Coluna Esplanada

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Alckmin surpreende PSDB com estratégia para 2018
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Leandro Mazzini

Governador de SP agrega partidos que antes caminhavam com Aécio. Foto: ABr

Governador de SP agrega partidos que antes caminhavam com Aécio. Foto: ABr

Os aliados de Aécio Neves, presidente do PSDB, estão surpresos com a desenvoltura de articulação do governador Geraldo Alckmin, e indicam que o paulista quer forçar o PSDB a escolher entre ele e o senador mineiro na candidatura presidencial de 2018.

Numa engenharia administrativa envolvendo o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin articulou no início do ano a composição do seu secretariado no Governo de forma que ‘promoveu’ à Câmara dos Deputados os suplentes José Penna (PV) e Roberto Freire (PPS), ambos presidentes nacionais de seus partidos.

O governador paulista ainda conta com o PSB de São Paulo na aliança e na gestão, com o vice Márcio França. E hoje tem o apoio incondicional do senador e ex-governador José Serra – outro tucano que, agora em destaque menor, também está no páreo.

Para o PSDB, a estratégia de Alckmin passa a ficar mais clara. O paulista está somando tempo de TV para apresentar à mesa da executiva em 2018. Já conta com PPS e PV.

Enquanto isso, mineiramente Aécio mantém o controle do partido: é o presidente, detém apoio da grande maioria dos delegados e tem o Senado como vitrine. Mas o quadro pode mudar internamente no PSDB com a convenção deste ano, na qual Alckmin tentará emplacar quadros seus na Executiva.

A despeito do cenário de rivalidade, aecistas e alckmistas o consideram natural, avisam que não há racha no partido e que as movimentações de ambos os presidenciáveis são positivas para marcar território eleitoral e mostrar que o PSDB, embora muito cedo, já vislumbra resultados nas eleições presidenciais.


PSB retomará negociação com PPS para fusão
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Leandro Mazzini

A iminente aprovação da ‘Janela’ de 30 dias para troca de partido reanimou o PSB a retomar a negociação com o PPS pela fusão. O cenário foi avaliado em reunião da executiva nacional do PSB na última quinta-feira.

As tratativas pararam em especial por ciumeira do PSB de Pernambuco – leia-se Geraldo Júlio (prefeito do Recife) e Paulo Câmara (governador), pupilos do falecido Eduardo Campos, que temiam ser alijados das negociações.

A cúpula do PSB foi a Pernambuco e conversou muito com os herdeiros de Campos. Assegurou-os de que farão parte de todo o processo.

Com a ‘Janela’, que vai liberar o troca-troca partidário no segundo semestre, os socialistas acreditam que a bancada vai se fortalecer.

Há outro fator que ajuda o plano do PSB – o PPS está definhando no Congresso, e pode perder a maioria de seus parlamentares com a ‘Janela’. A fusão será a solução.


Marina Silva reestreia no cenário político com palestra no Palácio do DF
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Leandro Mazzini

Governador Rollemberg discursa, com Marina ao fundo, de branco. Foto: Agência DF

Governador Rollemberg discursa, com Marina ao fundo, de branco. Foto: Agência DF

A presidenciável Marina Silva, ainda no PSB mas a caminho de fundar a REDE, aproveitou um evento no Palácio Buriti de palanque hoje para sua reestreia no cenário político, de olho em 2018.

Fez uma rápida aparição como convidada para debater sustentabilidade num seminário organizado pelo GDF, com salões liberados pelo aliado governador Rollemberg.

Segundo a assessoria do GDF, o evento debateu ‘as políticas de desenvolvimento em sintonia com a natureza’, uma iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente e do Instituto Brasília Ambiental.


Fusão PPS e PSB avança, mas PTB com DEM desanda
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Leandro Mazzini

O senador Caiado, contrário - em outras palavras, diz que o DEM caiu na real

O senador Caiado, contrário – em outras palavras, diz que o DEM caiu na real. Foto: Ag. Senado

Na mesma semana em que o PSB e o PPS anunciaram tratativas para sua fusão, a fim de consolidar a quarta maior bancada – e independente – do Congresso Nacional, desandou discretamente a união do PTB com o DEM.

Até agora as conversas, embrionárias, estão entre as cúpulas e sem participação das bases, entre o presidente do DEM, senador Agripino Maia, e a do PTB, Cristiane Brasil, deputada federal filha de Roberto Jefferson – o grande idealizador, que despacha numa cela do Rio de Janeiro, condenado na AP 470, o famigerado Mensalão.

Ocorre que a fusão é só vantagem para petebistas, porque o DEM sumiria. Parte dos mandatários e militância do DEM, antes empolgada, começa a perceber em vários Estados que não há clima. O maior desafio é como unir uma legenda de centro-esquerda com outra de centro-direita.

Contrário desde o início, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) diz que ‘essa tese começa a perder força, porque há inclusive incongruência doutrinária entre os partidos’.

‘A fusão tem que ter objetivo, somar, crescer. Como fazer fusão sem base, sem prefeito e vereador?’, questiona o deputado petebista Ronaldo Nogueira (PTB-RS).


Festa antecipada da ex-petista Marta foi na casa de Kakay
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

De saída do PT, destilando veneno contra o partido e ex-colegas, a senadora Marta Suplicy comemorou informalmente no último domingo sua nova fase política, rumo ao PSB e à candidatura à prefeitura de São Paulo ano que vem.

Ao lado do marido, dançou à vontade nos salões da casa do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, no Lago Sul em Brasília no último domingo, durante almoço de confraternização que reuniu políticos, empresários e socialites.

Ao som da cantora Mariana Aydar, contratada para animar a turma, a festa na verdade foi o aniversário da esposa de Kakay, Valéria, a nova proprietária dos conhecidos restaurantes Piantella e Piantas (antigo Expand).

Além de Marta, outras ilustres excelências se esbaldaram no aniversário.


PSB, PPS e PV iniciam ciclo de debates sobre a crise econômica
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Leandro Mazzini

Casagrande: o ex-governador do ES está à frente do ciclo. Foto: ABr arquivo

Casagrande: o ex-governador do ES está à frente do ciclo. Foto: ABr arquivo

Não só de críticas sobrevive a oposição. Três partidos vão usar suas fundações de estudos para promover um ciclo de debates nacional até o fim do ano.

As fundações João Mangabeira (PSB), Astrogildo Pereira (PPS) e Herbert Daniel (PV) lançam nesta terça-feira o ‘Diálogo Brasil – Reflexões sobre a crise’.

O ‘Diálogo’ terá cinco edições em todas as regiões do País, com estreia em Brasília, nesta tarde, na sede da fundação do PSB.

É uma oportunidade de as legendas demonstrarem ao público os resultados dos trabalhos de estudos e pesquisas das suas fundações, bancadas em parte, por lei, pelo fundo partidário.


PSB aposta em Romário e Marta para Rio e SP
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Leandro Mazzini

A Executiva Nacional do PSB fez uma jogada dupla ontem, de olho nas eleições das duas maiores capitais do País ano que vem.

No mesmo dia em que a senadora Marta Suplicy, ainda no PT mas antipetista, fez uma festa de aniversário para fechar informalmente com o PSB a fim de disputar a prefeitura paulistana, a Executiva destituiu o deputado Federal Glauber Braga do comando da legenda no Estado do Rio para entregar a presidência ao senador Romário, que já declarou estar disposto a disputar o Palácio da Cidade em 2016.

Em prol de aposta eleitoral para 2016 que pode vingar, a Executiva atropelou o diretório e causou um racha na legenda fluminense. Romário será candidato a prefeito, mas esboça negociação com o PMDB num cenário para 2018 – quando o PSB pode se comprometer a abrir mão da candidatura ao Palácio Guanabara.

Mesmo com projetos municipais, o PSB tem candidaturas ameaçadas a importantes governos de Estado em 2018. Além do Rio, em São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas.

Acordos locais precoces, com ou sem a anuência das Executivas, sempre deixaram feridas em militantes e nos partidos. A cada dia mais o PSB dá passos apressados vislumbrando um cenário a curto prazo no qual nem tem certeza de retorno eleitoral.

NO TAPETÃO

Romário recorreu a cláusula estatutária sobre montante eleitoral local para tomar o poder do diretório. O destituído Glauber ficou revoltado e desancou a Executiva.

Glauber fora eleito para comandar o diretório com 96% dos votos dos delegados. Repudiou a forma de condução de Romário e disse ser desrespeito à história do PSB.

O senador Romário passou todo o processo sem dar um pio, apesar de procurado. E continua em silêncio, e trabalhando mais quieto que mineiro na moita.

 Este é o destaque da Coluna de hoje, fechada na sexta às 19h e distribuída para a rede Esplanada.


No DF, Arruda tenta aproximação com governador Rollemberg
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Leandro Mazzini

Arruda - devagar, quieto, o mineiro quer voltar ao Poder. Foto: ABr

Arruda – devagar, quieto, o mineiro quer voltar ao Poder. Foto: ABr

Em Brasília, quem é vivo… anda perto de Palácios.

Se conseguir o que almeja, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, hoje no PR, será mais um personagem do bordão ‘na política no Brasil, o fundo do poço tem mola’.

Derrubado duas vezes por conta própria, Arruda tenta uma reaproximação com o Poder. Ele renunciou no Senado no caso da violação do painel na votação da cassação do ex-senador Luiz Estêvão, e saiu de camburão da residência oficial do GDF na operação Caixa de Pandora.

Agora, tem enviados discretos recados ao governador Rodrigo Rollemberg (PSB) colocando-se à disposição para orientá-lo como ex-mandatário do Território, incluindo o PR à mesa para ajudar na conjuntura e na governabilidade na Câmara Legislativa do DF.

Arruda candidatou-se ao GDF ano passado, era pule de dez para a eleição, com seu nome ainda forte a despeito das maracutaias no currículo. Mas o TJDFT impôs a ficha limpa para o seu caso e ele desistiu. Lançou Jofran Frejat e a esposa, Flávia Arruda, como vice – a dupla assustou, levou a campanha para o segundo turno, mas sucumbiu às urnas de fim de outubro.

É com esta força eleitoral junto a todas as classes sociais que Arruda tenta convencer Rollemberg, em momento difícil de início de governo, de que pode ser um reforço.


Coluna operada faz Romário sofrer no Senado
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O senador Romário sofre com a coluna e anda mancando, em alguns momentos amparado por assessor.

O ‘Baixinho’ fez cirurgia de hérnia de disco em agosto do ano passado e, na última segunda-feira, tomou ‘jeito’ ao levantar da poltrona no gabinete.

Enquanto sofre com a coluna, Romário trava outra batalha, a política, com o deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ), pelo controle do diretório estadual do Rio – a novela da decisão com quem fica o comando continua na cúpula do PSB.

Romário será candidato a prefeito do Rio ano que vem. Já Glauber, mesmo se continuar no comando, tem simpatia pela aliança com o PSOL de Marcelo Freixo


Batalha do PSB do Rio: militantes chegam a Brasília e ocupam sede
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Leandro Mazzini

Um ônibus fretado com mais de 40 militantes do PSB, entre eles mandatários, chegou em Brasília na tarde desta segunda-feira (16) e foi direto para a sede nacional do PSB.

O grupo defende o deputado federal Glauber Braga, atual presidente do diretório estadual, com o cargo ameaçado pelo senador Romário, que recorreu a cláusula estatutária pelo comando ( entenda aqui ).

Um comitê formado por líderes do PSB decide nesta terça-feira com quem fica o diretório.

Entre os militantes que pediram audiência ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, estão o deputado estadual Wanderson Nogueira, e a vice-prefeita de Pinheiral, Patricia Rivello.