Coluna Esplanada

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PT faz festa para comemorar derrocada de Cunha
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Leandro Mazzini

Os petistas do Congresso aproveitaram o aniversário do senador Humberto Costa (PT-PE) para uma dupla comemoração ontem: festejar principalmente a derrocada do adversário figadal do partido, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Assim que surgiu antecipada na cúpula do PT a notícia da renúncia de Eduardo Cunha da presidência da Câmara, grãos petistas convocaram a turma para uma festa.

Pelo menos 30 deles se reuniram num almoço no restaurante Tia Zélia, na Vila Planalto, a poucos quilômetros do Congresso.

Lula não apareceu, mas estavam lá o presidente Rui Falcão, três ex-ministros de Dilma e senadores, como Gleisi Hoffmann, em gargalhadas.

Chamaram a atenção sobre a mesa muitas garrafas de cerveja em lugar de boas e caras garrafas de vinho dos tempos de Poder.

A carta de renúncia de Eduardo Cunha estava pronta há uma semana. Foram três longos parágrafos, mas ele recuou na acusação ao PGR Rodrigo Janot.

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PT cobra à Comissão de Ética demissão de ministros que votaram contra Dilma
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Leandro Mazzini

Segue sem resposta na Comissão de Ética da Presidência da República o pedido do líder do PT na Câmara, Afonso Florence (BA), de exoneração dos dez ministros de Temer que votaram pelo impeachment de Dilma e foram ‘premiados’ com chefias de pastas na Esplanada.

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Alckmin vai reforçar combate ao contrabando de cigarros
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Leandro Mazzini

Depois da divulgação das iniciativas federais de combate ao contrabando comandadas pelo chanceler José Serra, o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, decidiu não ficar atrás.

Prometeu a empresários do setor ação contundente para reprimir contrabando de cigarros no Estado.

De acordo com dados nas mãos do governador, o contrabando de cigarros em São Paulo representa 41% de mercado, sendo a marca Eight, do presidente paraguaio Horácio Cartes, a líder de com 25% das vendas.

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Bancada do PMDB mineiro cobra Temer, mas não se entende
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Leandro Mazzini

O PMDB da Câmara, que tem a prioridade para ficar com o Ministério do Turismo, mas não se entende, reclama que o Palácio marca e desmarca reunião do grupo com o presidente Michel Temer. É porque há precedente ruim.

Na transição do Governo, a bancada inteira foi ao Palácio do Jaburu pedir um ministério. A turma discutiu tanto que Temer os deixou na sala e saiu para um compromisso. E, pior, não chegaram a um acordo e perderam o Ministério da Defesa.

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Decreto de Dilma sobre terras no Amazonas irrita Planalto e bancada
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Leandro Mazzini

O presidente Michel Temer está às voltas com uma situação de vendeta da presidente afastada Dilma Rousseff.

A equipe do Planalto descobriu que na véspera de seu afastamento, Dilma assinou muitos decretos, e um deles preserva integralmente para a União uma área de 2,8 milhões de hectares no Amazonas, que era demanda do Estado e da bancada para ‘estadualização’ – a transferência destas terras federais para o Governo local.

Cobrados pelos parlamentares, os ministros palacianos, indicam que foi revanche da petista, pela votação em peso dos deputados do Norte pró-impeachment.

O decreto saiu numa edição extraordinária do Diário Oficial, cujas páginas em análise revelam o fel despejado pela caneta presidencial. E contra muita gente.

Mas ao de assinar com o fígado, pode sobrar para Dilma. As canetadas deverão ser alvo de ação por improbidade administrativa em alguns atos.

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Dilma foi vencida no voto e recuou na defesa no Senado
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Leandro Mazzini

A presidente afastada Dilma Rousseff estava disposta até ontem a ir ao Senado se defender.

Recuou após reunião com o advogado José Eduardo Cardozo e cinco senadores aliados da Comissão do Impeachment. Foi vencida no voto: Foram seis votos a um.

Ela estava disposta a não fugir ao embate com senadores, e fora orientada a se emocionar muito.


Partidos cobram Maranhão por comissão de impeachment de Temer
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Leandro Mazzini

Um episódio ocorrido ontem mostrou o quão ansiosos estão os líderes do PT, PCdoB e PSOL pelo processo de impeachment do presidente interino Michel Temer.

Um grupo de deputados que pedira audiência ao presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), filmou a reunião e cobrou pela instalação. Maranhão afirmou que só espera os líderes indicarem os membros da comissão, sem esta indicação, por praxe, nada pode fazer.

A turma saiu espalhando na Câmara que Maranhão deu cinco dias para a instalação da comissão. Nada. O presidente interino voltou a avisar que só os líderes de todos os partidos podem indicar os membros, o que não ocorre há dois meses, e nada pode fazer apesar de comandante da Casa.

Maranhão vai procurar os líderes para cobrá-los, novamente, das indicações.

Como a maioria dos partidos fechou aliança com Temer, é muito improvável que esta comissão seja criada.

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Temer sofre derrota na Câmara: cai urgência para renegociação da dívida
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Leandro Mazzini

A base governista não conseguiu votos suficientes nesta noite de quarta (6) para aprovar a urgência do PL 257/16, que autoriza a renegociação das dívidas dos Estados e DF com a União, e imprimiu a primeira derrota ao presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados.

Nos bastidores desse revés está o recuo do Palácio do Planalto na indicação do general Sebastião Peternelli Jr para presidir a Fundação Nacional do Índio (Funai), após pressão de partidos da esquerda.

O militar é indicado do PSC e a bancada, junto a outros partidos pequenos aliados de Temer, se ausentou do plenário na importante votação para o Governo – que alcançou 253 votos.

O Planalto precisava de mais quatro votos para aprovar a urgência da votação no plenário, e a proposta deve ficar para após o recesso branco.

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