Coluna Esplanada

Arquivo : economia

Governo luta para destacar Brasil no BRICS entre os investidores
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Leandro Mazzini

O Governo acompanha com especial atenção a eleição presidencial nos Estados Unidos, a fim de convencer grandes fundos de investimentos americanos para o País independentemente do resultado das urnas. As informações indicam que os americanos querem investir bilhões no Brasil, que está em liquidação, mas estão ainda muito reticentes.

O País em crise política e econômica é visto hoje no cenário global como um ponto no mapa, e o mais instável entre os membros do BRICS.

Na avaliação do Governo, é hora de virar o jogo, e o perfil dos membros do BRICS contribui: a África não tem mercado; na China, o investidor corre o risco de ver o negócio tomado pelo Politburo; a Índia não dá segurança de titularidade e posses e a Rússia é prejudicada pelo estilo figadal de Vladmir Putin.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quer reverter a visão do Brasil junto aos americanos e investidores europeus. E mostrar que o País é a melhor opção dos BRICS.

Meirelles deve continuar seu road show entre potências econômicas a fim de convencer os investidores de que o Brasil já tem estabilidade política e jurídica para contratos.

NOVA OPÇÃO

Empresários que dialogam com os investidores britânicos descobriram que eles agora estão de olho no mercado da Indonésia, mas ainda temem o Brasil.

 


Mercado manda recado a Temer e cobra reformas sem impostos
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Leandro Mazzini

Os grandes empresários, industriais e investidores do mercado, têm mandado recados para o presidente Michel Temer através do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles – ele mesmo um ex-presidente mundial de um banco.

Discretamente foi um dos temas da reunião de emergência de sábado passado, no escritório da Presidência em São Paulo, onde Temer se reuniu com a cúpula do Governo e do Congresso Nacional.

O mercado espera resposta em três meses a partir de agora. Em suma, ou Temer faz reformas estruturantes para segurar o custo Brasil, ou aumenta impostos – o que Meirelles não descarta – e perde apoio.

Analistas contam o prazo para o presidente Temer convencer de que o Governo terá fôlego para frear a crise. Por ora, os números são carregados por euforia de um novo Governo. E só.


Temer convoca ministros, Renan e Maia para reunião de emergência em SP
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Leandro Mazzini

O presidente da República, Michel Temer, convocou nesta manhã a cúpula do Governo e do Congresso Nacional para uma reunião de emergência no escritório da Presidência em São Paulo.

A pauta é a economia e ações emergenciais, as quais não foram antecipadas.

Participarão da reunião os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria de Governo, Geddel Lima; os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros; e os líderes do Governo na Câmara e Senado, André Moura (PSC) e Aloysio Nunes (PSDB), respectivamente.

 


Novo livro de Troyjo aborda crise da globalização após guerra fria
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Leandro Mazzini

marcos

Um dos mais requisitados cientistas políticos do Brasil no exterior para debater BRICS, o diplomata Marcos Troyjo, professor da Universidade Columbia, acaba de lançar “Desglobalização: Crônica de um Mundo em Mudança“.

A obra pertinente surge no momento em que o Reino Unido decide, em plebiscito, deixar o bloco europeu. O novo livro discute a crise da “Globalização Profunda” que surgiu com o fim da Guerra Fria.

“Há mais restrições aos fluxos internacionais de comércio e investimento; e experiências de integração econômica e política regional, como a União Europeia, encontram-se em xeque”, diz Troyjo

Ele expõe os desafios para o Brasil num contexto em que países e empresas adotam ações mais protecionistas e individualizadas.

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capa do livro

capa do livro


Temer quer reverter a expectativa negativa até junho
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Leandro Mazzini

trio

Foto: ABr

A Expectativa Temer. Este é o primeiro bordão no Planalto.

Na reunião que teve antes da posse com o núcleo duro de seu Governo – assessores e os ministros palacianos – o presidente Michel Temer revelou que pretende dar um recado claro ao País: reverter a expectativa negativa dentro de um mês.

Temer considera os próximos trinta dias cruciais para seu Governo. Ele quer dar sinais para o mercado e investidores internacionais de que vai segurar o País. Mas principalmente para a sociedade, para conquistar o apoio popular rapidamente.

O Planalto encomendará pesquisas nas próximas semanas para sentir o pulso da população.

Um consenso no grupo Temer é que, se não virar a situação nos próximos seis meses, seu Governo também dança. Em outras palavras, entre portas: dança para tentativa de reeleição em 2018.

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Novo celeiro dos Emirados, Mato Grosso ganha destaque em feira de Abu Dhabi
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Leandro Mazzini

taques

O Mato Grosso desponta no cenário mundial como o novo celeiro das commodities agrícolas oriundas da América Latina.

O governador Pedro Taques (PSDB) embarca com comitiva para a maior feira do setor, que acontece de amanhã a sexta-feira em Abu Dhabi, nos Emirados.

O Estado exporta tanto para os Emirados – soja, milho e sementes de algodão, especialmente – que Taques foi convidado a discursar no evento, o Global Forum for Inovations in Agriculture.

O governador leva na comitiva dezenas de empresários exportadores dos três Estados do Centro-Oeste e do Distrito Federal.

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Barbosa, da Fazenda, não disfarça a tensão do momento
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Leandro Mazzini

Barbosa, ao centro, entre o líder do PMDB, Picciani (E) e o AGU Adams, de chapéu, que conversavam.

Barbosa, ao centro, entre o líder do PMDB, Picciani (E) e o AGU Adams, de chapéu, que conversavam.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, não disfarçou na tarde desta terça-feira a tensão que o cerca diante do cenário na economia. Entre os mais de dez ministros que recepcionaram a presidente Dilma Rousseff na visita ao Congresso Nacional, ele era um dos mais inquietos.

Entre os ministros estão o Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, e o da Justiça, José Eduardo Cardozo, além de Gilberto Occhi (Integração), Aloizio Mercadante (Educação), Celso Pansera (Ciência & Tecnologia), Izabella (Meio Ambiente) e Henrique Alves (Turismo).

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BNDES financia jatinho a ‘juro ultraleve’, mas demanda cai
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Leandro Mazzini

Foto: divulgação

Foto: divulgação

Mesmo na crise econômica que assola o País em vários setores, em especial na indústria, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é procurado por empresários para financiamento de jatinho executivo, um luxo bancado a juro camarada.

Mas a turma caiu na real e a demanda, idem. Segundo o BNDES, foram desembolsados R$ 29,3 milhões para apenas três compras em 2015.

Em 2014, os empresários eram mais animados: 24 deles pegaram no bancão R$ 336 milhões para adquirir aviões e helicópteros.

A taxa da linha é composta por misto de TJLP e moeda de mercado: o BNDES financia até 85% – deste índice, 70% em TJLP e 30% em moeda de mercado, a 1,5% ao ano.

Embora o BNDES informe que o “objetivo é o fortalecimento da indústria”, a grande maioria das aeronaves é tradicionalmente usada para passeio familiar e uso pessoal, não para as empresas.

O BNDES empresta o dinheiro pelo Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), mas apenas para aeronaves produzidas no País.

Ainda de acordo com a assessoria do banco, “incide também a  taxa de remuneração do agente financeiro , cujo valor é negociado entre a instituição financeira e o cliente.

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Para Cunha, crise na economia não é só culpa do Governo
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Leandro Mazzini

Cunha - ele também critica o "olho grande" do empresário. Foto: EBC

Cunha – ele também critica o “olho grande” do empresário. Foto: EBC

Maior crítico político do Governo Dilma Rousseff, o deputado Eduardo Cunha tem direcionado levemente recados também ao setor empresarial.

Nas palestras que tem feito no eixo Rio-Brasília-São Paulo, o presidente da Câmara, economista por formação,  repete que há uma inflação do lucro em meio à crise:

“O empresário quer manter a margem de lucro mesmo com a venda em baixa. Aí fica difícil”.

Ele cita a ganância e o “olho grande” do vendedor ou empresário na venda de ativos ou frente a negociações, dos pequenos aos grandes negócios, do comércio ao setor industrial.