Coluna Esplanada

Arquivo : ministros

STF e STJ seguram ações que questionam jetons de ministros em conselhos
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Leandro Mazzini

O Supremo Tribunal Federal guarda numa engaveta há 20 anos uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI nº 1.485) de iniciativa popular que questiona o pagamento de jetons a ministros do Governo em conselhos de estatais.

E há pouco tempo cobrado, agora é o Superior Tribunal de Justiça quem acaba de sentar em cima, e prorrogou a suspensão de outra ação popular, mais recente, que questiona o mesmo.

Para a turma do STJ que analisa a ação, é preciso primeiro que o Supremo se posicione, e assim segue a novela do “deixa que eu deixo”.

Enquanto isso, muitos ministros ganham altos rendimentos menais – o jeton não é considerado salário – e os valores ultrapassam o teto constitucional. Fato é que STF e STJ não querem problema com os Executivos – a decisão acertaria em cheio também os secretários de Governos de Estados, que acumulam jetons.

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Ministros contrariam Temer e pedem votos
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Leandro Mazzini

A despeito das ordens do presidente da República, Michel Temer, para evitarem campanhas em seus redutos a fim de preservar a base no Congresso, alguns dos principais subordinados atuaram discreta ou escancaradamente no pedido de votos para candidatos a prefeitos ou vereadores.

Geddel Lima (Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) ajudaram in loco ou à distância os aliados na Bahia e Rio Grande do Sul, respectivamente.

Ronaldo Nogueira (Trabalho) gravou vídeos distribuídos pelo whatsapp para candidatos a vereador. Alexandre de Moraes (Justiça) fazia ‘corpo-a-corpo’ com candidato tucano em Ribeirão Preto quando soltou a frase infeliz sobre a Lava Jato.

O presidente Michel Temer perdeu o controle de seus subordinados. Há quem diga no Planalto que foi o chefe quem liberou a turma de última hora.

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Paulinho dá bronca no descompasso verbal do Governo
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Leandro Mazzini

A bronca mostra o quanto o presidente da República precisa de um porta-voz oficial que sintonize os discursos dos ministros.

Aliado do presidente Michel Temer, o deputado Paulinho da Força (SD-SP) eleva o tom da crítica aos descompassos do Governo.

“Está tendo muita confusão. Cada ministro anunciando uma coisa diferente da outra – como as reformas, por exemplo”, atira o deputado.


Toga quente: o mistério das gravações em presídio e a ligação com ministros
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Leandro Mazzini

O Procurador do Ministério Público de São Paulo Augusto Rossini fez revelação bombástica no evento de segurança da informação ITSA Brasil, há dias na capital, para uma plateia de 40 pessoas.

Disse que gravações oficiais feitas em presídios de São Paulo captaram conversas de dois assessores de ministros de tribunais superiores em Brasília com seus irmãos que estão presos.

Rossini também afirmou que não revelaria quem são estes ministros, por questão de sigilo de informação e investigações em andamento, mas o caso é conhecido de todos do Judiciário brasileiro, e demonstra o poder de influência do crime organizado.


Temer reúne cúpula para planejar governo oficial e ajuste fiscal
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Leandro Mazzini

Na reunião de emergência que teve em São Paulo ontem com a cúpula do Governo – ministros palacianos – e do Congresso Nacional – presidentes das Casas – o presidente Michel Temer delineou as primeiras ações após a sua oficialização no cargo, a partir do dia 3 de setembro.

O tema central foi a economia e gestão: acelerar as discussões sobre o inevitável ajuste fiscal – e o possível aumento de impostos – sobre a Lei Orçamentária de 2017, que será enviada ainda este mês ao Congresso, e traçar uma agenda internacional forte para combater a tese do PT de que houve golpe.

Foi Henrique Meirelles, titular da Fazenda, quem comandou a reunião no escritório da Presidência em SP. Mostra de que o homem está crescendo politicamente no Governo.

Temer pegou muita gente de surpresa ao telefonar pessoalmente ontem pela manhã para a tropa de choque. Entre eles o líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC-SE).


Temer, Geddel e Padilha já avaliam ministros – e nem todos devem ficar
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Leandro Mazzini

O presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Governo ) já fazem uma primeira chamada para balanço de ministérios dos três meses de Governo. Não está descartada uma reunião ministerial logo após a posse de Temer em setembro.

Isso indica que tem gente na Esplanada que pode dançar quando ele se oficializar.

Temer tem reclamado bastante ao articulador político Geddel Vieira Lima da falta de discursos de aliados em defesa do Governo nos plenários do Senado e da Câmara – é um recado para as bancadas que detêm ministros. Mas quem está cobrando dos parlamentares é Padilha.

Mas Que Temer não espere discursos. Com exceção da votação do impeachment de Dilma no fim de agosto, os plenários da Câmara e Senado estarão vazios, de políticos e servidores, porque a maioria estará na base ajudando candidatos a vereador e prefeito.


Temer incumbe ministros palacianos de acompanhar impeachment
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Leandro Mazzini

Três ministros do Governo do presidente interino Michel Temer foram destacados para acompanhar de perto o processo do impeachment no Senado: Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria-Executiva das privatizações) e Geddel Lima (Secretaria de Governo).

A ordem do chefe ao trio é manter contato diário com senadores para garantir uma derrota expressiva de Dilma no primeiro julgamento (9 de agosto) e pavimentar o afastamento definitivo da petista no segundo – previsto para o fim do mês.

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Ministros contam 63 votos pró-Temer no Senado
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Leandro Mazzini

O chefe da Casa Civil do Planalto, Eliseu Padilha, e o ministro de Governo, Geddel Lima – que cuida da articulação política – acabam de contabilizar e cravar para o presidente interino Michel Temer que ele terá 63 votos a favor de sua manutenção no Poder.

No plenário do Senado, no dia da votação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, precisam de 55.

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Temer proíbe ministros palanqueiros de entrarem nas campanhas
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Leandro Mazzini

Certo de que vai permanecer no cargo após o processo de impeachment de Dilma Rousseff no fim de agosto, o presidente interino Michel Temer mandou recado para os ministros.

Proibiu os membros do primeiro escalão da Esplanada de entrarem em campanhas nos seus estados, para evitar rachas na base no Congresso e prejudicar votações de projetos importantes.

Está em perigo, assim, o projeto de Poder da família do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A sua filha, a deputada estadual Maria Victória, é candidata a prefeita de Curitiba pelo PP. A esposa de Barros, Cida Borghetti, é vice-governadora do Paraná e marcará presença em vários palanques.

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