Coluna Esplanada

Arquivo : ministérios

Geddel e Padilha atropelaram Temer sobre cargos
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Leandro Mazzini

Presidente que assume na próxima quinta-feira, Michel Temer (PMDB) está furioso com os dois principais colaboradores do staff pré-Governo.

É que Geddel Lima e Eliseu Padilha, futuros ministros, prometeram a partidos aliados mais cargos e pastas do que o presidente pode entregar, relatam fontes da equipe.

Deu no que deu: Temer, que mantém palavra e protege a dupla insubordinada, não conseguirá reduzir os ministérios para 20 como desejava.

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Com dois ministérios na mão, ACM Neto se faz de ‘mineiro’
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Leandro Mazzini

acm

Prefeito de Salvador e maior expoente do DEM atualmente, Antônio Carlos Magalhães Neto negocia com Michel Temer os Ministérios de Minas e Energia e da Educação para o partido.

No jantar com o vice há dias, ACM Neto se mostrou cauteloso e deu uma de mineiro, nas palavras de uma testemunha: “Não vamos atropelar etapas nem passar carro na frente dos bois”.

ACM Neto tem negado especulações de que vá ocupar pastas. Seu projeto é se reeleger prefeito soteropolitano, onde segue bem avaliado, e chegar ao Palácio de Ondina, desalojando o PT de Jaques Wagner.

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Temer já admite dificuldade para reduzir ministérios
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Leandro Mazzini

foto extraída do jb.com.br

foto extraída do jb.com.br

Em um encontro com deputados aliados na última quarta-feira no gabinete, o vice-presidente Michel Temer, prestes a assumir o Governo, revelou que seu projeto é eliminar “12 ministérios” na Esplanada, mas confidenciou que “será muito difícil” chegar a esse número.

Temer ouviu de um parlamentar que o primeiro passo é tirar dos ministérios todos os petistas. O vice riu, e concordou.

Hoje, o Governo Dilma Rousseff conta com 31 ministérios, após a presidente excluir oito na minirreforma do início de 2016. O plano inicial de Temer era reduzir para 19, mas ele já admite que pode ficar com até 25 pastas.

A mudança de estratégia de Temer é óbvia – o assédio partidário. Com exceção do PCdoB e PDT, todos os partidos que estavam com Dilma já fecharam com Temer para seu eventual, mas iminente, Governo. E querem cargos.

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Movimento pró-ministério no PP é pedido por apenas três deputados
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Leandro Mazzini

O deputado Fernando Monteiro, em primeiro mandato

O deputado Fernando Monteiro, em primeiro mandato

A maioria dos deputados do Partido Progressista (35 de 49 da bancada) quer pular da nau petista.

O movimento que tenta emplacar um ministro para a presidente Dilma (além da Integração, que já controlam) são três parlamentares: Dudu da Fonte (PE), Cacá Leão (BA) – candidato à Integração – e Fernando Monteiro, sobrinho de José Mucio, ministro do Tribunal de Contas da União.

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Kassab sugere mais um ministério para PSD aumentar votos a Dilma
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

Nada de faca no pescoço, nem pedido escancarado.

Consultado por emissários do Palácio, Gilberto Kassab, aliado de primeira hora da presidente Dilma desde o primeiro mandato, presidente do PSD e ministro das Cidades, avisou discretamente aos ministros palacianos que, hoje, garante pelo menos 10 votos à chefe no plenário, na tentativa de evitar o seu impeachment.

Mas é muito pouco, para uma bancada de 33 parlamentares cujo partido manda no ministério das Cidades.

Kassab então sugeriu que os votos podem chegar a 25 favoráveis se ao PSD for cedida outra pasta da Esplanada. Os ministros Ricardo Berzoini (Governo) e Jaques Wagner (Gabinete) agora se viram para tirar um ministério do PMDB para ceder ao PSD.

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O ‘neutro’ PMDB mostra sua velha face: ficar no Poder, com quem for
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Leandro Mazzini

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O atual PMDB mostrou hoje a sua velha face – ele prega independência, se diz neutro, mas está sempre no Poder desde a redemocratização. O partido é PhD nesse item político: faz suspense, grita para o povo, mas nos gabinetes e jantares afaga presidentes da República há 30 anos. Atualmente, o beija-mão é para Lula e Dilma, e assim a legenda mantém os sete ministérios.

O partido é o retrato da instabilidade política do País – não sabe para onde vai.

O PMDB só sai do Governo se não mais houver Poder – fica até 2018 pela coalizão eleita, ou pula fora se a presidente Dilma cair. Neste cenário, se o vice Michel Temer assumir, o partido faz festa. Se cai a chapa toda, o partido cola em quem assumir o Palácio.

E por que o PMDB anunciou hoje em sua convenção que precisa de mais 30 dias para decidir se desembarca do Governo ou mantém a aliança?

Este é o período que os expoentes do partido precisam para sentar à mesa dos ministros Palacianos Ricardo Berzoini (Governo) e Jaques Wagner (Casa Civil) para fechar a indicação do deputado Mauro Lopes na Secretaria de Aviação Civil e atender a demanda da ala majoritária das bancadas no Congresso. São pedidos de cargos importantes e estratégicos em estatais nos Estados. Só isso. Este é o PMDB em suas entranhas.

Essa demanda para apadrinhados políticos vem especialmente dos deputados. Desde antes da recondução do líder Leonardo Picciani (RJ) na Câmara.

Agora, o controle do som do megafone peemedebista para a população está nas mãos de Berzoini e Wagner. Depende apenas dos dois ministros petistas e do aval da presidente Dilma Rousseff que rumo o por ora aliado vai tomar.

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NO MURO

Na convenção nacional de hoje, o PMDB vai reforçar o perfil que o notabilizou nas últimas décadas – em cima do muro, com um pé em cada lado do Poder, na base e na oposição.

Os peemedebistas são experts, e por isso estão sempre no Governo. O falatório contra o Governo Dilma estava combinado. Realmente há um grupo minoritário que prega o rompimento. Alguns dos expoentes são Marta Suplicy, a ex-senadora petista, que disputará a prefeitura de São Paulo, e o ex-ministro de Lula Geddel Vieira Lima.

Ambos não atendidos em suas pretensões políticas. Marta, que foi ministra de Dilma após pedir, queria ser a indicada de Lula para a Presidência. Geddel não teve o apoio do PT baiano para disputar o Senado.

Um cacique garante que o partido “não vai deliberar, ficará neutro”. Em suma, não vai cravar apoio incondicional a Dilma, mas também não pregará a saída do Governo. Por fim, está eleita a executiva nacional e suas regionais. Era o dever de casa neste sábado. Reconduzir Michel Temer ao comando.

2018

O documento ‘em cima do muro’ que será divulgado é sinal para os dois lados, PT ou anti-PT – a disputa que se vislumbra em 2018. O PMDB assim se garante em um deles.

Não há consenso no PMDB para lançar candidato ao Planalto, mas cresce o grupo que prega a candidatura. Se assim for, o preferido é o senador José Serra, que está prestes a se filiar ao partido, conforme desejam os caciques – Serra balança.

O prefeito do Rio , Eduardo Paes, propalado como o pré-candidato do PMDB ao Planalto, é balão de ensaio. Paes é candidatíssimo ao Governo do Estado.


Corte de custos em fusão de ministérios ficou no papel
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Leandro Mazzini

Foto extraída da revistaforum.com

Foto extraída da revistaforum.com

Lembra da fusão de ministérios anunciada pela presidente Dilma para cortar custos? Ficou no papel.

Apenas alguns comissionados foram remanejados nas pastas-alvo, e estuda-se a exclusão de pagamentos de adicionais para altos cargos.

As estruturas continuam: não houve demissões de apadrinhados políticos – o Planalto não quer insatisfeitos neste momento no Congresso – e os ministérios ainda pagam alugueis milionários de prédios inteiros fora do anexo da Esplanada.

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Cortes na Esplanada: Demissões de comissionados só em 2016
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Leandro Mazzini

esplanada

A reforma para reduzir ministérios e custos anda a passos lentos, como o Palácio do Planalto quer para não provocar choradeira e a ira de congressistas padrinhos de empregados.

Por isso, a demissão em massa de comissionados – estima-se mais de 3 mil nas pastas – estão previstas só para janeiro. Até lá, circulam nos gabinetes apenas estudos de cortes e fusões das secretarias e departamentos.

Os ministros palacianos estão cautelosos em todas as frentes nessa crise com o Legislativo. Segurar os comissionados ajuda a manter a fidelidade dos parlamentares aos projetos de interesse do Governo.


Ministérios da discórdia: Cunha e Picciani se distanciam
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Leandro Mazzini

O líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), e o presidente da Câmara e seu padrinho no cargo, Eduardo Cunha (RJ), estão desafinados. Por ora ainda aliados, mas se distanciaram muito.

Eram até cinco as visitas diárias de Picciani a Cunha no gabinete na Câmara; agora, desde o início das negociações por mais ministérios, é apenas uma – e por iniciativa do líder.

Este é o espelho do racha aos olhos de quem assiste o dia-a-dia, mas é apenas uma situação pessoal. O curto-circuito surgiu de como os acordos foram escancaradamente tocados pelo líder, e isso desagradou pessoalmente a Cunha, agora oposição ao Governo, por revelar que ele não tem mais controle sobre o apadrinhado.

No entanto há um cenário curioso. Os dois novos ministros do partido, Celso Pansera (Ciência & Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde) são muito ligados a Cunha – há quem aponte que apadrinhou ambos.

Mesmo assim, o PMDB continuou a fazer jogo duro na Câmara para mostrar aparecente neutralidade e passar à sociedade uma imagem de que ‘não se vende’ ao Planalto, a despeito da reforma. E isso deixou mal na fita com o Planalto o líder Picciani, que foi a ponte.

A bancada ainda não se engajou na análise dos vetos da presidente Dilma, tão importantes para destravar o Ajuste Fiscal.


Crise no PMDB: deputados cobram ministérios e tempo na TV
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Leandro Mazzini

O PMDB entra numa “DR” de hoje a segunda-feira.

No conhecido bordão de um casamento em crise, o “Discutir a Relação” está em pauta, não com o PT, mas entre os próprios pares.

A bancada na Câmara comemorava dois ministérios e o vice-presidente, Michel Temer, barrou – com a fusão de Portos e Aviação, ele perde as duas pastas de sua cota, para o de Infraestrutura, que ficaria com Celso Pansera (RJ), apadrinhado por Eduardo Cunha.

Para piorar o cenário, 20 deputados que se sentem alijados das inserções do programa de TV do partido, em exibição, vão questionar oficialmente a Executiva e querem espaço.

Após a expectativa de ganhar dois ministérios nesta semana, a bancada agora pressiona o líder Leonardo Picciani a arrancar da presidente Dilma garantias de que não serão frustrados e humilhados – mesmo que a solução passe principalmente pelo vice Michel Temer.

Antes de viajar para Nova York, a presidente Dilma garantiu ao líder que a bancada terá dois ministérios como prometido, de uma forma ou outra.

Não confiante em Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que se diz alheio à situação mas negocia tudo veladamente, soltou o primeiro recado. Abriu os trabalhos ontem com leitura do ritual de impeachment em resposta a questão de ordem do DEM.

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