Coluna Esplanada

Arquivo : Aécio

Afago de Aécio e FHC ajudou entrada de Taques no PSDB
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Leandro Mazzini

A operação para a filiação no PSDB do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, envolveu ontem telefonemas do senador Aécio Neves e do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso. Taques e um séquito deixam o PDT no Estado.

O senador Ataídes de Oliveira (PSDB-TO) parabenizou a articulação de Aécio pela “aquisição” de Taques. O governador analisava convite também do PSB.


Alckmin surpreende PSDB com estratégia para 2018
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Leandro Mazzini

Governador de SP agrega partidos que antes caminhavam com Aécio. Foto: ABr

Governador de SP agrega partidos que antes caminhavam com Aécio. Foto: ABr

Os aliados de Aécio Neves, presidente do PSDB, estão surpresos com a desenvoltura de articulação do governador Geraldo Alckmin, e indicam que o paulista quer forçar o PSDB a escolher entre ele e o senador mineiro na candidatura presidencial de 2018.

Numa engenharia administrativa envolvendo o Palácio dos Bandeirantes, Alckmin articulou no início do ano a composição do seu secretariado no Governo de forma que ‘promoveu’ à Câmara dos Deputados os suplentes José Penna (PV) e Roberto Freire (PPS), ambos presidentes nacionais de seus partidos.

O governador paulista ainda conta com o PSB de São Paulo na aliança e na gestão, com o vice Márcio França. E hoje tem o apoio incondicional do senador e ex-governador José Serra – outro tucano que, agora em destaque menor, também está no páreo.

Para o PSDB, a estratégia de Alckmin passa a ficar mais clara. O paulista está somando tempo de TV para apresentar à mesa da executiva em 2018. Já conta com PPS e PV.

Enquanto isso, mineiramente Aécio mantém o controle do partido: é o presidente, detém apoio da grande maioria dos delegados e tem o Senado como vitrine. Mas o quadro pode mudar internamente no PSDB com a convenção deste ano, na qual Alckmin tentará emplacar quadros seus na Executiva.

A despeito do cenário de rivalidade, aecistas e alckmistas o consideram natural, avisam que não há racha no partido e que as movimentações de ambos os presidenciáveis são positivas para marcar território eleitoral e mostrar que o PSDB, embora muito cedo, já vislumbra resultados nas eleições presidenciais.


Missão ‘Apollo 13’ de senadores a Caracas é comemorada em Brasília
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Leandro Mazzini

Aécio concede entrevista após confusão, observado pela deputada cassada Maria Corína e pelo senador Petecão ao fundo. Foto: El Mundo, de Caracas

Aécio concede entrevista após confusão, observado pela deputada cassada Maria Corína e pelo senador Petecão ao fundo. Foto: El Mundo, de Caracas

A missão que não chegou ao destino nesta quinta-feira (18), dos senadores brasileiros que tentaram visitar sem sucesso os presos políticos em Caracas, Venezuela, já é apelidada nos corredores do Congresso de ‘Apollo 13’ – a malsucedida tentativa de pouso da nave americana na lua, em 1970, por falha mecânica. O retorno dos três astronautas com vida à Terra virou a principal missão – e na volta viraram heróis.

Respeitadas as gigantescas diferenças entre os casos, obviamente, a analogia não é exagero.

É o que os congressistas – a maioria da oposição, mas alguns da base do governo – esperam nesta madrugada, com o retorno do jato da FAB que levou grupo de senadores a Caracas: festejar em Brasília a tentativa de uma missão, fracassada no caminho; mas em especial o retorno tranquilo da ‘tripulação’ e a tamanha repercussão internacional do caso. Em suma, querem passar a imagem de que valeu a intenção da solidariedade.

CRISE DIPLOMÁTICA

Eles sofreram represálias de simpatizantes do governo Nicolás Madura na saída do aeroporto. Tiveram o microônibus bloqueado por manifestantes e, segundo relatos dos parlamentares nas redes sociais e em contato via telefone, foram vaiados, xingados, ameaçados com chutes e pedras no veículo. Por questões de segurança, a despeito da escolta policial, o grupo decidiu retornar ao aeroporto e voltar para o Brasil.

Compõem a comitiva os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP), Aécio Neves (PSDB-MG), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), José Agripino (DEM-RN), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), José Medeiros (PPS-MT) e o único da base governista de Dilma, Sérgio Petecão (PSD-AC).

Enquanto a comitiva sofria retaliações em Caracas, os deputados e senadores fizeram fila nos microfones dos plenários durante a tarde para protestar. Ameaçaram convocar para explicações o chanceler Mauro Vieira.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, conseguiu contato em tempo real com o Itamaraty e passou notícias atualizadas para os colegas. O federal Raul Jungmann (PPS-PE) subiu à tribuna para reclamar que a FAB não deu o mesmo tratamento a grupo de deputados que há dois meses tenta visitar Caracas numa comitiva para verificar as denúncias de violações de direitos humanos – conforme antecipou a Coluna.

RELAÇÕES MANTIDAS

Ao tomar conhecimento do caso, o presidente do Senado, Renan Calheiros, soltou nota oficial de repúdio. Eduardo Cunha avisou aos deputados que prepara uma visita oficial de comitiva a Caracas. As tratativas começaram após receber em Brasília, semana passada, o presidente do Congresso venezuelano, o coronel Diosdado Cabello, chavizta de carteirinha.

Esta eventual e iminente visita, no entanto, será bem diferente dos motivos que levaram os senadores e pelos quais os deputados querem decolar para a Venezuela: conferir de perto o estado de saúde do opositor ao governo Leopoldo López, preso há mais de um ano, sem provas, acusado de complô contra o governo Maduro. Ele faz greve de fome há semanas. López é o principal candidato à Presidência contra Maduro, nas eleições (que se esperam) para o fim deste ano.

Os parlamentares brasileiros também pretendiam visitar o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, detido em prisão domiciliar – retirado do gabinete meses atrás, por agentes do serviço secreto de Maduro, também acusado de conspiração – e sem provas.


Aécio mantém interventor no diretório do PSDB do DF para evitar guerra
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Leandro Mazzini

edujorge

Presidente do PSDB com um pepino na mão, o senador Aécio Neves saiu à mineira. Determinou que Eduardo Jorge, o interventor, continue à frente do diretório do partido no Distrito Federal por mais dois meses. Eduardo Jorge é o ex-secretário geral da Presidência na gestão de Fernando Henrique.

O objetivo é tentar um acordo entre os deputados Izalci (federal) e Raimundo Ribeiro (distrital), que travam batalha ferrenha pelo controle da legenda.

Aécio reuniu a cúpula do PSDB do DF em seu gabinete no Senado ontem no fim da tarde, num daqueles encontros em que ‘tudo ficou combinado, e nada resolvido’. O PSDB do DF tem 25 mil filiados – o maior número do Brasil entre os diretórios – resultado dessa disputa entre os deputados.


PSDB isola Marconi em Goiás pela proximidade com Dilma
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Leandro Mazzini

marconi

Marconi com Dilma, em visita recente dela a Goiânia. Foto: Folha

 

Governador de Goiás, Marconi Perillo anda em baixa com a cúpula do PSDB. Não faz parte do núcleo, que inclui o presidente, senador Aécio Neves (MG), os senadores José Serra (SP), Cássio Cunha (PB), Aloysio Nunes (SP) e FHC. Nas rodinhas, o goiano é chamado de Marconi Perigo – pela suposta ligação com o bicheiro Cachoeira.

A proximidade de Marconi com o Planalto e os afagos à presidente Dilma Rousseff – que salvou a CELG com R$ 2 bilhões – e as tratativas nem tanto sigilosas de possível filiação dele ao PSD fizeram os tucanos se afastarem do governador.


Reale enterra empolgação do PSDB: não há motivo para impeachment
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Leandro Mazzini

A proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff é praticamente nula.

É o recado que a cúpula do PSDB no Congresso deu em reunião na manhã desta quinta-feira para afinar o discurso com as bancadas na Câmara e Senado. Parte dos deputados (principalmente eles) e senadores propalava a intenção do pedido contra a presidente.

Contratado pelo partido para um parecer, o jurista Miguel Reale Jr, ex-ministro do governo Fernando Henrique, avisou ao presidente do PSDB, senador Aécio Neves – o porta-voz do recado às bancadas – de que não há por ora motivação para o protocolo.

O PSDB pediria o impeachment baseado nas delações do doleiro Alberto Youssef – já condenado pela Justiça Federal em alguns crimes – mas cujas investigações sobre o esquema do Petrolão ainda continuam. Youssef já revelou repasses de dinheiro de fraudes em contratos da Petrobras para o ex-tesoureiro do PT, Vaccari Neto, que teriam sido usados na campanha presidencial de Dilma e pelo PT.


Deputados tucanos pressionarão Aécio, Cunha e FHC por impeachment
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Leandro Mazzini

O líder Carlos Sampaio -entre a cautela e a pressão dos deputados. Foto: psdb.org

O líder Carlos Sampaio -entre a cautela e a pressão dos deputados. Foto: psdb.org

Os deputados tucanos vão pressionar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a rever sua posição. Cunha tem repetido aos holofotes que não vê motivos para um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O séquito também fará agenda junto ao senador Aécio Neves, presidente do partido, e ao ex-presidente Fernando Henrique para convencê-los.

Os parlamentares tucanos que se reuniram na última sexta (25) em Brasília, para debater o assunto, tomaram todas as providências para se blindarem e evitar vazamentos. Os áudios das reuniões temáticas foram apagados, e todas as anotações, inclusive rascunhos, triturados.


Sem Campos, PSB se aproxima do PSDB em Estados importantes
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Leandro Mazzini

Sem a presença do líder Eduardo Campos, as novas lideranças do PSB em Estados importantes e com grande colégio eleitoral ensaiam uma aproximação com o PSDB que pode se tornar nacional nas eleições de 2018.

É cada vez mais latente entre socialistas os elogios ao sucesso da chapa PSDB-PSB em São Paulo, onde o ex-deputado Márcio França tornou-se vice-governador.

Em Minas, segundo maior colégio eleitoral do País, o presidente do diretório, deputado federal Júlio Delgado, é próximo do senador e presidente do PSDB Aécio Neves. No Rio Grande do Sul, por causa das feridas da campanha de 2014, o ex-deputado Beto Albuquerque tem simpatia pelos tucanos.

O que já se discute discretamente nos dois partidos é uma aliança em 2018, com dois cenários: cada partido terá seu candidato ao Planalto. Ou se unem numa chapa presidencial, com o PSDB na cabeça – com Geraldo Alckmin ou Aécio candidato.


‘Jader’ na Pesca e ministro de MG são estratégias de Dilma contra Aécio
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Leandro Mazzini

Charge de ALIEDO - http://aliedo.blogspot.com

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Enquanto adversários apontam compensação patrocinada pela presidente Dilma para um aliado de campanha que perdeu a eleição, outros indicam que a chefe da nação sabe o que faz e tornou-se uma boa jogadora no tabuleiro do xadrez político.

Ao nomear Helder Barbalho ministro da Pesca, Dilma reinsere o pai, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), no rol do Poder do qual se afastara desde que renunciou ao Senado Federal, e segura parte do PMDB fiel a ela. Jader ainda é um respeitado cacique político do Norte do Brasil, e foi um fiel aliado desde o início da campanha de 2014. Dilma venceu a eleição no Pará comandado pelo PSDB.

Helder na Pesca representa o governo federal e o PT num Pará que disputa com Santa Catarina a liderança do pescado no Brasil, num Estado do Norte onde o governador tucano Simão Jatene dá de ombros para o setor – bem organizado empresarialmente, vale lembrar.

A estratégia de Dilma é um golpe no PSDB em duas frentes, e envolve caso similar em Minas Gerais.

A ida de um desconhecido pastor mineiro do PRB para o Ministério do Esporte, que se tornará a pasta mais importante em 2016 por causa dos Jogos, fortalece o PT e Dilma Rousseff no segundo maior colégio eleitoral do País, em especial o principal reduto do presidenciável Aécio Neves, do PSDB, seu potencial candidato.

Golpe duplo no tucanato para consolidar a presença petista em dois importantes Estados com grandes colégios eleitorais.


Encontro de Pimentel com Aécio irritou Dilma
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma Rousseff ficou muito irritada ao descobrir pela imprensa a reunião entre o governador eleito de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB).

Ela quer manter o controle da base em Minas, seu Estado natal e o segundo maior colégio eleitoral do Brasil. O pacto de não-agressão e não-devassa nas contas de Pimentel com Aécio causou ciúme na chefe da nação.

Pimentel foi avisado de que a presidente quer saber de todos os passos em nível nacional do petista.

NA CONTA

O crédito de Pimentel é tão grande com a presidente que ele está negociando emplacar um nome de sua confiança na presidência da Previ

Pimentel e Dilma são amigos inseparáveis e de alta confiança mútua desde os tempos do regime militar, em Belo Horizonte.