Coluna Esplanada

Arquivo : outubro 2016

Temer tenta reconquistar PSDB via FHC
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Leandro Mazzini

A visita do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao presidente Michel Temer, em Brasília, a convite, não foi apenas um reencontro de amigos e para o chefe da nação ouvir dicas de quem passou pelo cargo.

A interlocução com o PSDB no Congresso voltou ao zero, e nem Temer tampouco os ministros conseguiram a reaproximação com Aécio Neves, que desconfia de que o PMDB não vai cumprir acordo para 2018. O PMDB precisa hoje do PSDB na base para aprovar projetos importantes.

Ao nivelar a interlocução ‘por cima’, Temer pode ter piorado a situação. Mas ao lado dele estão os ministros tucanos Bruno Araújo (Cidades) e José Serra (Itamaraty) para tentar aparar as arestas dentro do tucanato.

O acordo informal do PMDB com PSDB é Temer apoiar o senador tucano na candidatura à Presidência em 2018 e indicar um vice. Se Aécio se confirmar candidato.

Para piorar o cenário na desconfiança do mineiro, há dois entraves no caminho. José Serra continua no páreo (mas pode ir para o PMDB e se lançar). E Geraldo Alckmin já foi anunciado pelo prefeito eleito João Dória Jr. como pré-candidato no PSDB – o governador de São Paulo, porém, pode ir para o PSB, porque Aécio hoje controla a maior parte dos delegados da legenda


Rebaixado nas eleições, PT retoma o vermelho básico
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Leandro Mazzini

Acendeu literalmente o sinal vermelho no Partido dos Trabalhadores após o naufrágio do primeiro turno das eleições, da perda de 400 prefeituras e de importantes cargos no Governo Federal.

Com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e o resultado pífio das urnas de semana passada, o PT deixou de ser um grande partido, com a perda também de milhares de vereadores.

O resultado vem a galope: Mesmo antes das eleições, começaram as mudanças de diretórios para sedes modestas, campanhas de filiação na rua e em sindicatos, e a retomada da venda de produtos no varejo – camisas, bótons – levam a legenda de volta às origens das atividades mais populares.

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Corte é para os outros – o que você não viu no jantar de Temer
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Leandro Mazzini

É importante para o País, sim, o controle de gastos e a proposta de emenda à constituição nº 241 que impõe um teto para os órgãos dos três poderes – a má gestão (de todos os Poderes) aliada ao cenário econômico em crise há anos mostraram que os gestores não aprenderam – e o povo paga a conta.

Mas no jantar que o presidente da República, Michel Temer, promoveu para os deputados no domingo à noite a fim de reunir os deputados para confirmar a aprovação em primeiro turno, ninguém deu exemplo, diante de situações pontuais.

O assunto era corte de gastos. Mas o banquete oferecido pelo presidente Michel Temer aos aliados foi pura ostentação.

Chamaram a atenção as garrafas raras de uísque Blue Label 750ml (mais de R$ 660 na praça) que foram servidas “só para a diretoria” ao final do “Jantar da PEC 241”, como foi batizado.

Antes da festa, a grande maioria dos 215 parlamentares chegou ao Palácio a bordo de carros executivos com motoristas – alugados por R$ 500 a diária, de empresas de Brasília com as quais têm contrato por verba de gabinete.

Além dos 215 deputados e alguns poucos ministros, o jantar contou com a presença de mais de 100 familiares dos parlamentares.

PREFEITOS

Prefeitos foram fundamentais na pressão aos deputados para votarem pela aprovação da PEC 241. Pelo texto, eles não terão os índices dos repasses federais alterados.

MISTÉRIO NO AR  (E NO CHÃO)

Maior voz na Câmara contra o ‘golpe’, o deputado Silvio Costa desembarcou no aeroporto de Brasília domingo à noite, enquanto o presidente Temer iniciava o jantar.

PENETRA?

O nome do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson (RJ), não constava na lista de convidados do “Jantar da PEC 241”. Mas o delator do mensalão compareceu e transitou aos sorrisos e abraços pelos salões do Alvorada. O presidente Temer fugiu dele.

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Colaborou Walmor Parente

 


Esplanadeira: Os 300 de Temer e a polêmica da Previdência
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Leandro Mazzini

Esplanadeira é a seção com as curtinhas do dia da Coluna

RACHA NA PF

Há um discreto racha na Polícia Federal. Enquanto a ADPF, a associação dos delegados, promovia na quarta-feira em Salvador um simpósio de combate à corrupção (com a presença de parte do comando da Lava Jato), no mesmo dia o diretor-geral Leandro Daiello foi ao Congresso para falar do mesmo tema.

Há informes, não confirmados, de que o comando da PF proibiu os delegados superintendentes nos Estados de comparecerem no evento em Salvador – ficou nítido o número bem menor deles.

PORTA – VOZ 

O deputado Carlos Marun (PMDB-MS), defensor do cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manda um recado a setores do partido que articulam a expulsão do ex-presidente da Câmara da legenda. “Quem tem telhado de vidro não tem moral para isso”, aponta.

OS 300 DE TEMER

Em alusão ao filme “300 – A Ascensão do Império” , deputados aliados de Michel Temer já apelidaram a base na Câmara de “300 de Temer”.

O presidente Michel Temer monitora com lupa o movimento da base em torno da votação da PEC do teto de gastos. Abriu amplo sorriso ao ser informado por um assessor que o “PSD vai votar fechado (todos os deputados)” com o governo.

PREVIDÊNCIA

Em minoria no Senado, a oposição já traça estratégias e vai investir em campanhas em redes sociais para tentar barrar a proposta de Reforma da Previdência ainda sem data de envio pelo Planalto.

“Vai tirar a aposentadoria especial de mulheres e professores. É uma mudança que não leva em consideração a realidade do brasileiro. Ou seja, vai fazer uma economia burra”, afirma a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

ENTREGOU..

O senador José Medeiros (PSD-MT) contraria as previsões do Planalto e diz que o tema Previdência Social só será discutido em 2017: “O que ficou definido no Governo é que a prioridade é a proposta que limita os gastos públicos e depois entrar na reforma.

A gente tem visto a oposição achando que vai ser pega de surpresa, mas não tem nada disso. Vamos fazer um amplo debate”, complementa Medeiros.

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Eleições: Midiáticos são derrotados em São Paulo
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Leandro Mazzini

Derrotas gritantes em São Paulo para vereador, gente que se achava eleitopelo poder midiático:

O pagodeiro Netinho de Paula (exPCdoB e agora PDT), Thammy Gretchen (PP), o socialite Conde Chiquinho Scarpa (PRB), o animador de palco Marquito (PTB), os ex-jogadores Ademir da Guia (PHS) e Marcelinho Carioca (PRB), o cantor Ed Carlos (PRP).

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PCdoB extirpado da Câmara em SP e PSDB fecha vagas no Paraná
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Leandro Mazzini

Três curtinhas sobre disputa para Câmaras de Vereadores: 

CARONA DESASTRADA

Não foi só o PT o grande perdedor desta eleição. Na carona, o aliado ideológico PCdoB se afundou, em especial na capital paulista, onde não elegeu um vereador sequer.

MONOPÓLIO

Em Nova América da Colina (PR) dos 9 vereadores eleitos para a Câmara, todos são do PSDB – três deles são mulheres.

EX-PODEROSO

Edson Aparecido, ex-chefe de gabinete de Sergio Motta, ex-vereador, deputado estadual e federal, ex-chefe da Casa Civil de Alckmin, é..ex. Não se elegeu vereador em SP.

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Governo faz pente-fino em aposentadorias-relâmpago no MDA
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Leandro Mazzini

Não foi só a ex-presidente cassada Dilma Rousseff que furou a fila da aposentadoria.

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Alberto Beltrame, determinou à presidência do INSS que conclua, o mais breve possível, minucioso levantamento de concessões de ‘aposentadorias-relâmpago’ a servidores no órgão.

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Palácio ‘esquece’ foto de Dilma na galeria de ex-presidentes
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Leandro Mazzini

Foto de Walmor Parente

Foto de Walmor Parente

Um detalhe que ratifica o clima político azedo além do partidarismo.

O Palácio do Planalto ainda não instalou a foto oficial de Dilma Rousseff na galeria de ex-presidentes, no salão do térreo. E não há notícias de que vá instalar, ou quando.

Atualização quarta, 12/10, 11h53 – O quadro com a foto oficial de Dilma foi afixado na parede na noite do dia 11/10.

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Três mil venezuelanos famintos invadem o Brasil e aquecem comércio em RR
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Leandro Mazzini

Os governos do Brasil, da Venezuela e a Organização das Nações Unidas fecham os olhos para uma crise humanitária no Norte do País.

Nos últimos meses, mais de 3 mil venezuelanos famintos atravessaram a pé a fronteira com o Brasil e entraram em Roraima, na região de Pacaraima – onde já existe uma pequena favela, contam duas fontes do Estado que acompanham a situação.

Os que não ficam na cidade, rumam em direção à capital Boa Vista. Fogem de uma Venezuela em crise econômica, atrás de comida e trabalho. São jovens, adultos e até famílias com crianças, cenas que lembram os refugiados sírios.

Os grupos chegam em número maior a cada dia e utilizam a BR-174, que corta o Estado até o Norte, na fronteira. Eles usam a cidade venezuelana Santa Helena de base.

Algumas pessoas chegam a caminhar 50 quilômetros por dia, com a trouxa nas costas ou empurrando malas – tudo o que sobrou do lar abandonado na Venezuela.

MERCADO AQUECE

A crise econômico-social na Venezuela e a migração da população vizinha à fronteira para Roraima aqueceu o comércio em Boa Vista e em Pacaraima. Os números da Federação das Indústrias do Estado confirmam – além do evidente sotaque dos consumidores.

No mês de agosto, as exportações em Roraima registraram aumento de 7% em relação a julho, totalizando US$ 810 mil. A balança comercial apresentou superávit de US$ 101.354, divulgou o jornal Folha BV.

CAÇAS 

Essa migração forçada explica as informações extraoficiais de fontes militares sobre a invasão do espaço aéreo brasileiro por dois caças Sukhoi SU da força aérea venezuelana. O governo do país vizinho está monitorando a rota de fuga.

Sem aviso prévio, a Força Aérea Brasileira enviou para a base aérea da região sete caças AMX, de apoio operacional, e dois Hércules C-130, cuja missão ainda é um mistério, porque não foi anunciada pela Aeronáutica.

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“Vejo pouca gente querendo investir”, diz Paulo Octavio à e-webtv
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Leandro Mazzini

PO3

Clique na imagem para assistir ao primeiro bloco

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O mercado imobiliário está desaquecido com a crise no País, mas a construção civil ainda é uma das principais alavancas da economia brasileira. A burocracia, porém, é uma das travas a serem solucionadas, diz Paulo Octavio, empresário do setor de construção e hotelaria em Brasília.

O empresário é o convidado da Esplanada WebTV – assista aqui o primeiro bloco . O grupo que leva seu nome chegou a 40 anos e 700 obras entregues no Distrito Federal. Gera 5 mil empregos atualmente.

Reclama da burocracia do ‘habite-se’ para imóveis entregues – “Essa trava hoje dificulta muito o setor de construção civil”, e lembra a importância do setor para o mercado: “O Brasil tem uma demanda muito grande, e hoje tem poucas obras”.

Alerta para o desânimo dos empresários, independentemente do setor, diante da atual conjuntura sócio-econômica, e alerta: “Vejo pouco entusiasmo, pouca gente querendo investir, isso é preocupante num Brasil que precisa crescer”.

Assista o Bloco 2

Aqui, o Bloco 3

RIO 2016 ‘NASCEU’ EM BRASÍLIA

São três blocos de entrevistas – os dois primeiros sobre o setor imobiliário e o Memorial JK, museu do qual é vice-presidente em Brasília. E o terceiro sobre a saga no início dos anos 90 para fazer de Brasília a sede dos Jogos Olímpicos de 2000, que acabou por fracassar devido ao cenário político da época.

Esse projeto matriz , no entanto, foi o escopo para a equipe do Comitê Rio 2016 levar o projeto adiante e conquistar a confiança do COI. No terceiro bloco ( assista aqui ) Paulo Octavio narra os bastidores da primeira empreitada e como o comitê de Brasília abriu caminho para o sonho realizado no Brasil.

E-WEBTV

A e-webtv é o programa de entrevista da Coluna Esplanada com personalidades do meio político, empresarial, do poder público e do terceiro setor, gravado em nosso estúdio em Brasília e veiculado aqui no blog, e distribuído para portais parceiros.

Assista aqui a entrevista do vice-presidente de Logística dos Correios, sobre os Jogos.