Coluna Esplanada

Arquivo : Senado

Super-salários: Renan faz pente-fino em servidores do Senado cedidos
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Leandro Mazzini

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), corre para não passar vergonha na divulgação dos super-salários de funcionários dos três Poderes.

Pediu e já recebeu planilha com nomes de funcionários da Casa que acumulam funções ou são cedidos para outros órgãos. É a turma que ganha acima do teto constitucional.

Há três anos, Renan propalou uma tesoura nos super-salários dos subordinados. Para não morder a língua e virar alvo do Ministério Público e magistrados, pretende anunciar (novamente) o “corte na própria carne”.

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Renan x Janot: batalha começou e os dois lados mandam recados
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Leandro Mazzini

O papo amigável do procurador geral da República, Rodrigo Janot, com a imprensa na última sexta-feira foi mais um capítulo da velada guerra declarada por Renan Calheiros.

Enquanto o presidente do Congresso, num desejo de vendeta contra investigações da Lava Jato tocada pelo Ministério Público, criou comissão especial para revelar salários acima do teto constitucional de promotores e procuradores, o PGR e trupe começam a soltar aos holofotes campanha pelo fim do foro privilegiado e intensificação das instituições públicas fiscalizadoras no combate à corrupção.

Renan, vale lembrar, é alvo de onze inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

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Decisão de Teori não ‘silencia’ maletas do Senado
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Leandro Mazzini

A verborragia figadal do presidente do Senado, Renan Calheiros, vangloriando-se da decisão monocrática do ministro Teori Zavascki é uma vitória de Pirro.

O ministro do Supremo Tribunal Federal suspendeu em liminar a Operação Métis no Senado. Mas não a invalidou, por ora.

Contudo a PF já avançou nas perícias das maletas de varreduras de grampos e sabe o que aconteceu no submundo do Congresso Nacional. Isso pode contribuir para a Lava Jato.

Estão todos tremendo – no Congresso e no Planalto – com o que pode ser revelado

Em breve, o plenário do STF pode decidir pela anulação da operação ou continuidade – neste caso a Corte vai pedir à PF mais diligências, e a polícia dá prosseguimento à devassa.

A Coluna citou que a PF investigava, até ontem, se o software das maletas foi adulterado para fazer escutas telefônicas, além de varreduras. O Instituto Nacional de Criminalística é um dos melhores do mundo e tem tecnologia e profissionais gabaritados.

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Polícia do Senado enviou agentes para Alagoas
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Leandro Mazzini

Não é de hoje que a Polícia Legislativa faz trabalhos externos, longe das dependências do Senado Federal.

O chefe do setor, Pedro Ricardo – preso na Operação Métis da Polícia Federal – fez agradados a senadores no início de 2013.

Enviou dois agentes para Maceió. Lá, segundo relatou Pedro Ricardo, ajudaram a Polícia Civil a pegar ladrões que deram prejuízo de R$ 20 mil a senadores num golpe por telefone.

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Policial delator é alvo de processo no Senado
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Leandro Mazzini

A Operação Métis da Polícia Federal  que levou para a cadeia quatro policiais do Senado acusados de atrapalhar a Lava Jato surgiu ‘sem querer’ – ou, de um suposto desejo de vingança. Mas que veio a desbaratar métodos nada ortodoxos da ‘Gestapo de Renan Calheiros’.

Cercado pelo chefe Pedro Ricardo (agora preso), o agente legislativo policial Paulo Igor Bosco Silva virou alvo meses atrás de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), segundo consta,  por faltas no serviço, devido a cursos que frequentava.

A sindicância interna é a de nº 200.003838/2016-74 e ainda está aberta.

O cerco do chefe teria motivado o agente a denunciar Pedro Ricardo por abuso de poder ao Ministério Público. E nas oitivas aos procuradores, o agente entregou o esquema das varreduras em residências de senadores e até do ex-senador José Sarney, atrás de supostas escutas ambientais na esteira da operação Lava Jato.

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Renan reúne diretoria do Senado para discutir operação da PF
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Leandro Mazzini

O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), reuniu na noite deste domingo na residência oficial, em Brasília, alguns diretores do Senado, num encontro que entrou a madrugada.

Esteve a portas fechadas em especial com o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, e a diretora-geral Ilana Trombka.

Não houve presença de representante da Polícia Legislativa.

Segundo fontes, há perspectivas de mudanças na Casa.

Na última sexta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Métis, e prendeu quatro policiais legislativos suspeitos de extrapolarem suas funções e atrapalharem as investigações da Operação Lava Jato que envolve senadores.


Bancada antigrampo passa de 10 senadores
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Leandro Mazzini

O agente da Polícia Legislativa que delatou o esquema de varreduras de escutas em gabinetes e residências oficiais citou os nomes de pelo menos mais dez senadores e dois ex-senadores que contaram com o “serviço” anti-arapongagem, que começou quando a Lava Jato já chegava ao Congresso Nacional.

Entre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador cassado Delcídio do Amaral, sem partido, preso na Lava Jato. O sistema adquirido pelo Senado é o Oscor, uma maleta poderosa. Tudo com dinheiro público. 

Desde que os equipamentos eletrônicos foram adquiridos, em janeiro de 2015, por mais de R$ 400 mil, foi intensa a demanda de parlamentares pelo serviço.

Na última sexta-feira, quatro policias legislativos foram detidos pela Polícia Federal na Operação Métis, sob acusação de prejudicarem a investigação da Lava Jato contra alvos senadores.

 


PF instalou escutas na casa de quatro senadores, diz agente Legislativo
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Leandro Mazzini

> Instalação em apartamentos funcionais foi operação hollywoodiana da Federal, e atrapalhada pela Legislativa

> Informações sigilosas à Coluna são de agente legislativo que fez varreduras; PF não comenta oficialmente

> DEPOL do Senado tem aparelho high tech Oscor, de varredura de escutas ambientais

> Quatro senadores alvos da Lava Jato utilizavam semanalmente os serviços da DEPOL para varreduras em gabinetes e residências

> Polícia Legislativa tem autorização por regimento para fazer varreduras

Atualização sexta, 21, 11h47 – A Polícia Legislativa do Senado Federal pagou o maior mico e cometeu o maior erro de sua História: interferiu numa investigação policial-judicial federal e retirou escutas instaladas na casa de pelo menos quatro senadores, conta em sigilo um agente que participou das varreduras.

Os quatro parlamentares – que não tiveram seus nomes divulgados , por sigilo judicial – são alvo da Operação Lava Jato. A PF, com autorização judicial, fez um trabalho hollywoodiano de instalação das escutas nos apartamentos funcionais, e a Legislativa descobriu e as retirou, a pedido dos senadores que desconfiavam de escutas ambientais. Os senadores solicitaram as varreduras nas residências e descobriram os aparelhos.

Uma fonte da Polícia Legislativa revelou à Coluna que o comando do Senado – leia-se inclusive presidente Renan Calheiros – sabia dessas operações externas da DEPOL. Eles utilizam o aparelho OSCOR, numa maleta com antenas, adquirida pelo Senado há poucos anos.

Esse aparelho é utilizado constantemente em gabinetes dos senadores, em especial desse quarteto alvo da PF.

MALETA & CONTRAINTELIGÊNCIA 

O regimento do Senado Federal autoriza a DEPOL a fazer varreduras antigrampo nas dependências do Congresso e afins – o que inclui as residências dos parlamentares. É a Resolução nº 59 de 2002 e atualizada pela Resolução nº 14 de 2015.

A Polícia Federal, em operação nesta manhã de sexta-feira (21), prendeu quatro agentes da Polícia Legislativa do Senado, e fez buscas e apreensão de documentos no Senado e nas dependências da DEPOL.

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Turismo: Temer tira ‘Eunício’ e emplaca ‘Renan’
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Leandro Mazzini

O futuro ministro do Turismo, o deputado federal Marx Beltrão, é da cota do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), embora Renan negue ingerência.

O que deve deixar o cargo, o atual ministro interino Alberto Alves, que foi secretário-executivo, é nome apadrinhado do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE). O senador cearense é o potencial sucessor de Renan.

A partir de fevereiro, quando será alterada a Mesa Diretora no Senado, o presidente da República, Michel Temer, terá de sair de uma calça-justa para agradar a dois caciques sem perder o controle da base, do próprio PMDB senatorial, e ter um aliado no comando da Casa Alta caso se confirme a eleição de Eunício.

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Senadores da base articulam para tirar Gleisi da CAE
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Leandro Mazzini

Senadores da base do Governo Michel Temer articulam para derrubar Gleisi Hoffman (PT-PR) da presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) diante do inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal. Ela substituiu Delcídio do Amaral (ex-PT), quando este foi preso na Lava Jato.

A senadora Gleisi prepara a defesa contra a investida dos adversários.  Dirá que colegas, como o presidente do PMDB, Romero Jucá (RR), e o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), também estão na mira da operação policial-judicial.

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