Coluna Esplanada

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Mercado manda recado a Temer e cobra reformas sem impostos
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Leandro Mazzini

Os grandes empresários, industriais e investidores do mercado, têm mandado recados para o presidente Michel Temer através do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles – ele mesmo um ex-presidente mundial de um banco.

Discretamente foi um dos temas da reunião de emergência de sábado passado, no escritório da Presidência em São Paulo, onde Temer se reuniu com a cúpula do Governo e do Congresso Nacional.

O mercado espera resposta em três meses a partir de agora. Em suma, ou Temer faz reformas estruturantes para segurar o custo Brasil, ou aumenta impostos – o que Meirelles não descarta – e perde apoio.

Analistas contam o prazo para o presidente Temer convencer de que o Governo terá fôlego para frear a crise. Por ora, os números são carregados por euforia de um novo Governo. E só.


Equipe de Temer prepara agenda de viagens pelo País
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Leandro Mazzini

Enquanto o chefe do Executivo, se oficializado no cargo na terça, prepara agenda internacional para explicar ao mundo que não houve o golpe propalado por Lula da Silva eo PT, o staff mapeia as regiões com maiores índices de rejeição ao sucessor de Dilma Rousseff, a fim de minar futuras resistências político-sociais.

Temer fará agenda pelas principais capitais a partir de outubro. As primeiras sondagens mostram as regiões Norte e Nordeste como o maior desafio – evidentemente o reduto eleitoral do PT.

A estratégia do Palácio do Planalto é jorrar dinheiro de publicidade em jornais e rádios locais. E retomar as obras já listadas, de imediato, nas duas regiões.

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Lewandowski põe ordem no plenário e prova que sabe o regimento
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Leandro Mazzini

O ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski parece ter feito um intensivão nos últimos meses, e sai melhor que o previsto na condução da sessão especial do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff iniciada hoje no Senado Federal.

Mostra que conhece o regimento, colocou ordem no plenário e preside a sessão melhor do que Renan Calheiros – sem os afagos políticos e delongas orais à Mesa.

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Processo de impeachment revela vingança, dossiês e esperanças
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Leandro Mazzini

São previsíveis momentos de constrangimento extremo durante o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, na segunda-feira, cujo processo se inicia hoje.

Um deles será durante as perguntas de ex-ministros dos governos do PT, hoje no front de Michel Temer, chamado de golpista. Em resposta aos ex-aliados, a petista já guarda a expressão ‘Me admira você’. Ela vai levar um dossiê, em papel e na memória, contra cada um dos senadores que lhe virou as costas.

O processo já revela no Senado instantes de paixões exacerbadas de quem é pró e contra o impeachment, desejos de vingança e de esperança.

O senador Agripino Maia (DEM-RN) diz que a tese de golpe bradada pela presidente afastada Dilma e aliados caiu por terra. “Só de ela vir fazer a defesa frente ao presidente do STF legitima o processo”, afirma o democrata.

Agripino não esqueceu, e não engoliu até hoje, aquela resposta de Dilma em 2009 no Senado, então candidata ao Planalto, que o deixou mal na fita, quando perguntou por que ela mentiu ao ser torturada na ditadura.

O senador Paulo Paim (PT-RS) aponta que o discurso de Dilma será decisivo para “derrubar o impeachment”. “Grande parte dos senadores que a julgam responde processos e há até três meses estavam dentro do Palácio usufruindo do Governo dela”.

O senador Jorge Viana (PT-AC) recorre à fé ao afirmar que não é “impossível” conseguir seis votos para derrubar o impeachment no plenário. “Temos que acreditar até o último momento que essa marcha da insensatez possa ser interrompida”, profetiza.

Seis aliados do presidente Michel Temer foram escalados para elevar o tom das perguntas à presidente afastada. Cássio Cunha (PSDB), Agripino Maia (DEM), Aloysio Nunes (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Simone Tebet (PMDB) e Ana Amélia (PP).

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Planalto cobra celeridade da APO na transição e dá prazo para diretores
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Leandro Mazzini

O Palácio do Planalto cobrou celeridade na transição na Autoridade Pública Olímpica (APO), na transmissão do cargo de Marcelo Pedroso para o ministro da Cultura, Marcelo Calero, que acumulará a função.

A indisponibilidade velada dos atuais diretores da cúpula da APO, porém, irrita os ministros palacianos. Eles são egressos do governo do PT de Lula da Silva e Dilma Rousseff.

O chefe da Casa Civil do Planalto, Eliseu Padilha, quem ordenou a transição, já avisou que, para evitar constrangimentos, os diretores e detentores de altos cargos devem colocar os mesmos à disposição do Planalto para a mudança – alguns cargos, aliás, serão extintos por contenção de despesas. Salários chegam a R$ 21 mil mais benefícios.

Alguns funcionários cedidos pela Caixa, segundo levantou a Casa Civil, correspondem a 30% dos custos da folha de pagamento. Todos voltarão às suas funções no banco, no plano inicial do Planalto. O Governo colocou data limite para a exoneração de 30 de agosto.

O Planalto já mapeou os cargos importantes que serão substituídos – são quatro diretores, entre eles um aposentado da Caixa e petista de carteirinha e uma policial federal e acumula o cargo de diretora-executiva

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AGU Medina cerca servidores flagrados na Lava Jato por peculato
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Leandro Mazzini

medina

O Advogado-Geral da União, Fábio Medina, vai à comissão da Câmara dos Deputados que analisa o PL 4850, a lei anticorrupção, que aprovou convite ao ministro. Vai debater medidas de combate a crimes contra o patrimônio da União e enriquecimento de servidores públicos.

A presença do AGU ganhou relevância após o órgão ingressar com petições junto ao STF solicitando informações de investigações da Lava Jato. Os dados podem embasar ações de improbidade administrativa e ressarcimento dos cofres públicos.

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Temer prepara programa semanal de TV
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Leandro Mazzini

Temer em gravação de programa do PMDB este ano

Temer em gravação de programa do PMDB este ano

Na certeza de que será efetivado na Presidência da República semana que vem, o presidente Michel Temer vai investir na divulgação da própria imagem e do seu novo Governo.

Antes de viajar para a China, deve gravar o ‘piloto’ do programa batizado ‘Conversa com o Brasil’, que será exibido semanalmente pela TV Brasil e na rede NBR.

Segue assim os passos de Lula da Silva, que tinha programa diário ‘Café com o Presidente’ distribuído diariamente para rádios do País. Dilma Rousseff não quis essa interface com o cidadão – e pelo visto, nem com o Congresso Nacional.

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Colaborou Walmor Parente


Lula se reúne com sem-terra no maior acampamento do País
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Leandro Mazzini

Na véspera do início da votação do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula da Silva reúne-se nesta quarta-feira (24) com os sem-terra no maior assentamento do País, o Itamarati, em Ponta Porã (MS), informa a assessoria do movimento.

Segundo o MST, haverá presença de várias autoridades no ‘Ato Nacional em Defesa da Democracia e da Reforma Agrária’.

Os movimentos sociais aliados de Dilma, Lula e do PT pretendem reunir cerca de 60 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, para vigília.

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