Coluna Esplanada

Arquivo : novo governo

Meio Ambiente teve transição tranquila e papo de amigos
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Leandro Mazzini

zequinha
Ao contrário de toda a Esplanada, a transição mais tranquila e profissional foi no Ministério do Meio Ambiente.

O novo titular da pasta, de volta ao cargo, Zequinha Sarney  (PV) e a ex-ministra Izabella Teixeira conversaram por três horas na casa dela. Ele foi seu chefe na gestão anterior.

Izabella entregou a Zequinha um balanço dos seus últimos anos de gestão, e um cronograma com ações prioritárias da pasta para os próximos seis meses. Ele topou.

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Grupo de Temer receia sabotagem de servidores ligados ao PT
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Leandro Mazzini

espionagem

Foto: ABr

O staff do vice Michel Temer, prestes a subir a rampa com a faixa presidencial, tem informações sigilosas de que há um bunker na Esplanada com um núcleo petista disposto a prejudicar as duas primeiras semanas de gestão do PMDB.

O plano envolve a paralisação de serviços e sumiço de papéis e dados de programas e contratos em andamento.

Vale lembrar que Temer se aproximou da Abin – Agência Brasileira de Inteligência, e dos militares que compunham o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – que ele quer reinstalar.

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A demanda de sempre: neoaliados cobram mais espaço a Temer
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Leandro Mazzini

Nem assumiu e o futuro presidente da República, Michel Temer, passa um aperto para atender a todas as demandas dos partidos aliados – e neoalidos – para cargos no Governo.

Os senadores José Agripino Maria (DEM-RN) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) fizeram chegar a Temer suas insatisfações.

O mensageiro foi o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que tem repetido a todos que encontra no Congresso um “Está bom, vou levar até ele”.


Pré-ministério de Temer tem coalizão de nove partidos
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Leandro Mazzini

esplanada

A lista prévia da equipe ministerial do futuro presidente da República, Michel Temer (PMDB), conta com oito partidos. Até esta noite de quinta (5), segundo fonte do gabinete, estava distribuído desta forma:

Casa CivilEliseu Padilha, o fiel escudeiro e grande artífice da debandada do Governo Dilma.

Governo – Geddel Vieira Lima.

Justiça – Com PSDB, ou Nelson Jobim (também cotado para Defesa).

Educação – Com DEM (ACM Neto articula nome).

Saúde – Com PP.

Itamaraty – Com José Serra, do PSDB (os americanos querem uma agenda anti-bolivariana).

Comunicações – Gilberto Kassab, presidente do PSD.

Trabalho – Com Solidariedade (Paulinho da Força, presidente do partido, articula o nome de Laércio Oliveira. O SD também pode ficar com Desenvolvimento Agrário).

Fazenda – Henrique Meirelles (com carta branca para nomear presidentes e membros para o BC, BB, Caixa, Receita, CARF e CADE).

Planejamento – Com o senador Romero Jucá, do PMDB.

Agricultura – com PP (A senadora Ana Amélia teria recusado o cargo).

Minas e Energia – Como sempre, o PMDB do Senado ligado a José Sarney e Edison Lobão.

TurismoVolta Henrique Alves, do PMDB.

Desenvolvimento Social – Deputado Osmar Terra, do PMDB.

Cidades – Com o deputado Bruno Araújo, do PSDB.

Ciência e Tecnologia – Com o PRB (o cotado é o presidente do partido, Marcos Pereira).

Esportes – Com o PMDB do Rio (Leonardo Picciani ou o atual secretário de Esportes do Governo do Rio, Marco Antônio Cabral, filho do ex-governador Sérgio Cabral, é o cotado).

Cultura – Roberto Freire, presidente do PPS.

Integração – Com o PSB; a pasta já é feudo antigo do partido. Cotado é o herdeiro do senador Fernando Bezerra, deputado Fernando Bezerra filho.

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Temer já admite dificuldade para reduzir ministérios
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Leandro Mazzini

foto extraída do jb.com.br

foto extraída do jb.com.br

Em um encontro com deputados aliados na última quarta-feira no gabinete, o vice-presidente Michel Temer, prestes a assumir o Governo, revelou que seu projeto é eliminar “12 ministérios” na Esplanada, mas confidenciou que “será muito difícil” chegar a esse número.

Temer ouviu de um parlamentar que o primeiro passo é tirar dos ministérios todos os petistas. O vice riu, e concordou.

Hoje, o Governo Dilma Rousseff conta com 31 ministérios, após a presidente excluir oito na minirreforma do início de 2016. O plano inicial de Temer era reduzir para 19, mas ele já admite que pode ficar com até 25 pastas.

A mudança de estratégia de Temer é óbvia – o assédio partidário. Com exceção do PCdoB e PDT, todos os partidos que estavam com Dilma já fecharam com Temer para seu eventual, mas iminente, Governo. E querem cargos.

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Frevo no sapatinho: políticos desempregados pedem vaga a Câmara em PE
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Leandro Mazzini

É o Frevo no ‘Sapatinho’. Discretos, mas com ritmo acelerado, um grupo de futuros políticos sem mandatos (ou desempregados) já articula seu futuro ganho mensal.

Com medo de trombar com a presidente Dilma, que banca pessoalmente a nomeação do senador Armando Monteiro Neto (PTB) para o Ministério do Desenvolvimento, a bancada do PT em Pernambuco quer a contrapartida de cargos no governo do Estado.

Vale ressaltar que, apesar da vitória esmagadora da presidente petista no Estado, a maioria dos parlamentares do PT dançou.

Nada menos que cinco desempregados a partir de janeiro de 2015 querem uma boquinha na equipe do governador eleito Paulo Câmara (PSB): João Paulo, Pedro Eugênio, Fernando Ferro, João da Costa ( ex-prefeito ) e Mozart Sales ( ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde ) estão inconsoláveis e mandaram recado ao socialista.


Dilma negocia saída honrosa para ministro Gilberto
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Leandro Mazzini

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acionou este repórter por telefone, pela assessoria, na tarde desta quinta-feira (13), a fim de esclarecer aos leitores que não teria sido demitido pela presidente Dilma Roussef no início da semana, conforme o noticiado.

O ministro explicou que a última vez que esteve pessoalmente com a presidente foi quinta-feira da semana passada, durante o ato de condecoração da Medalha do Mérito Cultural, e que não foi demitido por ela. “Causa espanto e profunda decepção”, esclarece o ministro, “darem mais valor a uma fofoca anônima do que à insistente declaração da Assessoria de Imprensa da Secretaria-Geral”.

O ministro Carvalho refere-se a uma nota enviada por sua assessoria na quarta-feira, quando a Coluna o procurou para pedir esclarecimentos sobre a informação de fonte palaciana de que a presidente dispensou-o, depois de uma conversa ríspida.

SAÍDA HONROSA

É público que a presidente Dilma jamais manteve afinidades com o ministro Gilberto Carvalho. Ele é homem de confiança do ex-presidente Lula. Desde as manifestações de junho de 2013, os atritos entre eles só vêm aumentando.

Nas duas últimas semanas, a presidente vem apertando o torniquete sobre os ministros dos quais quer se livrar. Ela quer mudar todo o ministério. Com alguns ministros, manteve conversas duras. Marta Suplicy foi a primeira a sair – e saiu atirando.

Também teve uma conversa ríspida dias atrás com Gilberto Carvalho. Ele deu uma entrevista à BBC Brasil , publicada no domingo, dizendo que faltou maior diálogo da Dilma com movimentos sociais. Ela ficou furiosa. Segundo fonte palaciana, Carvalho teria negociado uma saída honrosa. Vai sair junto com todo o ministério.

DEMISSÃO COLETIVA

Reeleita, Dilma já anunciou que agora vai fazer um governo “do meu jeito”. Dias atrás, foi convencida pelo ministro Aluízio Mercadante, da Casa Civil, a mandar todos os ministros, sem exceção, colocarem seus cargos à disposição.

Deste governo, ela só gostaria de aproveitar Mercadante e Arthur Chioro, da Saúde, que são da sua confiança. Talvez o chanceler Luiz Alberto Figueiredo – que tem seguido à risca a linha Dilmista. Essa demissão coletiva deve ser anunciada depois que a presidente retornar da cúpula do G-20.

Dilma quer começar a dar posse aos novos ministros ainda este ano, assim que as negociações com os partidos políticos forem fechadas.

 


Em novo governo, tendência de Dilma é manter só Mercadante e Chioro
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Leandro Mazzini

Carvalho - Dilma não gostou da entrevista. Foto: EBC

Carvalho – Dilma não gostou da entrevista. Foto: EBC

A reforma ministerial começou na segunda-feira. Antes de viajar para a Cúpula do G-20 na Austrália, a presidente Dilma teve uma ríspida conversa com o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e o demitiu, por críticas a ela numa entrevista no domingo.

Na terça os ministros começaram então a entregar as cartas de demissão pedidas pelo chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. De acordo com uma fonte palaciana, a tendência da presidente é manter apenas Mercadante e o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

A assessoria de Carvalho nega a demissão: ministro avisou que o cargo é da presidente até dia 31 de dezembro. É fato, é o dia que ele provavelmente deixará o governo. Atualizada quinta, 13, 15h59 – Na tarde desta quinta, o ministro voltou a negar ‘veementemente’ a demissão e avisou ‘que não houve conversa’ com a presidente Dilma. A coluna mantém a versão.

Dilma deseja que Miriam Belchior permaneça no Planejamento. Mas ela pediu para sair. Só Lula a convenceria a permanecer. E ele não manda (tanto) mais.

FAZENDA

Já o ex-presidente do BC Henrique Meirelles está a meio passo do ministério da Fazenda. Suas rusgas com Dilma foram aparadas por Lula. A conferir.

Dilma sondou para a Fazenda Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, porque o conhece há anos. Ele foi superintendente do bancão quando ela era secretária do governo gaúcho.

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