Coluna Esplanada

Arquivo : Lula

AGU vai ao Supremo contra ação do PT que derruba condução coercitiva
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Leandro Mazzini

foto: ABr

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Começou a guerra entre os Governos.

O advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, vai defender no Supremo Tribunal Federal a constitucionalidade do Artigo 260 do Código de Processo Penal, que autoriza a condução coercitiva.

O PT impetrou Ação Direta de Preceito Fundamental nº 395, para derrubar o artigo na lei e evitar novos episódios como a condução de Lula pela Polícia Federal, entre outros.

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Nem Lava Jato barra a volta do ‘Lula teflon’
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Leandro Mazzini

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De um grande empresário amigo próximo do ex-presidente da República:

Lula voltou a ser o presidente teflon, nada gruda nele.

Foi assim no escândalo do Mensalão do PT em 2005 e 2006, quando se pensou estar minado. Voltou presidente reeleito.

E agora, pesquisas nas mãos do PT indicam que mesmo com a crise política da presidente Dilma, o partido manchado e a Lava Jato com o camburão da PF na porta, o Barba ainda lidera para o Planalto.

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Senadores Paim e Capi: a dupla pró-Lula da balela
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Os senadores Paulo Paim (PT-RS) e João Capiberibe (PSB-AP) tornaram-se os generais de Lula no projeto de antecipação das eleições.

Fazem corpo-a-corpo fora do Congresso e têm prometido a entidades, empresários e aliados políticos uma lista de 30 senadores que apoiam a Proposta de Emenda à Constituição de novo pleito para outubro – projeto óbvio de tentativa de volta de Lula.

Até agora, nada. Puxaram a lábia do padrinho político.

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PT e senadores encampam projeto Lula 2016
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Leandro Mazzini

Paulo Paim - o senador é o general no front do projeto do Barba

Paulo Paim – o senador é o general no front do projeto do Barba

Com a certeza da iminente ascensão de Michel Temer ao gabinete presidencial e o alto risco de não voltar mais ao Palácio como mandatário, o ex-presidente Lula soltou o seu projeto de Poder: a antecipação das eleições presidenciais para outubro deste ano, simultâneas às eleições para prefeitos e vereadores.

O PT já encampa o discurso, uma PEC foi apresentada no Senado e um grupo de senadores ligados a Lula, capitaneados por Paulo Paim (PT-RS), já busca apoio em entidades civis.

O escrete a favor da antecipação da eleição – o projeto Lula 2016 – diz já ter 30 senadores que avalizam a proposta. O presidente do Senado, Renan Calheiros, é um deles.

Lula não vê outra saída para manter o PT no Poder – Dilma perde o Poder agora, mas o ex-presidente quer aproveitar sua exposição e os índices nas pesquisas de popularidade para tentar voltar ao Palácio por voto popular.

Paulo Paim e João Capiberibe (PSB-AP) visitaram ontem o presidente da OAB Nacional, Cláudio Lamachia, para pedir apoio. O conselho da Ordem vai avaliar.

O projeto de Poder de Lula de voltar ao Planalto é latente entre senadores há dias. O ex-petista Walter Pinheiro, a caminho da secretaria de Educação do Governo da Bahia, é outro aliado a encampar o discurso da antecipação das eleições.

“O Congresso é corporativista. Para votar a PEC da ‘Janela’ (que permitiu a troca de partidos) foi ligeiro. A PEC das Eleições deveria ter o mesmo tratamento”.

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Renan revela a estratégia para afagar Dilma e Lula
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Leandro Mazzini

Foto extraída do rota2014.blogspot.com

Foto extraída do rota2014.blogspot.com

Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) revelou sua estratégia para tentar ajudar Dilma e Lula no processo no Senado.

Ao anunciar que pode pedir ao presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, que assuma antecipadamente a Casa, cria um imbróglio jurídico inédito, e abre a chance de protelações e recursos com a eventual confusão.

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Lula cogitou procurar senadores da oposição
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Leandro Mazzini

No vale-tudo para tentar barrar o impeachment no Senado,  o ex-presidente Lula cogitou há dias procurar senadores da oposição. Mas foi demovido da ideia por auxiliares.

O petista tentou a atrapalhada estratégia, em 2007, quando o Senado derrubou a CPMF. Lula se reunira com o governador tucano Marconi Perillo (GO) para pedir votos pela manutenção do imposto. O encontro foi intermediado pelo ex-governador do DF José Roberto Arruda.

Abandonado por aliados, Lula não tem clima nem caneta mais para negociar.

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Tchau, querido
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Leandro Mazzini

lula

Os maiores derrotados na abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff são o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.

Lula é coautor do desastre na política e economia. Foi ele quem empurrou Dilma goela abaixo do PT, sem debate interno, sem ouvir expoentes que tinham condições para se candidatar e melhor tato político que ela.

Ao montar seu bunker num hotel de luxo em Brasília e esperar o beija-mão, Lula percebeu que não é mais o rei do Brasil: ficou à espera de muitos, foi traído por ex-aliados – ele e Dilma contam uns 30 votos que viraram -, está em baixa e corre risco de ser preso.

Lula já tem admitido a próximos que pode desistir da candidatura em 2018. Começará agora o seu processo de desgaste junto ao partido até 2018, embora por ora apareça nas pesquisas – por falta de opções de concorrentes.

Dilma chorou no Palácio da Alvorada ao lado de Lula, e proibiu a mãe, doente, de assistir à TV.

Este é o destaque da Coluna desta segunda, enviado na noite de domingo para os jornais da rede Esplanada.

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Paulo Teixeira: ‘Oposição tem que disputar eleições e ganhar’
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Leandro Mazzini

teixeira

Clique na imagem para assistir ao vídeo

Contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o deputado federal e ex-líder do PT Paulo Teixeira (SP), presente à comissão especial do impeachment nesta madrugada de sábado, defendeu a permanência da mandatária em depoimento em vídeo para a Coluna.

Diz que “ela foi eleita com 54 milhões de votos, não cometeu crime”. E complementa, atacando adversários, sem fulanizar: “A oposição tem que disputar as eleições de 2018 e tem que ganhar. Esse Congresso não permitirá qualquer ofensa à Constituição”.

Teixeira, ao lado do colega Wadih Damous (PT-RJ), tornou-se o alicerce jurídico de defesa de Lula e Dilma na Câmara.

Assista aqui ao depoimento do deputado Danilo Forte (PSB-CE), pró-impeachment.

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Heloísa Helena, profética há 10 anos: ‘Eu sei o que são capazes de fazer’
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Leandro Mazzini

Da candidata do PSOL ao Palácio do Planalto, a ex-petista Heloísa Helena, há dez anos, numa entrevista:

“O presidente Lula chefia uma quadrilha de gangsters capaz de roubar, matar, caluniar e liquidar com qualquer um que ameace seu projeto de poder. Eu sei o que eles são capazes de fazer”.

As investigações da Operação Lava Jato têm corroborado os indícios.

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