Coluna Esplanada

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Dilma, a Renan: ‘Quero civilidade’ dos senadores
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Leandro Mazzini

Renan, ao deixar o Palácio semana passada. Foto: ABr

Renan, ao deixar o Palácio semana passada. Foto: ABr

A presidente afastada Dilma Rousseff disse ao presidente do Senado, Renan Calheiros, que espera ser bem tratada na sessão de votação do processo de impeachment.

Ela avisou que vai à tribuna do Senado “desarmada” e disse esperar “civilidade” dos senadores.

Na visita recente que fez a Dilma no Palácio da Alvorada, Renan limitou-se a detalhar o roteiro do julgamento, o qual Dilma já sabia de cor.

Não foi dos melhores o clima da reunião entre eles no Alvorada. Permanece incógnito quem de fato pediu o encontro – Renan ou Dilma.

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Em passagem pelo Senado, Simon fala em renascimento do Congresso
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Leandro Mazzini

simon

Um dos personagens principais do Congresso Nacional à época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o ex-senador Pedro Simon (PMDB), esteve no Senado há dias e cravou à Coluna: “O País vive hoje o fim de um ciclo de impunidade e de coisas erradas que foram multiplicadas”, em referência ao PT e à presidente afastada Dilma Rousseff.

Para o ex-senador Pedro Simon, a situação de Dilma e do Brasil hoje é pior que a de Collor e a crise de 1992.

“Bem mais grave. A esperança é de que um novo Congresso, independente, renasça depois desse ciclo”.

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Colaborou Walmor Parente


Lava Jato: PP e PSDB mostram documento que pede investigação da Petrobras
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Leandro Mazzini

O PP e o PSDB partiram para uma contra-ofensiva em memória de Sérgio Guerra, o ex-senador e ex-deputado tucano que faleceu em 2014, que fora acusado no processo da Lava Jato por suspeita de ter recebido R$ 10 milhões de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, para barrar uma CPI contra a petroleira. Pelo lado dos progressistas, viu-se envolvido na confusão o deputado Dudu da Fonte (PP-PE).

Os advogados do PP apresentaram um documento à Justiça em defesa de Dudu e Guerra, para se contrapor à informação de Paulo Costa em sua delação premiada no processo.

É um ofício de 2009 dos senadores Álvaro Dias (hoje no PV), Agripino Maia (DEM), ACM Júnior (DEM) e Sérgio Guerra, no qual o quarteto pede à Procuradoria Geral da República, à época das tratativas da CPI no Senado, uma investigação sobre os possíveis desvios e desmandos políticos na petroleira.

O documento coloca em xeque a declaração de Paulo Roberto Costa, o PRC, na delação na Lava Jato. Os advogados tentam provar que havia interesse dos políticos – em especial de Sérgio Guerra, citado na investigação – em investigar a estatal.

O ofício está sob análise dos investigadores da força-tarefa da Lava Jato, mas ainda pairam dúvidas sobre o seu uso político ou não para o cenário daquela época – se realmente havia essa intenção da investigação ou se o documento pode ter sido usado como ‘balão de ensaio’ para a turma pressionar a Queiroz Galvão e a cúpula da Petrobras a negociarem o fim da CPI.

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A folha de rosto da denúncia protocolada em 24 de novembro de 2009 na PGR.

A folha de rosto da denúncia protocolada em 24 de novembro de 2009 na PGR.

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A tramitação do pedido de investigação na PGR, de 2009 até 2011

A tramitação do pedido de investigação na PGR, de 2009 até 2011


Temer reúne cúpula para planejar governo oficial e ajuste fiscal
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Leandro Mazzini

Na reunião de emergência que teve em São Paulo ontem com a cúpula do Governo – ministros palacianos – e do Congresso Nacional – presidentes das Casas – o presidente Michel Temer delineou as primeiras ações após a sua oficialização no cargo, a partir do dia 3 de setembro.

O tema central foi a economia e gestão: acelerar as discussões sobre o inevitável ajuste fiscal – e o possível aumento de impostos – sobre a Lei Orçamentária de 2017, que será enviada ainda este mês ao Congresso, e traçar uma agenda internacional forte para combater a tese do PT de que houve golpe.

Foi Henrique Meirelles, titular da Fazenda, quem comandou a reunião no escritório da Presidência em SP. Mostra de que o homem está crescendo politicamente no Governo.

Temer pegou muita gente de surpresa ao telefonar pessoalmente ontem pela manhã para a tropa de choque. Entre eles o líder do Governo na Câmara, André Moura (PSC-SE).


Caso Feliciano: PSC defende investigação em todas as instâncias
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Leandro Mazzini

> Caso de São Paulo e de Brasília são diferentes. Em SP, na extorsão, Patrícia tornou-se claramente a vilã; em Brasília, continua o mistério e todos são suspeitos 

> Partido e Feliciano comemoram indiciamento de Patrícia, mas evitam pedir à PF que investigue a denúncia de Brasília

> Assessoria do PSC confirma, extraoficialmente, que defende investigação de todas as autoridades e instâncias

> Se PF entrar no caso, tem tecnologia para rastrear sinais de celulares, periciar mensagens dos smartphones, e descobrir quem mente

 

O PSC e o deputado federal Marco Feliciano (SP) comemoram o indiciamento da jornalista Patrícia Lélis na Polícia de São Paulo, por extorsão e falsa comunicação de crime contra Talma Bauer, chefe de gabinete do parlamentar.

Patrícia passou de vítima a vilã da história ao viajar para SP e começar claramente a negociar muito dinheiro por seu silêncio na denúncia contra Feliciano por agressão, assédio sexual e tentativa de estupro no apartamento funcional em Brasília.

O partido e o deputado, porém, ainda não se manifestaram publicamente se defendem a entrada da Polícia Federal no caso referente a Brasília – investigar a fundo quem está mentindo sobre a acusação: Feliciano ou Patrícia.

Questionada pela Coluna nesta sexta sobre o caso de Brasília, a assessoria do PSC admite pela primeira vez, ainda não oficialmente, que defende ‘as investigações por todas as autoridades responsáveis e em todas as instâncias’ – e isso inclui a Procuradoria Geral da República, o Supremo Tribunal Federal e a Polícia Federal.

A despeito do caso em SP, em que Patrícia se enrolou com a polícia e a Justiça, em Brasília há vários mistérios envolvendo as duas versões: em especial, por que Patrícia se contradiz tanto nos depoimentos , e por que Feliciano pagaria até R$ 300 mil por seu silêncio, se não há nada a temer.

O QUE A PF PODE INVESTIGAR

Se a PGR acionar o STF e a PF entrar no caso, os agentes federais e o delegado responsável têm competência e tecnologias suficientes para descobrir parte da história – e quem fala a verdade.

Será impossível provar o crime de estupro e agressão. Porque Patrícia não fez B.O. à ocasião, e porque não há imagens de dentro do apartamento. Ficará a palavra dela contra ele. Além disso, o principal álibi de Patrícia pode ter sido apagado – o vídeo do hall e do elevador do prédio de Feliciano, de competência da DEPOL da Câmara.

Porém a PF pode conseguir alguns dados numa investigação envolvendo a tecnologia. O Instituto Nacional de Criminalística – elogiado até pelo FBI – com equipamentos de última geração, pode periciar os telefones e os ‘prints’ das mensagens trocadas entre Patrícia e Feliciano (as atribuídas a ele), diante da quebra de sigilo telefônico.

E a PF também consegue, com autorização da Anatel e das operadoras envolvidas, rastrear os sinais dos celulares do deputado e de Patrícia no dia do suposto crime – e conferir se em algum momento eles se encontraram. Essa tecnologia, já usada na operação Lava Jato, traz com precisão a localização de seus usuários. Isso mostraria se o deputado e a jornalista se encontraram naquela manhã. Em entrevista ao SBT, Feliciano garantiu que ela nunca pisou no apartamento. Ela garante que foi lá quatro vezes, e até descreveu a decoração do imóvel.

 

Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia


Temer convoca ministros, Renan e Maia para reunião de emergência em SP
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Leandro Mazzini

O presidente da República, Michel Temer, convocou nesta manhã a cúpula do Governo e do Congresso Nacional para uma reunião de emergência no escritório da Presidência em São Paulo.

A pauta é a economia e ações emergenciais, as quais não foram antecipadas.

Participarão da reunião os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria de Governo, Geddel Lima; os presidentes da Câmara dos Deputados e Senado, Rodrigo Maia e Renan Calheiros; e os líderes do Governo na Câmara e Senado, André Moura (PSC) e Aloysio Nunes (PSDB), respectivamente.

 


Temer articula para aumentar espaço do PSDB no Governo
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Leandro Mazzini

A cúpula do Governo Michel Temer se debruça sobre o tabuleiro da Esplanada para ampliar a presença do PSDB nos ministérios.

O ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) e o secretário-ministro Moreira Franco mexem as peças para evitar desgastes com outros partidos aliados e o próprio PMDB.

O plano é negociar com tucanos cargos de segundo e terceiro escalão; o principal imbróglio se concentra no setor elétrico – nicho histórico do PMDB cobiçado há décadas pelo tucanato.


Maia autoriza comissão para rever lei da adoção e tratamento em abrigos
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Leandro Mazzini

Um grupo parlamentar capitaneado pelo deputado evangélico Sóstenes (DEM-RJ) e a deputada Geovania Sá (PSDB-SC) arrancou do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a garantia de criação da Comissão Especial da Adoção.

A comissão pretende rever a lei nacional de adoção, sancionada pelo ex-presidente Lula da Silva, e diminuir a burocracia que obriga as crianças a ficarem longo tempo nos abrigos.

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Indiciada, Lélis pede 5 dias à Polícia para apresentar ‘suas provas’
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Leandro Mazzini

O ‘House of Feliciano’ e o ‘Lélisgate’, que tomou as redes sociais após as publicações da Coluna, já está virando um ‘C.S.I. São Paulo’.

Confrontada hoje pelo delegado Luís Hellmeister (3º DP, Campos Elísios) e agora indiciada, a jornalista Patrícia Lélis pediu cinco dias com a advogada para ‘contar toda a verdade’ e, segundo a defesa, apresentar as provas de que fala a verdade.

No inquérito em SP, ela foi indiciada por falsa comunicação de crime e extorsão, ao tentar ganhar dinheiro por seu silêncio, segundo vídeos e prints periciados nas mãos da Polícia. Nos episódios está envolvido Talma Bauer, o ex-chefe de gabinete do deputado federal Marco Feliciano.

A advogada informa que levanta as provas neste caso em defesa da jovem – de que supostamente era coagida a gravar vídeos a favor de Feliciano.

Em Brasília, na denúncia que corre na PGR, ela mantém acusação ao deputado Feliciano de agressão, assédio e tentativa de estupro dentro do apartamento funcional em Brasília.

Então fica a pergunta, nas mãos das diligências da PGR e, possivelmente, da Polícia Federal em breve: Patrícia entrou inventou casos e aumentou suas versões, apesar das evidências reveladas? E por que Feliciano pagaria até R$ 300 mil pelo silêncio da garota?

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Confira aqui a primeira denúncia

Ouça aqui o áudio em que ela confirma a agressão

Assista o vídeo que comprova encontro da garota com assessor

Leia aqui os prints das conversas sobre negociação de R$ 300 mil

Feliciano telefonou para ela, e pediu para caprichar em vídeo em sua defesa

Veja aqui o cronograma da denúncia