Coluna Esplanada

Arquivo : PF

‘Lavajatistas’ apostam que Raul vai cantar como passarinho em Curitiba
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Leandro Mazzini

“Passarinho na gaiola, feito gente na prisão”. O conhecido refrão musical é cantado em Curitiba.

Os ‘lavajatistas’ dão como certa a delação premiada de Raul Schmitd, o homem de US$ 300 milhões.

Ele foi preso em Portugal, na 25ª fase da Lava Jato, na segunda-feira, e aguarda a extradição.

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Tensão no Congresso: PF teria vídeos de deputados no gabinete de Cunha
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Leandro Mazzini

Há dois domingos, quando a Coluna revelou o plantão de fim de semana do ministro Teori Zavascki no STF, e a simultânea mobilização de 100 agentes da Polícia Federal no Nordeste, houve desespero de congressistas. Telefonemas para todos os cantos de Brasília.

Há temor dos deputados interlocutores de que, nas buscas na Câmara quando houve mandados, os policiais federais tenham levado um HD externo com as filmagens das reuniões do presidente Eduardo Cunha. Um investigador que esteve com Cunha em visita meses antes descobriu o aparelho e revela que ele grava tudo.

A assessoria de Cunha, porém, informa que o equipamento no teto de seu apertado gabinete é apenas parte do sistema de som interno da Casa.

Ontem, novo desespero nos corredores. No início da noite, a PF informou que concluiu quatro inquéritos (3992, 3980, 3999 e 4000) sobre rolos de políticos na Petrobras. A PGR já foi acionada.

Em tempo, a operação da PF saiu no Nordeste, em Fortaleza e Recife, mas contra golpes em verbas públicas dos Ministérios da Agricultura e Turismo.

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Raul, o homem de US$ 300 milhões
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Leandro Mazzini

raul

Preso na 25ª fase da Lava Jato, em Portugal, o luso-brasileiro Raul Schmidt é um homem de US$ 300 milhões (mais de R$ 1 bilhão) em patrimônio, segundo repetia a amigos próximos.

Galeria de arte em Londres, casa em Genebra, apartamentos em Berlim, Lisboa e um mega no Arpoador no Rio de Janeiro são apenas alguns bens.

Os investigadores suspeitam que Schmidt, além de ganhar com contratos fraudulentos na Petrobras, também é ‘laranja’ dos ex-diretores Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Renato Duque no abrangente patrimônio internacional.

Raul Schmidt tem amigos poderosos em vários partidos, e a polícia também desconfia de que encontrou o elo entre os governos PSDB e PT no Petrolão.

O luso-brasileiro é produtor de filmes. Foi casado com uma conhecida atriz brasileira e bancou, entre outros, o filme ‘Jean Charles’ – com verbas da.. Petrobras. Há informações de que tentou comprar a TV Zero.

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Mobilização da PF no Nordeste – saiu a operação
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Leandro Mazzini

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Semana passada a Coluna alertou para a silenciosa e forte mobilização de 100 agentes da Polícia Federal em duas capitais do Nordeste.

Pois nesta terça-feira saiu a operação Remendo, contra organização criminosa que desviava verbas federais do Ministério do Turismo e da Agricultura, em Fortaleza e Recife, através de uma ONG.

Entre outros do bando, foi preso o ex-deputado federal por Pernambuco Charles Lucena (sem partido).

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No Palácio, povo canta hino, insulta Lula e cobra renúncia de Dilma
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Leandro Mazzini

Foto: Walmor Parente - Imagem de celular

Foto: Walmor Parente – Imagem de celular

Os ânimos se acirraram no Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes nas últimas duas horas depois que o juiz federal Sérgio Moro liberou as gravações do grampo da Polícia Federal no telefone do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mais de 3 mil pessoas tomaram a Praça nesta noite.

Numa conversa com a presidente Dilma, fica claro que eles atuam para que Lula tenha um documento de nomeação como ministro para barrar qualquer tentativa de prisão do petista. Para a PF e o juiz Moro, Dilma atuou diretamente para impedir as investigações e a eventual detenção do aliado.

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Parlamentares da oposição engrossam o coro em frente ao Palácio. Com palavras de ordens e cartazes, eles cobram a renúncia da presidente Dilma. Os mais exaltados insultam Lula, já nomeado como novo chefe da Casa Civil, com a frase “Lula Cachaceiro, do Povo Brasileiro”.

A presidente Dilma convocou rapidamente a Polícia do Exército e a tropa cercou todo o Palácio para evitar invasão.

Entre os opositores está o deputado federal e militar Jair Bolsonaro (PSC-RJ), pré-candidato a presidente da República.

Os manifestantes ganham apoio de alguns motoristas que buzinam ao passarem devagar por uma faixa liberada da pista. Deputados da oposição distribuíram 50 livros da Constituição e os manifestantes empunham a obra.

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Colaborou Walmor Parente.


Postalis tem mudanças na diretoria financeira
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Leandro Mazzini

Atualização segunda, 14, 19h – O Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, passou por mudança nas últimas semanas na Diretoria Executiva.

Saiu o diretor-presidente Antonio Carlos Conquista, substituído por Paulo Furtado. Em junho, será eleito o novo diretor Administrativo-Financeiro.

O PDT, que agora manda nas Comunicações e nos Correios, está de olho na vaga – os conselhos são redutos de indicados do PT e PMDB.

CORREÇÃO

Mais cedo a Coluna publicou que estava foragido da Justiça e da Polícia Federal o empresário Alexej Predtechensky (gestão 2002-2011), ex-diretor do Postalis.

Não procede.

Segundo seu advogado, José Luiz de Oliveira Lima, Alexej foi alvo apenas de mandados de busca e apreensão durante a operação da PF no dia 17 de dezembro.

A sua defesa ainda garantiu que não há qualquer mandado de prisão para o cliente, e que ele está à disposição das autoridades se requisitado a esclarecer fatos.

Veladamente, o PMDB do Senado é o ‘padrinho’ dos principais membros do conselho há anos.

 

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No Rio, prédio do Ministério da Saúde tem foco de dengue em bote da PF
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Leandro Mazzini

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Os botes motorizados da PF estacionados no pátio do prédio do Ministério da Saúde, na Praça XV. Foto: Blog Esplanada

Atualizada segunda, 13, 19h05 – Uma cena inacreditável. Um potencial foco de mosquito Aedes Aegypti em água parada dentro de um bote da Polícia Federal, estacionado no pátio do.. Centro Cultural do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro.

O bote pertence ao Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM), que atua na área do pátio do centro cultural.

Em visita ao Rio semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, repetiu que o Brasil tem sido ‘protagonista’ no combate à dengue e pesquisas para exterminar o mosquito, mas a gestão pública esquece de olhar para o próprio quintal, literalmente.

A Coluna flagrou ontem um potencial criadouro do mosquito, onde menos se esperava. O prédio do Centro Cultural do Ministério fica na Praça XV, no Centro do Rio de Janeiro.

O flagrante aconteceu três dias depois da nova visita da presidente Dilma Rousseff e do ministro da Saúde à cidade. Na última quinta-feira, Dilma anunciou investimentos adicionais de R$ 10,4 milhões para a Fiocruz continuar suas pesquisas para desenvolver uma vacina que elimine a doença.

Outras duas embarcações estão no local, mas inclinadas no pátio cercado, na base usada pela PF na área interna do prédio de propriedade do Governo Federal. Neste domingo pela manhã, quando foram feitas as imagens, não havia segurança na guarita.

Na região, a prefeitura realiza obras de revitalização do Centro e não há grande movimento de pedestres e motoristas.

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Entrada do prédio, no Centro. Ao fundo , as embarcações da PF no pátio. Foto: Blog Esplanada

 

As assessorias da PF e do ministério foram procuradores pela reportagem, mas até o momento não se manifestaram.

A cidade do Rio foi escolhida pela presidente Dilma Rousseff para o lançamento da campanha nacional no combate ao Aedes Aegypti, que causa a dengue e o zika. Pelo fato de a cidade ser a vitrine internacional e sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

Dilma e o ministro da Saúde, acompanhados de um batalhão da equipe da Esplanada, quiseram passar para o mundo a imagem de que o Brasil não tem uma epidemia e se esforça no combate ao vírus.

RESPOSTA DO MINISTÉRIO

Em resposta, a assessoria da pasta informou que o “Ministério da Saúde orienta que todas suas unidades intensifiquem as ações de combate ao Aedes aegypti e realizem regularmente vistorias nas áreas internas e externas. Essas orientações são adotadas pelo Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) que, além da limpeza diária, passa por vistorias regulares de agentes de combate a endemias. Desde o início da mobilização, não foram encontrados pontos de água parada na área do CCMS”.

A administração do CCMS entrou em contato com o Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM), que ocupa uma parte do prédio, e se colocou a disposição para apoiar no combate aos focos do vetor, inclusive com a atuação de seus agentes”.


Lula teme depoimento da esposa e de filhos
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Leandro Mazzini

lula

O receio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não é o cerco da Polícia Federal e do Ministério Público a ele. Lula sabe articular, contextualizar, é um craque no discurso, há décadas – já provou isso para procuradores, delegados e a população.

Seu temor é os investigadores cercarem sua família. A amigos próximos Lula já desabafou, bem antes de sua condução coercitiva, que ficaria revoltado se mexessem com sua família.

A preocupação tem precedentes. Numa entrevista há anos – talvez a última dela – Marisa Letícia soltou que a família pedira cidadania italiana, para ‘uma oportunidade para os meninos’. O marido era o presidente do Brasil.

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Turma do ‘deixa disso’ tenta convencer Lula e Dilma
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Leandro Mazzini

A despeito da gritaria da presidente Dilma e do ex-presidente Lula contra a condução coercitiva e os rumos judiciais da Operação Lava Jato, há dentro do PT uma minoria que, timidamente, tenta convencer a dupla a recuar nas críticas à Polícia Federal e ao Ministério Público.

Lançam mão de uma evidência de que Lula e Dilma se esquecem de que ‘pariram a crise’: foi ele quem fortaleceu e deu mais independência à PF, na gestão do ministro Marcio Thomaz Bastos.

E ela quem sancionou a lei que instituiu a contribuição premiada – e por esta abriram a boca Paulo Roberto Costa, Ricardo Pessoa e Delcídio do Amaral, que complicaram o PT e seus personagens.

Ou seja, o que o grupo tenta explicar a eles é que não adianta chorar. A PF reforçou sua independência sob Lula e agora pede autonomia. E a presidente Dilma que aguente agora o que há por vir com as delações.

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