Coluna Esplanada

Arquivo : Lula

No PT, só Mercadante defende volta de Dilma
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Leandro Mazzini

dilma

O Partido dos Trabalhadores deu clara mostra de que abandonou de vez a presidente afastada Dilma Rousseff, e não quer levantar sua bandeira para preservar a já desgastada imagem do partido.

Numa recente reunião da cúpula, o ex-ministro Aloizio Mercadante foi voz solitária e voto vencido na defesa de sua volta.

O PT agora só pensa em segurar a sangria e o ex-presidente Lula, alvo da Operação Lava Jato, o que pode complicar sua situação bem antes da possível candidatura ao Planalto em 2018.

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Lula sonda senadores e desiste de salvar Dilma
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Leandro Mazzini

De passagem por Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dedicou a tarde de terça-feira a tentar reverter a posição de um seleto grupo de senadores que votou pelo impeachment da sucessora Dilma Rousseff.

Concentrou o mutirão sobre parlamentares do Distrito Federal e do Nordeste. Voltou para São Paulo menos otimista e retomará a bandeira de antecipação das eleições. Sua última chance, já que hoje lidera as pesquisas.

A articulação de Lula foi centrada nos três senadores do DF, Cristovam Buarque (PPS) e Hélio José (PMDB), ex-petistas, e Antonio Reguffe (sem partido).  Mas o trio ‘indeciso’ tem viés pró-Temer.

Lula tentou também a pressão sobre os senadores Antonio Carlos Valadares (SE) e Roberto Rocha (MA) – nomes potenciais para mudar de voto. Em vão.

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A última cartada de Lula por novas eleições
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT preparam a jogada derradeira, a tentativa de xeque-mate no presidente Michel Temer.

Dilma Rousseff não volta, é consenso até no PT. A ideia no partido é o Barba pressionar Temer a renunciar, junto com a presidente afastada, para que o País tenha novas eleições.

Lula quer usar os votos dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), e Romário (PSB), ainda indecisos, para convencer Temer a desistir -vale lembrar que o presidente está no cargo por um voto de vantagem no plenário do Senado, no iminente julgamento do processo de impeachment.

Se os dois senadores fecharem com o PT, Temer não tem votos para ficar no cargo no processo de impeachment.

Em tempo, Lula é candidato ao Planalto neste cenário que vislumbra. Romário jantou semana passada com o deputado Silvio Costa, aliado do PT, que tentou convencer o senador a votar pró-Dilma.

O PDT já fechou com o projeto de Lula: “A melhor solução para o País hoje é nova eleição”, diz o presidente do partido, Carlos Lupi.


PGR e PF vão soltar as operações ‘Senatus’ e ‘do Barba’
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Leandro Mazzini

A sede da PGR em Brasília

A sede da PGR em Brasília

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e a força-tarefa da Operação Lava Jato em Brasília (no MP) e em Curitiba (Justiça Federal) preparam duas grandes operações que vão sacudir o mundo político em Brasília e São Paulo: a Senatus e a do Barba – não necessariamente nesta ordem e com estes nomes, mas com estes alvos.

A próxima fase da Lava Jato, a 31ª, deve pegar em cheio o Senado Federal. Não só pela homologação da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro ( a coluna antecipou que havia um áudio bomba  por vir ), mas por tudo o que já se apurou até aqui sobre o que disse o ex-senador Delcídio do Amaral, e sobre os documentos apreendidos nas residências e escritórios do senador Fernando Collor (PTC-AL).

Por baixo, pelo menos quatro senadores estão na mira diante do descoberto até agora: o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) – citado por delatores – e Collor.

A dúvida da PGR e da Justiça Federal é se pedem ao Supremo Tribunal Federal autorização para prisão ou apenas condução coercitiva, seguida de mandados de busca e apreensão em gabinetes e residências.

Já a futura fase 33 é tida como a mais polêmica. É a que, segundo circula nos bastidores da Justiça Federal e do STF, vai cercar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu Instituto. Na madrugada do dia 4 de março a Coluna citou a operação de grande repercussão que estava prestes a sair, a qual culminou com a condução coercitiva de Lula.

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TROPA DE ELITE

Turma jovem e muito reservada, a força-tarefa de Janot e da PF não pega leve. Os procuradores trabalham em meio andar da sede do Ministério Público com acesso restrito.

A força-tarefa leva tão a sério as operações que uma procuradora, de família de Brasília, mudou-se de sua casa para um apartamento funcional, a fim de se concentrar. São de suas mãos que saem os pedidos de prisão e condução de políticos.


Temer e ministros rifaram Jucá no domingo, e o fritaram na segunda
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

O presidente Michel Temer foi avisado da gravação do ministro Romero Jucá com o ex-Transpetro Sérgio Machado por volta das 20h de domingo, bem antes de o teor dos áudios virem a público.

O peemedebista disparou telefonemas para o núcleo-duro do Planalto e começou a busca por um nome técnico para substituir o ex-braço direito encrencado. Jucá acordou na segunda-feira rifado pelos colegas, sem saber, e foi fritado enquanto dava entrevista coletiva.

Jucá é pule de dez para entrar no Guinness como ministro-relâmpago de duas gestões. Em 2005, no governo Lula, ficou menos de três meses à frente da Previdência.

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Em caso de novas eleições, Lula-Ciro é a chapa do centro-esquerda
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Leandro Mazzini

Há um acordo plausível em caso de a situação desandar de vez no País, e novas eleições forem convocadas por força da lei, repetem à meia boca congressistas da base de Dilma Rousseff.

Se houver eleições gerais este ano, como sonha o PT, a chapa está pronta: Lula para presidente, com Ciro Gomes (PDT) de vice. O primeiro, no estilo paz & amor. O segundo, para atacar e morder adversários.

A chapa ainda é potencial para a esperada eleição de 2018.

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Lula chorou muito na garagem do Planalto
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Leandro Mazzini

lula

Uma servidora flagrou Luiz Inácio Lula da Silva solitário e recolhido num canto do subsolo do Palácio do Planalto, no dia do afastamento da presidente Dilma Rousseff do cargo.

Muito abatido, ela resolveu ampará-lo. Soltou um “não fica assim, presidente”. E ele desabou no choro, incessante. Foi amparado nela até o térreo, quando conseguiu se recompor, sem responder uma palavra.

Não era cena, portanto, a sua face abatida atrás de Dilma enquanto ela discursava. O episódio prova o porquê de seus amigos e aliados estarem preocupados com seu abatimento.

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Lula faz ‘Operação Formiguinha’ para reverter votos no Senado
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Lula toca pessoalmente uma operação política para tentar salvar o Governo de Dilma Rousseff e recolocá-la no cargo.

O petista iniciou a operação chamada por ele mesmo de “formiguinha”, para tentar reverter votos do impeachment no Senado.

Dia desses, na correria, acabou ligando para um senador que votou por Dilma.

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