Coluna Esplanada

Arquivo : Lupi

Três partidos querem PDT como vice de chapa no Rio
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Leandro Mazzini

O PDT fluminense virou a noiva de 2016 para a iminente campanha eleitoral.

Presidente do PDT, Carlos Lupi avalia dois convites para vice em chapa na capital Rio. De Jandira Feghali (PCdoB) – o PT abriria mão da vaga neste caso – e do deputado federal Pedro Paulo (PMDB), o escolhido por Eduardo Paes para sucedê-lo.

O PT também sondou o partido aliado. Lupi avalia o cenário.


De olho no mandato de Lasier, PDT mapeia cargos e valores
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Leandro Mazzini

A executiva do PDT levantou os salários do grupo de funcionários indicados pelo ex-senador Pedro Simon (PMDB) aparelhados no gabinete do senador Lasier Martins (PDT).

Todos com cargos de confiança. São R$ 103.540,00 por mês.

Os salários são para os ocupantes dos cargos de chefia e subchefia de gabinete, Administração/agenda, administração/recepcionista, motorista, recepcionista.

Em tempo, a executiva do PDT avalia expulsar Lasier, que votará contra Dilma Rousseff no processo de impeachment no Senado.

Atualização sexta, 10, 13h15 – O senador Lasier enviou uma carta ao repórter.

Informa que “mantenho um dos gabinetes mais enxutos do Senado, sem nenhum funcionário com ligação partidária”. Complementa sobre os servidores: “três são funcionários do quadro do Senado – Chefe de Gabinete, Subchefia de gabinete e assessor legislativo. Os demais comissionados são de minha livre escolha, adotando como critério a vivência no parlamento, o que me convinha como senador novo”.

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Autofagia no PDT: a guerra de Lupi e senador Lasier
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Leandro Mazzini

lasier

Não vai nada bem a relação entre o presidente do PDT, Carlos Lupi, e o senador Lasier Martins (PDT-RS), por causa da decisão do parlamentar de votar contra a presidente Dilma no processo de impeachment. Lupi o pressiona a mudar o voto.

Em conversa com a Coluna, os dois confirmam que tiveram uma áspera conversa há duas semanas, e a turma pedetista tenta abafar. Ambos se esforçam em esconder detalhes do racha.

Lasier começou a espalhar a próximos ter um dossiê escandaloso contra Lupi, que defende-se: “Ele tem o dever de apresentar”.

Há poucos dias Lasier recuou no ataque, por ora, mas admite “restrições” em relação a Lupi e que “lavamos roupa suja”.

Lasier passou ao estilo paz e amor. “Estou numa fase que não quero conflito com o PDT, quero paz”. Diz que ele e Lupi já estão tentando se ajeitar.

O senador sabe onde pisa. Se Lupi quiser, pode expulsá-lo do partido, porque a Executiva baixou determinação para apoio incondicional a Dilma Rousseff – Lupi já expulsou um deputado e puniu outros cinco com suspensão.

Não alheia à autofagia na cúpula, a fundadora do partido e voz ativa nas hostes Miguelina Vecchio põe fogo no cenário, contra o senador Lasier, seu conterrâneo sulista:

“Lasier está muito distante do partido. A ponto de deixar o Pedro Simon (ex-senador do PMDB) influir no mandato através de sua operadora, a chefe de gabinete”.

De acordo com Miguelina, a chefe de gabinete de Lasier exigiu levar cinco assessores da confiança de Simon e ele atendeu.

“O Movimento das Mulheres Gaúchas pediu uma vaga para uma militante fazer políticas de gênero em Brasília e ele nunca respondeu”, complementa Miguelina.


A última cartada de Lula por novas eleições
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Leandro Mazzini

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT preparam a jogada derradeira, a tentativa de xeque-mate no presidente Michel Temer.

Dilma Rousseff não volta, é consenso até no PT. A ideia no partido é o Barba pressionar Temer a renunciar, junto com a presidente afastada, para que o País tenha novas eleições.

Lula quer usar os votos dos senadores Cristovam Buarque (PPS-DF), e Romário (PSB), ainda indecisos, para convencer Temer a desistir -vale lembrar que o presidente está no cargo por um voto de vantagem no plenário do Senado, no iminente julgamento do processo de impeachment.

Se os dois senadores fecharem com o PT, Temer não tem votos para ficar no cargo no processo de impeachment.

Em tempo, Lula é candidato ao Planalto neste cenário que vislumbra. Romário jantou semana passada com o deputado Silvio Costa, aliado do PT, que tentou convencer o senador a votar pró-Dilma.

O PDT já fechou com o projeto de Lula: “A melhor solução para o País hoje é nova eleição”, diz o presidente do partido, Carlos Lupi.


Gafe do PDT no jantar com presidente Dilma
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Leandro Mazzini

Alvorada, residência oficial: Dali Dilma assistiu à sessão do Congresso.

Alvorada, residência oficial: Dali Dilma assistiu à sessão do Congresso.

A bancada do PDT cometeu gafe memorável na noite de quarta-feira.

A sessão do Congresso Nacional fervia, prevista para se prolongar até a madrugada, e os vinte deputados e seis senadores do partido se enfeitaram e fizeram fila de carros rumo ao Palácio da Alvorada para jantar com a presidente Dilma Rousseff, a convite dela, compromisso marcado dias antes.

Como faltou bom senso aos parlamentares da importância de seus votos para ajudar o governo no ajuste fiscal, coube à anfitriã do Palácio telefonar para o presidente do PDT, Carlos Lupi, e cancelar o encontro em cima da hora. Já havia carro com mandatário à sua porta. Todos voltaram a plenário.

O PDT acaba de ganhar o Ministério das Comunicações e o comando do Correios. A Secretaria de Governo precisava dos 26 votos para manter os vetos à pauta bomba.

Dilma assistiu do Alvorada pela TV a toda a sessão do Congresso, do início da noite até o fim. Desde cedo não cogitava mais o jantar. O presidente Lupi tentou amenizar a situação. “Ela pediu para marcar para ontem, mas havia risco de nova pauta na Câmara, então vamos remarcar para outra semana”.


PDT entrega Ministério do Trabalho para lançar Ciro em 2018
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Leandro Mazzini

lupi

Há um mês o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, devolveu ao Planalto o Ministério do Trabalho, controlado pelo partido – por Manoel Dias – e o qual já comandou.

Lupi se reuniu com a presidente Dilma e avisou da pretensão eleitoral de lançar candidato com as “diretrizes trabalhistas” em 2018. Em tempo, Dilma é egressa do PDT e também da escola de Leonel Brizola.

“A presidente compreendeu”, diz. Lupi repetiu isso para o ex-presidente Lula numa reunião em São Paulo. “Não é coerente ficar num governo diante da proposta de trabalhar uma candidatura”, revela o presidente do PDT. Já tem nome. Trata-se de Ciro Gomes.

O PDT já espera a fusão do Trabalho com a Previdência – conforme antecipou ontem o blog de Fernando Rodrigues. A pasta ficará sob comando do ministro Carlos Gabas, ligado ao PT. Ontem, questionado por Manoel Dias, Gabas disse ao ministro que não sabe de nada.

Mas nos bastidores o PT sempre quis controlar o MTE, e não vai abrir mão da oportunidade.

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PRÉ-LANÇAMENTO

O PDT filia hoje os irmãos Ciro e Cid Gomes, ambos ex-governadores do Ceará e ex-ministros de Lula e Dilma, respectivamente. A ideia é lançar Ciro em 2018. “Há este cenário”, diz Lupi

O PT não vê com maus olhos a entrada de Cid no páreo. Dependendo do cenário daqui a três anos, o PDT pretende oferecer a vice aos petistas, se Lula não se lançar.


Chineses do PC caem no samba na Mangueira
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Leandro Mazzini

PCC

O presidente do PDT, Carlos Lupi, levou os dirigentes do Comitê Central do Partido Comunista da China para conhecer o Morro e a Quadra da Mangueira, no Rio de Janeiro, na quinta-feira. Os ‘chinas’ ficaram uma semana na cidade.

“A amizade entre os pedetistas e os chineses começou há mais de 30 anos, por iniciativa do ex-governador Leonel Brizola”, lembrou Lupi. Presidente da Verde e Rosa, o deputado estadual Chiquinho foi o cicerone da turma.

A comitiva de 10 integrantes do PC chinês, liderada  por Zhou Li, Vice-Ministro do Comitê Central, também passou pelo Maracanã, vizinho à Mangueira,para conhecer o estádio.

 

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Bancada do PDT quer derrubar o ministro do Trabalho
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Leandro Mazzini

maneco

Manoel Dias com Lupi (E): eles conversaram muito na quarta e chegaram a um acordo.

A bancada do PDT na Câmara, que votou unida contra o pacote fiscal, com pretexto de respeitar a memória de Leonel Brizola, agora enquadrada pela presidente Dilma empurra a conta para o ministro de seu partido, Manoel Dias, do Trabalho.

Os deputados querem a cabeça de Dias. Liderados por Weverton Rocha (MA) e Ronaldo Lessa (AL) – ambos pretendentes ao cargo – os parlamentares procuraram o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o vice-presidente e articulador Michel Temer, para pedir a vaga para o grupo.

Um dos fundadores do PDT, o ex-motorista de Brizola na década de 60, está no comando do ministério por indicação de Carlos Lupi, presidente do partido que foi demitido por Dilma.

Na quarta à noite o ministro se reuniu com Lupi e apararam as arestas – Lupi era o porta-voz da bancada na Câmara. Ciente do complô, Mercadante se esforça para contornar a situação, mas ele cobrou unidade no partido. Está difícil.

Apeado do cargo por Carlos Lupi e o ministro Dias, o ex-ministro Carlos Brizola roda Brasília inflamando o ambiente. Esteve com os deputados nos dias das votações.

Com esse fogo amigo contra o ministro, o PDT já é apelidado nos corredores de Brasília como Partido Dá Trabalho.

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Ex-ministros e sindicalistas debatem Petrobras e soberania nacional
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Leandro Mazzini

Carvalho é um dos debatedores no evento da CSB. Foto: ABr

Carvalho é um dos debatedores no evento da CSB. Foto: ABr

A Central dos Sindicatos Brasileiros, presidida por Antônio Neto, vai promover na segunda-feira (6) em São Paulo um seminário sobre a questão da soberania da Petrobras.

Também haverá palestras do economista Luis Gonzaga Beluzzo, de Carlos Lupi ( presidente do PDT ), dos ex-ministros Gilberto Carvalho e Luis Dulci (hoje no Instituto Lula), e do ministro do Trabalho, Manoel Dias.

No evento, será lançada a edição especial da trilogia ‘A Era Vargas’, de José Augusto Ribeiro. Como notório, Vargas é o ‘pai’ da Petrobras e do bordão ‘O petróleo é nosso’ – embora não seja mais.

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PDT comemora 35 anos e confirma aliança com governo Dilma
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Leandro Mazzini

Lupi - ele desmente deixar a base. Foto: ABr

Lupi – ele desmente deixar a base. Foto: ABr

O PDT comemorou ontem em Brasília 35 anos de fundação. O presidente do partido, Carlos Lupi, reuniu a bancada federal para almoço e rebateu boatos de que a legenda vai deixar a base do Governo.

‘Nossa intenção é continuar’, afirmou.

Os rumores de rompimento surgiram no Congresso Nacional após a votação em peso da bancada na Câmara contra as Medidas Provisórias 664 e 665, que mudaram regras para benefícios de seguro desemprego, abono e pensão – o que irritou os ministros palacianos e a presidente Dilma. Lupi justificou:

‘Somos fiéis à história do partido criado por Brizola e inspirado nos ideais de Getúlio Vargas e João Goulart. Nesses 35 anos, jamais traímos nossos princípios e sonhos’, disse o dirigente.

Amanhã, o PDT nacional exibirá , em seu programa partidário no rádio e na televisão, cenas da fundação do PDT e do primeiro encontro, em 17 de junho de 1979, quando os fundadores assinaram, com Leonel Brizola, a Carta de Lisboa.

NO NINHO

No Rio de Janeiro, base da fundação do PDT e ninho dos brizolistas, simpatizantes, militantes e fundadores do partido confraternizaram na noite de segunda-feira num jantar, que contou com a presença de políticos, artistas, jornalistas, entre eles Yacy Nunes, Denize Goulart, Nestor Rocha (presidente do Instituto Preservale), e do aqruiteto Paulo Sérgio Niemeyer, bisneto de Oscar Niemeyer e um dos responsáveis pela criação do projeto do Memorial João Goulart, em Brasília.

O grupo vai criar a Confraria dos Herdeiros de Brizola, que visa divulgar histórias da campanha de 1982 e dos dois governos do pedetista no Rio de Janeiro.