Coluna Esplanada

Arquivo : operação

Policial delator é alvo de processo no Senado
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Leandro Mazzini

A Operação Métis da Polícia Federal  que levou para a cadeia quatro policiais do Senado acusados de atrapalhar a Lava Jato surgiu ‘sem querer’ – ou, de um suposto desejo de vingança. Mas que veio a desbaratar métodos nada ortodoxos da ‘Gestapo de Renan Calheiros’.

Cercado pelo chefe Pedro Ricardo (agora preso), o agente legislativo policial Paulo Igor Bosco Silva virou alvo meses atrás de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), segundo consta,  por faltas no serviço, devido a cursos que frequentava.

A sindicância interna é a de nº 200.003838/2016-74 e ainda está aberta.

O cerco do chefe teria motivado o agente a denunciar Pedro Ricardo por abuso de poder ao Ministério Público. E nas oitivas aos procuradores, o agente entregou o esquema das varreduras em residências de senadores e até do ex-senador José Sarney, atrás de supostas escutas ambientais na esteira da operação Lava Jato.

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Postalis tem rombo com ‘papéis podres’ da Venezuela e Argentina
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal descobriu um rombo surreal no Postalis, o fundo de pensão dos Correios, após colocar as mãos na papelada apreendida na última operação que prendeu conselheiros.

O fundo adquiriu centenas de milhões de reais em papéis das dívidas públicas da Venezuela e Argentina, países quebrados e sem condições de honrar os débitos. Foi durante a gestão do PT.

Os investigadores rastreiam as canetadas para saber quem deu a ordem que causou prejuízo e se houve – há indícios fortes – ingerência política na decisão e qual instância teria partido.

Outra descoberta da PF é a de que os conselheiros, apadrinhados políticos, passaram por cima do grupo de análise de risco, cuja maioria dos pareceres eram contrários aos investimentos que deram problema. Na última operação conselheiros foram presos e agora uma diretora está na mira.

O Postalis tinha R$ 6 bilhões em caixa. Com as maracutaias descobertas pela PF, tem pouco mais que R$ 1,5 bilhão de reserva e patrimônio.

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Operação da PF pode resvalar em perdão de dívida bilionária em Goiás
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A Operação da Polícia Federal em cima de empresas do grupo J&F, que controla a Friboi, pode trazer à tona um episódio mal explicado em Goiás.

No Natal de 2014, o governador Marconi Perillo (PSDB) editou lei de renegociação de dívidas de ICMS (18.709/14). A regra vigorou por apenas três dias úteis, entre o Natal e o Réveillon: as devedoras teriam isenção de 100% de juros, multa e correção da dívida em aberto. ( Lembre aqui )

Foi tempo suficiente para a Friboi renegociou a sua – pagou R$ 170 milhões à vista, renegociou R$ 150 milhões em parcelas de R$ 2,9 milhões e obteve perdão de mais de R$ 1 bilhão em dívidas de anos de calote.

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Operação no Postalis revela má fé e ingerência política
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Leandro Mazzini

Foto extraída do sintec-sp

Foto extraída do sintec-sp

O material apreendido pela Polícia Federal na operação que cercou os conselheiros do fundo de pensão dos Correios, o Postalis, entrega mais gente da direção.

Os dados apontam para ingerência de dois senadores do PMDB em aplicações suspeitas que deram prejuízos de mais de R$ 500 milhões.

Dois são considerados foragidos, e uma diretora de análise está na mira. Dois conselheiros detidos são ex-carteiros, sem qualquer experiência no setor, e apenas assinavam os papéis como paus-mandados.

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Operação da PF no Postalis e Petros pega dois senadores do PMDB
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Leandro Mazzini

O inquérito da operação da Polícia Federal com cerco a conselheiros dos fundos Postalis (Correios) e Petros (Petrobras) ainda revelarão, mais para frente, a relação do grupo criminoso com dois senadores do PMDB que apadrinharam os conselheiros presos.

Ambos já enrolados e citados na Operação Lava Jato.

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PGR e PF vão soltar as operações ‘Senatus’ e ‘do Barba’
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Leandro Mazzini

A sede da PGR em Brasília

A sede da PGR em Brasília

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e a força-tarefa da Operação Lava Jato em Brasília (no MP) e em Curitiba (Justiça Federal) preparam duas grandes operações que vão sacudir o mundo político em Brasília e São Paulo: a Senatus e a do Barba – não necessariamente nesta ordem e com estes nomes, mas com estes alvos.

A próxima fase da Lava Jato, a 31ª, deve pegar em cheio o Senado Federal. Não só pela homologação da delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro ( a coluna antecipou que havia um áudio bomba  por vir ), mas por tudo o que já se apurou até aqui sobre o que disse o ex-senador Delcídio do Amaral, e sobre os documentos apreendidos nas residências e escritórios do senador Fernando Collor (PTC-AL).

Por baixo, pelo menos quatro senadores estão na mira diante do descoberto até agora: o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA) – citado por delatores – e Collor.

A dúvida da PGR e da Justiça Federal é se pedem ao Supremo Tribunal Federal autorização para prisão ou apenas condução coercitiva, seguida de mandados de busca e apreensão em gabinetes e residências.

Já a futura fase 33 é tida como a mais polêmica. É a que, segundo circula nos bastidores da Justiça Federal e do STF, vai cercar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu Instituto. Na madrugada do dia 4 de março a Coluna citou a operação de grande repercussão que estava prestes a sair, a qual culminou com a condução coercitiva de Lula.

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TROPA DE ELITE

Turma jovem e muito reservada, a força-tarefa de Janot e da PF não pega leve. Os procuradores trabalham em meio andar da sede do Ministério Público com acesso restrito.

A força-tarefa leva tão a sério as operações que uma procuradora, de família de Brasília, mudou-se de sua casa para um apartamento funcional, a fim de se concentrar. São de suas mãos que saem os pedidos de prisão e condução de políticos.


PF faz operação na sede do BB em Brasília
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Leandro Mazzini

A Polícia Federal deflagrou uma operação para investigar fraudes de até R$ 35 milhões no programa de crédito rural do Banco do Brasil. O nome da operação é TurboCred.

Agentes da PF e servidores da Controladoria-Geral da República foram hoje à sede do BB em Brasília e fizeram buscas e apreensão nos setores de Tecnologia. Houve também, desde ontem, operações em sedes do banco em Curitiba e em Ribeirão Preto (SP), onde teria se iniciado a fraude.

Dezenas de funcionários dos bancos estão sendo investigados. Procurada, a assessoria da PF ainda não se posicionou. A assessoria do BB ainda não tem uma posição oficial.

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Postalis tem mudanças na diretoria financeira
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Leandro Mazzini

Atualização segunda, 14, 19h – O Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, passou por mudança nas últimas semanas na Diretoria Executiva.

Saiu o diretor-presidente Antonio Carlos Conquista, substituído por Paulo Furtado. Em junho, será eleito o novo diretor Administrativo-Financeiro.

O PDT, que agora manda nas Comunicações e nos Correios, está de olho na vaga – os conselhos são redutos de indicados do PT e PMDB.

CORREÇÃO

Mais cedo a Coluna publicou que estava foragido da Justiça e da Polícia Federal o empresário Alexej Predtechensky (gestão 2002-2011), ex-diretor do Postalis.

Não procede.

Segundo seu advogado, José Luiz de Oliveira Lima, Alexej foi alvo apenas de mandados de busca e apreensão durante a operação da PF no dia 17 de dezembro.

A sua defesa ainda garantiu que não há qualquer mandado de prisão para o cliente, e que ele está à disposição das autoridades se requisitado a esclarecer fatos.

Veladamente, o PMDB do Senado é o ‘padrinho’ dos principais membros do conselho há anos.

 

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Vem mais aí: Polícia mobiliza agentes em quatro Estados
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Leandro Mazzini

As proporções que tomaram as investigações contra a corrupção no País, em várias frentes e instâncias – e ininterruptas, vale lembrar – causam apreensão em representantes de vários setores e inevitáveis alertas para qualquer movimentação oficial ou extraoficial que possa parecer precedência de um cerco.

Não foi diferente neste sábado. Cerca de 100 agentes da Polícia Federal desembarcaram em quatro capitais, contam fontes, e outra centena está de sobreaviso neste fim de semana.

Sinal de que pode haver uma grande operação policial e judicial na próxima segunda-feira. Se desdobramentos de alguma das atuais, ainda mistério.

Vale lembrar o que revelou o diretor-geral da Polícia Federal em entrevista exclusiva à Coluna há 17 meses: à época, havia 200 grandes investigações especiais em andamento na corporação, a grande maioria delas contra corrupção.

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Setor já negocia como será operação de bingos e cassinos
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Leandro Mazzini

resort

Os resorts de beira de praia no Brasil estão na mira dos investidores estrangeiros: pagamento à vista

As apostas estão às mesas – dos escritórios de advocacias e de investidores brasileiros e estrangeiros.

Os expoentes do setor de jogos no Brasil, que não aparecem aos holofotes, já têm um consenso. Com a iminente legalização dos jogos (esperam para o fim deste ano), a operação dos bingos ficará com os brasileiros – investimentos de até R$ 10 milhões.

Os cassinos, que demandam R$ 1 bilhão iniciais, serão dos americanos e asiáticos – porque não há investidor no Brasil com expertise e dinheiro para tanto. Os donos dos cassinos de Macau já procuram resorts para comprar no Brasil, e pagarão à vista, tão logo tenham a lei aprovada.

Pelo esboçado no projeto de lei até agora, as cidades terão um bingo a cada 150 mil habitantes – haverá uma concentração, obviamente, nas regiões Sudeste e Sul, por questões demográficas. Para os cassinos, a ideia é aprovar um por Estado, com exceção do Sudeste, que poderá ter até três por Estado.

Aliás, corre nas mesas de apostas que o empresário Silvio Santos, dono do SBT, já reformou um hotel de sua propriedade no Guarujá (SP) de forma a receber um cassino. Jogo é com ele há tempos. O ‘patrão’ domina o mercado de títulos de capitalização no País com a TeleSena.