Coluna Esplanada

Arquivo : delegados

Congresso tenta intimidar MP e PF, e movimentos de rua se calam
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Leandro Mazzini

Os movimentos populares que foram às ruas contra o Governo Dilma Rousseff e o PT, organizados pelas redes sociais, se acovardaram diante do consórcio liderado pelo PMDB no Poder – no Congresso e no Palácio do Planalto.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, e senadores investigados querem acuar procuradores e delegados com o projeto de lei de abuso de autoridade, que avança na tramitação.

Os deputados não ficam atrás e pretendem intimidar os investigadores na aprovação de um dos tópicos do pacote de medidas anticorrupção, que criminaliza procuradores que cercam mandatários.

Não se ouve um grito nas ruas contra a clara manobra política de intimidação engendrada no Congresso Nacional. Idem para os movimentos estudantis tradicionalmente ligados aos partidos de esquerda, como União Nacional dos Estudantes e União Juventude Socialista.

A desmobilização das ruas faz surgir cenários surreais, como o protagonizado por advogados do ex-presidente Lula da Silva, que pediram a prisão do juiz federal Sérgio Moro. Alegam abuso de poder.

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‘Lenhador com coque’ sem uniforme irrita agentes e comando da PF
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Leandro Mazzini

O surgimento do policial federal hipster – com coque no cabelo e barba ‘estilo lenhador’ – escoltando Eduardo Cunha veio apenas cinco dias após o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello, criticar estereótipo de alguns agentes que aparecem na mídia nesses casos da Lava Jato.

O misterioso agente virou tema das matérias e dos debates das redes sociais.

Na palestra, feita para policiais em Porto Alegre, Daiello lembrou da importância da imagem da PF. Citou um tênis branco sem o padrão da botina preta determinada, numa outra operação anterior. ( Assista aqui a palestra )

O cabelo e barba do hipster não são problema. É que, além de ser surpresa na operação o estilo hipster, ele não usava o uniforme da PF. O episódio também provocou mal-estar entre os policiais federais.

Tem gente na cúpula da PF achando ser provocação da Fenapf, a federação dos policiais, contra Daiello. As classes dos delegados e dos policiais não se bicam.

Atualização sexta, 21, 10h48 –  A Fenapef mandou uma nota, reproduzida abaixo:

“Fenapef estranha associarem a entidade à forma como estava vestido o agente Lucas Valença, quando da prisão de Eduardo Cunha, uma vez que a forma de dar cumprimento ao mandado de prisão e a seleção dos policiais para a missão é determinada pela chefia de um delegado.

Como esclarecimento técnico, é praxe que as prisões, sobretudo, de figuras públicas e poderosas, devem ser feitas de maneira discreta para evitar a fuga dos suspeitos. O que a Federação tem a dizer sobre o episódio é que a repercussão popular em torno de um dos agentes pode ter causado mal-estar entres os delegados da Lava Jato, que buscam a todo o momento os holofotes.

Indício disso foram as insinuações contra a interferência da Fenapef e à determinação de que, após a visibilidade que o agente Lucas Valença obteve, todos passassem a usar capuz (balaclava) na condução do Cunha para Curitiba. A ordem de missão que os agentes cumprem determina o traje que é usado na operação, se ostensivo (farda) ou distrito (roupa social), e essa ordem é assinada pelo chefe que é um delegado federal”.

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Delegados e policiais federais ameaçam paralisar atividades no Rio
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Leandro Mazzini

Foto extraída do sidneyrezende.com

Foto extraída do sidneyrezende.com

A batata das autoridades locais e nacionais está assando no calor do Rio de Janeiro.

Não bastassem os soldados da Força Nacional reclamarem das condições de alojamento, os delegados federais aprovaram indicativo de greve para os Jogos, e devem ganhar apoio dos policiais.

Haverá paralisação durante um dia com manifestações nas ruas da capital.

A partir de 1º de agosto, a quatro dias da abertura da Olimpíada, os delegados querem entregar chefias e declarar greve por tempo indeterminado.

Cobram concurso para 500 delegados e plano de carreira. O Planalto agiu rápido e anunciou mais 10 delegados para o grupo de Curitiba na quinta-feira passada, uma das demandas da categoria.

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Delegados se reúnem em Manaus para debater combate à corrupção
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Leandro Mazzini

Os diretores da Associação de Delegados da Polícia Federal têm reunião em Manaus e devem soltar nota com tom de preocupação sobre a substituição de colegas no comando da Operação Lava Jato, a despeito de as mudanças terem sido negociadas.

Há clima de desconfiança e a classe cita “desmanche da Lava Jato”.

O presidente da ADPF, delegado Carlos Sobral, reunirá o conselho para saber detalhes das substituições de Eduardo Mauat, Luciano Flores e Duílio Mocelin.

A turma, com a presença de alguns da Lava Jato, se reúne na quinta e sexta no 1º Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, com os maiores especialistas do setor.

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Transparência Internacional e PF articulam escritório contra corrupção
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Leandro Mazzini

Os delegados de Polícia Federal receberam com simpatia a proposta de apoio a um escritório permanente de observatório da corrupção e de estudos para inibi-la na gestão pública das diferentes esferas de Poder.

O presidente da Transparência Internacional, José Carlos Ugaz, reuniu-se há dias, no Rio de Janeiro, com o presidente da Associação dos Delegados de PF, Carlos Eduardo Sobral, e o diretor do departamento de combate a crimes fazendários na Superintendência do Rio, Luiz Carlos Cruz.

As entidades vão continuar o debate. A classe dos delegados vai levar o assunto à direção da PF.

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Policiais federais querem escolher diretor-geral
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Leandro Mazzini

boudes

Os Policiais Federais associados à Fenapef, a exemplo dos delegados, também querem votar em lista para escolher o diretor-geral da PF, e não se importam que seja um delegado – categoria que deve ocupar o cargo, por lei, e que sempre criticaram.

Luiz Antônio Boudes, presidente da Federação, alega que a categoria abrande 90% da corporação e tem o direito, e também com voto dos aposentados.

“Apesar de não ter previsão legal, temos recebido manifestações de todo o Brasil para opinião dos policiais”, diz ele.

Por outro lado, o presidente da Associação dos Delegados de PF, Carlos Eduardo Sobral, cita a lei que determina a escolha pelos delegados, exclusivamente, e rebate: “Delegados têm a prerrogativa, assim como os promotores tem as suas na escolha (da lista do MP)”.

Hoje, a ADPF solta lista tríplice com os nomes mais votados pelos delegados para entregar ao presidente Michel Temer e ao ministro da Justiça, Alexandre Moraes. O atual DG, Leandro Daiello, deve sair após a Olimpíada.

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Categorias se unem e desafiam diretor da PF
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Leandro Mazzini

O Diretor-Geral da Polícia Federal está perdendo o apoio das categorias da corporação.

Numa reunião inédita há dias, a ADPF (dos delegados), Fenapf e Fenapol (dos agentes), que sempre se estranharam, cobraram em público ao diretor geral Leandro Daiello a negociação da reestruturação salarial que travara na gestão Dilma Rousseff, sobre reajuste para as categorias.

Daiello, da sede da PF, entrou em viva-voz convidando o grupo para conversar no gabinete, e ninguém aceitou. Todos já tinham informação sigilosa de que ele não conseguiu avançar com Michel Temer.

Os delegados pediam R$ 3,6 mil e devem ficar, no melhor cenário, com R$ 3 mil de reajuste; e os agentes viram cair o prêmio de R$ 2 mil para R$ 1,8 mil.

Da malsucedida reunião por telefone nasceu a lista tríplice que a ADPF dos delegados, categoria do próprio Daiello, entregará a Temer pedindo a cabeça do DG.

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Delegados preparam lista tríplice para diretor da PF
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Leandro Mazzini

pf

Foto extraída do notibras.com.br

A Associação dos Delegados de Polícia Federal pretende entregar para o presidente Temer uma lista tríplice com indicações para diretor-geral da PF.

Leandro Daiello deve ser substituído após os Jogos Olímpicos, e a vaga por lei é de um delegado.

Daiello e o ex-AGU José Eduardo Cardozo devem abrir um escritório de advocacia em Brasília.

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Para delegados, desmembramento da PF prejudica investigações
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Leandro Mazzini

sobral

Os delegados federais estão revoltados com a pretensão do ministro da Justiça, Eugênio Aragão, de desmembrar a corporação em setores, conforme revelou a Coluna, e não descartam irem à Justiça para barrar.

Presidente da Associação (ADPF), o delegado Carlos Eduardo Sobral alerta para as demandas da categoria:

“Precisamos de mais efetivo, de novos concursos; temos carência de delegados, e evidentemente que seu fatiamento (da PF) prejudica a instituição como um todo e prejudica de sobremaneira o combate à corrupção”.

Segundo Sobral, “as atividades da polícia ficarão enfraquecidas” se houver o fracionamento da corporação. “A PF precisa de autonomia funcional, administrativa e orçamentária”, reforça o presidente da ADPF.

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Delegados federais vão lançar documento por autonomia
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Leandro Mazzini

O delegado Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF

O delegado Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF

A palavra Autonomia está no vocabulário dos delegados federais há anos. Mas nunca foi tão pertinente diante dos recentes acontecimentos administrativos no Governo federal.

Dentro de dois meses, a Associação de Delegados de PF, a classe mais forte da corporação, reúne em Brasília seus dirigentes dos Estados. O grupo vai debater o fortalecimento da categoria e , ao fim da reunião, lançará um documento público pela autonomia da Polícia.

A revelação é do presidente da ADPF, delegado Carlos Eduardo Sobral. A entidade reúne mais de 2 mil delegados no País.

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