Coluna Esplanada

Arquivo : leonardo picciani

Operação da PF em confederações no Rio partiu do Ministério do Esporte
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Leandro Mazzini

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A Operação da Polícia Federal desta semana que cercou a diretoria das confederações brasileiros de Tiro e Taekwondo, no Rio de Janeiro, partiu de informações do próprio Ministério do Esporte, revela o ministro Leonardo Picciani em entrevista à e-webtv da Coluna.

“Justamente foi o Ministério, ao receber série de denúncias, quem encaminhou à Polícia Federal para investigar”, diz Picciani. O trecho sobre este caso está ao fim deste bloco exibido ( assista aqui ou clique na imagem )

O ministro ressalta que as irregularidades alvos da investigação não envolvem o ministério, e sim as verbas federais repassadas para programas administrados pelas confederações.

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Ministro dos Esportes vai a Londres e NY combater boato sobre zika
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Leandro Mazzini

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O tour anti-zika. É assim chamado já no séquito do ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, a iminente viagem oficial.

O ministro fará um tour internacional às pressas a partir deste sábado (5), por 7 dias. Vai para Londres e Nova York, concederá entrevista aos principais jornais e termina o roteiro na sede da Organização das Nações Unidas dia 11.

Dia 9, passa por Washington para dar as boas-vindas à comitiva olímpica norte-americana, numa festa tradicional que reunirá as estrelas yankees antes do embarque para o Rio de Janeiro.

A pauta é única: “Dar uma mensagem positiva ao mundo de que está tudo bem e não há epidemia de zika”, diz à Coluna.

O Comitê Olímpico Internacional e o Brasileiro identificaram forte divulgação internacional sobre epidemia de zika no Brasil e risco à saúde dos atletas estrangeiros. É um terrorismo psicológico nos atletas e turistas. E alertaram o ministério e o presidente Michel Temer.

VIOLÊNCIA NO RIO

A missão de Picciani será dura. Além de tentar tranquilizar os futuros visitantes, terá de explicar a violência no Rio de Janeiro, sua cidade natal; vai garantir que a segurança nas ruas será reforçada durante os Jogos, pelo Exército, Polícia Federal e pela Força Nacional de Segurança.

A preocupação é latente em todos. O caso do estupro coletivo na menor chocou a comunidade esportiva mundial. E ainda há outro agravante, esquecido pela imprensa nacional, mas ainda vivo como fantasma na memória dos americanos: lembram o episódio de 2013, quando uma turista americana foi estuprada oito vezes por cinco homens dentro de uma van no Rio. E na frente do namorado também americano, que foi imobilizado.

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Picciani assumirá Ministério do Esporte e Quintão será líder do PMDB
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Leandro Mazzini

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O cenário foi fechado ontem pelo presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu.

O atual líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani – aliado de Dilma até a votação do processo de impeachment na Câmara – vai assumir o Ministério do Esporte, avalizado pelo PMDB do Estado do Rio e pela bancada.

Neste caso, Leonardo Quintão (MG) automaticamente se torna líder na Câmara.

MAIS DUAS PASTAS

O esboço para o primeiro escalão envolvendo a ascensão de Picciani foi difícil. A bancada pressionou porque não se sentia representada apenas no Esporte, e Picciani então levou o recado a Temer: Só aceitaria a pasta se os deputados tivessem mais dois ministérios.

Desde ontem, Temer ofereceu então a Integração e a Defesa para os deputados, e mandou eles se virarem para escolher nomes de consenso. Na contrapartida, o presidente pediu o apoio incondicional de todos os 69 deputados.

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Beija-mão a Picciani contou com líder do Governo e futuro ministro
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Leandro Mazzini

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Picciani (D) recebe o líder do Governo na Câmara, José Guimarães.

Logo após a confirmação da vitória de Leonardo Picciani, reconduzido a líder da bancada do PMDB na Câmara dos Deputados, a sala da liderança foi tomada por aliados para ‘comes e bebes’ e beija-mão. Uma torta de chocolate, salgadinhos e sucos fizeram a festa da turma, que ovacionou o líder quando apareceu.

Passaram pela sala, entre outros, o futuro ministro da Aviação Civil, deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que em breve será sacramentado no cargo pelo padrinho Picciani, e também o líder do Governo na Casa, José Guimarães (PT-CE).

O futuro ministro da SAC, Mauro Lopes, à espera de Picciani, que estava no "reservado" - porta ao lado - lugar para conversas em off com aliados.

O futuro ministro da SAC, Mauro Lopes, à espera de Picciani, que estava no “reservado” – porta ao lado – lugar para conversas em off com aliados.

O governista Picciani venceu a disputa contra Hugo Motta, patrocinado pelo oposicionista presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por 37 votos contra 30.

Picciani fazia conta de 42 a 24. E Motta espalhava que tinha pelo menos 39 votos. Agora será hora de procurar os ‘traidores’.

Deputados na liderança acompanhando o noticiário na TV, após a vitória

Deputados na liderança acompanhando o noticiário na TV, após a vitória

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Quintão entrega carta de apoio a Picciani e solta: ‘Cunha é traidor’
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Leandro Mazzini

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Ex-candidato a líder do PMDB – ocupou o cargo, aliás, por um dia no fim do ano passado – o deputado federal Leonardo Quintão entregou na tarde desta quarta (3) uma carta com apoio de seis dos sete parlamentares da bancada mineira.

O mineiro chamou o presidente da Câmara, seu ex-aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de traidor. Quintão revelou que se sentiu usado por Cunha para prejudicar Picciani no malsucedido episódio que teve reviravolta na batalha interna da bancada.

Leonardo Quintão foi à liderança do PMDB para entregar o documento pessoalmente ( assista ao vídeo acima ), ao lado de outros dois deputados do PMDB de Minas.

Mas há outro ingrediente político motivador da ira de Quintão. Cunha usou do poder da caneta para destitui-lo da relatoria do novo Código de Mineração, que tramita em comissão especial na Câmara. Cunha nomeou o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) o novo relator. Não por acaso, Laudívio será o único voto contra Picciani na bancada mineira.

A DISPUTA

Picciani concorre no próximo dia 17 ao cargo de líder para 2016, na tentativa de reeleição, contra o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) – este apadrinhado por Cunha, agora desafeto do atual líder, após racharem. Picciani é governista e apoia a presidente Dilma e o PT; Cunha, a despeito do cargo, é declaradamente oposição.

O episódio de reaproximação de Picciani com Quintão após o carioca retomar o cargo no fim do ano foi curioso. Eles precisavam se encontrar num fim de semana e, por causa de forte chuva no Sudeste, os aeroportos de Belo Horizonte e Rio estavam fechados.

Ambos dirigiram seus carros até Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas, um ‘ponto neutro’ para a conversa. Do encontro saiu a famosa foto que surpreendeu aliados de ambos, quando selaram o acordo. Quintão tornou-se o vice-líder de Picciani e assim se dá por satisfeito, repete.

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Cai Picciani. Novo líder do PMDB é Quintão, ligado a Cunha
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Leandro Mazzini

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Com aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um grupo majoritário articulou nesta manhã e conseguiu destituir o líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ). O novo líder é Leonardo Quintão (MG).

O grupo dissidente foi comandado pelos deputados Darcísio Perondi (RS) e Lúcio Vieira Lima (BA), ligados a Cunha. A ala majoritária conseguiu 35 votos, contra 31 de Picciani.

Picciani se afastara do presidente da Casa e aliado desde que se aproximada, há dois meses, da presidente Dilma. O que lhe rendeu indicar dois colegas de bancada para ministérios: Saúde (Marcelo Castro, do Piauí) e Celso Pansera (Ciência & Tecnologia, do Rio).

Picciani se reunira com a equipe e seus principais aliados desde às 9h desta quarta, na liderança, após chegar tenso na Chapelaria. Ficou a maior parte do tempo ao telefone, fazendo contas.

O deputado carioca não se deu por vencido, a despeito de ter acolhido a decisão da maioria, que irá protocolar a decisão na Mesa Diretora nesta tarde. Picciani vai trabalhar ainda hoje para tentar reverter votos e tentar uma reviravolta até esta quinta-feira.

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SAC & IMPEACHMENT

Com a ascensão de Quintão muda totalmente a relação da bancada do PMDB com o Palácio do Planalto. Quintão agora é apadrinhado de Eduardo Cunha, e poderá ter influência nos oito votos que o partido terá na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma – o esperado placar a favor do Planalto também pode mudar, para pior, com a ingerência de Cunha sobre a bancada a partir de agora.

O que está no bojo do embate interno na bancada é o Poder alcançado por Picciani junto à presidente Dilma. Além dos dois ministérios, ele já poderia indicar um deputado como terceiro, o da Aviação Civil.

O nome mais cotado é o de Newton Cardoso Jr, uma exceção à disputa interna, em razão de ser aprovado tanto por dissidentes de Picciani quanto pelo grupo do ex-líder. Ainda não há nada oficial.

Não está certo, porém, que a bancada indique um nome à SAC, porque o grupo dissidente é contra ter cargos no Governo.

 


Harvard convida líder do PMDB para palestrar sobre reforma política
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Leandro Mazzini

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Foto: ABr

O deputado Leonardo Picciani, o líder do PMDB na Câmara, foi convidado pela direção da Harvard University para palestrar sobre reforma política no Brasil a alunos e professores. Será em novembro.

O Governo Dilma Rousseff não escapará do tema. Aliás, novo interlocutor da presidente da República, o líder tem o que falar. Emplacou dois ministros na reforma administrativa.

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Sem PMDB, Berzoini negocia com novo blocão para destravar ajuste
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Leandro Mazzini

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Foto: Folha/UOL

O PMDB empurrou ontem para partidos aliados a conta do esvaziamento da terceira tentativa de análise dos vetos presidenciais, tão esperada pelo Planalto para dar seguimento ao ajuste fiscal.

O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, acusou o golpe da base. Está irado com a promessa de aliança do novo bloco que se dissociou do PMDB.

Berzoini recebe hoje os líderes desse grupo – PP, PSC, PHS, PTB. Unidos, têm mais de 80 deputados – é esse contingente, em especial, que tem se ausentado da Casa.

O ministro quer saber o que mais reivindicam, porque na terça, numa reunião no Planalto, todos eles prometeram apoio à sessão e não apareceram.

O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), justificou ao Planalto que levou a plenário os seus – uns 40 dos 65 (há notórios 22 rebelados).

Já o presidente do Congresso, Renan Calheiros, se cansou. Avisou a líderes e a Berzoini que só pauta a sessão do Congresso quanto tudo estiver “pacificado”.

GARANTINDO O SEU

Antes de ser levado à guilhotina, Picciani se antecipou. Dois aliados fizeram lista de apoio à sua recondução na liderança em 2016. Conseguiu até agora apoio de 49 dos 65 deputados.