Coluna Esplanada

Arquivo : petrobras

Lava Jato segue rastro de lavagem envolvendo contraventores
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Leandro Mazzini

A força-tarefa Lava Jato se debruça sobre as movimentações bancárias e os extratos de investigados e presos pela operação para identificar o destino do dinheiro desviado da Petrobras e outras estatais.

Entre os supostos ‘laranjas’, estão familiares, amigos e muitos empregados domésticos de contraventores do Rio de Janeiro, São Paulo e Nordeste.


PF investiga empresas de ex-servidores ‘consultores’ da Petrobras
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Leandro Mazzini

Pode-se considerar uma das filhotes da Operação Lava Jato o que vem por aí.

Ex-servidores de carreira da Petrobras aposentados acharam uma brecha malandra para abocanhar milhões de reais de forma fraudulenta da estatal.

Abriram consultorias de todas as naturezas – inclusive de comunicação – e ofereceram serviços sem licitações e notas geladas. A PF faz um pente fino em todos os contratos.

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Após roubarem, delatores dão despesas ao Governo
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Leandro Mazzini

cervero

A Polícia Federal não divulga por questões de segurança estratégica – em especial dos seus próprios agentes: há equipes protegendo o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o lobista Fernando Baiano, no Rio, e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, que sequer põe a cabeça na janela na fortaleza que mora em.. Fortaleza.

Eles temem a ‘queima de arquivo’. Paulo Roberto Costa, o primeiro delator, também tem escolta.

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Temer comemora avanço do projeto do pré-sal na Câmara
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Leandro Mazzini

A simples leitura do relatório do projeto de lei 4567/16, parecer do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), foi suficiente hoje para uma comemoração no Palácio do Planalto e na base da Câmara dos Deputados.

O presidente Michel Temer ligou para o líder do Governo, André Moura (PSC-SE), para agradecer o avanço da proposta que retira da Petrobras a obrigação de explorar até 30% dos blocos do pré-sal na costa – proposta de autoria de José Serra, já aprovada no Senado.

Temer elogiou principalmente a mobilização da base junto à liderança para dar quórum à sessão, porque muitos deputados emendaram a semana das festividades do São João no Norte e Nordeste.

A oposição ao Governo ( em especial PT e PSOL ) tentou obstruir a sessão na comissão especial do PL, mas perdeu por 19 votos a 1.

A leitura ocorreu num dia difícil para o Governo, quando o presidente interino, José Maranhão, cancelou as sessões da Casa por falta de quórum e transferiu as votações em plenário para semana que vem.

 


Lista do rolo de Pasadena vai crescer na Justiça
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Leandro Mazzini

O rol dos enrolados do PT na Lava Jato vai crescer.

O Tribunal de Contas da União recebe nos próximos dias mais um dossiê da empresa belga Astra Oil – petroleira com quem a Petrobras fez uma lambança na compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Novos nomes ligados à presidente afastada Dilma Rousseff vão aparecer como co-participantes da malfadada – e mal intencionada – operação de desvio bilionário.


Juristas pró-PT esboçam novo pedido de impeachment de Temer
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Leandro Mazzini

lavenere

Foto: Folha/UOL

Autor do pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o advogado Marcelo Lavenère reuniu-se com time de juristas para esquadrinhar o pedido de afastamento do presidente Michel Temer.

O grupo vai alegar que o peemedebista está no centro do “propinopetro” operado pela delator-geral da União Sérgio Machado., ex-presidente da Transpetro.

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‘Rombo’ entrará nos discursos e entrevistas de Temer
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Leandro Mazzini

O rombo nas contas do Governo Federal deste ano será o mote de entrevistas e discursos do presidente Michel Temer daqui para a frente.

É jogada política, a ideia é divulgar amplamente o quanto a gestão Dilma Rousseff e do PT erraram ao omitir dados e sangrar os cofres públicos.

Temer vai repetir que pedaladas são de menos. Há manobras piores. Como a Coluna citou, o rombo pode ser três vezes maior. Petrobras, BNDES e Eletrobras ainda são caixas-pretas.

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Em relatório de multinacionais, rombo do Governo é muito maior
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Leandro Mazzini

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Meirelles e Jucá, ontem, na coletiva do anúncio do rombo. Foto: ABr

Um relatório confidencial elaborado por grandes multinacionais que operam no Brasil, cujos consultores tiveram acessos a dados da gestão federal em várias frentes, circula entre empresários de alto estirpe e aponta um rombo três vezes maior que os R$ 170,5 bilhões anunciado ontem à noite pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O Governo não está contabilizando as perdas da administração indireta de grandes órgãos como BNDES, Petrobras, Eletrobras e bancos oficiais.

Na coletiva de ontem, os ministros Meirelles e Romero Jucá (Planejamento) deram uma amostra: reconheceram que os dados da Eletrobrás ainda são uma caixa preta.

O relatório também projeta a Selic em tendência de alta e a inflação entre 8% e 12% nos próximos dois anos. No balanço do caos, como é titulado o documento entre os executivos, as multinacionais previam dólar a R$ 5 se a presidente Dilma continuasse, devido à crise de credibilidade do Governo – a entrada de Michel Temer aliviou o cenário, mas não é vista ainda como salvação.

Por fim, o documento mostra que o desemprego é muito pior no País. O Governo Dilma não contabilizava – e omitia em balanços – os que recebem seguro-desemprego, que são milhões.

A única notícia boa deste relatório é a previsão de alta do preço do barril, com indicação para acima de US$ 50.

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Ninguém quer presidir a Petrobras
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A equipe do presidente Temer está com dificuldade para encontrar um executivo que aceite ser presidente da Petrobras.

Até ontem à noite, alguns nomes do mercado recusaram. O salário é ‘baixo’ – em relação ao que um executivo ganha na praça para a função numa empresa privada – e a dor de cabeça é imensa e diária.

Além disso, o que mais pesa é a informação de que o futuro presidente pode virar alvo da Justiça americana, pelas tramoias da gestão passada na mira de processos de indenização dos minoritários. E não só deles.

Só o sheik de Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed bin Sultan Al Nahyan, perdeu US$ 1 bilhão dos US$ 7 bilhões que seu fundo de investidores árabes investiu em ações da estatal na última grande capitalização da Petrobras nas Bolsas de Valores. Ele entrou com processo em Nova York, revelou a Coluna em novembro passado.

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, teria sido sondado para o comando da petroleira, mas recusou. Ele quase foi ministro da Fazenda de Dilma. Preferiu ficar no banco porque há informação de bastidores de que vai assumir em breve a presidência do conselho do grupo.

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Usineiro Lyra, amigo do Poder, faliu no Brasil, não no Caribe
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Leandro Mazzini

lyra

O senador Fernando Collor (PTB-AL), que tinha ingerência na estatal, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentaram empurrar para a BR Distribuidora, por bilhões de reais, as usinas falidas de João Lyra em Alagoas, já consta na ‘Lava Jato Papers’.

A ‘Panama Papers’, publicada no UOL por Fernando Rodrigues, revela agora que Lyra faliu no Brasil, não no Caribe. O usineiro tem conta off shore na Cidade do Panamá.

Detalhe, Lyra e Collor são próximos. O usineiro, pai de Teresa, foi sogro do falecido Pedro Collor, que chutou o pau da barraca em 1991.

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