Coluna Esplanada

Arquivo : PSDB

Senadora Lúcia Vânia vai controlar dois partidos em Goiás
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Leandro Mazzini

Lúcia faz jogada de mestre em Goiás. Foto: psdb.org

Lúcia faz jogada de mestre em Goiás. Foto: psdb.org

A estratégia de trocar o PSDB pelo PSB fará da senadora Lúcia Vânia a toda-poderosa do Centro-Oeste.

Em acordo com Vanderlan Cardoso, o atual presidente do PSB local, ela vai assumir o diretório socialista tão logo oficialize a filiação.

Ainda manterá a boa relação com o governo Marconi Perillo (PSDB) – no qual sua filha, a economista Ana Carla, é secretária de Fazenda. E a senadora ainda terá influência sobre o PPS estadual, onde emplacou anos atrás o sobrinho Marcos Abrão como dirigente.

Apadrinhada pela mãe, e por grandes economistas do eixo Rio-São Paulo, Ana Carla caiu nas graças de Marconi e faz seu ‘choque de gestão’. Difícil será brigar com a senadora pela troca de partido e o poder que ela vai acumular.


Alckmin surpreende PSDB com estratégia para 2018
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Leandro Mazzini

Governador de SP agrega partidos que antes caminhavam com Aécio. Foto: ABr

Governador de SP agrega partidos que antes caminhavam com Aécio. Foto: ABr

Os aliados de Aécio Neves, presidente do PSDB, estão surpresos com a desenvoltura de articulação do governador Geraldo Alckmin, e indicam que o paulista quer forçar o PSDB a escolher entre ele e o senador mineiro na candidatura presidencial de 2018.

Numa engenharia administrativa envolvendo o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin articulou no início do ano a composição do seu secretariado no Governo de forma que ‘promoveu’ à Câmara dos Deputados os suplentes José Penna (PV) e Roberto Freire (PPS), ambos presidentes nacionais de seus partidos.

O governador paulista ainda conta com o PSB de São Paulo na aliança e na gestão, com o vice Márcio França. E hoje tem o apoio incondicional do senador e ex-governador José Serra – outro tucano que, agora em destaque menor, também está no páreo.

Para o PSDB, a estratégia de Alckmin passa a ficar mais clara. O paulista está somando tempo de TV para apresentar à mesa da executiva em 2018. Já conta com PPS e PV.

Enquanto isso, mineiramente Aécio mantém o controle do partido: é o presidente, detém apoio da grande maioria dos delegados e tem o Senado como vitrine. Mas o quadro pode mudar internamente no PSDB com a convenção deste ano, na qual Alckmin tentará emplacar quadros seus na Executiva.

A despeito do cenário de rivalidade, aecistas e alckmistas o consideram natural, avisam que não há racha no partido e que as movimentações de ambos os presidenciáveis são positivas para marcar território eleitoral e mostrar que o PSDB, embora muito cedo, já vislumbra resultados nas eleições presidenciais.


‘Pedaladas’: PSDB aguarda TCU para pedir impeachment. PT fala em golpe
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Leandro Mazzini

Aécio - o maior interessado. Foto: tucano.org

Aécio – o maior interessado. Foto: tucano.org

As cúpulas do PSDB, DEM e PPS têm expectativa de que o Tribunal de Contas da União vá reprovar as contas da gestão da presidente Dilma Rousseff, a respeito das ‘pedaladas fiscais’ – manobra contábil que escondeu déficit. Esperam o resultado para apresentarem o pedido de impeachment da presidente.

Enquanto a oposição vê oportunidade legal para isso, no PT o clima é de cautela, mas fala-se em golpe.


Aécio mantém interventor no diretório do PSDB do DF para evitar guerra
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Leandro Mazzini

edujorge

Presidente do PSDB com um pepino na mão, o senador Aécio Neves saiu à mineira. Determinou que Eduardo Jorge, o interventor, continue à frente do diretório do partido no Distrito Federal por mais dois meses. Eduardo Jorge é o ex-secretário geral da Presidência na gestão de Fernando Henrique.

O objetivo é tentar um acordo entre os deputados Izalci (federal) e Raimundo Ribeiro (distrital), que travam batalha ferrenha pelo controle da legenda.

Aécio reuniu a cúpula do PSDB do DF em seu gabinete no Senado ontem no fim da tarde, num daqueles encontros em que ‘tudo ficou combinado, e nada resolvido’. O PSDB do DF tem 25 mil filiados – o maior número do Brasil entre os diretórios – resultado dessa disputa entre os deputados.


Dilma dá trânsito livre a governador tucano no Governo
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Leandro Mazzini

Foto: psdb

Foto: psdb

Aliados de Marconi Perillo (PSDB) estão surpresos com a desenvoltura do governador de Goiás em Brasília. Passada uma desconfiança no primeiro governo, agora a presidente Dilma caiu nas graças dele e deu carta branca para que transite de portas abertas nos ministérios.

Marconi conquistou promessas de dois deles em visitas a Brasília nesta segunda-feira (1): O ministro Eliseu Padilha (Aviação) deve ajudar na construção de viaduto para acesso ao Aeroporto Santa Genoveva, da capital goiana. Ricardo Berzoini (Comunicações) vai cobrar das operadoras investimento pesado em banda larga para o Estado.


PSDB isola Marconi em Goiás pela proximidade com Dilma
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Leandro Mazzini

marconi

Marconi com Dilma, em visita recente dela a Goiânia. Foto: Folha

 

Governador de Goiás, Marconi Perillo anda em baixa com a cúpula do PSDB. Não faz parte do núcleo, que inclui o presidente, senador Aécio Neves (MG), os senadores José Serra (SP), Cássio Cunha (PB), Aloysio Nunes (SP) e FHC. Nas rodinhas, o goiano é chamado de Marconi Perigo – pela suposta ligação com o bicheiro Cachoeira.

A proximidade de Marconi com o Planalto e os afagos à presidente Dilma Rousseff – que salvou a CELG com R$ 2 bilhões – e as tratativas nem tanto sigilosas de possível filiação dele ao PSD fizeram os tucanos se afastarem do governador.


Reale enterra empolgação do PSDB: não há motivo para impeachment
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Leandro Mazzini

A proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff é praticamente nula.

É o recado que a cúpula do PSDB no Congresso deu em reunião na manhã desta quinta-feira para afinar o discurso com as bancadas na Câmara e Senado. Parte dos deputados (principalmente eles) e senadores propalava a intenção do pedido contra a presidente.

Contratado pelo partido para um parecer, o jurista Miguel Reale Jr, ex-ministro do governo Fernando Henrique, avisou ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves – o porta-voz do recado às bancadas – de que não há por ora motivação para o protocolo.

O PSDB pediria o impeachment baseado nas delações do doleiro Alberto Youssef – já condenado pela Justiça Federal em alguns crimes – mas cujas investigações sobre o esquema do Petrolão ainda continuam. Youssef já revelou repasses de dinheiro de fraudes em contratos da Petrobras para o ex-tesoureiro do PT, Vaccari Neto, que teriam sido usados na campanha presidencial de Dilma e pelo PT.


Disputa interna no PSDB infla filiações ao partido no DF
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Leandro Mazzini

Ribeiro e Izalci - os expoentes do PSDB do DF

Ribeiro e Izalci – os expoentes do PSDB do DF

O PSDB do Distrito Federal, segundo dados do TSE, atingiu uma marca inédita entre os diretórios no País.

É o com mais filiados tucanos em todo o Brasil: cerca de 25 mil. Não muito pela ideologia e afinidade partidária dos militantes. Muito mais pela disputa entre os deputados federal Izalci Lucas e distrital Raimundo Ribeiro pelo controle do partido.


Bancada do PSDB cresce no Senado com morte de Luiz Henrique
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Leandro Mazzini

dalirio O PSDB passará a ter 11 senadores com a iminente posse do primeiro suplente Dalírio Beber no lugar de Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), que faleceu neste domingo de infarto fulminante em Santa Catarina. O segundo suplente de Henrique é o secretário de Fazenda do Estado, Antônio Gavazzoni.

A entrada de Beber no Senado não indica o fortalecimento da oposição. Luiz Henrique era tido como da ala independente do PMDB junto ao Palácio do Planalto – e se lançou contra Renan Calheiros na disputa pela presidência do Senado.

Beber é natural de Massaranduba (SC), advogado e presidente de honra do PSDB estadual. Ocupou cargos em gestões municipais e estadual. De acordo com registro no TSE, declarou R$ 2,2 milhões em bens na última campanha, em 2010, como suplente da chapa. O mandato vai até 2019.


Deputados tucanos pressionarão Aécio, Cunha e FHC por impeachment
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Leandro Mazzini

O líder Carlos Sampaio -entre a cautela e a pressão dos deputados. Foto: psdb.org

O líder Carlos Sampaio -entre a cautela e a pressão dos deputados. Foto: psdb.org

Os deputados tucanos vão pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a rever sua posição. Cunha tem repetido aos holofotes que não vê motivos para um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O séquito também fará agenda junto ao senador Aécio Neves, presidente do partido, e ao ex-presidente Fernando Henrique para convencê-los.

Os parlamentares tucanos que se reuniram na última sexta (25) em Brasília, para debater o assunto, tomaram todas as providências para se blindarem e evitar vazamentos. Os áudios das reuniões temáticas foram apagados, e todas as anotações, inclusive rascunhos, triturados.