Coluna Esplanada

Arquivo : Dilma

Afif recorre a líderes dos partidos para aprovar Super Simples
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Leandro Mazzini

Foto: UOL

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Sem o apoio do Ministério da Fazenda e da Receita, que declaradamente lutam contra a aprovação do Super Simples no Congresso Nacional, o ex-ministro da Micro e Pequena Empresa Guilherme Afif Domingos, atualmente presidente do Sebrae, faz uma ofensiva junto a partidos e líderes para destravar a tramitação do projeto marca de sua gestão.

Em síntese, o Super Simples aumenta o teto de tabelas de arrecadação e inclui até 140 setores da economia numa lista que vai beneficiar empresas de pequeno porte com a redução de impostos.

Ciente do interesse público nacional para a questão, mas temerosa de perder mais receitas, a presidente Dilma não se pronuncia, embora haja desejo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), em colocar em pauta.

Numa aliança inédita com o PSDB, a Fazenda conseguiu brecar o pedido de urgência para plenário, solicitado pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP).

“Haverá avanços ainda no primeiro semestre de 2016”, diz Afif à Coluna, confiante de que o interesse é comum no Legislativo, pressionado por empresários de vários setores.

Afif aponta a complicada conjuntura política no Congresso como fator que contribuiu para ofuscar o projeto.

“O ajuste fiscal não aconteceu e o projeto avançou na Câmara e Senado à revelia da Fazenda e com resistência da Receita Federal”, complementa.

O secretário da Receita, Jorge Rachid, chegou a visitar parlamentares para pedir que não colocassem em pauta na Câmara a proposta. Alega, num discurso afinado com a Fazenda, que o Governo pode perder até R$ 60 bilhões com a aprovação do Super Simples. Com estudos às mãos, Afif garante que esse teto não passará de R$ 5 bilhões, e que “a recuperação será a curto prazo”.

A resposta da Câmara veio semanas depois. Uma derrota acachapante de Rachid e do então ministro Joaquim Levy. A proposta passou por 417 votos a favor e apenas dois votos contra – inclusive com a ajuda do PT. A luta agora é no Senado, mais afinado com o Palácio do Planalto que a Câmara.

O presidente do Sebrae repete um bordão para convencer o Congresso a aprovar: “Quando todos pagam menos, o Governo arrecada mais”.

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Decreto de Dilma cria controle de combate a dengue e zika
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Leandro Mazzini

Agora, vai.

Após séculos de tentativa de exterminar de vez o vírus da dengue – problema enfrentado anualmente com bilhões de reais por todas as esferas – dos municípios ao federal – a presidente Dilma parece ter encontrado a solução.

O Decreto nº 8.612 institui a “Sala Nacional de Coordenação e Controle para o enfrentamento da Dengue, do Vírus Chinkungunya e do ZikaVírus”.

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Sem ‘Pedaladas’: Governo muda composição do Conef para ouvir especialistas
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Leandro Mazzini

O Governo federal ficou com trauma das chamadas “pedaladas fiscais” de 2014.

Embora não seja divulgado amplamente, desde 2010 existe sob o ‘guarda-chuva’ do Palácio do Planalto o Conselho Nacional de Educação Financeira, o Conef.

Pelo visto até aqui, segundo relatório do Tribunal de Contas da União, ninguém aprendeu ou a presidente Dilma os atropelou.

Agora, o Decreto 8.584, do último dia 7, muda a composição do Conef e permite o ingresso de mais especialistas em contas públicas.

O decreto determinou a entrada no Conef de membros do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional de Educação, que poderá indicar mestres universitários.

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General manda recado para Dilma: Forças podem ajudar na estabilidade
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Leandro Mazzini

villas

Comandante do Exército Brasileiro, o general Eduardo Villas Bôas não titubeou em mandar uma direta para a presidente Dilma Rousseff e o vice, Michel Temer, no almoço com as Forças Armadas há poucos dias em Brasília.

Diante da presidente Dilma, o comandante soltou: “As Forças Armadas não são exaltadas pela busca do protagonismo e estão firmemente dedicadas a contribuir para a estabilidade institucional”.

Aliás, anda só institucional a relação entre Dilma e o vice Temer. Durante o recatado almoço na caserna, trocaram poucas palavras. Almoçaram na mesma mesa, e mal se olharam. Mas deixaram o Clube do Exército juntos. Cada um com sua comitiva.

A presidente Dilma deixou a confraternização com militares das Forças sob som da canção ‘Caçador de Mim’ , de Milton Nascimento. Trechos da letra: “A vida me fez assim / Doce ou atroz, manso ou feroz”.

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Com Walmor Parente

 

 


Corte de custos em fusão de ministérios ficou no papel
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Leandro Mazzini

Foto extraída da revistaforum.com

Foto extraída da revistaforum.com

Lembra da fusão de ministérios anunciada pela presidente Dilma para cortar custos? Ficou no papel.

Apenas alguns comissionados foram remanejados nas pastas-alvo, e estuda-se a exclusão de pagamentos de adicionais para altos cargos.

As estruturas continuam: não houve demissões de apadrinhados políticos – o Planalto não quer insatisfeitos neste momento no Congresso – e os ministérios ainda pagam alugueis milionários de prédios inteiros fora do anexo da Esplanada.

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Avaliação Ruim + Péssimo de políticos predomina no Rio
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Leandro Mazzini

marina

Nem Marina escapa da má avaliação onde já foi muito bem votada. Foto: pt.org

Vai mal, muito mal a avaliação de políticos de projeção nacional no Rio de Janeiro, segundo pesquisa GPP divulgada pelo ex-blog de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio.

Marina Silva (Rede) tem 24,3% de Ótimo+Bom, e 38% de Ruim+Péssimo. Lula tem 16% de O+B e 60% de R+P. Aécio Neves conta com 15% e 54%, respectivamente. A presidente Dilma possui 6% de O+B e incríveis 74,6% de R+P.

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Cunha e Renan discordam sobre recesso parlamentar
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Leandro Mazzini

cunha

O Brasil vai assistir a uma batalha pró e contra o recesso parlamentar (previsto a partir desta sexta, 18, até 30 de janeiro).

À Coluna, os presidentes do Senado e Câmara, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, declaram-se opostos.

“Não podemos enterrar a cabeça na areia”, diz o presidente do Senado.

“Não acredito que interromperá o recesso. O Supremo deve adiar. Havendo vistas, não deverá ter decisão. E aí fica para fevereiro”, diz Cunha, apostando que na quarta-feira, um ministro do STF vai pedir vista e paralisar o processo iniciado pelo ministro Edson Fachin sobre o rito do impeachment da presidente Dilma, iniciado pela Câmara.

Se o STF não decidir esta semana, o caso deve voltar apenas em fevereiro ao plenário, porque a Corte também entrará no recesso judiciário – este está certo de que ocorrerá, a despeito da crise no Congresso.

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Os protestos da CUT, MST e UNE; e a desconexão com o AI-5
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Leandro Mazzini

O esperado “troco” dos movimentos sociais de esquerda, simpatizantes do PT e do governo da presidente Dilma, vai às ruas na próxima quarta-feira (16). E pretendem espalhar o discurso de “golpe” rememorando o AI-5, apesar da desconexão histórica.

Integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e União Nacional dos Estudantes (UNE) planejam ocupar em manifestações pacíficas as principais vias das capitais do País, a exemplo do que ocorreu ontem, com manifestações contra o Governo e a corrupção.

O Ato Institucional nº 5, baixado em 13 de dezembro de 1968, no governo do general Costa e Silva, completou 47 anos neste domingo.

Os movimentos sociais pró-Dilma vão associá-la ao que chamam de novo “golpe” contra a democracia – a despeito de o atual cenário ser muito, muito diferente: a presidente Dilma é alvo de pedido de impeachment por improbidade administrativa. Em suma, acusada de pegar dinheiro emprestado nos bancos oficiais para cobrir rombos e programas, o que é proibido pela lei de Responsabilidade Fiscal.

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Ciro e ministro do PDT lançam ‘campanha da legalidade dilmista’
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Leandro Mazzini

andre

O presidenciável pedetista Ciro Gomes, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, e Carlos Lupi, presidente do PDT, lançaram no domingo (13) em Porto Alegre a campanha da legalidade contra o impeachment da presidente Dilma, durante a convenção estadual do partido.

À ocasião, o deputado federal Pompeo de Mattos será eleito dirigente estadual da legenda.

Pompeo foi amigo próximo de Leonel Brizola – o idealizador da campanha para manter Jango no Poder nos anos 60 contra o golpe militar.

O PDT a reedita (com cenário muito diferente, evidente). Nesta segunda, a campanha será lançada em encontro do PDT no Rio.

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PT perde apoio incondicional: Processo de Dilma racha Igreja em Brasília
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Leandro Mazzini

Dom Sérgio da Rocha. Foto: Arquivo ABr

Dom Sérgio da Rocha. Foto: Arquivo ABr

Outrora aliada fiel do Partido dos Trabalhadores, a Igreja Católica não se mostra tão unida mais em relação ao partido. A despeito de a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não se posicionar oficialmente, há um racha escancarado na Cúria – em especial em Brasília.

O arcebispo do DF, Dom Sérgio da Rocha, sofreu constrangimento público num inédito embate político na última segunda-feira (7) à noite, a ponto de encerrar antes do programado uma palestra.

Grupos católicos pró e contra impeachment discutiram no auditório onde ele discursava. O embate se estendeu também pelas redes sociais, com notas oficiais de apoio ou oposição ao processo de impeachment na Câmara.

Não é só na capital federal. Os embates, mais velados, se repetem nas Cúrias em todas as capitais.

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