Coluna Esplanada

Arquivo : outubro 2016

Futuro de Cunha na Lava Jato divide investigadores
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Leandro Mazzini

Os investigadores da Lava Jato estão rachados. Uma ala tem esperanças de que o ex-deputado federal Eduardo Cunha abra a boca para se livrar de muitos anos de cadeia, e entregue gente que não está na lista.

Outros acreditam que Cunha vai dar tempo ao tempo e será um novo ‘Marcelo Odebrecht’, e relutará muito.

Partem da premissa, com base em informações sigilosas, de que ele sabe que vai se complicar quanto mais falar.

A PF e o MPF já sabem que Cunha bancou dezenas de campanhas de parlamentares em 2010 e 2014. Será difícil ele explicar de onde veio o dinheiro e por quê.


Eduardo Paes prepara mudança para NY
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Leandro Mazzini

Após derrota de seu indicado para sua sucessão à prefeitura do Rio de Janeiro , a despeito do bom momento pessoal que vive e o sucesso dos Jogos Olímpicos, Eduardo Paes tira férias em novembro.

Em dezembro se muda para Nova York, onde já reside a família, e passará a dar aulas como professor convidado na Columbia University.

Paes deve voltar em 2018, como o potencial candidato do PMDB ao Governo do Estado.

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Com perdão da pena, Dirceu salva carteirinha da OAB
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Leandro Mazzini

O perdão da pena do Mensalão (AP 470) para o ex-ministro José Dirceu tem um gostinho de dupla vitória para o petista.

Automaticamente vai cair na Ordem dos Advogados do Brasil o processo disciplinar que poderia lhe custar a cassação da carteirinha de exercício da profissão.

O processo, em segredo de Justiça, questiona o fato de Dirceu ser condenado e apenado na Ação Penal 470 do Supremo Tribunal Federal, que acabou de perdoá-lo.

A denúncia é do advogado Paulo Fernando Melo, de Brasília. E poderá ser reapresentada, se o requerente assim o fizer, para outro fato: a condenação de Dirceu no ‘Petrolão’, pelo qual o político cumpre pena trancafiado em Curitiba.

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Movimentos de rua se calam diante do perdão aos políticos do Mensalão
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Leandro Mazzini

Uma presidente da República companheira, uma Suprema Corte complacente, uma Procuradoria da República leniente, um Código de Processo Penal frouxo e um povo que se cala.

No que dá?

O perdão das penas de todos os políticos do Mensalão do PT. O último deles, José Dirceu, se livrou de mais sete anos de pena anteontem.

Em suma, a então presidente Dilma Rousseff pediu o indulto geral, a PGR validou, o STF topou e o povo não questionou.

Fica apenas um exemplo para o leitor responder por que o Brasil ‘não dá certo’ ou por que paira na atmosfera tupiniquim um ar de impunidade, quando alguém perguntar.

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Itamaraty e Justiça desdenham da invasão de venezuelanos no Norte
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Leandro Mazzini

Enquanto Roraima sofre a diáspora de venezuelanos em busca emprego, comida e até produtos de necessidades básicas, o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) faz vistas grossas.

Centenas continuam a entrar no Brasil ilegalmente todos os dias. Por ora, o Conare não soltou uma nota ou previsão de reunião do colegiado vinculado ao Ministério de Relações Exteriores, chefiado pelo ministro José Serra (PSDB), ácido crítico e rival declarado do governo venezuelano.

A Coluna denunciou há dias a crise humanitária no extremo Norte: mais de 3 mil venezuelanos famintos cruzaram a fronteira e ficaram nas cidades de Pacaraima e Boa Vista, como ilegais.

A Polícia Federal, com pouco contingente na área, tem se desdobrado para identificá-los nas ruas e extraditá-los.

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Sem-terras acampam na Esplanada contra Governo
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

Foto de leitor

O exército prometido de João Pedro Stédile e Lula da Silva não apareceu, mas alguns soldados – os sem-terra do MST – acamparam no gramado da Esplanada dos Ministérios nesta segunda-feira.

Um amontoado de barracas de camping se formou abaixo da copa de umas árvores. E numa outra tenda, próxima, é o centro de convivência do grupo, que chega a cerca de 30 pessoas.

Pregam o socialismo e exaltam Lenin, como se vê nas imagens.

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Black blocs picham fachada da Câmara de Vereadores no Rio
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Leandro Mazzini

Foto de leitor

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Manifestantes com rostos cobertos por camisas e ainda não identificados picharam a fachada da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, um prédio histórico na Cinelândia.

O ato foi durante o protesto contra a PEC 241 – a do teto de gastos – na tarde e noite desta segunda-feira (17).

Há palavras variadas pintadas no muro como “Contra a Reforma”, “Fora PEC 241” e “Morte ao Temer”, em alusão ao presidente da República.

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