Coluna Esplanada

Arquivo : lava jato

Imprensa dominicana destaca Santana, que já deixou marketing do Governo
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Leandro Mazzini

Os principais jornais da República Dominicana destacaram em suas versões digitais desta segunda-feira o pedido de prisão temporária do marqueteiro João Santana, que cuida da campanha de tentativa de reeleição do presidente Danilo Medina.

Na capa, como manchetes, os portais também destacaram a ligação de Santana com a presidente Dilma Rousseff e o PT, por ter sido o marqueteiro das duas campanhas vitoriosas dela. E agora sua prisão na esteira da 23ª fase da Operação Lava Jato. Santana é suspeito de receber dinheiro da Odebrecht em contas offshore, não declaradas, em paraísos fiscais.

O marqueteiro volta ao Brasil amanhã, e deve entrar ainda hoje na lista vermelha de procurados da Interpol. Com a repercussão negativa no país caribenho, há notícias extraoficiais de que Santana já deixou o comando da campanha de Medina.

Abaixo, apenas uma pequena amostra dos portais da capital Santo Domingo, que tem mais de 15 diários impressos e portais de internet.

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Volta de Delcídio: dúvidas sobre contato com colegas e horário de sessões
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo

Foto de arquivo

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) informou à Justiça Federal dois endereços em Brasília no qual poderá ser encontrado, durante a recolhimento domiciliar noturno ao qual teve direito por liminar do STF – o hotel 5 estrelas onde reside, pago pelo Senado durante sua prisão – e um apartamento, com endereço não divulgado, onde se reuniu com a família e recebeu a sua mãe no fim de semana.

A defesa de Delcídio fez dois questionamentos à Justiça, diante da volta do senador prevista para esta terça-feira, a fim de evitar que ele caia involuntariamente em armadilhas que possam lhe custar a liberdade:

Delcídio poderá ter contato com outros 14 colegas (isso mesmo!) senadores investigados na Lava Jato? E até que horas o senador poderá ficar na rua ou no plenário, porque há sessões do Senado que varam a noite.

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Lava Jato: Turmas do ‘pixuleco’ e ‘acarajé’ vão se encontrar na cadeia
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Leandro Mazzini

Na 23ª fase da Operação Lava Jato que ocorre hoje, com mandado de prisão para o marqueteiro do PT, João Santana, a Polícia Federal a batizou de ‘Acarajé’ porque este era o termo usado pelo grupo suspeito para tratar de ‘dinheiro vivo’ e propina no esquema do Petrolão – a exemplo da operação ‘Pixuleco’, que encarcerou o tesoureiro do PT, João Vaccari, entre outros.

Notícias que correm pela PF é que João Santana está no Caribe, onde trabalha numa campanha presidencial.

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Episódio com advogado revela o respeito de Moro pela PF
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Leandro Mazzini

moro

O juiz federal Sérgio Moro e a Polícia Federal estão num casamento perfeito.

A equipe de escolta da Operação Lava Jato nutre profundo respeito pelo magistrado que toca a operação Lava Jato. Se havia um mínimo de dúvida ainda no Judiciário sobre a afinidade entre as classes, ela foi enterrada num episódio há poucos dias.

Em uma das oitivas de investigado, em Curitiba, um advogado pediu ao juiz que os agentes federais não permanecessem armados no recinto. E Moro soltou, para constrangimento do advogado: “Quem entende o que é necessário para a segurança é a Polícia Federal”.

Aliás, Moro comemorou a decisão do STF de mandar para a cadeia réus condenados na segunda instância. Em setembro, ele defendeu a proposta em visita ao Congresso.

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UTC & TCU : Para Lava Jato, ordem das letras não altera o ‘produto’
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Leandro Mazzini

Sede do TCU em Brasília. Foto: portal TCU

Sede do TCU em Brasília. Foto: portal TCU

Pelo visto, a ordem das letras não altera o ‘produto’: UTC e TCU estão enrolados e na mira da Operação Lava Jato.

Mas alguns ministros do Tribunal de Contas da União lançam suspeita contra delações de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, sobre eventual propina ao ministro Raimundo Carreiro.

A revelação surgiu após Pessoa implicar primeiramente o ministro Aroldo Cedraz, ex-presidente da Corte administrativa, através do seu filho Tiago Cedraz. Não é segredo nos corredores do TCU que Carreiro e Aroldo se detestam.

Difícil saber quem é inocente ou quem está falando a verdade, de todos os lados.

Aliás, não é de hoje que pairam suspeitas sobre os ministros, em especial Aroldo Cedraz. A Coluna revelou que o escritório de advocacia de seu filho ganhou o contrato de defesa da usina binacional Itaipu após uma visita do ministro ao setor jurídico da estatal no Paraná.

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Para ex-presidente da OAB, PF e MP maduros blindam a Lava Jato
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

É cada vez mais consenso na roda de juristas o êxito da Operação Lava Jato. Avaliam que a Polícia Federal e Ministério Público estão maduros e evitam erros cometidos no passado, no decorrer do processo investigatório.

“O fato de os tribunais referendarem decisões e manterem presos os principais acusados por tanto tempo comprovam que, agora, as investigações, mandados e decisões estão sendo conduzidos com rigor”, afirma o ex-presidente da OAB Ophir Cavalcante.

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Dilma vai decidir vaga no STJ da Turma que julga Lava Jato
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Leandro Mazzini

Sede do STJ, em Brasília.

Sede do STJ, em Brasília.

Deve sair nos próximos dois meses o indicado da presidente Dilma para ministro do Superior Tribunal de Justiça na vaga do ex-ministro Gilson Dipp.

O plenário do STJ, que definiu a lista tríplice para ocupar a cadeira vaga destinada à Justiça Federal, aguarda com ansiedade a definição da presidente.

Disputam João Batista Gomes Moreira (TRF 1ª Região), Joel Ilan Paciornik (TRF 4) e José Marcos Lunardelli (TRF 3). Os três são juízes federais de carreira.

O lobby pesado se justifica pelo destino do futuro ocupante da vaga. O desembargador nomeado ministro será um dos julgadores da Operação Lava Jato no STJ, na 5ª Turma. A Lava Jato é classificada nas Cortes superiores como ‘Operação do Século’.

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O HC da Lava Jato e a soltura do ladrão que foi ‘roubado’ pela loja
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Leandro Mazzini

Na última semana,  quando a Justiça Federal decidiu soltar executivos da Andrade Gutierrez, sob delação, envolvidos no esquema bilionário da Lava Jato, o Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus a um homem preso, desde agosto, por furtar um frasco de creme de pentear avaliado em R$ 7,95.

O curioso do caso: a defesa do preso destacou que o preço normal no mercado varia entre R$ 4,60 a R$ 5,08. Ou seja, a loja estaria roubando o ‘consumidor’ acusado.

E la nave va.

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Pesquisa revela que 90% apoiam Lava Jato, mas 36% não sabem ‘quase nada’
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Leandro Mazzini

Foto: jornalnh.com.br

Foto: jornalnh.com.br

Filial francesa no Brasil, o Instituto Ipsos foi às ruas para atestar os estragos da Operação Lava Jato na política nacional. Para 90% dos entrevistados, as investigações devem ir até o fim, “custe o que custar”.

Apesar de ser um holofote anti-corrupção constantemente aceso, com prisões e operações em série, a Lava Jato ainda é desconhecida por 36% dos entrevistados, que já ouviram falar, mas “não sabem de quase nada sobre a operação”.

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As gargalhadas de Barbosa e Adams no Congresso
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo: ABr

Foto de arquivo: ABr

Um deputado arrancou gargalhadas do Advogado Geral da União, Luis Inácio Adams, e do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, ontem antes da cerimônia de abertura do Ano Legislativo no Congresso, ao soltar “Vocês não estão na Lava Jato, né!?”

De saída do Governo, o ministro-chefe da AGU apareceu de chapéu Panamá no Congresso. Uns citaram a calvície como justificativa e, outros, a provocação a colegas que ficam com a crise. Alegre e conversador, Adams já parecia estar de férias.

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