Coluna Esplanada

Arquivo : impeachment

Bancada pressiona líder do PMDB por vaga na comissão do impeachment
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Leandro Mazzini

O líder Leonardo Picciani (RJ) está sob forte pressão dos 65 colegas da bancada do PMDB na Câmara.

Todos querem um assento como titular na comissão especial que analisará a abertura ou não do processo de impeachment da presidente Dilma. Ele escolherá os nomes.

O problema é que o partido terá apenas seis vagas, e outras seis de suplente. “Como atender 12 e deixar outros 50 de fora?”, desabafa o parlamentar.


Planalto aposta nos ‘300 deputados de Dilma’
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Leandro Mazzini

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Chegou a hora de o Governo cobrar a fatura.

Com o acolhimento da denúncia para a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma, os ministros do Palácio, Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Governo), vão cobrar a fidelidade dos 300 deputados e da maioria dos senadores que conquistaram nos últimos meses para barrar a queda da presidente Dilma.

O número é suficiente para aniquilar o processo. Os ministros distribuíram cargos em estatais nos Estados para os parlamentares e acabam de liberar R$ 4 bilhões em emendas.

APROXIMAÇÃO

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, voltou a se aproximar da oposição. Antes de anunciar o impeachment, ele avisou aos líderes do DEM, PSDB e PPS. Acabou a paquera com o PT, com quem tinha esperança de acordo para que os três deputados petistas no Conselho de Ética votassem a seu favor. O caso chegou a rachar a bancada.


Aliado leva recado de Cunha ao Planalto
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Leandro Mazzini

O deputado federal André Moura (PSC-SE), fiel escudeiro do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tem sido a ponte de conversas com o Palácio do Planalto.

Numa última tentativa de conquistar os votos dos três petistas no Conselho de Ética para se salvar da cassação, Cunha alertou os ministros palacianos que pode prorrogar por mais 60 dias as CPIs do BNDES e Fundos de Pensão, e criar na Câmara as CPIs do Carf e do Futebol – a exemplo das que correm no Senado.

Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) ainda não responderam. Como notório, as CPIs incomodam os grandes e principais financiadores de campanha do PT.

Sem os votos dos três petistas no Conselho de Ética, Cunha não alcança a maioria para se salvar. O trio tornou-se o fiel da balança. O Conselho tem 21 votos – Cunha hoje conta 9.

O prazo termina na semana que vem, crucial para os dois lados, diante da iminência do recesso legislativo. A bancada do PT, como antecipou a Coluna, já avisou a Wagner que não vota a favor de Cunha.

Eduardo Cunha soltou para os aliados que já tem sua decisão para os sete pedidos de impeachment de Dilma, e anuncia na terça-feira. Pode estar blefando, ou não, para pressionar o Planalto.

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Comissão da OAB que avalia impeachment põe PT contra Ordem nos Estados
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Leandro Mazzini

Sede da OAB em Brasília, onde atua a comissão que avalia pedido de impeachment.

Sede da OAB em Brasília, onde atua a comissão que avalia pedido de impeachment.

O clima não vai bem entre os diretórios do PT nos Estados e as seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil.

Nos bastidores, os conselheiros federais da OAB que disputam a presidência da entidade em seus Estados passaram a acusar pressão do partido sobre suas candidaturas.

A causa, apontam, é a criação de uma comissão no conselho federal, em Brasília, que estuda o impeachment da presidente Dilma Rousseff e vai embasar a decisão da OAB sobre se apoia ou não a iniciativa da oposição. O parecer sai até dia 4 de dezembro.

Um exemplo de clima tenso entre as partes ocorre no Piauí,  onde o conselheiro federal Sigfroi Moreno Filho enfrenta Chico Lucas, este apoiado pelo governo petista de Wellington Dias, ex-líder de Dilma no Senado. O governador tem outro motivo para se irritar com a OAB local.

A seccional foi à Justiça para contestar o uso que o governo quer dar para os depósitos judiciais destinados ao pagamento de precatórios. A OAB é contra o uso desses depósitos para custeio da máquina – o que tem ocorrido em vários Estados.


Gramado do Congresso se transforma em comunidade alternativa
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Leandro Mazzini

churras

Uma comunidade alternativa.

Transformou-se numa minicidade o acampamento dos jovens pró-impeachment de Dilma no gramado do Congresso Nacional.

Primeiro, as barracas; depois, lojinha. Na sexta-feira havia mercadinho e até churrasqueira soltava fumaça.

Uma portaria de anos atrás, da gestão de Aécio Neves na presidência da Câmara dos Deputados, proíbe ocupação no gramado.


Correção: Bancada Agropecuária cobra posição de Cunha sobre impeachment
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Leandro Mazzini

Atualizada quinta, 12, 9h20 – A presidente Dilma Rousseff perdeu o apoio dos ruralistas. Há meses.

A Frente Parlamentar do Agronegócio engrossou na tarde desta terça-feira o coro dos insatisfeitos, na Câmara, e a bancada agropecuária cobrou do presidência da Casa uma posição sobre o pedido de impeachment da presidente apresentado pela oposição, baseado nas ‘pedaladas’ fiscais e respaldado na decisão do Tribunal de Contas da União, que reprovou as contas do Governo. (Anteriormente, por informações desencontradas de parlamentares do grupo,  a Coluna noticiou que a Frente Parlamentar havia protocolado novo pedido de impeachment)

Um grupo de 30 deputados, capitaneados por Jerônimo Goergen (PP-RS), anunciou a decisão ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, logo após o encerramento da reunião de líderes no gabinete. A frente parlamentar conta com pelo menos 250 deputados.

A decisão saiu de uma reunião a portas fechadas nesta manhã, no tradicional café da manhã na sede da Frente numa casa no Lago Sul. Os parlamentares promoveram uma reunião secreta, sem assistentes, pela primeira vez neste ano.


Blindagem para Dilma: CCJ analisa recursos contra rito de impeachment
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Leandro Mazzini

Wadih -ex-presidente da OAB-RJ e suplente de deputado do Rio, ele chegou há 5 meses e ganhou destaque na bancada

Wadih -ex-presidente da OAB-RJ e suplente de deputado do Rio, ele chegou há 5 meses e ganhou destaque na bancada

Desconfiados de que o pleno do Supremo não segura o rito do impeachment da presidente Dilma, os governistas atuam para barrar o processo regimentalmente.

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara analisa na terça-feira dois recursos de deputados que pretendem barrar a atuação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em eventual abertura de processo.

Os recursos nº 72 e 73/15, de Wadih Damous (PT-RJ) e Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA), respectivamente, anulam a leitura de questão de ordem feita por Cunha no dia 26 de setembro, sobre o rito de impeachment – o que, na visão da base governista, é o pontapé para o eventual processo.

Se a CCJ (maioria é de Cunha) os rejeitar, o presidente tem caminho livre para aceitar o novo pedido do PSDB, desde que o pleno do STF derrube as liminares dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, protocoladas pela liderança do PT na Câmara.


Dilma conquista os ‘300 deputados fiéis’ para afastar risco de impeachment
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Leandro Mazzini

Wagner - ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Wagner – ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Numa ofensiva estratégica nas últimas semanas, com prazo para vencer amanhã, o exército petista comandado por Lula, Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Chefe da Casa Civil) comemora a adesão de 300 ‘deputados fiéis’ ao Planalto, dos 513 que desfilam na Casa.

O contingente foi a meta imposta pelo próprio trio não apenas para enterrar no plenário da Câmara um eventual processo de impeachment da presidente Dilma. É crucial para fazer o segundo mandato dela avançar a partir de agora, com uma governabilidade garantida, analisa um palaciano.

Depois da reforma ministerial, as armas usadas para conquistar os votos de deputados neutros e até adversários foram liberação de emendas e cargos federais nos Estados, reivindicados pelos parlamentares.

Wagner e Berzoini já possuem a lista dos deputados angariados para a base – em especial do PMDB, PP, PTB, e até dos neutros PSB e PDT – que ganhou o Ministério das Comunicações. Com o grupo, Dilma quer garantir a aprovação do pacote do ajuste fiscal – e a manutenção dos vetos presidenciais à pauta bomba, com votação em sessão do Congresso agendada para novembro.

Um aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que ele emitirá os sinais se a sua conta bater com a do Planalto. Se Cunha engavetar o novo pedido de impeachment do PSDB, é porque já sabe que não terá os votos para derrubá-la.

Ao contrário do que pregam, veementemente, Cunha e o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, têm conversado, sim, diretamente, naquela que pode ser a última tentativa de paz entre Dilma e o deputado.


Berzoini convoca líderes para semana decisiva contra impeachment
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Leandro Mazzini

O ministro da Secretaria de Governo no Planalto, Ricardo Berzoini, tem se empenhado pessoalmente nos contatos com congressistas da base.

Convoca os líderes governistas para reunião especial na segunda-feira. A pauta principal: estratégia para bloquear os pedidos de impeachment da presidente.

Embora ocorram esforços velados de ambas as partes – de Eduardo Cunha e da presidente Dilma – para neutralizarem processos que os tirem do Poder, nenhum lado confia no outro.

Cunha já negou veementemente que esteja negociando com o Planalto um acordo de paz que o livre da degola na Câmara, junto ao PT.


Cunha: ‘Não tenho o que fechar com o Planalto’
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Leandro Mazzini

cunha
O presidente da Câmara no olho do furacão da Lava Jato se mostra irritado nos bastidores com boatos de que vai se aliar ao Governo para se manter no Poder e evitar seu afastamento do cargo.

“Não fechei com ninguém, e nem vou fechar. Até porque não tem o que fechar”, diz Eduardo Cunha à Coluna.

Cunha vai manter a linha opositora ao Planalto. Para aliados, ele já tem a estratégia para ganhar tempo: vai segurar o quanto puder os pedidos de impeachment da presidente Dilma. Assim neutraliza por ora a ira da base governista.

Em outra frente, o presidente afaga a oposição. Para manter o apoio, dirá que analisará com calma o novo pedido de impeachment que Reale Jr. apresenta na sexta-feira.

Enquanto ganha tempo, Cunha vai atuar entre gabinetes na sua defesa contra a denúncia que chegou ao Conselho de Ética. É o único lugar onde não tem maioria na Casa.