Coluna Esplanada

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‘Pedaladas’: PSDB aguarda TCU para pedir impeachment. PT fala em golpe
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Leandro Mazzini

Aécio - o maior interessado. Foto: tucano.org

Aécio – o maior interessado. Foto: tucano.org

As cúpulas do PSDB, DEM e PPS têm expectativa de que o Tribunal de Contas da União vá reprovar as contas da gestão da presidente Dilma Rousseff, a respeito das ‘pedaladas fiscais’ – manobra contábil que escondeu déficit. Esperam o resultado para apresentarem o pedido de impeachment da presidente.

Enquanto a oposição vê oportunidade legal para isso, no PT o clima é de cautela, mas fala-se em golpe.


Deputado do PT, ex-OAB critica ministro Gilmar: ‘juiz celebridade’
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Leandro Mazzini

Wadih: estreante na Câmara, o ex-presidente da OAB-RJ mostra a verve

Wadih: estreante na Câmara, o ex-presidente da OAB-RJ mostra a verve

A recente declaração do ministro do STF Gilmar Mendes de que a Ordem dos Advogados do Brasil teria sido ‘laranja’ do PT revoltou a bancada parlamentar.

Gilmar fez a declaração em entrevista ao mencionar que a Ordem serviu de ‘barriga de aluguel’ do partido para apresentar a ADIN que proíbe financiamento de empresas nas campanhas eleitorais – caso que está em julgamento na Corte.

A turma começou a responder. Entre eles o ex-presidente da seccional Rio da OAB, Wadih Damous, suplente que acaba de assumir vaga na Câmara.

‘É preciso que a sociedade, os juristas e todos aqueles que acreditam na Justiça se pronunciem contra o ‘juiz celebridade’, que não raro se comporta como justiceiro’.


De olho em José Dirceu, PT vai abrir diálogo com ex-ministro
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Leandro Mazzini

Foto extraída de O Sul

Foto extraída de O Sul

Emissários da cúpula do PT vão procurar o ex-ministro condenado José Dirceu.

É uma tentativa de afago ao petista, que anda chateado com Lula e a presidente Dilma. Isso ficou claro na entrevista de Dirceu ao Estadão, na qual citou que o ex e a atual presidente estão ‘no mesmo saco’ que ele.

Para grãos petistas em Brasília, foi um recado: o último aliado que o partido abandonou, Roberto Jefferson (PTB), abriu o bico e deu no que deu.


Lindbergh e Luiz Sérgio travam batalha velada por poder no PT
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Leandro Mazzini

Foto: Folha

Foto: Folha

O senador Lindbergh Farias e o deputado federal Luiz Sérgio, relator da CPI da Petrobras, travam uma velada disputa nas hostes do PT fluminense pelo poder na legenda. Lindbergh está em baixa com o partido – suspeito na Operação Lava Jato e caiu em desgraça entre os pares e com a presidente Dilma ao criticar o Ajuste fiscal.

Luiz Sérgio vê chances de ser indicado pelo PT à vaga ao Senado, no lugar de Lindbergh, numa chapa com o PMDB em 2018 – quando termina o mandato do senador. Até porque Lindbergh sonha com o Palácio Guanabara.


Dilma dá trânsito livre a governador tucano no Governo
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Leandro Mazzini

Foto: psdb

Foto: psdb

Aliados de Marconi Perillo (PSDB) estão surpresos com a desenvoltura do governador de Goiás em Brasília. Passada uma desconfiança no primeiro governo, agora a presidente Dilma caiu nas graças dele e deu carta branca para que transite de portas abertas nos ministérios.

Marconi conquistou promessas de dois deles em visitas a Brasília nesta segunda-feira (1): O ministro Eliseu Padilha (Aviação) deve ajudar na construção de viaduto para acesso ao Aeroporto Santa Genoveva, da capital goiana. Ricardo Berzoini (Comunicações) vai cobrar das operadoras investimento pesado em banda larga para o Estado.


Novo ‘Menino do Rio (Grande)’, Tarso é esperança contra hegemonia do PMDB
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

A mudança do ex-governador gaúcho Tarso Genro para o Rio de Janeiro, a fim de articular e fortalecer o PT local, é estratégia do ex-presidente Lula. O grão-petista tem admitido a amigos que o PMDB carioca tornou-se a mais poderosa ‘bancada’ para eleições.

O séquito que pode influenciar, e muito, nas eleições municipais não apenas do Rio de Janeiro mas de muitos Estados, e até no jogo nacional em 2018, tem o governador Luiz Pezão, o prefeito Eduardo Paes, os Picciani (pai, deputado estadual, e filho, líder do PMDB na Câmara), Sérgio Cabral (na moita) e Eduardo Cunha, hoje o terceiro homem mais importante do País pela hierarquia.

No mais, a despeito da vaidade mostrada quando comparado, pelo cenário político Tarso Genro está longe de repetir a saga de Leonel Brizola, que saiu do Palácio Piratini para emplacar dois mandatos de governador no Rio.


Solidariedade e Força preparam campanha contra quem votou MPs
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Leandro Mazzini

O Partido Solidariedade, ligado à Força Sindical, prepara campanha nas ruas com cartazes e placas com os nomes e fotos de deputados da base governista – em especial os do PT – que votaram as MPs 664 e 665. As medidas alteram regras e prazos de benefícios trabalhistas e pensões.

O deputado Paulinho (SDD-SP) comandou rodinha na última quarta-feira, no salão verde, para listar os petistas. Um dos citados foi Marco Maia (PT-RS). Aliás, são os deputados do SDD quem puxam no plenário, a cada votação, o coro ‘PT pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão’.


O PT e a governabilidade do oportunismo
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Leandro Mazzini

De olho em mais cargos e ministérios desde a reeleição da presidente Dilma em novembro, o PT da Câmara – que há muito exige mais espaço – aproveitou a votação da MP 665 para botar a faca no pescoço do Governo.

Pegou mal no Planalto a pressão do líder do Governo na Câmara, José Guimarães, que foi ao vice-presidente Michel Temer em nome dos petistas reclamar o Ministério do Trabalho para o partido, quando a pauta era a prioridade da aprovação do ajuste fiscal.

Desde o início do debate, o PDT, que controla o ministério e votou em peso contra a MP, indicava ser contra as novas regras por questões históricas da legenda.

E desde a ‘traição’ do PDT, o PT usa sua força na mídia, em sites petistas camuflados de noticiosos, e com aval de Aloizio Mercadante (Casa Civil), para pressionar pela boquinha.

Alguns governistas, de variados partidos, declararam discretos que não é hora de o PT exigir da presidente um ministério usando a votação do PDT como pretexto.

De acordo com um ministro palaciano, Dilma ficou insatisfeita com o PDT, mas mais triste ainda com a atitude do PT, que exibe seu apetite num momento em que ela precisa da base.


Alvo da base e até do PT, líder Sibá anda de bem com a vida
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Leandro Mazzini

Foto: blogdadilma.com.br

Foto: blogdadilma.com.br

Natural do Piauí, radicado há décadas no Acre, o geólogo Sebastião Machado de Oliveira ascendeu na política na esteira da estrela de Marina Silva, ainda no PT. Como suplente, Sibá Machado assumiu vaga no Senado, o suficiente para ser eleito deputado federal em 2010 e 2014.

Franzino, voz fina e estreante tímido na tribuna do plenário como líder são algumas das características pessoais jogadas às mesas do PT – na maioria dos momentos pelas costas dele – para criticar o titular do cargo, tido como ‘fraco’ por ministros palacianos do Planalto.

Sibá, contudo, leva o cenário numa boa. Decidiu seguir em frente com o apoio da maioria dos deputados e de outros da base, e anda sorridente pelo salão verde. A conferir se dará conta.