Coluna Esplanada

Arquivo : setembro 2016

Núcleo de enfrentamento a tráfico de pessoas do Rio registra 178 casos
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Leandro Mazzini

São números tristes e até um caso surpreendente: casamento servil.

No biênio 2014/2015, o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Rio de Janeiro registrou 178 vítimas resgatadas.

Entre elas, houve um caso classificado de “casamento servil”, dois de exploração sexual e 175 de trabalho escravo.

A campanha do Comitê Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas é veiculada em 15 estações de metrô do Rio, um trabalho da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. Cartazes alertam a população para os tipos de crimes e aliciadores.

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Rombo nos fundos de pensão pode chegar a R$ 100 bilhões
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Leandro Mazzini

Quem já leu a prévia dos documentos apreendidos e o tamanho do rombo – e de gente enrolada ainda solta – crava que a roubalheira nos fundos de pensão das grandes estatais federais pode chegar a R$ 100 bilhões.

A Operação Greenfield deflagrada esta semana tem elementos para ser tão grande quanto a Lava Jato – em número de incursões, gente graúda presa e volume de negócios fraudulentos & perdas para a União e pensionistas das estatais.

Em alguns meses, a PF pode começar a bater na porta do núcleo político do bando – senadores e deputados que apadrinharam os conselheiros suspeitos na direção de Previ, Funcef, Petros, Postalis e outros.

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Janot pede ao STF para abrir inquérito sobre Feliciano e PF entra no caso
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Leandro Mazzini

> Janot envia relatório ao STF, que escolherá ministro. PF vai entrar no caso oficialmente

> Decisão ocorre enquanto Patrícia tem pedido de prisão preventiva em SP por extorsão.

> PF tem agora a chance de provar quem mente numa história em que todos são suspeitos, pelas evidências apresentadas

janot

O procurador geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal pedido de abertura de inquérito para investigar o deputado Pr Marco Feliciano (PSC-SP), por suspeita de agressão, assédio e tentativa de estupro, confirmou nesta terça a assessoria do Ministério Público Federal. O caso está em segredo de Justiça.

O pedido  está embasado na denúncia feita por grupo de parlamentares femininas da Câmara Federal e em evidências entregues em relatório. Agora, o caso está nas mãos da Polícia Federal, que começará a fazer as diligências.

A denúncia foi feita pela jornalista Patrícia Lélis, que hoje teve seu pedido de prisão feito pela Polícia Civil de São Paulo. Ela é investigada na jurisdição paulista por tentativa de extorsão e falsa comunicação de crime. Na cidade, ela tentou negociar o seu silêncio com o ex-chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer. O caso, registrado no 3º DP, foi encaminhado ao Fórum na última sexta-feira.

Em Brasília, em outra frente de investigação, a PF vai apurar a denúncia de Patrícia. Ela diz que se encontrou com o deputado no apartamento funcional dia 15 de junho, onde teria ocorrido a agressão. O parlamentar nega que com ela tenha se encontrado, e diz que ela nunca pisou no apartamento – além disso apresentou sua agenda externa naquele dia, sem detalhar horários.

A PF terá a oportunidade de descobrir quem diz a verdade. Experientes investigadores citaram à Coluna que é possível trabalhar em duas frentes: basta rastrear os sinais de celulares da garota e do deputado no dia do ocorrido; e periciar os aparelhos para comprovar se são verdadeiros os prints de mensagens trocadas entre os dois – e usadas por Patrícia na sua denúncia.

A Polícia Federal também vai cobrar da Polícia Legislativa (DEPOL) da Câmara dos Deputados o backup dos vídeos da portaria e elevadores do prédio onde reside o deputado em Brasília. Esse também foi um pedido da PGR. A DEPOL informou à Coluna que não há mais os vídeos – que podem inocentar Feliciano, ou comprovar que a mulher esteve no prédio.

A despeito dos rumos e das eventuais descobertas desta investigação agora em Brasília, Feliciano não poderá ser indiciado por crime de agressão e tentativa de estupro, porque não há provas – mesmo que eles supostamente tenham se encontrado no apartamento. Patrícia não fez boletim de ocorrência no dia da suposta agressão, nem exame de corpo de delito – o que evidenciou que ela queria resolver seu lado financeiro, como ficou comprovado com os episódios em SP.

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia


Polícia de SP pede prisão de mulher que acusou deputado Feliciano
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Leandro Mazzini

No desdobramento da investigação que cercou a jornalista Patrícia Lélis, a Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva – sem data para soltura – da garota. O inquérito foi concluído pelo delegado substituto de Luiz Roberto Hellmeister, do 3º DP, que segue de licença médica após um infarto. A Justiça analisa o pedido de prisão.

Veja aqui – Janot pede ao STF para abrir inquérito para investigar Feliciano

O ex-chefe de gabinete de Feliciano Talma Bauer, com quem ela negociava R$ 50 mil por seu silêncio, não foi indiciado por favorecimento pessoal. Segundo o delegado Hellmeister, ele também foi vítima da extorsão e falsa comunicação de crime.

No inquérito a Polícia também evidencia que a garota tem traços de mitomania. Não há um laudo oficial sobre o perfil psicológico da mulher que crava ‘mitomania’ – o termo foi citado por uma psicóloga numa oitiva à Polícia de Brasília em outro caso envolvendo a garota, ano passado. O único laudo oficial da Polícia Civil de Brasília, enviado à Coluna, cita traços depressivos, de comportamento controverso e de convívio antissocial.

O caso de SP segue à parte à denúncia que Patrícia fez em Brasília contra o deputado federal Pr. Marco Feliciano (PSC-SP). Ela o acusa de agressão, assédio sexual e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional. O crime teria ocorrido, segundo a mulher, dia 15 de junho.

O deputado contesta as informações e apresentou fotos de sua agenda durante a manhã daquele dia – no Ministério do Trabalho e depois em reunião de líderes com o presidente da República, Michel Temer. A jovem e sua advogada, Rebeca Aguiar, contestam as informações, porque, segundo contam, o deputado se ausentou da Câmara naquela manhã em sessões de comissões e não apresentou detalhamento de seus horários. Patrícia garante que se reuniu com ele  em algum horário entre 9h30 e 12h daquele dia 15.

Atualização terça, 6/9, 18h12 – Este caso está sob investigação da Procuradoria Geral da República. O PGR Rodrigo Janot analisou pessoalmente as informações e decidiu enviar pedido ao STF para abrir inquérito sobre o caso, por Feliciano ter foro privilegiado.

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia


Blairo faz giro por cinco países da Ásia para reforçar comércio bilateral
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Leandro Mazzini

Foto extraída do mtnoticias.com.br

Foto extraída do mtnoticias.com.br

Idealizador da viagem do presidente da República Michel Temer à China, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ficará pela Ásia em agenda oficial até dia 25 de setembro, para impulsionar mais o comércio bilateral.

Passa ainda pela Coréia do Sul, Malásia, Myanmar, Tailândia e Índia. A ideia é mostrar que o Brasil ainda é um dos grandes celeiros agrícola do planeta – e tem crescido muito na pecuária, o que rende o comércio de proteína animal.

Na Coréia, Maggi vai vender carne porco, e os sul-coreanos na troca querem oferecer milhares de toneladas de Ginseng. Em Myanmar, antiga Birmânia, o ministro quer abrir o mercado.

Ainda na China, Blairo fez discurso duro para empresários locais, na frente de Michel Temer, sobre as restrições de compras impostas pelo mercado do país asiático. Em suma, os números mostram que os chineses adoram vender, mas pouco compram.

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Depoimentos – Candidatos à prefeitura do Rio falam de planos
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Leandro Mazzini

A Coluna perguntou a candidatos a prefeito do Rio de Janeiro: em um eventual governo seu,  o que planeja como medida de impacto imediato, e se concorda ou não em manter as O.S. – Organizações Sociais na administração de hospitais da cidade. Confira os vídeos (por ordem alfabética), clique nas imagens:

molon

Alessandro Molon, da REDE

osorio

Carlos Osório, do PSDB

indio

Indio da Costa, do PSD

jandira

Jandira Feghali, do PCdoB

crivella

Marcelo Crivella, do PRB

pedropaulo

Pedro Paulo, do PMDB

Obs.: Ainda não conseguimos contato com o candidato Marcelo Freixo.

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Os candidatos estão temerosos de prática criminosa, diz Márlon Reis
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Leandro Mazzini

marlon

Foto: UOL

Palavra do juiz eleitoral.

“Será eleição de campanhas enxutas. As pessoas estão temerosas de se associarem a uma possível prática criminosa”.

Este é o panorama de quem entende do assunto, o juiz Márlon Reis, do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa.

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Esplanadeira: A ação de J. Barbosa, o diplomata brabo e Gleisi ‘proibida’
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Leandro Mazzini

Esplanadeira é a seção publicada esporadicamente que traz as curtinhas do dia publicadas nos jornais pela Coluna

CONEXÃO EUA-BRASIL

O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa está advogando para um fundo de pensão americano e minoritários dos EUA que perderam milhões com a derrocada da Petrobras.

SAMUCA TÁ BRABO

O embaixador Samuel Pinheiro, ex-ministro de FHC e secretário-geral do Itamaraty no Governo Lula da Silva, notoriamente da esquerda, dá nota zero para Michel Temer: “Porque ele é ilegítimo; o Governo Temer não é um Governo, é uma usurpação”.

PATOTA DO FATIAMENTO

O acordo para manter os direitos políticos da presidente cassada Dilma Rousseff foi consolidado na madrugada de quarta-feira, horas antes da votação.

O plano, idealizado dias antes na moita, teve redação final foi traçada no Cafezinho do Senado pelo presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), senadores do PMDB e Humberto Costa (PT-PE) – autor do destaque.

MAL NA FOTO

Candidatos às prefeituras e assembleias legislativas do Paraná têm evitado vincular suas imagens de campanha à da senadora Gleisi Hoffmann (PT), depois da prisão do marido, ex-ministro Paulo Bernardo, e de denúncias de envolvimento na Lava Jato.

TE PEGO LÁ FORA

Uma cena chamou a atenção enquanto o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) chamava os colegas de “canalhas” antes da votação do impeachment. Os senadores Reguffe (sem partido) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) cerraram os punhos e bateram na bancada.

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Projeto ‘Dilma no Rio’: passeios, estudos, palestras e pedaladas na Orla
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A despeito da baixa popularidade e da cassação do mandato, que considera um ‘golpe’ parlamentar, a ex-presidente da República Dilma Rousseff está disposta a não se aquietar no Rio de Janeiro.

“Ela quer passear, estudar”, revela Carlos Lupi, ex-ministro e presidente nacional do PDT, que passou os últimos dias com ela em Brasília.

A outros amigos, Dilma confirma que pretende testar sua popularidade na capital fluminense, sem medo, em caminhadas na Orla, em pedaladas na Av. Niemeyer, além de estudar e dar palestras a convites nas universidades.

Não será de imediato. Dilma espera dificuldade nas primeiras semanas no Rio, tamanho o assédio, mas terá três seguranças cedidos pela Polícia Federal, por direito de ex-chefe da nação.

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Corte em programa deixa sob risco mulheres vítimas de tráfico na fronteira
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Leandro Mazzini

Os cortes do novo Governo de programas bancados por Dilma Rousseff na Secretaria de Direitos da Mulher, extinta pelo presidente Michel Temer, podem paralisar as atividades de uma ONG na fronteira, alerta a pesquisadora Graziella Rocha, especialista no tema do tráfico de pessoas, da Associação de Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude (Asbrad).

A Asbrad, segundo Graziella, faz enfrentamento ao tráfico de mulheres nas regiões de fronteiras, financiado pela SPM, em 10 municípios de sete Estados, onde há mais registros de violações de direitos e de rotas de tráfico de armas, drogas e pessoas.

O projeto, sem repasses agora, deve ser interrompido, e as mulheres ficam sob risco de aliciamento.

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