preço do barril, com indicação para acima de US$ 50.

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Dilma controla 60 cargos comissionados; Padilha vai cobrar
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Leandro Mazzini

Os ministros palacianos do presidente Michel Temer descobriram nesta sexta-feira que a presidente afastada Dilma Rousseff levou para seu staff no Palácio da Alvorada nada menos que 60 cargos comissionados – em vez dos 20 aos quais tem direito.

Obviamente nem todos estão diretamente ligados a ela no Alvorada. Mas a manobra numa canetada da petista deixou Temer de mãos atadas para nomear cargos de confiança no Planalto.

A subchefia de assuntos parlamentares da Casa Civil do Planalto levanta os dados e nomes, e o ministro Eliseu Padilha vai cobrar dela a devolução dos cargos.

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Balcão aberto: Governo e PT duelam por senadores para o dia D
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Leandro Mazzini

plenario

Há uma batalha sangrenta e sigilosa entre os staffs do presidente Michel Temer e da presidente afastada Dilma Rousseff.

O PT tenta conquistar senadores, com muitos argumentos, para reverter o quadro da votação até o dia da sessão do julgamento do mérito do impeachment no Senado.

A situação é tensa, dos dois lados. Hoje, Temer só tem um voto de vantagem no Senado para ficar no cargo. Por isso quer pressa no processo e se livrar logo do fantasma do eventual retorno de Dilma.

Ela, quer mais tempo para se defender, e assim espera que o atual comandante-em-chefe tenha no cargo um desgaste suficiente para balançar senadores indecisos.

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