Coluna Esplanada

Arquivo : PF

Base do PSB se dissolve no Recife com operação da PF
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Leandro Mazzini

A base do ex-governador falecido Eduardo Campos está se esfarelando em Pernambuco. O clima é de cada um por si.

Estão na mira da Polícia Federal na Operação Turbulência mais três integrantes do antigo núcleo de Campos: dois ex-presidentes de estatais e um deputado federal, que reassumiu a vaga recentemente.

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À deriva: STJ segura processo da operação Naufrágio
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Leandro Mazzini

A suspeita de corporativismo está pesando no malhete do Superior Tribunal de Justiça.

Está parado na Corte, com vistas do Ministério Público Federal, o processo nº 623, de julgamento dos acusados na Operação Naufrágio da Polícia Federal, desencadeada em 2010.

A operação acusa desembargadores, empresários e juízes de fraudarem distribuição de processos e venderem sentenças.

Se o processo não for julgado ainda neste ano, os crimes correm o risco de prescrição.

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Operação da PF no Postalis e Petros pega dois senadores do PMDB
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Leandro Mazzini

O inquérito da operação da Polícia Federal com cerco a conselheiros dos fundos Postalis (Correios) e Petros (Petrobras) ainda revelarão, mais para frente, a relação do grupo criminoso com dois senadores do PMDB que apadrinharam os conselheiros presos.

Ambos já enrolados e citados na Operação Lava Jato.

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Deputados usam Lulinha para blindar bancos na CPI do CARF
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Leandro Mazzini

carf

Um velado acordo de deputados da base e oposição na CPI do CARF, na Câmara, está blindando de convocação os grandes industriais e banqueiros alvos da Polícia Federal na Operação Zelotes.

Funciona assim: deputados da base do atual Governo apresentam requerimentos de convocação de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula e alvo da Zelotes, em todas as sessões da comissão, e o PT e aliados derrubam.

Como são muitos pedidos, a fila não anda, e há seis sessões a pauta trava. A reunião termina antes da análise de outras convocações.

Na sessão de terça-feira, a CPI novamente não avaliou as convocações de André Gerdau, Luiz Trabuco (Bradesco), Joseph Safra, entre outros citados pela PF na Zelotes.

Completa o rol de enrolados protegidos os executivos de empresas alvo da investigação como TIM, Hipermarcas, Santander, Hyundai-CAOA, Ford e BR Foods.

Os generais da tropa que blinda os enrolados banqueiros e empresários são Heráclito Fortes (PSB-PI), Arlindo Chinaglia (PT-SP), Aleluia (DEM-BA), Baldy (PTN-GO) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) . Em tempo, Sampaio está de licença médica e não vota há quatro sessões.

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PF e TCU lançam serviços e aplicativo para denúncias
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Leandro Mazzini

Duas instituições públicas lançaram mão da tecnologia e o poder das redes sociais para incrementar seus dados sobre investigações, com apoio popular.

Quem adora dar uma de 007 ou sonhava ser um espião, essa notícia oficial da Polícia Federal vai agradar. A Corporação soltou a lista dos 10 estrangeiros mais procurados pela PF e Interpol no Brasil. Se você conhecer algum deles e ou souber seu paradeiro, poderá mandar informações para o whatsapp (61) 992628532.

Já o Tribunal de Contas da União lançou o app #EuFiscalizo, para smartphones e tablets, com o qual o cidadão poderá enviar informações, fotos e vídeos para ajudar o tribunal a fiscalizar as obras públicas. Baixe no www.tcu.gov.br/app

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Viaturas da PF causaram corre-corre na sede da ANTT
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Leandro Mazzini

antt

Funcionários da Agência Nacional de Transportes Terrestres que participavam de um simpósio na sede, na última sexta-feira, se assustaram com viaturas da Polícia Federal no local.

Houve boataria de nova fase da Lava Jato e teve corre-corre em gabinetes. Mas era só parte do trâmite de um inquérito de um cidadão multado pela agência.

Atualização terça, 21, 16h25 – Em nota, a ANTT informa que “no dia 17 não houve nenhum simpósio na Agência. A pedido da ANTT a Polícia Federal esteve em nossa sede para acompanhar uma reunião que tratava do assunto ‘ameaça de morte aos fiscais da ANTT’. As ameaças são decorrentes da intensa fiscalização realizada para o combate ao transporte clandestino de passageiros, fato amplamente divulgado na imprensa”.

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Guerra do narcotráfico no Paraguai afeta o Brasil
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Leandro Mazzini

O Exército, a Agência Brasileira de Inteligência e órgãos de segurança monitoram 24 horas a situação na fronteira do Brasil com o Paraguai na cidade de Ponta Porã (MS) com Pedro Juan Cabalero, após a morte do traficante Jorge Rafaat.

A Polícia Federal já sabe que mais de 100 homens de uma facção criminosa de São Paulo aliada a uma do Rio de Janeiro articularam o cerco numa rua de Pedro Juan. A guerra é pelo bilionário controle da vergonhosa entrada de armas e drogas no Brasil.

O Exército posicionou blindados Urutu na fronteira.

Após a troca de tiros que resultou na morte de Rafaat, atingido várias vezes por balas de calibe .50, criminosos do cerco entraram em hospital armados e obrigaram médicos a socorrer um colega ferido.

Com a notícia do assassinato do pai, um herdeiro de Rafaat uniu um grupo de capangas e invadiu a casa do preposto da facção rival em Pedro Juan. A residência estava vazia e a metralharam toda.

Há dias, Rafaat escapou de um atentado – seus seguranças mataram os rivais, que estavam num carro-forte. O traficante passou a circular com 30 seguranças. Em entrevista a um canal de TV paraguaio, acusou o senador Robert Acevedo de controlar o crime organizado na região e o chamou de “mulherzita”.

Uma coincidência, no dia seguinte à morte de Rafaat, o senador Acevedo tornou-se presidente do Congresso Nacional paraguaio, lamentou a morte e negou qualquer envolvimento com o crime organizado.

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Deputados blindam Safra e Trabuco na CPI do CARF
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Leandro Mazzini

Deputados da CPI do CARF estão muito irritados com os lobistas dos bancos Bradesco e Safra, que blindaram seus presidentes de convocação. Na esteira da Operação Zelotes, da Polícia Federal, a comissão apura supostos envolvimentos de empresários no esquema de sonegação bilionária com leniência de servidores federais e advogados.

Na terça-feira, outro requerimento para comparecimento de Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, foi engavetado. Joseph Safra e Trabucco, na mira da PF na Operação Zelotes, recorrem aos deputados aliados, numa estratégia de resultados: uma frente suprapartidária está bloqueando os requerimentos para eles prestarem esclarecimentos na comissão.

O grupo da blindagem é capitaneado pelos deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA) e Arlindo Chinaglia (PT-SP), que usam suas bancadas.

Um irritado deputado comenta que Safra, que mora em Genebra, terá de comparecer em Brasília, “mesmo debaixo de vara da Interpol”. A CPI pretende recorrer à Justiça da Suíça.

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TSE determina à PF e PGR investigação de fraudes nas seções
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Leandro Mazzini

Ano passado, sob a presidência do ministro Dias Toffoli, o PSDB teve negado o pedido de recontagem de votos na eleição presidencial. O novo presidente, ministro Gilmar Mendes, acaba de decidir por algo similar. Os tucanos serão atendidos, em parte.

Gilmar Mendes oficiou a Procuradoria-Geral da República e a direção da Polícia Federal para investigarem em todo o país casos de votos registrados de pessoas que, agora descobre o TSE, justificaram ausência. Em suma, teve dedão fraudador nas urnas. Equipes do tribunal já cruzam os dados.

A decisão do presidente do TSE prova a necessidade de voto com identificação biométrica. Até as eleições de 2018 todas as cidades devem ter os eleitores cadastrados

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Liminar para Pimentel dá ‘blindagem caseira’ a governadores
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Leandro Mazzini

A liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello a favor do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), ajuda todos os governadores contra investigações federais, empurrando a decisão para as Assembléias Legislativas em caso de investigação e indiciamento.

Indiciado pela Polícia Federal na Operação Acrônimo, Fernando Pimentel corre risco iminente de ser afastado por turma do STJ. O plenário do Supremo vai analisar a relatoria de Mello.

A decisão liminar no STF cria, por tabela, uma blindagem prévia. A delação de Marcelo Odebrecht que vem aí, segundo fontes da Força Tarefa da Lava Jato, vai detonar mais de 20 ex e atuais governadores de Estados.

Se o Supremo seguir Mello, fica assim: os governadores mandatários envolvidos na delação caem nas mãos dos deputados aliados, em vez de na mira de delegados.