Coluna Esplanada

Arquivo : eduardo cunha

Com frase suspeita, senador Lobão evita Brasília
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Leandro Mazzini

Foto extraída do cartapolis.com.br

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“Estou com Júlio, você enlouqueceu?”, disse o senador Edison Lobão, segundo delator Júlio Camargo, para o deputado Eduardo Cunha ano passado.

A frase fez Lobão sumir de Brasília nas últimas semanas. Indica que ele sabe de tudo.

Camargo, na delação, diz que Cunha teria recebido pelo menos US$ 5 milhões do lobista do PMDB, Fernando Baiano. O PMDB e o presidente da Câmara negam tudo e qualquer ligação com Baiano.

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Cunha recua na tese do impeachment mas solta os ‘pit bulls’
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

Foto: UOL

A denúncia do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre suposta propina no esquema da Petrobras derrubou a tese do impeachment da presidente Dilma Rousseff, defendida pelos mais vorazes aliados eduardianos na Câmara.

Até ontem, oito pedidos possíveis de validade estavam na gaveta de Cunha prontos para a Comissão de Constituição e Justiça. Mas o próprio presidente desistirá. Para Cunha, a sua palavra é o que segura sua credibilidade. Ele deu garantias de que, a despeito da denúncia, não atuaria no cargo com retaliação – Cunha vê ligação entre a Presidência e a PGR na sua denúncia.

O presidente, porém, convocou os líderes aliados para o blindarem.

O discurso está pronto: desqualificar o delator, cravar que o STF derruba a denúncia, e citar que não há provas, embora toda delação seja acompanhada de documentos entregues.

Os defensores de Eduardo Cunha também vão começar a colocar sob suspeita o jantar que Rodrigo Janot e o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo tiveram em Buenos Aires em novembro passado. A pergunta que fazem é: Por que lá e por que não divulgado na agenda?

Questionam a coincidência de a denúncia do PGR ter saído no mesmo dia em que o PT se manifestou contra “golpe” em várias praças do País.

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‘Deputado’ sem mandato emplaca terceirização e reforma tributária
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Leandro Mazzini

O cenário de crise entre Poderes tão imprevisível é capaz de gerir um case político surreal. Com a base esfacelada e a oposição só falando em impeachment, um ex-parlamentar conseguiu trânsito livre no gabinete do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o convenceu a emplacar na pauta suas propostas engavetadas.

O goiano Sandro Mabel (PMDB), sem mandato desde 2013, tornou-se o “deputado” mais poderoso da Câmara.

É de autoria de Mabel o PL da regulamentação da terceirização de trabalho, aprovado na Casa, que entrará na pauta do Senado com vistas à sanção presidencial. E Cunha anunciou ontem que pretende aprovar em setembro a reforma tributária, numa emenda aglutinativa com base em projeto antigo de Mabel.

“É o melhor projeto”, justifica o ex-deputado, sem modéstia, em razão de a Casa ter outras dezenas de propostas – o que vai originar a Aglutinativa. E adianta o que levou ao acordo, em suma: “Prevê ICMS unificado para todos os setores e cobrança de alíquota maior no destino”. A proposta mais plausível para os líderes consultados por Cunha.

Mabel, que toca suas empresas, fará agenda mista agora. Esteve com Cunha e o relator da comissão especial da reforma, deputado André Moura. Acompanhará de perto o processo. Ontem já desfilava pelo salão verde e plenário.

Mabel diz que não tem pretensões políticas nem em Goiânia ou Brasília, e pretende “apenas ajudar neste momento”.

Em palestra no “Visão Capital” do Jornal de Brasília, network de empresários do Centro-Oeste, Cunha disse que os pilares da reforma são: incentivos fiscais, reposição de alíquotas e ICMS cobrado no destino.

 


Cunha avalia texto jurídico de oito pedidos de impeachment da presidente
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Leandro Mazzini

Com uma obsessão por cassar o mandato da adversária – e pelo visto, inimiga – presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu um séquito próximo e fiel a ele nos últimos dias e avaliou um a um dos 12 pedidos de impeachment contra a presidente protocolados na Mesa Diretora.

Resolveu descartar inicialmente quatro deles. Agora, passa um pente-fino sob olhar jurídico nos textos. Ganhou sua atenção o que aponta crime de omissão.

Cunha retomou as atividades legislativas após o recesso com uma “sorte de iniciante” (na presidência da Casa). Está na mira da Operação Lava Jato pelo caso suspeito de receber US$ 5 milhões em propina, mas no primeiro dia de trabalho do Congresso a PF prendeu o ex-ministro José Dirceu, e todos os holofotes e atenções foram para o petista.

Cunha manterá agenda nacional com a Câmara Itinerante, e encontros suprapartidários e com empresários. O presidente da Câmara apimenta o texto de seu discurso que fará para empresários do Centro-Oeste no próximo dia 18, no network “Visão Capital” do Jornal de Brasília.


Denúncia atrapalha projeto eleitoral de Cunha no Rio
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Leandro Mazzini

Eduardo Cunha entrava no recesso parlamentar tranquilo e em lua-de-mel coma população até a delação do lobista Júlio Camargo o levar para o olho do furacão.

O presidente da Câmara está irritado principalmente porque a delação mela os acordos que pretende com o PMDB do Rio, onde fica nos próximos dias.

O desenho da patota que manda no partido é iminente porque seu esboço passa pelas eleições municipais: o plano por ora é lançar o líder na Câmara, Leonardo Picciani, a prefeito (ou vice na chapa de Pedro Paulo, o preferido de Eduardo Paes); seu pai, Jorge Picciani, hoje presidente da Assembleia Legislativa, disputaria o Governo do Estado; Eduardo Paes lançado à Presidência; e Cunha na coalizão na disputa pelo Senado.

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Ao romper com o Governo, o presidente da Câmara conseguiu o que queria: inverter os holofotes. Desde seu anúncio, só se fala nas ruas, nos sites, nos gabinetes e rodinhas de empresários de sua briga com a presidente Dilma. Tirou em parte os holofotes sobre o delator e a acusação de propina de US$ 5 milhões.

Cunha lembra o caso de Anthony Garotinho em 2006. Pré-candidato ao Planalto, o ex-governador entrou em greve de fome, na sede do PMDB do Rio, assim que estourou na mídia investigação do MP sobre repasses de R$ 300 milhões do Governo de Rosinha, sua esposa, para uma ONG suspeita. Por mais de um mês, mais se falava – inclusive na mídia – da saúde do ‘Bolinha’. A ONG sumiu do vocabulário popular.

Em tempo, Cunha e Garotinho já foram muito aliados. Mas romperam anos atrás. Clarissa Matheus, deputada federal e filha de Garotinho, é ‘a presença do pai’ contra Cunha no plenário. Ela pretende trocar o PR pelo PSDB no Rio.


Jantar no Rio vai selar PMDB na oposição e lançar Paes ao Planalto
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Leandro Mazzini

Paes: o anfitrião tomou a iniciativa de provocar o grito de independência. Foto: ABr

Paes: o anfitrião tomou a iniciativa de provocar o grito de independência. Foto: ABr

O PMDB não quer e não vai esperar o fim do Governo para desembarcar. Aproveitará a má fase do aliado PT e já pretende demarcar território com vistas à eleição presidencial daqui a três anos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), convidou as bancadas do partido na Câmara e Senado para um jantar e passeio pelas obras da administração.

No jantar na Gávea Pequena, na próxima quinta (9), a turma vai saudá-lo como potencial candidato ao Planalto. Na sexta, a ‘press-trip’ peemedebista visita as obras do Porto Maravilha – a maior obra no Brasil do…PAC, financiado pela gestão do PT, iniciado no governo Lula e tocado pela gestão Dilma Rousseff.

O comboio de deputados e senadores também passará pela Vila Olímpica de Deodoro (Zona Oeste) e pelo Parque Olímpico em construção na Barra.

Embora Paes seja saudado como presidenciável, o movimento é mais partidário do que pessoal. Na verdade, o prefeito é candidatíssimo ao Governo do Estado.

Os entusiastas do projeto de independência do partido em relação ao PT e do pré-lançamento de Paes formam um poderoso trio da capital, dois deles com projeções em Brasília: A ideia, com o consentimento do prefeito, partiu dos Picciani – Jorge, o pai, presidente da Assembleia Legislativa; e Leonardo, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados. E com o aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

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BALANÇO 

Mas o partido não está unido. Dos 72 deputados federais eleitos – 67 em exercício e cinco licenciados – alguns poucos ainda votam com o Governo e são fiéis ao Planalto. Caso, por exemplo, de Darcísio Perondi (PMDB-RS), que fez coro com o PT contra a redução da maioridade penal.

Entre os 17 senadores, pelo menos três são declaradamente apoiadores da presidente Dilma, mas nem tanto alinhados como no primeiro governo: Edison Lobão (MA), Eunício Oliveira (CE) e Roberto Requião (PR).


Investidores internacionais só falam em Mr. Cunha
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Leandro Mazzini

Foto: Ag. Câmara

Foto: Ag. Câmara

A intenção de Eduardo Cunha em incitar debate sobre o Parlamentarismo no Brasil é resultado de um eco discreto que corre nas Bolsas.

Chegou ao deputado o episódio ocorrido semana passada: conceituado analista brasileiro, durante teleconferência com investidores de Nova York, Berlim e Londres, ouviu duas perguntas: ‘Qual a probabilidade de não haver impeachment’ da presidente Dilma, e ‘Quem é e o que pretende Mr. Cunha’.

A fama do presidente da Câmara roda o mundo. Para o mercado internacional, é ele, com agenda ofensiva, quem está mandando no Brasil.

O interesse em Cunha dá-se pelo seu Poder Legislativo. Parece óbvio, mas é mais que isso: para os analistas, os investidores só voltam a acreditar no Brasil com regulamentações seguras no mercado.

A exemplo do então presidente da República, Fernando Collor, há duas décadas, Cunha quer aproveitar o bom momento de pauta ativa da Câmara e sugerir plebiscito sobre modelo de Governo. Valendo para 2019 – quando, nos seus planos, pode ser Primeiro-ministro.


Eduardo Cunha no festival do boi de Parintins
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Leandro Mazzini

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desembarca no domingo à tarde em Parintins (AM) para prestigiar à noite a tradicional festa dos bois Garantido e Caprichoso. Deve ficar no camarote do Governo.

Mas Cunha garante agenda de trabalho. Na segunda-feira cedo deve visitar uma fábrica da Microsoft na Zona Franca de Manaus. E depois promove audiência da Câmara Itinerante na Assembleia Legislativa. Ainda dá uma passada no encontrão de pastores promovido pelo deputado Silas Câmara.


Bancada evangélica vai a Manaus para encontrão com pastores
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Leandro Mazzini

Silas Câmara - ele promove o network da fé em Manaus.

Silas Câmara – ele promove o ‘network’ da fé em Manaus.

A bancada evangélica do Congresso Nacional vai dar uma pausa na próxima segunda-feira (29) em Brasília e desembarca em peso em Manaus.

Capitaneados pelo Pastor Silas Câmara (PSD-AM) – vice-campeão de votos para deputado federal no Amazonas – a turma da fé prestigia um encontrão de pastores da Igreja Assembleia de Deus do Brasil. Esperam-se mais de 3 mil pastores.

Entre os ilustres confirmaram presença o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Magno Malta (PR-ES).