Coluna Esplanada

Arquivo : Lula

Estratégia de marketing: Lula troca blazer por camisetas
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Leandro Mazzini

lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva trocou o blazer e ternos por camisetas e camisas polo, em agendas públicas.

Para petistas, é orientação do marqueteiro João Santana, na tentativa de mostrá-lo homem simples, não suspeito de ser dono de triplex e sítio.

Ontem, Lula apareceu com camisa de cor preta na reunião com dirigentes do partido. Foi assim também no vídeo de depoimento de Lula sobre os 36 anos do PT, divulgado semana passada na web. O líder petista aparece com uma camiseta branca simples.

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Lula: “Posso desistir de ser candidato, mas jamais desistirei da política”
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Leandro Mazzini

Reprodução da web - portal do Instituto Lula

Reprodução da web – portal do Instituto Lula

O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva concede nesta quarta-feira (20) desde às 10h uma coletiva para blogueiros convidados do Partido dos Trabalhadores, na sede do Instituto Lula em São Paulo, transmitido ao vivo pela web através do site do instituto.

Em parte da coletiva, Lula defendeu doações eleitorais de grandes empresas, criticou a oposição e a chamou de preconceituosa, elogiou a trajetória de José Dirceu e José Genoino – condenados na Ação Penal 470 do STF – e falou do mea culpa que o partido deve fazer.

O Blog pinçou algumas frases dele de parte da entrevista:

“Posso desistir de ser candidato, mas jamais desistirei da política”

“Fecha os olhos trinta segundos e veja o que seria esse País sem o PT..”

“O PT vai ressurgir das cinzas como fênix, muito mais forte”

“José Dirceu é um dos responsáveis pela grandeza deste partido. José Genoino foi um grande presidente”

“(A presidente) Dilma é muito mais esquerda do que eu. Eu sou um liberal (risos)”

“Fazendo o que a gente fez por esse País, eles não nos aceitam. Há um preconceito”, sobre os partidos de direita e centro-direita.

“Acho que tudo isso sirva (sic) de lição para o PT”, sobre os escândalos de corrupção envolvendo o partido.

“Tudo no PT tem uma dimensão maior por isso o PT tem que ser mais responsável”.

“Ninguém vai à favela pedir dinheiro”, sobre doações de grandes empresas a partidos.

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Com carta branca para críticas, Wagner é o plano B de Lula
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Leandro Mazzini

A tranquilidade de Jaques Wagner nas escancaradas críticas ao PT, para quem o partido “se lambuzou”, citado sem qualquer cerimônia, tem respaldo do ex-presidente Lula. Aliado de primeira hora e fundador do PT, o agora chefe da Casa Civil tornou-se o cacique com mais poder junto ao líder em baixa no atual cenário.

As respostas irritadas do ex-governador Tarso Genro (RS) e do presidente da legenda, Rui Falcão, contra Wagner, evidenciam uma disputa nas entranhas do partido. O baiano é o plano B de Lula para o Planalto em 2018.

O ex-governador da Bahia já era o “reserva” de Lula em 2010, quando o líder escolheu Dilma Rousseff para sucedê-lo. O presidente o deixara de sobreaviso caso Dilma não emplacasse.

E hoje o chefe da Casa Civil apenas faz eco ao que o próprio Lula tem dito nas rodas do poder, sobre o mea culpa que o partido precisa fazer.

Os ataques de Tarso e Falcão a Wagner são ciúme. O gaúcho sonhava ser o escolhido de Lula. E o presidente do PT foi preterido por Wagner nos conselhos a Lula.

Dirigentes petistas avaliam como “incêndio-amigo” as declarações de ministros e a distância de parlamentares da legenda.

“O PT precisa de um exame de consciência”, aconselhou Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Agrário, fazendo coro com Wagner.

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Colaborou Walmor Parente


Partidos já negociam candidatos para 2018
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Leandro Mazzini

As eleições municipais estão à porta do brasileiro, mas os grandes partidos não param de negociar, desde já, os seus nomes para o pleito presidencial de 2018.

Controlador do PSDB e da grande maioria dos delegados partidários, o senador Aécio Neves mantêm-se como o nome tucano no atual cenário. Daí surgirem especulações de que, ciente disso, o governador paulista Geraldo Alckmin não descarta se lançar pelo PSB – puxado pelo seu vice-governador Márcio França (PSB).

O senador Cristóvam Buarque pode trocar o PDT pelo PPS para voltar ao combate. Lula é nome certo no PT, e o militar e deputado Jair Bolsonaro, hoje no PP, já tratou sua entrada no PSC, onde o Pastor Everaldo cederá o lugar para a disputa.

Com a Rede Sustentabilidade oficializada, Marina Silva engrossa a lista e recomeçará sua maratona pelo relançamento das Casas de Marina. O partido tenta este ano se fortalecer com eleição de prefeitos e vereadores, crucial para 2018.

Ministro das Cidades e aliado do PT atualmente, Gilberto Kassab pode ceder o PSD para o senador José Serra (PSDB), que o lançou na política. Seria um ato de gratidão de Kassab – que em outra ponta também conversa, e muito, com o governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Ele está no quarto mandato no Palácio das Esmeraldas e sonha se alçar ao cenário nacional.

Dois motivos colaboram para antecipação das articulações: A instabilidade política da presidente Dilma e a tradicional precipitação do debate, mesmo que velado, pelos protagonistas dos partidos, temendo perderem o timing.

O PSDB é o partido com mais nomes de projeção nacional, como supracitado. Além de Aécio, Marconi, Serra e Alckmin sonham com projeção presidencial, mas com perfis pragmáticos, há quem aposte que dificilmente possam deixar o partido – com exceção de Alckmin, cuja conjuntura aponta para uma forte candidatura caso entre no PSB.

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Temer fica isolado e enfraquecido
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Leandro Mazzini

Foto extraída do bandab.com

Foto extraída do bandab.com

O vice-presidente Michel Temer sai sangrando e muito enfraquecido da disputa no PMDB da Câmara que reconduziu Leonardo Picciani (RJ) à liderança da bancada.

Descendo a cortina do espetáculo, revelam-se as entranhas de uma disputa muito maior entre dois grupos.

Temer associou-se a Eduardo Cunha, com alto risco de cair, e ao ex-ministro Eliseu Padilha, sem cargo e sem poder. De outro lado, há a família Picciani, o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, o governador Luiz F. Pezão e o presidente do Congresso, Renan Calheiros – e todos avalizados nas conduções pelo ex-presidente Lula.

Temer está isolado, e corre sério risco de perder o comando do PMDB na iminente convenção.

Há uma forte articulação de Lula, com apoio de Renan e outros caciques peemedebistas, para fazer Sérgio Cabral presidente do PMDB. Cabral sumiu do cenário nacional e até no Rio.

Filho do ex-governador Sérgio Cabral, o secretário estadual de Esporte do Rio, Marco Antônio, retomou a vaga de deputado federal para assegurar voto a Picciani na liderança. “Fico até fevereiro”, revela, indicando que vai esperar a poeira baixar.

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Avaliação Ruim + Péssimo de políticos predomina no Rio
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Leandro Mazzini

marina

Nem Marina escapa da má avaliação onde já foi muito bem votada. Foto: pt.org

Vai mal, muito mal a avaliação de políticos de projeção nacional no Rio de Janeiro, segundo pesquisa GPP divulgada pelo ex-blog de Cesar Maia, ex-prefeito do Rio.

Marina Silva (Rede) tem 24,3% de Ótimo+Bom, e 38% de Ruim+Péssimo. Lula tem 16% de O+B e 60% de R+P. Aécio Neves conta com 15% e 54%, respectivamente. A presidente Dilma possui 6% de O+B e incríveis 74,6% de R+P.

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Temer luta pelo controle do PMDB
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

O que está em questão também na carta-bomba de Michel Temer para a presidente Dilma não é apenas seu enfraquecimento como vice-presidente.

A conjuntura e o desdém da chefe da nação o fizeram perder Poder no próprio PMDB com o tempo.

Há uma disputa velada pelo controle do partido. O fortalecimento da família Picciani, que deve herdar o terceiro ministério em dois meses, pode fazer crescer Sérgio Cabral ou Jorge Picciani, pai do líder Leonardo.

Os cariocas surgem como cotados a presidir o PMDB. O clima tenso começou com a passagem de Lula há dias pelo Rio, onde conversou com Cabral e o governador Luiz Fernando Pezão.

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‘Terrorismo eleitoral’ bolivariano na Bolívia, Venezuela e Brasil
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Leandro Mazzini

 

linera

Os mandatários da Bolívia e Venezuela fazem “terrorismo eleitoral” nas TVs, rádios e palanques.

O presidente da Venezuela, que viu sua base perder o controle do Parlamento no último domingo, repete “Preparem-se para um massacre se o bolivarianismo for derrotado”. Fala, evidentemente, de sua eventual derrota nas urnas no próximo pleito majoritário.

O vice-presidente da Bolívia, Alvaro Linera, roda seu país conclamando o povo a manter Evo Morales vitalício na presidência da República. (Evo mudou a Constituição com apoio do Congresso, conseguiu o terceiro mandato consecutivo e agora articula uma lei que o permita se reeleger ininterruptamente)

Linera, como mostra o vídeo de um comício, discursa para um povoado que se Evo deixar o cargo os “vendepátrias” e “assassinos” retornarão. E o “sol vai se esconder”.

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AQUI, COMO LÁ

Por aqui, o simpatizante Luiz Inácio, ex-presidente, já soltou que pode conclamar o Exército de Stédile, o dirigente-mor do MST, às ruas.

Lula sabe o que diz. O PT é apontado como o financiador dos sem-terra na invasão da fazenda Santa Mônica, do senador Eunício Oliveira (PMDB), em 2014, para desestabilizar sua campanha ao Governo do Ceará. Até um adversário, candidato a deputado pelo PT, apareceu nas terras em Goiás para fazer discurso.


Cerveró fugiria no jato de Esteves, que já foi alvo da PF e Receita
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Leandro Mazzini

O Falcon de Esteves, no pátio do Aeroporto de Zurique

O Falcon de Esteves, no pátio do Aeroporto de Zurique

O avião do plano para a fuga espetacular do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, descoberto pelo ministro Teori Zavascki ao ter acesso às gravações das conversas, não seria uma aeronave qualquer fretada.

Trata-se do próprio jatinho do banqueiro André Esteves – que também foi detido. Um Falcon FX prefixo PR-BTG para 12 passageiros, que faria Assunção-Madri sem escala.

O avião foi alvo da Receita Federal na operação Pouso Forçado em 2012, por não pagamento de impostos. Esteves desembolsou milhões de reais para regularizá-lo.

Um ano antes, em outubro, foi neste jato que Lula voou para Nova York com o banqueiro, para palestrar em um evento do BTG organizado para empresários americanos.

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Segredos do Pantanal: a relação de Bumlai com Lula
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Leandro Mazzini

Foto de Marcos Brandão para o Jornal do Brasil

Foto de Marcos Brandão para o Jornal do Brasil

Os bastidores da Operação Lava Jato fervem em apostas com a prisão de José Carlos Bumlai, o pecuarista amigo do peito do ex-presidente Lula. Há quem diga que ele não vai aguentar a prisão e entregar a direção do PT, porque a sentença condenatória é certa.

Tudo começou muitos anos atrás. Bumlai era gerente da Fazenda Itamarati (MT), de Olacyr de Moraes (falecido este ano) – famoso doador do partido em São Paulo.

Bumlai conheceu Lula e passaram a pescar juntos no Pantanal. Quanto Lula foi eleito presidente, o pecuarista fez um grande negócio. Vendeu para o Incra, para reforma agrária, sua fazenda São Gabriel (MS) por R$ 20 milhões para reforma agrária. O MPF apontou depois suspeita de superfaturamento em R$ 7,5 milhões – isso não é alvo da operação.

Desde então, a amizade foi tão forte que levou Bumlai tornou-se homem de confiança, e passou a ser um ‘defensor’ das causas de Lula e do PT. Isso teria o aproximado das operações do bando na Petrobras, contaram delatores.

O questionamento que o juiz Sérgio Moro e dos procuradores devem fazer a Bumlai é: você está disposto a pagar sozinho por essa encrenca?

A fase “Passe Livre” da Lava Jato deflagrada tem a ver com a foto feita por Marcos Brandão para o Informe JB em 2009, quando a coluna do Jornal do Brasil revelou o cartaz de aviso na recepção do Palácio do Planalto para Bumlai ter acesso direto ao então presidente Lula.

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