Coluna Esplanada

Arquivo : base governista

Temer vai provar do mesmo veneno que o PT, diz Viana sobre a base
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Leandro Mazzini

O senador Jorge Viana (PT-AC), primeiro Vice-Presidente do Senado, prevê que o presidente Michel Temer provará do “mesmo veneno” ao afirmar que a base governista atual, mais cedo ou mais tarde, abandonará o peemedebista.

“Eles não foram leais quando eram da nossa base. Acho pouco provável que eles sejam fieis agora com Temer”, reforça o petista.

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Planalto quer ‘pauta casada’ na Câmara
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Leandro Mazzini

A ordem do presidente Michel Temer para os ministros Geddel Lima (Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) e para o líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), é fazer a pauta da Casa andar, independentemente das turbulências e da cassação de Eduardo Cunha, que dão como favas contadas.

O bordão da vez na liderança do Governo é “pauta casada” – misto de demandas do Palácio e dos partidos.

Moura pediu aos líderes da base e oposição que apresentem suas listas de demandas, e três projetos de cada um serão escolhidos para nova filtragem na reunião de líderes.

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“Situação está insustentável”, desabafa presidente do PP sobre Dilma
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Leandro Mazzini

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O Partido Progressista, que mantém o controle do Ministério da Integração Nacional, avalia desembarcar da base governista na esteira do PMDB.

“A situação está insustentável”, diz o presidente, senador Ciro Nogueira (PP-PI), que recebeu abaixo-assinado de 22 deputados e quatro senadores contra a aliança com o Governo.

O PP tem 49 deputados e seis senadores. Se o partido pular da base, Dilma perde importante contingente de votos quando seu processo chegar ao plenário.

Com o iminente desembarque do PMDB, o PT está ficando sozinho, ao lado de PCdoB.

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Na conta da base, CPMF não passa no Congresso. Por ora
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Leandro Mazzini

Cunha, sentado, com o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) ao seu lado

Cunha, sentado, com o líder do Governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) ao seu lado

A Casa Civil e a Secretaria de Governo do Palácio do Planalto fecharam a conta, que bate com a dos líderes da base no Congresso: Hoje, a aprovação da nova CPMF não passa. Por ora.

Vai depender de muita conversa. Com quem? Principalmente na Câmara, com o opositor Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que continua à frente da Câmara, para desespero da presidente Dilma e dos ministros palacianos.

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Lista de cargos e apadrinhados deixa aliados em alerta com Planalto
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A equipe da presidente Dilma no Planalto capitaneada pelo ministro de Governo, Ricardo Berzoini, quer estrear fevereiro no Congresso sabendo quem é quem na ‘base governista’, se pode contar com os aliados, e vai cobrar a fatura para votações importantes. E, claro, para barrar o processo de impeachment.

Segue em ritmo intenso o pente-fino, a mando de ministros palacianos, para identificar apadrinhados políticos que, discreta ou escancaradamente, apoiam o impeachment da presidente Dilma nas ruas e nas redes sociais.

Listas circulam pela Esplanada dos Ministérios em meio à varredura já batizada de “macartismo petista”.

Outra lista, esta bem atualizada, aponta os cargos de primeiro a terceiro escalões nas estatais, em Brasília e nas capitais, cedidos para os aliados. Dilma tem uma.

Nessa estratégia palaciana não está descartada a tática do medo, tradicional no toma-lá-dá-cá da relação Palácio-Congresso há décadas: pressionar deputados e senadores para votarem com o Planalto, com risco de perderem cargos importantes.

A lista dos apadrinhados surgiu após a constatação, em novembro, de que o Planalto não alcançou os 300 deputados-fiéis como especulava diante das benesses cedidas.

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De olho nas benesses do Planalto, novos blocos proliferam no Congresso
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Leandro Mazzini

Berzoini (E) e Wagner com Dilma - A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Berzoini (E) e Wagner com Dilma – A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Bancadas de partidos aliados e outros até agora neutros em relação ao Governo estão criando blocos para se beneficiarem das prometidas benesses do Planalto – liberação rápida de emendas e cargos nos Estados.

Depois de PP-PSC-PTB-PHS – que se dissociaram do PMDB – agora surge o PROS-PR-PSD. A turma já pediu reunião com os ministros palacianos da Casa Civil e Governo, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, respectivamente.

Não bastasse o troca-troca ministerial desde o início de 2015, há ainda os mais animados destes grupos, que apostam em nova minirreforma na Esplanada em janeiro, e a chance de emplacar ministro um dos seus.


Dilma conquista os ‘300 deputados fiéis’ para afastar risco de impeachment
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Leandro Mazzini

Wagner - ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Wagner – ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Numa ofensiva estratégica nas últimas semanas, com prazo para vencer amanhã, o exército petista comandado por Lula, Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Chefe da Casa Civil) comemora a adesão de 300 ‘deputados fiéis’ ao Planalto, dos 513 que desfilam na Casa.

O contingente foi a meta imposta pelo próprio trio não apenas para enterrar no plenário da Câmara um eventual processo de impeachment da presidente Dilma. É crucial para fazer o segundo mandato dela avançar a partir de agora, com uma governabilidade garantida, analisa um palaciano.

Depois da reforma ministerial, as armas usadas para conquistar os votos de deputados neutros e até adversários foram liberação de emendas e cargos federais nos Estados, reivindicados pelos parlamentares.

Wagner e Berzoini já possuem a lista dos deputados angariados para a base – em especial do PMDB, PP, PTB, e até dos neutros PSB e PDT – que ganhou o Ministério das Comunicações. Com o grupo, Dilma quer garantir a aprovação do pacote do ajuste fiscal – e a manutenção dos vetos presidenciais à pauta bomba, com votação em sessão do Congresso agendada para novembro.

Um aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que ele emitirá os sinais se a sua conta bater com a do Planalto. Se Cunha engavetar o novo pedido de impeachment do PSDB, é porque já sabe que não terá os votos para derrubá-la.

Ao contrário do que pregam, veementemente, Cunha e o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, têm conversado, sim, diretamente, naquela que pode ser a última tentativa de paz entre Dilma e o deputado.


Berzoini convoca líderes para semana decisiva contra impeachment
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Leandro Mazzini

O ministro da Secretaria de Governo no Planalto, Ricardo Berzoini, tem se empenhado pessoalmente nos contatos com congressistas da base.

Convoca os líderes governistas para reunião especial na segunda-feira. A pauta principal: estratégia para bloquear os pedidos de impeachment da presidente.

Embora ocorram esforços velados de ambas as partes – de Eduardo Cunha e da presidente Dilma – para neutralizarem processos que os tirem do Poder, nenhum lado confia no outro.

Cunha já negou veementemente que esteja negociando com o Planalto um acordo de paz que o livre da degola na Câmara, junto ao PT.


Líder: PMDB da Câmara deve indicar dois ministros para o Governo
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Leandro Mazzini

Leonardo, o líder, é unha e carne com o presidente Cunha, hoje opositor a Dilma.

Leonardo, o líder, é unha e carne com o presidente Cunha, hoje opositor a Dilma.

A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados está disposta a indicar dois deputados para dois ministérios do Governo de Dilma Rousseff.

As pastas oferecidas são a Saúde e “talvez um ministério da área de infraestrutura”, disse o líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani, nesta tarde.

A entrada da bancada peemedebista da Câmara na gestão foi um pedido dela para o líder do partido, que confirmou há pouco na liderança, em conversa com jornalistas, a intenção de compor o Governo.

“É fundamental que a reforma (administrativa) sirva para isso: conter despesas e reorganizar a base”, disse o líder.

Embora haja interesse de parte da bancada, veladamente, a decisão sairá até esta noite após reunião da bancada. Ainda não há nomes, mas se o PMDB da Câmara fechar com Dilma, os nomes serão sugeridos ainda hoje.

“Ela falou que gostaria de ter deputados”, sobre o cargo para ministérios, disse o líder, ao ser questionado se as bancadas podem indicar nomes de especialistas mesmo sem mandatos.

FATOR EDUARDO CUNHA

O líder também revelou que já conversou com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), opositor declarado do Governo, e avalia que Cunha não imporá obstáculos se a bancada ratificar o desejo de compor o novo cenário ministerial.

“O presidente Cunha disse que vai respeitar a decisão da maioria”, finalizou o líder.

A jogada de Dilma pode causar uma reviravolta na Câmara e conter uma eventual abertura de processo de impeachment contra ela. Daí o presidente Cunha avisar que só decide sobre os pedidos na quinta-feira. Até lá, o PMDB já fechou ou não com o Planalto.

A decisão da bancada do PMDB inevitavelmente passa por Eduardo Cunha, por maior liberdade que o presidente dê aos seus pares, porque ele tem o controle do grupo.

Picciani na liderança foi decisão de Cunha. Por isso o presidente não ficará alheio a este processo, o que pode implicar dois cenários: ou Cunha dá de ombros, ou pode ter dedo na indicação dos ministros, o que não se descarta, e mudar gradativamente a sua posição em relação ao Planalto.


Na capital da Lava Jato, aliados lançam frente pró-Dilma para rodar o País
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Leandro Mazzini

Foto extraída do conectamulher.com.br

Foto extraída do conectamulher.com.br

Um grupo suprapartidário da base lança a Frente Popular Nacional e Democrática para defender o PT e a presidente Dilma.

Os parlamentares e alguns ex-mandatários pretendem rodar o País em atos públicos nas capitais.

Em Curitiba a Frente incluiu a Igreja Católica. O ex-senador Roberto Amaral (PSB), os senadores Gleisi Hoffmann (PT), Requião (PMDB), Paulo Paim (PT), Vanessa Grazziotin (PCdoB) e o ex-governador gaúcho Tarso Genro (PT) vão receber o arcebispo Dom José Peruzzo num evento em um hotel da capital na próxima sexta.

Curiosamente, o lançamento é na capital onde a Justiça Federal concentra as investigações da Operação Lava Jato, já conhecido como o maior esquema de corrupção do Brasil envolvendo contratos com dinheiro público.

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