Coluna Esplanada

Arquivo : pezão

Rio de Janeiro tem dois governadores
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Leandro Mazzini

O Estado do Rio de Janeiro tem dois governadores atualmente.

Luiz Fernando Pezão (PMDB), o eleito e licenciado por motivos de saúde, passou a representar o Governo em eventos, e Francisco Dornelles (PP), o vice e governador em exercício, que despacha do gabinete.

Não há confirmação, por ora, de quando Pezão vai retomar o cargo. Mas ele foi curado do câncer e se recupera.


Após 10 anos como xerife do Rio, Beltrame dá adeus ao cargo
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Leandro Mazzini

beltrame

O mais longevo secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, o policial federal José Mariano Beltrame, deixa o Governo após dez anos no cargo.

A saída está prevista para entre os dias 20 e 30 de setembro. O nome escolhido para substituí-lo é do delegado da Polícia Federal Antônio Roberto Sá, atual subsecretário de Planejamento da secretaria e um dos principais assessores de Beltrame.

Beltrame vai entrar num período sabático por anos, e será consultor do mercado privado. Segundo amigos, estuda convites para palestras no Brasil e exterior.

O secretário de segurança se notabilizou pela implantação das Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, nas principais favelas do Rio, com o objetivo de inibir o tráfico de drogas, prender traficantes e retirar as armas de circulação nas comunidades. O programa é alvo de elogios e críticas há anos.

A despeito de estar afastado por problemas de saúde, será do governador licenciado Luiz Fernando Pezão a decisão da substituição.

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Pezão se cura do câncer
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Leandro Mazzini

O governador Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro, se curou do câncer.

De acordo com amigos próximos que o visitaram recentemente, o PET-Scan não registrou mais os sintomas em 40 pontos dos ossos do tórax, em relação há 40 dias atrás.

Agora entra na fase de repouso e monitoramento.

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Temer fica isolado e enfraquecido
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Leandro Mazzini

Foto extraída do bandab.com

Foto extraída do bandab.com

O vice-presidente Michel Temer sai sangrando e muito enfraquecido da disputa no PMDB da Câmara que reconduziu Leonardo Picciani (RJ) à liderança da bancada.

Descendo a cortina do espetáculo, revelam-se as entranhas de uma disputa muito maior entre dois grupos.

Temer associou-se a Eduardo Cunha, com alto risco de cair, e ao ex-ministro Eliseu Padilha, sem cargo e sem poder. De outro lado, há a família Picciani, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, o governador Luiz F. Pezão e o presidente do Congresso, Renan Calheiros – e todos avalizados nas conduções pelo ex-presidente Lula.

Temer está isolado, e corre sério risco de perder o comando do PMDB na iminente convenção.

Há uma forte articulação de Lula, com apoio de Renan e outros caciques peemedebistas, para fazer Sérgio Cabral presidente do PMDB. Cabral sumiu do cenário nacional e até no Rio.

Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o secretário estadual de Esporte do Rio, Marco Antônio, retomou a vaga de deputado federal para assegurar voto a Picciani na liderança. “Fico até fevereiro”, revela, indicando que vai esperar a poeira baixar.

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Temer luta pelo controle do PMDB
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O que está em questão também na carta-bomba de Michel Temer para a presidente Dilma não é apenas seu enfraquecimento como vice-presidente.

A conjuntura e o desdém da chefe da nação o fizeram perder Poder no próprio PMDB com o tempo.

Há uma disputa velada pelo controle do partido. O fortalecimento da família Picciani, que deve herdar o terceiro ministério em dois meses, pode fazer crescer Sérgio Cabral ou Jorge Picciani, pai do líder Leonardo.

Os cariocas surgem como cotados a presidir o PMDB. O clima tenso começou com a passagem de Lula há dias pelo Rio, onde conversou com Cabral e o governador Luiz Fernando Pezão.

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Estado do Rio prevê mais perdas na arrecadação de 2016
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Leandro Mazzini

Pezão - olhar para a frente e confiança como metas. Foto: fotospublicas.com

Pezão – olhar para a frente e confiança como metas. Foto: fotospublicas.com

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, avisou a colegas do PMDB que o Estado recuou em R$ 6 bilhões a estimativa de receita para 2016.

Só este ano já foram menos.. R$ 13 bilhões, com a baixa da arrecadação de ICMS e do repasse dos royalties de petróleo, com o barril co preço reduzido.

Quando questionado sobre o desafio, ele se mostra confiante: “Estamos lutando para cobrir o déficit”

 


Reunião de governadores do Sudeste vira marquetagem contra a União
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Leandro Mazzini

Pimentel - tenso, com a PF à porta - Alckmin, Pezão e Hartung - modelo do 'tudo combinado, nada resolvido' se repete desde 2006.

Pimentel – tenso, com a PF à porta – Alckmin, Pezão e Hartung – modelo do ‘tudo combinado, nada resolvido’ se repete desde 2006.

A nova série de reuniões de governadores do Sudeste é marketing puro. A exemplo das anteriores, buscam holofotes para culpar o governo por mazelas por setores que competem principalmente às suas administrações. A diferença é que, unidos, o grito sai mais alto.

Em 2006, quando Sérgio Cabral (PMDB-RJ) assumiu no Rio, houve uma reunião destas: ele, o capixaba Paulo Hartung (o porta voz que agora retornou), José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).

Falaram de reforma tributária, e de segurança nas fronteiras. Propuseram um pacto, avisaram ao então presidente Lula. Nada andou.

No início deste ano, o quarteto do Sudeste – Hartung é o ‘repetente’ – se reuniu para discutir segurança pública e propôs um pacto ao Ministério da Justiça. De novo, tudo combinado e nada resolvido.


Movimento de quarteto carioca inflama disputa por vaga no STF
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Leandro Mazzini

stf

Gabinetes parlamentares e do Judiciário de Brasília convivem há semanas com dois intensos movimentos de lobbies por indicação para a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, cujo mistério deve terminar nos próximos dias com a indicação da presidente Dilma.

De um lado o grupo ‘PPCC’ – Pezão (Luiz Fernando, o governador), Paes (Eduardo, o prefeito), Cabral (Sérgio, o ex-governador) e Cunha (Eduardo, o presidente da Câmara) se uniu numa frente forte pelos nomes de Luis Felipe Salomão e Benedito Gonçalves, os cariocas ministros do Superior Tribunal de Justiça.

De outro, os Estados do Nordeste que querem um representante após a saída de Ayres Britto. No bojo da disputa, o julgamento da repartição dos royalties do pré-sal.

A união dos peemedebistas é um apelo pelo caixa do Estado e prefeitura. Ter um indicado pelo grupo e simpático aos interesses do Rio na Corte não é garantia de vitória, mas esperança de que o indicado julgaria com mais atenção a causa do Estado e prefeitura: a repartição dos royalties do pré-sal, cujo caso foi parar no STF.

Em 2013, os Estados produtores de petróleo (Rio, ES) impetraram Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a lei que redistribui os royalties para Estados não produtores, e abriu-se uma guerra político-judicial entre os governos pelo dinheiro.

A ação está parada no STF. A nova repartição tira muito dinheiro do caixa do governo e da prefeitura do Rio. Em entrevista à Coluna em janeiro, Pezão disse que teve de recalcular todo o orçamento diante da possibilidade de perda de receita.

O CONTRA

Nessa disputa por indicações para o STF, outro movimento de empresários e togados é o adversário direto do grupo ‘PPCC’.

O grupo faz chegar à presidente Dilma que o Rio de Janeiro está poderoso demais no Supremo – já são quatro ministros originários do Estado: Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio Melo, Luiz Fux e José Roberto Barroso (estes indicados recentemente), e que ela deve indicar um nome de outro Estado.

O principal nome citado para a vaga, por este grupo, hoje é Heleno Torres, professor da USP, que é nordestino.

COMPOSIÇÃO

Apesar de ser formada por nove Estados, o Nordeste não tem um único representante na composição do STF, após a saída do sergipano Ayres Britto.

Atualmente, o Rio tem quatro ministros; São Paulo tem dois; e Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso têm um, cada.

Este é o destaque da Coluna deste domingo, enviada na sexta (27) à noite para os jornais da rede Esplanada e reproduzida no UOL.


Pezão inicia governo itinerante – e para neutralizar rivais
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Leandro Mazzini

foto: ABr

foto: ABr

 

Foto: ABr

Foto: ABr

Governador reeleito no Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) (D) vai cumprir promessa de campanha e botar o ‘pé no barro’. Retoma na quinta-feira o programa de gabinete itinerante, uma carreta adaptada na qual percorrerá o Estado em despacho uma vez por semana.

Nesta quinta, vai a Nova Iguaçu, onde o rival Lindbergh Farias (PT) foi prefeito. O petista disputou o governo do Rio ano passado e, apesar de não ter ido ao segundo turno, ainda tem base forte, e pode ter apoio incondicional do partido para a eleição de 2018.

Além da Baixada, com nove municípios e detentora de mais de 30% dos votos, Pezão vai subir a Serra. Ele revisitará as cidades afetadas pela maior tragédia natural do País em 2011, quando mais de 900 pessoas morreram soterradas nas chuvas daquele verão. A região foi alvo da CGU e do TCU por causa de malversação de verbas federais.


Pezão e Cabral apadrinharam Levy na Fazenda
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Leandro Mazzini

Foto: EBC

Foto: EBC

Discreto, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tem dito em rodinhas de amigos que é dele e de Sérgio Cabral a indicação de Joaquim Levy para ministro da Fazenda, atendendo a pedido da amiga presidente Dilma Rousseff.

Pezão também apadrinhou o número 2 de Levy, o secretário executivo Tarcísio Godoy. Levy e Godoy passaram pelo primeiro governo de Sérgio Cabral no Rio (2006-2010) quando Pezão era vice-governador. Tornaram-se todos amigos.