Coluna Esplanada

Arquivo : cigarros

Pesquisa mostra que consumidor defende redução de impostos sobre cigarros
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Leandro Mazzini

A redução de impostos sobre cigarros fabricados no Brasil contribuiria no combate ao crime, segundo pesquisa Datafolha, encomendada pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO). Essa é a opinião de 64% dos residentes de cidades com até 500 mil habitantes; foram ouvidas 2 mil pessoas em todo o País.

Violência, tráfico de drogas, desemprego e evasão fiscal são ‘filhotes’ do contrabando, indicam estudos.

As principais causas do contrabando são reajustes indiscriminados dos impostos que incidem sobre diversos produtos e a negligência na fiscalização na fronteira.

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Ministro da Saúde compra briga com indústria do tabaco – e com a Fazenda
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, deu um tiro no pé.

Comprou briga com a indústria do tabaco no Brasil: quer proibir plantações e os cigarros no País.

Mas o embate surge num momento crucial para o Governo que representa e diante de um cenário econômico instável. O setor recolhe até R$ 10 bilhões de impostos por ano e mobiliza mais de 200 mil famílias diretamente, além dos empregos gerados nas fábricas.

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Produtores de tabaco acusam Governo de inapetência no combate a contrabando
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Leandro Mazzini

Onde há fumaça.. há dinheiro, muito dinheiro.

Os mais de 600 produtores de tabaco do Brasil acusam o Governo federal de inapetência no combate ao contrabando de cigarros vindos do Paraguai.

Dizem que só operação da Polícia Federal não resolve. E cobram ação política com restrições alfandegárias contra o país vizinho como parte da solução.

Ocorre que 50% do cigarro contrabandeado vêm da Tabesa. E daí? A empresa é propriedade do.. presidente do Paraguai, Horácio Cartes.

O silêncio dos governos Dilma Rousseff e agora de Michel Temer incomodam o setor brasileiro. A Tabesa repete que não tem controle sobre o produto após a venda – embora seja notório que metade do que vende atravessa a fronteira sem pagar impostos, com sonegações em bilhões de reais por ano.

As consequências começaram a se agravar este ano. A queda nas vendas, a alta do contrabando e aumento do IPI em 140% para o cigarro fizeram a Souza Cruz fechar fábrica em Cachoeirinha (RS) em fevereiro. Afetou 10 mil famílias produtoras na região. A Souza Cruz informa que paga seus impostos

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Cigarros paraguaios: PF chega perto do presidente Cartes
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Leandro Mazzini

A operação da Polícia Federal que cercou quadrilha de contrabando de cigarros pode chegar à Tabesa e afiliadas, a principal e maior fábrica de cigarros no Paraguai, de propriedade de ninguém menos que presidente do país vizinho, Horácio Cartes.

Não são cigarros falsificados de marcas famosas. São produtos comercializados no Brasil sem qualquer fiscalização, sem controle de alfândega e com total sonegação de tributos nacionais e de importação.

Os cigarros entram no Brasil sem pagar bilhões em impostos por ano. Além da qualidade suspeita, o contrabando dá lucro bilionário para os “exportadores”.

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Alckmin vai reforçar combate ao contrabando de cigarros
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Leandro Mazzini

Depois da divulgação das iniciativas federais de combate ao contrabando comandadas pelo chanceler José Serra, o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, decidiu não ficar atrás.

Prometeu a empresários do setor ação contundente para reprimir contrabando de cigarros no Estado.

De acordo com dados nas mãos do governador, o contrabando de cigarros em São Paulo representa 41% de mercado, sendo a marca Eight, do presidente paraguaio Horácio Cartes, a líder de com 25% das vendas.

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Em processo da Anvisa, STF vai decidir limite de poder das reguladoras
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Leandro Mazzini

O Supremo Tribunal Federal vai analisar a partir desta semana ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a RDC 14. O teor da decisão pode dar jurisprudência sobre limite de atuação das agências reguladoras no mercado.

A Anvisa quer proibir a adição de ingredientes nos cigarros, mas a medida, enquanto zela pela saúde de quem fuma, impacta o mercado: retiraria da praça 95% das marcas e desempregaria milhares nas fábricas, segundo o setor.

Enquanto a própria agência alega que a subtração dos produtos não torna o cigarro menos tóxico, quem levará fumo é a economia: as indústrias recolhem R$ 5 bilhões por ano em impostos, um naco bilionário do qual a Fazenda não gostaria de abrir mão.

Até chegar a Adin, o caso virou uma novela. O governo federal tentou proibir o uso de ingredientes no cigarro por Medida Provisória. O Congresso rejeitou e exigiu que a medida fosse proposta via projeto de lei.

Não satisfeita, a Anvisa atropelou o Legislativo e o Executivo e impôs a medida regulatória, o que causou desconforto entre investidores sobre a insegurança jurídica promovida por intervenção do Estado.

O caso vem à tona justo agora que a presidente Dilma, em Nova York, disse a investidores que o Brasil honra contratos.

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PARQUES DA COPA 

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, viajará com a colega do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, por 15 parques ecológicos. Quer promovê-los num circuito extra-Copa. As primeiras visitas serão a dois no Amazonas, e aos Lençóis, em Barreirinhas (MA). ‘Só a Disney fatura US$ 1 bilhão por ano com visitantes’, ressalta Gastão, sobre o potencial.

PT & PMDB

Boa parte do PT do Rio está decidido a prosseguir no governo Sérgio Cabral (PMDB), apesar da derrocada dele nas pesquisas de avaliação. É que, sem apoio nos Estados de São Paulo e Minas, governados pelo PSDB, o PT fica vendido se não apoiar Cabral.

CHOQUE DE GESTÃO

Se quer comprar mais briga com os servidores, o presidente do Senado, Renan Calheiros, acertou na escolha do novo diretor, Helder Rebouças. Ex-diretor do Instituto legislativo , é linha dura, metódico, e conhecido por economizar até no biscoito.

AEROSAUNA 

Não bastassem os 40º na sombra, o Aeroporto de Salvador não liga o ar condicionado, só a ventilação. Funcionários reclamam: a Infraero só o usou durante as Confederações.

CLASSIFICADOS

O Comitê Rio 2016 abriu 20 vagas de estágio, com 4h dia e salário de R$ 1.200, para contratação em Janeiro em várias áreas. Inscrições vão até dia 25 de Outubro.

POLÍTICO, LOBISTA E BANQUEIRO

O neto de José Sarney, José Adriano, que sobreviveu a queda de avião, mal iniciou carreira e já tem histórico suspeito. A Época o citou como lobista do esquema de propinas para grupo do PMDB ligado a contratos da Petrobras. Ele nega tudo. Em 2009, José Adriano surgiu no noticiário nacional com denúncia de que, com a complacência do avô, presidente do Congresso, sua empresa operou com seis bancos crédito consignado no Senado. Ele é filho do deputado Zequinha (PV).

DE ROSINHA

Para a campanha Outubro Rosa, as deputadas Elcione Barbalho e Jô Morais pediram aos deputados que usem gravatas cor rosa nesta semana. A conferir.


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