Coluna Esplanada

Arquivo : Lula

Lula consegue o seu terceiro mandato, com ou sem ministério
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Leandro Mazzini

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu se tornar ministro da presidente Dilma na última quinta-feira, quando começou a esquadrinhar o novo Governo.

Chamou a São Paulo para conversar o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e se inteirou das ações na política econômica. Neste ao, elevou Dilma a rainha da Inglaterra.

A partir de agora, com ou sem ministério para tocar, ele passou a mandar no País. Deslegitimou o mandato da apadrinhada, e é com Lula quem os aliados – e até adversários – vão querer dialogar.

Somado a isso, Lula convocou os líderes do MST e das principais centrais sindicais e pediu uma trégua nas ruas e nas estradas. Para os aliados dos movimentos sociais, foi sinal de que Lula voltaria a mandar no País, batendo ponto no Palácio do Planalto.

Atualização quarta, 16, 12h05 – Em reunião nesta quarta no Planalto com a presidente Dilma, ficou acordado que Lula vai assumir a chefia da Casa Civil do Palácio, que fica no quarto andar – espera-se agora mais visitado que o terceiro, onde fica a chefe da nação.

Não há certeza de que Barbosa e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, fiquem na Fazenda e no BC. O sonho de Lula é trazer de volta Henrique Meirelles, se ele aceitar. Só Meirelles dá confiança ao mercado internacional.

Uma vez no cargo, a missão do ex-presidente será reunificar a base no Congresso, para segurar a governabilidade até 2018.

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Dilma terá reunião com Lula no Alvorada
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff e o ex Luiz Inácio Lula da Silva terão uma reunião no Palácio da Alvorada nesta noite. Dilma decidiu que seria o melhor lugar para conversarem a sós.

Lula deve assumir nos próximos dias o comando da Secretaria de Governo no lugar de Ricardo Berzoini.

Sua missão será a de reunificar a base governista no Congresso Nacional para tentar manter a governabilidade de Dilma até 2018. Mas saberá que, assim que assumir o cargo, transformará Dilma numa ‘rainha da Inglaterra’.

Segundo fontes do Palácio ouvidas nesta tarde, a revelação de detalhes da delação premiada de Delcídio do Amaral não deve mudar os planos de oficializar a entrada de Lua no Governo.

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Pedido de prisão: apoio de base e oposição a Lula é medo do MP
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Leandro Mazzini

O Ministério Público de São Paulo conseguiu unir políticos da base e oposição a Lula com o pedido de prisão do ex-presidente.

A gritaria não é apoio ao petista, é receio de um precedente.

Envolve o temor com a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre detenção imediata (mesmo com recursos protelatórios) de quem é condenado em segunda instância.

Para ex-mandatários, se a Justiça em primeiro grau acolhe denúncia e condena alguém, há grande risco de a decisão não se reverter nos tribunais. Em suma, é cela de cadeia para qualquer um.

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PEC Anti-Lula 2018 avança na Câmara sob relatoria do DEM
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Leandro Mazzini

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Não bastasse o inferno policial-judicial vivido pelo ex-presidente Lula, que pode forçá-lo a desistir de uma candidatura à Presidência em 2018, avançou na Câmara sem alarde uma Proposta de Emenda à Constituição que detona de vez seu projeto político, se aprovada e promulgada.

É a ‘PEC Anti-Lula’, nº 125, que proíbe nova eleição de quem já foi reeleito para cargo Executivo. O deputado opositor ao PT Elmar Nascimento, do DEM da Bahia, pegou a relatoria na Comissão de Constituição e Justiça.

Há motivação política. A autora da PEC é a deputada federal Cristiane Brasil (PTB), filha do ex-mensaleiro Roberto Jefferson. O DEM tem a relatoria e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, faz vista grossa.

A proposta é chamada de ‘PEC da reeleição descontinuada’. Pode ganhar força para ir a plenário logo, ou também pode ser barrada, porque atinge os projetos de outros políticos.

Há quem aposte que caciques vão atuar para barrar a proposta. Se aprovada e promulgada, a PEC também proíbe nova eleição de governadores e prefeitos reeleitos.

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Pedido de prisão de Lula e perdão a mensaleiros incendeiam o domingo
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Leandro Mazzini

Milhares são esperados na Esplanada dos Ministérios neste domingo, a exemplo das edições passadas.

Milhares são esperados na Esplanada dos Ministérios neste domingo, a exemplo das edições passadas.

A faísca foi atirada no palheiro.

Não bastassem, há semanas, as mobilizações de prós e contra o Governo Dilma Rousseff num clima de Fla x Flu para o próximo domingo, dois fatos recentes incendeiam os debates nas redes sociais e podem repercutir nas ruas: o pedido de prisão do ex-presidente Lula feito pelo Ministério Público de São Paulo e o perdão da pena de dois mensaleiros do PT, pelo Supremo Tribunal Federal – com vistas a se estender a outros sete mensaleiros.

O pedido de prisão do ex-presidente Lula pode melar todo o cuidadoso trabalho do juiz Sérgio Moro de não contaminar o processo. O caso de Lula no MP paulista, sobre lavagem de dinheiro no tríplex, não tem nada a ver com a denúncia que segue na Lava Jato em Curitiba – de tráfico de influência.

Mas a força tarefa da Lava Jato teme que agora, a despeito de a juíza de SP acolher ou não o pedido de prisão de Lula, o Partido dos Trabalhadores possa inflamar a militância e movimentos sociais contra a operação de Curitiba. O estrago pode ser maior, nas ruas e na condução do processo.

No STF, o plenário seguiu o relator ministro Luís Roberto Barroso e perdoou as penas do ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Estão livres, leves e soltos. O ministro acolheu decreto presidencial de Dilma Rousseff, e o plenário seguiu.

O caso já repercute nas redes sociais e virou mais um motivo de revolta para os cidadãos irem às ruas no domingo clamar por Justiça contra a corrupção. O cenário pode ser ampliado – o STF poderá perdoar mais sete mensaleiros na esteira de decisão que beneficiou Cunha e Delúbio, entre eles ex-deputados como Pedro Corrêa (PP) – enrolado também no Petrolão – e Roberto Jefferson  (PTB)

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NO CONGRESSO

Foi em tom raivoso que senadores petistas reagiram ao pedido de prisão do ex-presidente Lula.

“É o ápice da provocação. Não vamos ficar parados”, ameaçou Paulo Rocha (PT-PA). Os petistas começaram a mobilizar sua militância em Brasília.

A ainda desconhecida senadora Maria Regina Souza (PT-PI), ao mirar o MP, virou sua metralhadora verbal para o plenário: “Por que a Polícia Federal não investigou o caso da cocaína apreendida no helicóptero da empresa de um senador (Zezé Perrela)? É clara e abusiva perseguição (contra o Lula)”.


Papa promove o bispo que conclamou povo a ‘pisar na jararaca’
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Leandro Mazzini

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O Papa Francisco promoveu a arcebispo de Diamantina (MG) um bispo brasileiro, três dias depois de seu famoso sermão em Aparecida (SP), no qual conclamou o povo a “pisar na cabeça da jararaca” – numa clara alusão à metáfora usada pelo ex-presidente Lula.

O nome do bispo auxiliar de Aparecida (SP) Darci José Nicioli já estava em avaliação no Vaticano, na mesa de sua Santidade, e pode ter sido uma coincidência a proximidade dos fatos – ou prova que Francisco está de olho no que ocorre no Brasil.

(Há dois meses, o papa ouviu de um empresário brasileiro, em audiência no Vaticano, um breve relato do cenário político-policial no Brasil)

No sermão, o então bispo auxiliar pregou: “Peça, meu irmão e minha irmã, a graça de pisar a cabeça da serpente. De todas as víboras que existem e persistem em nossas vidas” (..) “Daqueles que se autodenominam jararacas. Pisar a cabeça da serpente. Vencer o mal pelo bem, por Cristo nosso Senhor”, concluiu.

As declarações do religioso para um templo lotado ocorreram dois dias depois que Lula, em coletiva de imprensa, brincou ao dizer que erram ao tentar matar a ‘cobra’, porque pisaram “no rabo da jararaca”, referindo-se ao seu caso policial-judicial.

As informações são do portal zenit.org.

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Nero tupiniquim: desde o Mensalão Lula pensa em ‘incendiar esse País’
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Leandro Mazzini

Não é de hoje que Lula pensa em ser o Nero tupiniquim. Conta um influente que estava no gabinete no Palácio do Planalto à ocasião.

No auge do Mensalão, em 2005, o então presidente Lula desabafou irado para quatro ministros de seu Governo que o visitavam:

Que não ousassem investigá-lo. “Senão eu vou incendiar esse País”.

Pela prévia que se viu na último fim de semana após sua condução coercitiva pela polícia, falava sério.

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Lula teme depoimento da esposa e de filhos
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Leandro Mazzini

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O receio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é o cerco da Polícia Federal e do Ministério Público a ele. Lula sabe articular, contextualizar, é um craque no discurso, há décadas – já provou isso para procuradores, delegados e a população.

Seu temor é os investigadores cercarem sua família. A amigos próximos Lula já desabafou, bem antes de sua condução coercitiva, que ficaria revoltado se mexessem com sua família.

A preocupação tem precedentes. Numa entrevista há anos – talvez a última dela – Marisa Letícia soltou que a família pedira cidadania italiana, para ‘uma oportunidade para os meninos’. O marido era o presidente do Brasil.

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Turma do ‘deixa disso’ tenta convencer Lula e Dilma
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Leandro Mazzini

A despeito da gritaria da presidente Dilma e do ex-presidente Lula contra a condução coercitiva e os rumos judiciais da Operação Lava Jato, há dentro do PT uma minoria que, timidamente, tenta convencer a dupla a recuar nas críticas à Polícia Federal e ao Ministério Público.

Lançam mão de uma evidência de que Lula e Dilma se esquecem de que ‘pariram a crise’: foi ele quem fortaleceu e deu mais independência à PF, na gestão do ministro Marcio Thomaz Bastos.

E ela quem sancionou a lei que instituiu a contribuição premiada – e por esta abriram a boca Paulo Roberto Costa, Ricardo Pessoa e Delcídio do Amaral, que complicaram o PT e seus personagens.

Ou seja, o que o grupo tenta explicar a eles é que não adianta chorar. A PF reforçou sua independência sob Lula e agora pede autonomia. E a presidente Dilma que aguente agora o que há por vir com as delações.

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PDT faz desagravo e convoca militância a defender Lula
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Leandro Mazzini

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, convocou a excecutiva nacional do partido para encontro de desagravo ao ex-presidente Lula nesta terça, pela manhã, na sede do partido em Brasília.

“Foi ilegal a condução coercitiva de Lula pela Polícia Federal (na última sexta, 5, na operação Lava Jato) Brizola reagiria contra isso”, diz Lupi.

O presidente do PDT foi ministro do Trabalho durante o Governo Lula e parte do primeiro Governo da presidente Dilma.