Coluna Esplanada

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Longe das eleições, Marconi mantém maioria de prefeitos tucanos em Goiás
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Leandro Mazzini

Mesmo longe do Estado nas últimas semanas e sem participar ativamente das campanhas até dos mais próximos aliados, o governador Marconi Perillo (PSDB) fez sua força política valer em Goiás.

Os partidos da base elegeram 199 dos 246 prefeitos. Destes aliados, 77 são alcaides tucanos.

Nos dois municípios onde haverá segundo turno – Goiânia e Anápolis – a base disputa a eleição: na capital, com Vanderlan (PSB), contra o favorito Iris Rezende (PMDB); em Anápolis, com Roberto do Orion (PTB), contra um candidato do PT, que liderou no primeiro turno.

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Operação da PF pode resvalar em perdão de dívida bilionária em Goiás
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A Operação da Polícia Federal em cima de empresas do grupo J&F, que controla a Friboi, pode trazer à tona um episódio mal explicado em Goiás.

No Natal de 2014, o governador Marconi Perillo (PSDB) editou lei de renegociação de dívidas de ICMS (18.709/14). A regra vigorou por apenas três dias úteis, entre o Natal e o Réveillon: as devedoras teriam isenção de 100% de juros, multa e correção da dívida em aberto. ( Lembre aqui )

Foi tempo suficiente para a Friboi renegociou a sua – pagou R$ 170 milhões à vista, renegociou R$ 150 milhões em parcelas de R$ 2,9 milhões e obteve perdão de mais de R$ 1 bilhão em dívidas de anos de calote.

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Políticos de quatro partidos querem se cacifar para a vice de Aécio
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Leandro Mazzini

aecio

O recente troca-troca partidário entre majoritários, a despeito da ‘janela’ aberta para os proporcionais sem perda de mandato, evidencia projetos de políticos que almejam chegar ao Palácio do Planalto de carona.

Cinco caciques de quatro partidos se movimentam para cavarem vaga de vice na chapa de Aécio Neves (PSDB) à Presidência na eleição de 2018.

O senador Ricardo Ferraço (ES) trocou o PMDB pelo tucanato; e deste ninho saiu o senador Alvaro Dias para o PV. O senador Cristovam Buarque deixa o PDT e vai para o PPS.

De Salvador, surge o bem avaliado prefeito ACM Neto como nome do DEM. No Centro-Oeste, o governador tucano Marconi Perillo (GO) não descarta entrar no PSD e surgir como opção para o candidato tucano ao Planalto.

Todos são de partidos afinados com o PSDB, em chapas outrora lançadas ao Planalto, e em coalizões atuais nos Estados. Ferraço e Marconi no PSDB também têm chances, porque no clima de ‘cada partido por si’ na disputa que se vislumbra hoje, Aécio não descarta chapa puro-sangue.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apesar de bem avaliado e no quarto mandato, hoje não tem chances de se lançar pelo PSDB. Por motivo simples: Alckmin não tem como vencer Aécio numa convenção.

O mineiro controla a grande maioria dos delegados do partido. Daí a especulação de que Alckmin pode se filiar ao PSB, se tiver a legenda para se lançar candidato.

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Partidos já negociam candidatos para 2018
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Leandro Mazzini

As eleições municipais estão à porta do brasileiro, mas os grandes partidos não param de negociar, desde já, os seus nomes para o pleito presidencial de 2018.

Controlador do PSDB e da grande maioria dos delegados partidários, o senador Aécio Neves mantêm-se como o nome tucano no atual cenário. Daí surgirem especulações de que, ciente disso, o governador paulista Geraldo Alckmin não descarta se lançar pelo PSB – puxado pelo seu vice-governador Márcio França (PSB).

O senador Cristóvam Buarque pode trocar o PDT pelo PPS para voltar ao combate. Lula é nome certo no PT, e o militar e deputado Jair Bolsonaro, hoje no PP, já tratou sua entrada no PSC, onde o Pastor Everaldo cederá o lugar para a disputa.

Com a Rede Sustentabilidade oficializada, Marina Silva engrossa a lista e recomeçará sua maratona pelo relançamento das Casas de Marina. O partido tenta este ano se fortalecer com eleição de prefeitos e vereadores, crucial para 2018.

Ministro das Cidades e aliado do PT atualmente, Gilberto Kassab pode ceder o PSD para o senador José Serra (PSDB), que o lançou na política. Seria um ato de gratidão de Kassab – que em outra ponta também conversa, e muito, com o governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Ele está no quarto mandato no Palácio das Esmeraldas e sonha se alçar ao cenário nacional.

Dois motivos colaboram para antecipação das articulações: A instabilidade política da presidente Dilma e a tradicional precipitação do debate, mesmo que velado, pelos protagonistas dos partidos, temendo perderem o timing.

O PSDB é o partido com mais nomes de projeção nacional, como supracitado. Além de Aécio, Marconi, Serra e Alckmin sonham com projeção presidencial, mas com perfis pragmáticos, há quem aposte que dificilmente possam deixar o partido – com exceção de Alckmin, cuja conjuntura aponta para uma forte candidatura caso entre no PSB.

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Trem-Pequi, o ‘trem-bala’ do Centro-Oeste, vira prioridade para Goiás
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Leandro Mazzini

Fonte da arte: jornalopcao.com.br

Fonte da arte: jornalopcao.com.br

O Centro-Oeste pode ganhar o seu ‘trem-bala’. A proposta virou prioridade na agenda do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), anunciada na quarta (3) em almoço com empresários em Brasília, promovido pelo network Visão Capital do Jornal de Brasília.

Ao apelidar de Trem-Pequi o projeto da ferrovia Goiânia-Anápolis-Brasília desengavetada da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marconi escapa de um eventual descarrilamento político futuro.

Evita-se nomeá-lo de trem-bala porque não há certeza de que o será. Mas sim, um trem tradicional de passageiros, com mais conforto e razoável operação de velocidade, ligando as cidades em ferrovia já existente – e certamente com reformas para adaptação.

Pequi é uma conhecida fruta do cerrado, muito usada na culinária regional. Com sabor amargo como o que se prevê sobre o orçamento do projeto. A versão trem-bala pode sair a R$ 5 bilhões, mesmo com Parceria Público-Privada. A versão tradicional, o que se estuda, a R$ 1 bilhão.


O boi de R$ 1 bilhão agita o curral eleitoral de Goiás
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Leandro Mazzini

Charge de ALIEDO - http://aliedo.blogspot.com

Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Tem boi na linha. Literalmente, e bilionário.

Os currais nunca foram mais os mesmos no Brasil desde que ascendeu ao cenário nacional e internacional a Friboi, marca da JF Holding, da família Batista. Por mérito de décadas de atuação no mercado, pioneiros no setor, e ajudados de anos para cá pelo BNDES, a empresa tornou-se a maior produtora de proteína do mundo – e na esteira desse extenso pasto de negócios, os desafios e problemas também vieram a galope.

O ano de 2015 nasceria coroado para a holding não fosse a lupa atenta dos procuradores do Ministério Público de Goiás. O grupo empresarial entra na mira por causa de uma lei estadual vista com desconfiança pelo mercado e pela promotoria.

Durante anos, a Friboi sonegou ICMS no nascedouro, na terra natal, o Estado de Goiás. A dívida tornou-se tão grande quanto o volume negociado mensalmente pela empresa. Chegou a R$ 1,3 bilhão até fim do ano passado, com juros, multa e correção.

No apagar das luzes de 2014, o governo de Goiás editou uma lei de renegociação de dívidas para empresas, a nº 18.709/14. Pela regra, que vigorou por três dias úteis, as devedoras de ICMS teriam isenção de 100% de juros, multa e correção monetária da dívida em aberto. E, bingo!, acertou quem apostou na brecha para a Friboi renegociar a sua – pagou R$ 170 milhões à vista aos cofres do governo Marconi Perillo, e renegociou R$ 150 milhões em parcelas mensais de R$ 2,9 milhões.

De acordo com o governo e a Friboi, a lei é reeditada todo fim de ano para facilitar renegociações de várias empresas, e para reforçar o caixa do Estado. Evidentemente, um bom acordo.

Festa no matadouro, mas.. uma investigação quer salgar a carne desse churrasco; Ou seja, é histórico e inédito no País (ainda investiga o MP se há casos similares) o perdão de dívidas em R$ 1 bilhão.

Provocado pelo PSOL e com apoio do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), o MP agora quer apurar se houve crime de responsabilidade do governo Perillo, quantas e quais foram as empresas de Goiás beneficiadas com a lei de três dias – vigorou de 22 a 29 de dezembro (excetuando-se o Natal e pontos facultativos). E se a ‘operação’ não foi lesiva aos cofres públicos.

Durante a campanha eleitoral do ano passado, o herdeiro do grupo, Junior ‘Friboi’, filiado ao PMDB sob as bênçãos do vice-presidente Michel Temer, abdicou da candidatura governo de Goiás. Deixou de concorrer contra Marconi. O candidato do PMDB foi o ex-governador Iris Resende.

CADÊ A MARCHA?

A Organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alerta, e líderes mundiais continuam a fechar os olhos para o problema.

Com numerosas baixas civis – inclusive entre os médicos e enfermeiros – a MSF deixou o Sudão do Sul diante da interminável guerra entre etnias e milícias.

Agora, a MSF revela que bombardeios a civis em hospitais de campanha da Ucrânia – não se sabe se das forças russas ou locais – matam e isolam os locais de socorro. Os ataques também inibiram a chegada aos hospitais de medicamentos e suprimentos.

‘No dia 14 de janeiro, um hospício para pessoas com deficiência mental em Slavyanoserbsk, na região de Luhansk, que MSF tem apoiado com medicamentos e materiais de higiene, foi severamente danificado quando a cidade foi submetida a um forte bombardeio. A equipe de MSF conseguiu chegar ao principal hospital da cidade no dia 19 de janeiro para entregar suprimentos suficientes para tratar até 50 pacientes feridos. O hospital ficou sem eletricidade por dois dias devido ao bombardeio e a equipe de MSF viu, pelo menos, dez casas destruídas recentemente no centro da cidade de Slavyanoserbsk’, informa a MSF em nota.

Vale lembrar que a atuação da facção terrorista Estado Islâmico era algo distante do mundo ocidental até que a redação de uma revista foi atacada em Paris.

Não há notícias até o momento de que líderes mundiais se sensibilizaram com as vítimas de Slavyanoserbsk, tampouco de alguma marcha midiática por alguma cidade da Ucrânia.


Esplanadeira: Aécio e Marconi retomam contato; e soda peruana não cola
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Leandro Mazzini

Esplanadeira’ é a seção com bastidores, denúncias, dicas, análises – as curtinhas do blog ao fim do dia:

PEGOU MAL

Após mostrar Dilma na TV e levar R$ 1,9 bi da Eletrobras para a Celg (Energia), o governador Marconi (PSDB) ligou correndo para Aécio aparecer no seu palanque.

CIUMEIRA

O governador Jaques Wagner, da Bahia, criou uma ciumeira entre renomados advogados. Veladamente, eles criticam a escolha de uma assistente social para a Secretária de Justiça do Estado, a senhora Ariselma Pereira.

DESCEU..

Executivos peruanos proprietários do refrigerante Real Cola, líder de vendas em seu país e na República Dominicana, onde têm fábrica, passaram apreensivos por Brasília mês passado. Discretamente, pediram orientações a gente do setor e políticos.

..ARDENDO

É que investiram pesado numa fábrica no interior da Bahia e há dois anos não saem do vermelho. E, a exemplo de outros investidores estrangeiros, seguraram os bolsos. Desconfiam muito do futuro do Brasil independentemente de quem vencer a eleição.

MAILING EXTRA

A Polícia Legislativa do Senado já tem relatos de que mais gente, além dos dois servidores que denunciaram o vazamento de dados, recebeu em casa material de campanha do ex-diretor da Casa Agaciel Maia, deputado distrital candidato à reeleição. Uma baiana, funcionária de um gabinete e que não vota em Brasília, está na lista.


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