Coluna Esplanada

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PMDB e PT repetem em Minas a ciumeira política federal
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Leandro Mazzini

Toninho Andrade, o vice, e Pimentel - aliança pode ser melhor, mas a relação com a ALEMG.. Foto extraída do bhaz.com.br

Toninho Andrade, o vice, e Pimentel – aliança pode ser melhor, mas a relação com a ALEMG.. Foto extraída do bhaz.com.br

Segundo maior colégio eleitoral do Brasil e alvo da cobiça dos grandes partidos, Minas Gerais , sob novo governo, virou um espelho de Brasília.

PMDB e PT repetem no Estado a ciumeira – mas com menor intensidade – sobre disputa pelo Poder.

O governador Fernando Pimentel, do PT, se desdobra para negociar votação de projetos importantes com a Assembleia Legislativa, controlada pelo PMDB. Este se sente menosprezado na distribuição de secretarias.

E o vice-governador de Pimentel, o peemedebista Antonio Andrade, faz papel de ‘Michel Temer’. Sente-se desdenhado nas articulações, é aliado mas nem tanto: tem que defender seu partido.


PROS atua forte para manter-se no MEC
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Leandro Mazzini

Eurípedes - pressão de todos os lados. Foto: site pessoal

Eurípedes – pressão de todos os lados. Foto: site pessoal

Diante da pressão da bancada para negociar com a presidente Dilma a manutenção do partido à frente do Ministério da Educação, o presidente do PROS, Eurípedes Junior, pediu uma semana para buscar uma solução.

Com a também pressão do PT para retomar a pasta, após a demissão de Cid Gomes, os ministros palacianos já enviaram recados ao PROS de que será difícil manter o partido na pasta. E o PT já indicou dois nomes para a presidente Dilma.

Principalmente porque Cid levou apenas três pessoas de sua cota para o MEC – a pasta continua há anos com os segundo e terceiro escalões controlados por petistas.

 


PT assumirá o MEC e já indicou nomes para Dilma
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Leandro Mazzini

O ex-reitor Newton Lima, por ora, é o favorito. Foto: ABr

O ex-reitor Newton Lima, por ora, é o favorito. Foto: ABr

A trapalhada verbal de Cid Gomes vai custar ao PROS o Ministério da Educação.

O partido já foi avisado pelos ministros do Planalto de que o PT vai reassumir a pasta. Em reunião nesta terça-feira (24), a direção do PT citou dois deputados para o MEC: o ex-reitor Newton Lima (SP) e o federal mais votado de Minas, Reginaldo Lopes.

Lima foi reitor em São Carlos e presidente da Comissão de Educação na Câmara. Ligado ao governador Fernando Pimentel (MG), Lopes sempre focou sua atuação parlamentar no ensino, é estudioso da área, e notabilizou-se por entrega de ônibus escolares.

Enquanto o PT e a presidente não se decidem, os holofotes também pairam sobre o ex-deputado e educador Gabriel Chalita. Ele esteve em Brasília na última quinta-feira, após a demissão de Cid Gomes, e intrigou até o PMDB. Não há confirmação de agenda com a presidente.

Um congressista da base indicou o cenário para a presidente Dilma esboçado pela equipe palaciana: ela tem duas opções de reforma. Se for pontual, será semana que vem – a mudança no MEC. Se for ampla, com as demandas do PROS e PMDB, e a baixa do PP na Integração, será em alguns meses.

INSISTÊNCIA 

O PROS não desistiu ainda. Alguns parlamentares foram sondados sobre a possibilidade de assumirem a vaga de Cid Gomes. Mas dão de ombros.

Ontem à noite, o presidente do PROS , Eurípedes Junior, convidou fundadores da legenda para um jantar a fim de buscar discurso para convencer a presidente Dilma a ceder outro espaço na Esplanada para o partido.

A bancada do PROS está revoltada com Cid Gomes, porque, ainda no cargo, ele se dizia da cota pessoal da presidente, e não do partido – e agora com sua atitude a legenda perdeu a importante pasta.


Vaccarezza pedirá ao PT cabeça de ministro Pepe
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Leandro Mazzini

Foto extraída do bemparana.com.br

Foto extraída do bemparana.com.br

Não há nem dentro do PT quem defenda o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, apesar do esforço de Aloizio Mercadante e da presidente Dilma para poupá-lo.

O ex-deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) vai defender a demissão de Pepe do Palácio na próxima reunião do PT.

‘Dilma tem que fazer modificações no Governo. Ele não conseguiu articular os políticos da base, nem tentou contato com a oposição’.


Cunha faz seu protesto na Av. Paulista e conquista o PIB
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Leandro Mazzini

Foto: ciesp.com.br

Foto: ciesp.com.br

No dia seguinte aos protestos contra a presidente Dilma e o PT que tomaram a Avenida Paulista, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), maior desafeto do governo, pisou na pista e subiu a sede da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Em almoço com os líderes representantes do maior PIB nacional – muitos deles financiadores de campanhas eleitorais – Cunha ouviu aplausos demorados e elogios de ‘maior líder político da atualidade’. E emendou para uma rodinha da cúpula: ‘O PT não tem adversários, o PT tem inimigos. O PT não quer aliados, quer servos’.

Ouviu do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, filiado ao PMDB, que o partido deveria entregar todos os cargos no governo.

Cunha direcionou o discurso e falou o que a turma queria ouvir: desancou o PT, o governo Dilma e a política econômica e fiscal equivocada.

Também se disse contra o modo como o Governo revê as desonerações a setores, e adiantou que a presidente terá de negociar muito com o Congresso.

A agenda de Cunha extra-Câmara tem priorizado o diálogo com o setor empresarial, o que falta ao Palácio do Planalto, dizem os magnatas e até aliados da presidente Dilma. Cunha foi ao almoço a convite do aliado Paulo Skaf. O encontro ocorreu uma semana após aplaudido almoço com empresários na Associação Comercial do Rio de Janeiro.


Três pré-candidatos a governos pelo PT viram alvos no STF
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Leandro Mazzini

Os senadores Gleisi e Humberto. Foto: ABr

Os senadores Gleisi e Humberto. Foto: ABr

Atualizada terça, 9, 12h23 – A abertura de inquérito autorizada nesta sexta (6) pelo ministro Teori Zavaski, ao receber a lista do PGR Rodrigo Janot sobre o escândalo Petrolão, atinge em cheio as pretensões políticas de três petistas potenciais candidatos aos governos de seus Estados em 2018, que serão investigados.

Independentemente da condução pelo STF – se acolhe ou não a denúncia e os alvos viram réus -, da defesa e dos resultados futuros dos processos, os senadores Lindbergh Farias (Rio de Janeiro), Gleisi Hoffmann (Paraná) e Humberto Costa (Pernambuco) desde já e nos próximos anos entrarão na mira de adversários locais.

Lindbergh foi candidato ao governo do Rio ano passado, amargou um quarto lugar, mas ainda é o grande nome do PT no Estado. Gleisi também perdeu a disputa no Paraná e trabalha para se lançar novamente. Ex-ministro da Saúde, Humberto Costa tenta repaginar o partido em Pernambuco, esfacelado durante a disputa municipal de 2012, e trabalha para ser a opção da legenda para o Estado.


PMDB quer a cabeça do ministro Pepe Vargas
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Leandro Mazzini

Pepe - insatisfação geral ou troco? Foto: ABr

Pepe – insatisfação geral ou troco? Foto: ABr

O PMDB quer a cabeça do ministro das Relações Institucionais da Presidência, Pepe Vargas (PT-RS). E começou a enviar mensagens diretas.

Não bastasse o hoje todo-poderoso presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não conversar com o ministro palaciano e o criticar publicamente, ontem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) deixou a dica ao devolver para o Planalto a Medida Provisória 669, a que aumentava alíquotas de contribuição previdenciária sobre receita bruta das empresas.

Um recado não apenas à presidente Dilma pela insatisfação da bancada com o governo, mas em especial com os ministros palacianos.

A cúpula do PMDB no Congresso Nacional ainda não imagina com quem poderia ter boa interlocução com o Planalto além de Pepe. Mas reservadamente deputados acreditam que um ministro de um partido neutro – sem um do PT – seria o ideal, como alguém do PP, do PSD ou do próprio PMDB.

MORDE E ASSOPRA

Renan conseguiu algo inédito em sua biografia. Com exceção do PT, todos os outros partidos aplaudiram sua posição – até o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com quem bateu boca calorosamente em plenário há dias.

GENI 

A presidente Dilma se tornou a Geni do Congresso. Além das críticas de aliados da base para todos os lados, e da devolução da MP – que logo se tornou Projeto de Lei enviado pelo Planalto – o senador Fernando Collor (PTB-AL) atacou o ‘inchaço’ do governo num discurso ontem da tribuna.


Câmara: PT e PCdoB duelam por Comissão de Relações Exteriores
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Leandro Mazzini

Uma batalha vermelha pelo controle da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

O PT e o PCdoB se digladiam pelo comando. A deputada Jô Morais (MG) é a candidata dos comunistas. Pelo PT, os cotados são Marco Maia (RS) – ex-presidente da Casa – e Carlos Zaratini (SP).

A decisão pode sair hoje. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agendou para as 10h desta quinta reunião para decidir o controle de todas as comissões da Casa.

A Comissão passou a ter interesse especial dos partidos da base governista diante da intensa negociação do governo para reequipar as Forças Armadas. E diante do cenário sócio-político efervescente na América Latina, em diferentes e polêmicos assuntos que avançam na Argentina, Bolívia e Venezuela.


Ex-deputado do PT é nomeado ‘Embaixador’ do Mercosul
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Leandro Mazzini

Foto: Agência PT

Foto: Agência PT

O ex-deputado Dr. Rosinha (PT-PR) conseguiu a vaga pela qual ele trabalhava fortemente no Congresso e no Palácio do Planalto há quatro anos.

Assume nesta quarta-feira, em Montevidéu, o cargo da Alta Representação do Mercosul, com a missão de dar seguimento às atuais e elaborar outras políticas de integração do Bloco, em especial no setor econômico.

Dr. Rosinha foi presidente do Parlamento do Mercosul em 2008-2009, e desde então tornou-se no Congresso Nacional um dos especialistas no cenário latino-americano.

Ele ocupa a vaga deixada pelo economista Ivan Ramalho, que também já foi do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Seu nome foi aprovado pelos pares da Argentina, Uruguai e Venezuela.


O choque de Pimentel nos tucanos em Minas
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Leandro Mazzini

Pimentel - após choque, apagão . Foto: EBC

Pimentel – após choque, apagão . Foto: EBC

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), tomou uma decisão que vai deixar eletrocutados os principais adversários.

O petista quer abolir do discurso do Estado o tema ‘Choque de Gestão’, implementado na gestão e repetidamente propalado pelos tucanos nos últimos 12 anos.

Pimentel até mudou o texto deixado pela equipe de transição do governo Alberto Pinto (PP) – que  sucedeu a Antonio Anastasia (PSDB) – e excluiu o termo da mensagem para a Assembleia Legislativa.

Detalhe: Minas é hoje o segundo Estado mais endividado da nação. O governo anterior alegava que a culpa é da fórmula de cálculo dos juros pela União.