Coluna Esplanada

Arquivo : eleição

Redes sociais pautam duelo dos debates na TV
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Leandro Mazzini

Nunca numa eleição o poder das redes sociais foi tão forte e decisivo para nortear o discurso dos presidenciáveis.

Dilma e Aécio vão para os debates nas emissoras de TV com o script pronto, mas são os comentários e repercussão no Twitter e Facebook, de suas falas durante o confronto, que estão norteando os rumos dos embates.

Durante os intervalos, os marqueteiros e assessores de imprensa de ambos levam para eles imagens e frases mais destacadas na internet – e o tucano e a petista decidem que rumo tomar.

Em tempo, apesar da onda Aécio crescente, o candidato não vingou no Twitter. Até este domingo pela manhã a conta oficial do candidato tucano tinha 179 mil seguidores contra 2,9 milhões da presidente Dilma.


Crivella, no Rio: ‘Vou propor a Agência Metropolitana’ em parceria com Paes
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Leandro Mazzini

crivella

Foto: Arquivo EBC

O Blog enviou perguntas por e-mail para dos dois candidatos ao governo do Rio que disputam o segundo turno: o governador Luiz Fernando de Souza (PMDB), o Pezão, e Marcelo Crivella (PRB). Eis o ‘miniping’ Crivella. Leia aqui o de Pezão.

Um primeiro ato de governo de impacto, se eleito, qual será e em que área?

Não pretendemos ter uma bala de prata. Trabalharemos com agilidade, planejamento, transparência e coordenação de políticas, visando que as políticas públicas estejam integradas, como por exemplo as de moradia, emprego e transportes. Uma prioridade fundamental é equacionar a situação das 20.000 pessoas doentes que estão na fila aguardando cirurgias.

O que vai propor de parceria imediata com o prefeito Eduardo Paes, a fim de manter uma sinergia com a capital?

Vou propor que a prefeitura tenha uma parceria conosco para implantar uma Agência Metropolitana. Além disso, é necessário levar mais atividades produtivas para a Zona Oeste. Nesta região moram atualmente 30% dos cariocas e lá existem apenas 7% dos empregos formais da cidade.

Uma melhoria da oferta de empregos perto das moradias pode melhorar a qualidade de vida dos cariocas e melhorar também a mobilidade urbana. Outra parceria que queremos estabelecer com a prefeitura é ajudar na consolidação do projeto do Porto Maravilha. Atualmente, menos de 5% dos cariocas moram no Centro e Zona Portuária, e existem na região em torno de 1/3 dos empregos formais da cidade do Rio. Visando novamente aproximar trabalho e moradia, vamos nos colocar à disposição da prefeitura para reforçar a política de geração de novas moradias nessa região.

É possível um metrô para Niterói dentro de quatro anos ou investirá nas parcerias com as concessões dos transportes marítimos?

Criaremos através de concessões novas linhas de transporte marítimo. Vou governar com os melhores quadros. Usando o conhecimento existente em nossas universidades e parcerias com as prefeituras do Rio, Niterói, São Gonçalo e o Governo Federal, assumo o compromisso de melhorar qualitativamente a ligação Rio-Niterói. Organizar, através de trilhos, estas duas cidades preliminarmente é factível.


Tiririca entra na campanha de Frejat no DF
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Leandro Mazzini

Tiririca (PR) está no mercado. Após ser reeleito deputado federal, segundo mais votado de SP, saiu o candidato e entrou o palhaço na campanha – dos outros.

Foi contratado como humorista para apoiar Jofran Frejat (PR) para o governo do DF. Gravou vídeo numa produtora, que vai ao ar nesta semana. Nele, o palhaço-deputado aparece agachado e vai levantando, e diz: ‘Você sabe o que é isso? É o Frejat subindo nas pesquisas…’. Seu aliado de partido disputa o segundo turno contra Rodrigo Rollemberg (PSB), líder isolado nas pesquisas.

Mas ao contrário do que gravou Tiririca, Frejat não tem subido nas pesquisas. Oscila nas margens de erro. Hoje, Rollemberg está praticamente eleito. Mas só dia 26 dirá.

A exemplo de Nerso da Capitinga (o humorista Pedro Bismark) – que não foi candidato – Tiririca encontrou um filão: ajudar campanhas que pretendem conquistar o eleitor classes C e D.


Dilma x Aécio causa racha em família de eleitos em Pernambuco
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Leandro Mazzini

Um frevo eleitoral.

Veja como a eleição passa este ano por Pernambuco. Uma briga rachou a poderosa família Queiroz. No 1º turno, pai e filho votaram fechados com o governador eleito Paulo Câmara (PSB).

Agora, o deputado federal eleito Wolney (PDT) garante votar em Dilma, e o prefeito de Caruaru, Zé Queiroz (PDT), vai de Aécio.

Numa campanha disputadíssima em que cada presidenciável busca voto a voto, um racha num clã não muda o cenário nacional, mas pode fazer um estrago para um dos candidatos num reduto importante no sertão pernambucano. Caruaru tem 300 mil eleitores, e a influência eleitoral da família Queiroz abrange dezenas de cidades. Wolney obteve 86 mil votos.

Resumo do frevo: Se a briga for pra valer, um dos dois fica na oposição. Se for de mentirinha, a família continua no poder.


Aécio almeja Joaquim Barbosa, FHC, Marina e Renata Campos como ministros
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Leandro Mazzini

Evidentemente aos holofotes não se dá um pio no tucanato, mas entre gabinetes e amigos, o presidenciável Aécio Neves tem dito que, se eleito, sonha com um time estelar para a Esplanada dos Ministérios. Entre eles, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa – que quer distância de política, por ora.

Aécio Neves pretende anunciar até dia 26 mais dois ou três nomes que deseja ter em seu eventual governo. É uma estratégia para conquistar eleitores e garantir a confiança do mercado – tem a ver com a tão propalada ‘previsibilidade’ nos seus discursos.

Um dos nomes é o ex-presidente Fernando Henrique, como um porta-voz internacional (não no Itamaraty). Seria um ‘cartão de visitas’, como um assessor especial. Joaquim Barbosa seria para o Ministério da Justiça. Marina Silva, claro, é pule de dez para o Meio Ambiente. E nesse time entraria também Renata Campos, viúva de Eduardo, numa pasta como Direitos Humanos ou Secretaria da Mulher.

A conferir. Se eleito, após dia 26.


Bolívia e Venezuela em alerta com discurso e ascensão de Aécio
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Leandro Mazzini

Os países latinos, em especial Venezuela e Bolívia, acompanham atentos o cenário eleitoral do Brasil.

Como estão muito alinhados ao PT, incumbiram suas embaixadas de enviarem relatórios semanais sobre a disputa entre a presidente Dilma (PT) e o tucano Aécio Neves.

Chamou a atenção dos diplomatas e governos hermanos o discurso de Aécio sobre reforçar a vigilância nas fronteiras para evitar entrada de drogas. Dilma garante que isso já existe.

O ex-ministro da Justiça na Bolívia Luiz Vásquez, no governo Tuto Quiroga, há um ano revelou para a Coluna que 80% da cocaína vendida no Brasil vêm de seu país – e que 54 mil famílias vivem disso no seu País. ( Lembre aqui )

 

 


Tucanos mineiros acreditam em virada após fracasso do 1º turno
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Leandro Mazzini

A virada de Aécio Neves (PSDB) sobre Marina Silva (PSB) foi muito festejada pelo PSDB em Minas Gerais.

O presidenciável e o partido acumularam gafes e derrotas no Estado reduto de Aécio e sua principal vitrine como gestor. Aécio ficou atrás de Dilma na votação em Minas – 43,48% para a presidente contra 39,75% para o tucano – e perdeu o governo do Estado, comandado pelo PSDB há 12 anos. Venceu o petista Fernando Pimentel no 1º turno.

No último dia de campanha em Belo Horizonte, Aécio e o candidato derrotado ao governo Pimenta da Veiga passaram vergonha. Um eleitor recusou mão de Aécio, numa foto flagrante que rodou jornais e as redes sociais – e Pimenta levou um tomate na testa, atirado por um popular, durante uma carreata.

Agora, com fôlego renovado e tempo igual de TV contra a presidente Dilma, os tucanos investem em militância e nos contatos com prefeitos e vereadores – os maiores cabos-eleitorais – na tentativa de reverter a votação para o segundo turno. Não por acaso, Dilma tem ido muito a Minas Gerais.


Senador Cristovam fala em ‘oxigenar’ para justificar apoio a Aécio
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Leandro Mazzini

cristovam

Foto: ABr

O senador Cristovam Buarque (PDT) deve seguir a linha do PSB do Distrito Federal, sua coligação, e apoiar Aécio Neves (PSDB) para presidente.

A amigos, Cristovam tem dito que o Brasil precisa ‘oxigenar’. Justificará, assim, não seguir a linha da executiva nacional do PDT, que apoiará a presidente Dilma Rousseff.

O PDT comandado por Carlos Lupi detém o comando do Ministério do Trabalho. Nos bastidores, Cristovam é cotado como um potencial ministro da Educação se Aécio vencer a eleição.

Quando ocupou o cargo no início do primeiro governo de Luiz Inácio (PT), Cristovam foi demitido por telefone.


Alckmin salva caixa do comitê nacional do PSDB em SP
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Leandro Mazzini

Criticada pela estratégia de erguer o bunker da candidatura de Aécio Neves em São Paulo – e não em Brasília, como Dilma Rousseff – a cúpula do PSDB está aliviada, enquanto sofre com poucos recursos abaixo da meta para a campanha.

É que bem avaliado e chamariz para financiadores, o governador Geraldo Alckmin está salvando o caixa do partido angariando recursos.

Em 2010, a campanha de José Serra deixou um rombo de R$ 50 milhões de restos a pagar, e o fundo partidário foi barrado por causa de desacertos nas contas enviadas ao TSE. Os candidatos proporcionais estão à míngua.

O PSDB, que tanto critica o governo e a economia, ficou como o Brasil: em recessão técnica. O comitê nacional parou os repasses para candidaturas a governos e deputados.

SERRA, O RETORNO

O PSDB de São Paulo já prevê dois cenários para o futuro de José Serra. Um: senador eleito e atuante no Congresso. Outro: será ministro se Marina Silva ou Aécio Neves ganhar. Neste cenário, o suplente José Aníbal se torna senador.

ESCOLHA DE AÉCIO

Tucanos avaliam hoje que Aécio errou ao escolher Pimenta da Veiga candidato ao governo de Minas. ‘Ele seria bom candidato ao governo do DF’, onde vive e tem escritório de advocacia, diz uma aliada. O deputado Marcus Pestana foi preterido em MG.


Campos troca comando da campanha em Pernambuco
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Leandro Mazzini

Contas de campanha nem sempre fecham 100%, durante e depois da eleição. Mas fazem vítimas pelo caminho. Caiu o chefe do comitê da candidatura de Paulo Câmara (PSB) ao governo de Pernambuco, Renato Tièbeau.

Oficialmente, trata-se de uma mudança estratégica, avisaram os comitês – Tièbeau vai trabalhar com Eduardo Campos na campanha nacional em São Paulo.

Mas nos bastidores o frevo ferveu. Ele teria atrasado o pagamento dos advogados do comitê – grupo capitaneado por ninguém menos que o poderoso Antônio Campos, irmão do presidenciável que pediu sua cabeça.

Antonio Campos foi atendido de imediato pelo irmão, que longe de Pernambuco toca a campanha presidencial com foco no Sul e Sudeste, onde precisa ficar conhecido.  O novo chefe do comitê é José Francisco Neto, que deixou a secretaria de Administração do governo João Lyra.

Procurado, o comitê não se manifestou. Antônio Campos indicou o  escritório Canuto, Coutinho, Neves & Pugliesi – CNP Advogados para responder. Um diretor negou qualquer desavença em questões financeiras.

SEM AMOLAÇÃO 

Campos evita problemas em ‘casa’ e no reduto eleitoral. Ele acredita na virada de Paulo Câmara, ainda em baixa nas pesquisas. Porém o presidenciável é cobrado por aliados para aparecer mais em Pernambuco.

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MUITA CALMA..  

Episódios recentes dão evidências de que os candidatos a governos e a presidente estão à flor da pele, e precisam de media training e paciência. Candidato ao governo do Paraná, o senador Roberto Requião (PMDB) abandonou a entrevista na CBN de Cascavel ao ser questionado sobre as obras na BR-277.

..NESTA HORA

A presidente Dilma faz cara brava para toda pergunta. No ‘quebra-queixo’, Aécio Neves fala o que quer e dá por encerrado o discurso, sem que ouça novas perguntas sobre o polêmico aeroporto. Em Brasília, o governador Agnelo (PT) deixou o palco durante o direito de resposta do adversário José Roberto Arruda (PE). Isso quando não dão uma ‘gravata’ em populares, como fez o candidato no Amazonas, Eduardo Braga (PMDB).

COM O SEU, O NOSSO 

Além do Porto de Mariel, com doação e financiamento, a União financiou US$ 176 milhões para reforma de aeroportos regionais da ditadura dos Castro: Havana, Santa Clara (centro), Holguín (oriente), Cayo Coco (na costa norte) e Cayo Largo (costa sul).

UFC ELEIÇÃO 

No Paraná, deixem longe de uma mesa – ou coloquem logo num ringue – o ex-deputado estadual Scarpellini e o filho de Roberto Requião, Maurício, candidato à Assembleia.

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DOIS PESOS..

O Templo de Salomão, inaugurado pela Igreja Universal do Reino de Deus – leia-se Edir Macedo – fica em frente (e ofusca muito, pelo tamanho) à Igreja São João Batista, no Brás em São Paulo. Um ‘troco da fé’. Anos atrás, a IURD inaugurou o primeiro grande templo no Rio de Janeiro, na Av. Suburbana, zona Norte. Numa pressão da Igreja, a Câmara Municipal mudou o nome da via para Av. Dom Helder Câmara, o saudoso líder católico da capital.

templovale

O front ecumênico da fé do Poder no Templo de Salomão. Na segunda fileira, Carvalho (atrás de Edir Macedo), não segurava o fino humor.

 

.. DUAS MEDIDAS

Veja o valor de um cargo e do Poder. Gilberto Kassab, o ex-prefeito paulistano que deu alvará e celeridades administrativas para a construção do Templo de Salomão, ficou na quarta fileira na cerimônia. Se esforçava na ponta dos pés para aparecer na foto. O atual alcaide, Fernando Haddad, ficou na primeira, ao lado da presidente Dilma.

REZADOR 

Ministros do governo na segunda fileira notaram: o católico fervoroso Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, ria de braços cruzados a cada ato.

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PAPA POP 

O Papa Peregrino 2.0 – seguindo passos de João Paulo II, Francisco segue ritmo de viagens: agendou visita para a Albânia dia 21 de Setembro.

PONTO FINAL

No mar, no ar, o governo federal é craque em ajudar.. Cuba.