Coluna Esplanada

Arquivo : eliseu padilha

Planalto blinda Moraes para evitar primeira crise no Congresso
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, continua na mira – da oposição no Congresso e do próprio Palácio do Planalto. A despeito do perdão forçado do presidente Michel Temer sobre a polêmica da suspeita de antecipação da operação Lava Jato que levou à cadeia o ex-ministro petista Antônio Palocci.

Após repreender Moraes, Temer passou a tutela do ministro ao chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que comandou a demissão do ex-AGU Fábio Medina Osório.

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Lima, está incumbido agora de blindar Moraes no Congresso Nacional contra convocações para se explicar em comissões da Câmara e Senado, visando evitar a primeira crise da gestão.

As bancadas do PT, PCdoB e PSOL preparam uma série de pedidos de convocação do ministro da Justiça nas duas Casas, para após as eleições. A base terá de ficar em alerta.

O Blog no Twitter e no Facebook


Medina quis cercar servidores por peculato e desagradou Planalto
Comentários Comente

Leandro Mazzini

O ex-Advogado Geral da União Fábio Medina Osório foi demitido porque queria fazer a limpa no Governo contra funcionários públicos federais que cometeram peculato, alvos da Operação Lava Jato.

Medina preparava uma série de ações ações de ressarcimento de danos ao erário e improbidade contra agentes públicos.

Isso atingiria em cheio muitos grãos servidores que são ligados às empreiteiras, e abriria a brecha para delações premiadas – o que pode complicar muita gente dos Governos do PT e do PMDB.

Medina Osório era da cota pessoal do chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e desobedeceu à ordem do ministro palaciano de dar um freio no cerco.


Governo decide troca na APO: sai Pedroso, e Calero fará balanço
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto extraída do Youtube

Calero, hoje no MinC – Foto extraída do Youtube

O chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, bateu o martelo hoje no Rio de Janeiro antes da coletiva em que participou com o prefeito Eduardo Paes sobre o balanço dos Jogos Olímpicos. O Governo vai substituir o presidente da Autoridade Pública Olímpica, órgão federal criado para acompanhar as obras federais e matriz de responsabilidades.

Sai do cargo Marcelo Pedroso, ligado ao PT de São Paulo e apadrinhado por Marta Suplicy. Ele deve trabalhar na campanha de Marta à prefeitura. Entra Marcelo Calero, hoje ministro da Cultura – conforme noticiado no Diário Oficial da União semana passada, com nome indicado para sabatina no Senado. Calero vai acumular o cargo de ministro e de presidente da APO, que se tornará uma empresa sob o guarda-chuva do MinC.

Será Calero quem vai fazer o balanço dos Jogos no final de setembro, após o encerramento da Paralimpíada, já decidiu Padilha.

Para evitar constrangimentos políticos e na APO, a Casa Civil vai orientar os atuais ocupantes de altos cargos e diretorias no órgão a colocar os cargos à disposição do Planalto. A troca será geral dentro de algumas semanas. A palavra ‘desmobilização’, o que já se diz nos bastidores, está proibida.

 


Padilha, o super-ministro de Temer
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O futuro presidente da República, Michel Temer, esboçou um super-ministério no Palácio do Planalto para Eliseu Padilha, seu aliado de primeira hora, fiel escudeiro e maior artífice de sua ascensão ao Poder.

Na chefia da Casa Civil, Padilha terá poderes de chefe de gabinete, controle de todos os ministérios, e também acumulará a Comunicação, que passará a ter status de secretaria.

Padilha vai comandar a relação com a imprensa e os bilhões de reais de publicidade para os jornais, revistas e sites.

Mauro Lopes pode voltar à Aviação Civil. Geddel Lima e Moreira Franco, outros dois artífices de Temer presidente, devem ficar no Planalto como ministros do bunker.


Para barrar impeachment, PMDB e Planalto rifaram Padilha
Comentários Comente

Leandro Mazzini

Padilha, na coletiva em que anunciou sua saída. Foto: ABr

Padilha, na coletiva em que anunciou sua saída. Foto: ABr

Os “hangares” do Poder sabem os “motivos partidários” alegados pelo ex-ministro Eliseu Padilha para deixar a Secretaria de Aviação Civil, a SAC.

Ele não suportou a pressão da bancada do PMDB da Câmara, que está de olho na vaga desde a minirreforma ministerial.

A presidente Dilma e ministros do Palácio enviavam sinais velados a Padilha. Com sua saída, Dilma tenta agora conquistar os oito votos do PMDB para matar na comissão especial o processo de impeachment.

Ela pretende entregar a SAC a um deputado do partido. O líder Leonardo Picciani já sonda os nomes.

O Blog no Twitter e no Facebook


< Anterior | Voltar à página inicial | Próximo>