Coluna Esplanada

Arquivo : candidatura

Xerife da Lava Jato está na mira de partidos
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Leandro Mazzini

O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, iniciou seu processo de aposentadoria na corporação e entrou na mira de vários partidos do Rio Grande do Sul, sua terra natal, que procuram fichas-limpas para futuras candidaturas ao Senado ou Câmara Federal para 2018.

Daiello não foi sondado, mas interlocutores das legendas confirmam o interesse em procurá-lo tão logo ele deixe o cargo, o que está previsto para o fim deste ano, dizem fontes da PF.

O xerife da polícia na Lava Jato está bem na fita.

Esses partidos também estão procurando em todo o País nomes do Judiciário para suas fileiras políticas. Promotores e delegados de PF e da Civil, ativos ou não, são sondados.

SUCESSÃO

O favorito de Daiello para sua sucessão é o delegado Luiz Pontel, diretor de Gestão de Pessoal, ex-braço direito do então DG Luiz Fernando Corrêa.

Há informes também de que Daiello pode abrir um escritório de advocacia criminal com o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo. A assessoria da PF não confirma.

Atualização sexta, 14/10, 19h10 :

RESPOSTA

O diretor-geral enviou a seguinte nota de esclarecimento. A assessoria informou que Daiello já poderia ter se aposentado, e deu entrada apenas num processo administrativo de praxe solicitando um tipo de adicional de aposentadoria por dias trabalhados – justamente por isso, indicando que não sairá do cargo.

“A Polícia Federal nega que o Diretor Geral, Leandro Daiello Coimbra, tenha iniciado processo para se aposentar. Da mesma forma, não há intenção nesse sentido, razão pela qual não é cabível mencionar possível favorito pessoal em sua sucessão.

Por fim, a PF reitera que são infundados os “informes” de que o Diretor Geral poderia abrir um escritório com o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo”


Candidatura de Esperidião racha o centro-direita
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Leandro Mazzini

amim

Surgiu no fim da manhã na Câmara o nome do deputado Esperidião Amim (PP-SC) como candidato à presidência da Casa, na eleição de hoje à tarde, e já divide votos nas bancadas.

Há um movimento para fazer de Esperidião o candidato da centro-direita no lugar de Rogério Rosso (PSD-DF), cujo ligação a Eduardo Cunha desagrada a boa parte dos parlamentares, embora tenha o apoio do Palácio do Planalto.

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Filho de Campos adia candidatura política no Recife
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Leandro Mazzini

joao

Herdeiro do saudoso Eduardo Campos, o primogênito João Campos não disputará vaga de vereador no Recife como ele e aliados chegaram a cogitar.

João não se desincompatibilizou a tempo da chefia de Gabinete do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

O espólio eleitoral da família por ora será disputado pelo irmão do falecido governador, Antônio Campos, o Tonca, que disputará a prefeitura de Olinda (PE), na região metropolitana do Recife. A viúva de Eduardo, a economista Renata, também não se mostrou disposta a disputar vaga eletiva, e cuida da família.

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Romário causa suspense com pré-candidatura no Rio. Suplente é pró-Dilma
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Leandro Mazzini

romario1

O senador Romário (PSB-RJ) causa suspense em Brasília e mexe com todo o Governo de Michel Temer. A favor do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o Baixinho espalhou que na segunda-feira (20) lança sua pré-candidatura à Prefeitura do Rio de Janeiro.

Como senador, Romário não precisa se afastar do cargo, mas caso isso ocorrer, o cenário pode mudar para Dilma e o PT na Casa Alta, porque o primeiro suplente é João Batista Lemos, filiado ao PCdoB, partido aliado de primeira hora da presidente.

O principal adversário de Romário no Rio é o senador Marcelo Crivella (PRB), que lidera as pesquisas e pediu licença do cargo para disputar a prefeitura.

Michel Temer está no cargo hoje por um voto de vantagem no plenário, de acordo com cenário desenhado na votação da admissibilidade do processo. Para voltar ao cargo, Dilma precisa reverter dois.

Os ministros palacianos de Temer se dizem tranquilos e têm certeza de que o presidente fica no cargo até 2018. Há notícias, não confirmadas, de que Romário negociou poderosos cargos no setor elétrico e em estatais no Rio, junto a Eliseu Padilha, da Casa Civil.

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Suspense no Rio: Paes buscaria outro partido para lançar Pedro Paulo
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Leandro Mazzini

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes.

Pela foto, vê-se o tamanho do apadrinhamento que respalda a escolha de Paes. Foto extraída do diariodorio.com.br

Tudo pela prefeitura, tudo por PP. Eis o lema do prefeito Eduardo Paes, em segundo mandato, disposto a encarar até grãos caciques do PMDB para lançar seu predileto à sua sucessão, o secretário de Governo e amigo de décadas Pedro Paulo Teixeira, deputado federal licenciado.

A despeito de toda a velada rejeição no partido ao nome de PP – como Pedro Paulo é conhecido entre os mais próximos – o prefeito estuda até filiar o encrencado pré-candidato em outro partido. Cogitou o PDT. Quem revela é o próprio presidente nacional da legenda, Carlos Lupi: Houve reunião há um ano entre eles, mas nunca mais tocaram no assunto desde então. O episódio ocorreu em meio a um estremecimento da relação entre Paes e o deputado estadual Jorge Picciani, manda-chuva do PMDB no Estado. Mas fizeram as pazes.

O caso indica que não está descartada a hipótese de Paes recorrer ao PDT ou a outra legenda – a imprensa carioca já especula o PSD – para filiar o amigo e lançá-lo. Se isso ocorrer, Paes peita o PMDB e acena que pode fazer campanha com a máquina municipal para seu candidato, sem precisar do atual partido. Um grande risco. Isso seria, porém, um enterro de suas pretensões também na legenda, em razão de o prefeito hoje ser um potencial nome peemedebista para ser lançado ao Governo do Rio ou à Presidência da República.

CASO DE POLÍCIA

Pedro Paulo tem sido alvo de revelações na imprensa nada animadoras, todas casos de polícia. Primeiro, surgiu um B.O. policial de agressão à ex-esposa. Depois, um registro de que teria ameaçado sumir com a filha do casal. E também ( leia aqui ), a Coluna Informe do Dia revelou que ele foi réu nos anos 90 por homicídio culposo, por atropelamento. O caso sequer foi julgado e prescreveu.

Mesmo assim, há uma grande e poderosa conjuntura de caciques a favor da escolha de Paes, vê-se pela foto acima.


Cid Gomes procura legenda para disputar o Planalto
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Leandro Mazzini

Cid - exímio trocador de partido, agora quer outro para disputar a presidência. Foto: UOL

Cid – exímio trocador de partido, agora quer outro para disputar a presidência. Foto: UOL

Os irmãos Cid e Ciro Gomes, ex-governadores do Ceará e com significativo patrimônio eleitoral no Estado, rodam Brasília à procura de partido.

Em companhia do presidente da Assembleia cearense, deputado Zezinho Albuquerque, passaram pelo Congresso Nacional na terça-feira e por sedes de partidos.

Reuniram-se com Carlos Lupi, comandante do PDT, e com o senador Fernando Bezerra (PE), um dos caciques do PSB.

Embora Ciro tenha os holofotes, o plano é Cid se lançar à Presidência. Ex PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB, até esta manhã de quinta-feira os Gomes continuavam no PROS, mas insatisfeitos.

A dupla encontra resistências nas legendas. Arrependidos, os irmãos pediram para voltar ao PSB, mas Fernando Bezerra não garantiu. Ciro e Cid deixaram feridas nos seguidores de Eduardo Campos ao saírem do partido, numa tentativa de controle da legenda anos atrás.

O desembarque mais provável será no PDT, mas o entrave é o líder da Câmara, André Figueiredo, que controla o diretório no Ceará e não abre mão do comando – principalmente para os irmãos Gomes.


Lula x Mercadante – 2º round
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo: extraída do clubesat.com

Foto de arquivo: extraída do clubesat.com

Tem digitais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a gritaria da base governista para que a presidente Dilma demita o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que coordena a interlocução com o Legislativo.

Parte do PT – os Lulistas – e todo o PMDB querem a vaga por dois motivos. Primeiro, porque a articulação com Mercadante e Pepe Vargas (Relações Institucionais) está um desastre. E segundo porque interessa ao próprio Lula neutralizar o ministro, um potencial candidato a presidente em 2018, quando Lula tentará voltar.

Nas conversas com a presidente Dilma Lula critica a composição dos ministros palacianos – depois de já ter feito o mesmo em rodinhas de aliados. Para Lula , Mercadante está concentrando muito poder e tornou-se uma ameaça imediata a ela própria.

BARBA X BIGODE

Lula e Mercadante já não se tratam mais como antes há meses. Quando o ex-presidente percebeu as iniciativas do ministro para concentrar poder e o seu projeto pessoal de se lançar à Presidência em 2018.


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