Coluna Esplanada

Arquivo : junho 2016

Senadores Jucá e Lindebergh juram vendeta mútua
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Leandro Mazzini

Lindbergh - ele não baixou a guarda diante da provocação

Lindbergh – ele não baixou a guarda diante da provocação

O clima anda quente, muito quente nos corredores do Senado na ala da comissão especial que analisa o impeachment da presidente Dilma.

Na terça, apontou o dedo em riste o senador Romero Jucá (PMDB-RR) para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) no corredor.

“Daqui a pouco eu volto para ter responder!”, gritou Jucá.

Ao que o petista rebateu, irônico: “Venha!”

O cenário está para faca nos dentes & sangue nos olhos.

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Pesquisas mostram Crivella, Freixo e Jandira na frente no Rio
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Leandro Mazzini

crivella

Crivella – ele pediu licença do Senado para se dedicar à campanha no Rio.

A maré está ruim no Rio de Janeiro para o PMDB do prefeito Eduardo Paes e seu pré-candidato na sucessão municipal, Pedro Paulo Carvalho.

Pesquisas em mãos dos partidos apontam os candidatos Marcelo Crivella (PRB), Marcelo Freixo (PSOL) e Jandira Feghali (PCdoB) nos primeiros lugares, respectivamente nesta ordem.

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Deputados denunciam à PGR suposto achaque na CPI do CARF
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Leandro Mazzini

sampaio

O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), capitaneando um grupo de parlamentares titulares da CPI do CARF, protocolou denúncia na Procuradoria-Geral da República para que Rodrigo Janot apure possível crime de extorsão e concussão de deputados da comissão.

De acordo com denúncia do vice-presidente da CPI, Hildo Rocha (PMDB-MA), alguns parlamentares estariam achacando empresários, para não serem convocados.

“A evidência desse comportamento nefasto e criminoso tem que ser apurada, até mesmo para que a sociedade saiba se, de fato, existem parlamentares transformando esse imprescindível mecanismo de investigação da Câmara em um instrumento para constranger pessoas e exigir vantagem indevida a pretexto de “protegê-las”, diz Sampaio em nota.

Endossam a denúncia à PGR os deputados tucanos Marcus Pestana (MG), Nilson Leitão (MT), Izalci (DF), Luiz Carlos Hauly (PR) e Eduardo Cury (SP).

LULINHA DE BUCHA

A CPI rachou esta semana. Ontem a Coluna registrou que há um acordo velado entre deputados numa frente suprapartidária, da bancada da Fiesp e Febraban, protegendo de convocação os banqueiros e industriais investigados pela PF na Operação Zelotes.

Eles têm usado requerimentos para convocar Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, para travar a pauta de análise de outros requerimentos.

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CCJ avalia projeto que autoriza ministro do STJ julgar no STF
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Leandro Mazzini

Uma interessante proposta do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) está na Comissão de Constituição e Justiça da Casa aguardando relator.

O PL determina que, em caso de vaga aberta de ministro no Supremo Tribunal Federal, assume o cargo o decano mais antigo do Superior Tribunal de Justiça, temporariamente.

Vale lembrar que, para a vaga de Joaquim Barbosa, a presidente Dilma Rousseff demorou oito meses para escolher o substituto.

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Indicados da Câmara para estatais caem no pente-fino da Abin
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Leandro Mazzini

Todos, todos os mais de 900 indicados para cargos do segundo e terceiro escalões do Governo Michel Temer são apadrinhados por deputados. Daí a demora para a nomeação das vagas e o motivo pelo qual o presidente da República pediu mais tempo aos aliados.

É que a ficha é corrida para a turma. Os currículos estão com o Gabinete de Segurança Institucional e a Abin – Agência Brasileira de Inteligência.

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Língua solta de Bolsonaro pode custar candidatura ao Planalto
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Leandro Mazzini

bolso

Jair Bolsonaro

O PSC, que investiu na filiação do deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) para ser candidato ao Palácio do Planalto em 2018, está em polvorosa.

Como um partido cristão vai lançar um nome réu no STF por incitar o estupro? Pastor Everaldo, presidente do partido, está furioso e todos procuram um discurso.

O primeiro efeito já resultou numa decisão do diretório do Rio, reduto do deputado, há semanas, prevendo que ele se tornaria réu. O PSC vai lançar um filho de Bolsonaro à prefeitura, e não mais o deputado federal, como estava programado.

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Disputa por presidência-tampão na Câmara visa comissões para 2017
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Leandro Mazzini

plenario

Quem disputa a presidência da Câmara diante da iminente cassação do presidente afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não pensa só em vitrine e prestígio.

O futuro presidente negociará cargos e controle de importantes relatorias e comissões para o ano que vem.

É tamanha a disputa para presidente-tampão (estima-se a gestão de agosto até fevereiro de 2017) que até desconhecidos deputados do baixo clero têm se mostrado animados em concorrer.

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Maranhão negocia nova carga horária para servidores a critério de chefias
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Leandro Mazzini

waldir

O deputado Waldir Maranhão (PP-MA) quer deixar a presidência da Câmara de bem com os servidores.

Discute com os diretores de departamentos nova carga horária, e deixar a cargo dos chefes o controle das horas extras. Mas estes serão cobrados por maior rigor, por otimização de custos.

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Deputados usam Lulinha para blindar bancos na CPI do CARF
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Leandro Mazzini

carf

Um velado acordo de deputados da base e oposição na CPI do CARF, na Câmara, está blindando de convocação os grandes industriais e banqueiros alvos da Polícia Federal na Operação Zelotes.

Funciona assim: deputados da base do atual Governo apresentam requerimentos de convocação de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula e alvo da Zelotes, em todas as sessões da comissão, e o PT e aliados derrubam.

Como são muitos pedidos, a fila não anda, e há seis sessões a pauta trava. A reunião termina antes da análise de outras convocações.

Na sessão de terça-feira, a CPI novamente não avaliou as convocações de André Gerdau, Luiz Trabuco (Bradesco), Joseph Safra, entre outros citados pela PF na Zelotes.

Completa o rol de enrolados protegidos os executivos de empresas alvo da investigação como TIM, Hipermarcas, Santander, Hyundai-CAOA, Ford e BR Foods.

Os generais da tropa que blinda os enrolados banqueiros e empresários são Heráclito Fortes (PSB-PI), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Aleluia (DEM-BA), Baldy (PTN-GO) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) . Em tempo, Sampaio está de licença médica e não vota há quatro sessões.

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Dilma fará sua defesa no Senado – e vai chorar muito
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Leandro Mazzini

A presidente da República afastada Dilma Rousseff decidiu ir à comissão especial que analisa seu processo de impeachment no Senado fazer a sua própria defesa, dentro de algumas semanas.

Orientada por um aliado próximo, ela topou a ideia e pretende chorar muito. O advogado e ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo estará a seu lado.

O desafio, porém, será convencer um público muito diferente do que ela encontrou nas urnas. A última vez que Dilma esteve numa comissão do Senado foi em maio de 2008, como ministra da Casa Civil, antes da sua candidatura ao Planalto, quando se deu bem ao peitar o adversário senador Agripino Maia. Mas as circunstâncias eram muito diferentes.

A despeito da sua decisão, há um esforço tremendo de partidos aliados para fazer o senador Romário se licenciar do cargo, a fim de que seu suplente, do PCdoB do Rio, assuma a tempo de votar por Dilma no plenário do Senado, no dia da sessão do julgamento – assim ela reverteria um de dois votos que precisa para voltar ao cargo.

Atualização quinta, 30/6, 20h22 – Convencida por Cardozo, Dilma desistiu de ir ao Senado. Mas pode mudar de ideia até dia 6, a data programada.

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