Coluna Esplanada

Arquivo : jaques wagner

Com Lula na mira da Justiça, PT começa a apostar em Wagner
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Leandro Mazzini

O Partido dos Trabalhadores começa a preparar o ex-governador da Bahia Jaques Wagner para ser lançado ao Planalto em 2018, diante da segunda denúncia contra Lula da Silva acolhida pela Justiça Federal, revelam grãos petistas.

Outrora plano B, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, em evidência no 3º colégio eleitoral do País, está enrolado com a Justiça na Operação Acrônimo.

A cúpula do PT já espera a condenação do ex-presidente Lula da Silva pelo juiz Sérgio Moro até ano que vem, e em seguida a inevitável confirmação da sentença em segunda instância, o que tira de vez o Barba da corrida presidencial  por causa da Lei Ficha Limpa.


Delação e gravações revelam autofagia no PT
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Leandro Mazzini

Jaques e Rui - eles se estranharam ao telefone sobre a situação de Lula

Jaques e Rui – eles se estranharam ao telefone sobre a situação de Lula

Congressistas da base e oposição ao Governo têm comentado a latente autofagia no Partido dos Trabalhadores com as revelações da delação do senador Delcídio do Amaral (Sem partido-MS) e dos grampos da PF nos telefones de Lula e Rui Falcão, presidente do partido.

Pelo visto, e ouvido, Lula não falava com José Eduardo Cardozo, que não conversava com Delcídio, que não confiava em Aloizio Mercadante, que nem conversa com o sucessor na Casa Civil Jaques Wagner, que não dá bola para Rui Falcão etc.

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Dilma manda base governista blindar Wagner contra CPIs
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Em meio ao recesso parlamentar os principais líderes governistas receberam telefonemas do Palácio do Planalto, a mando da presidente Dilma Rousseff, com missão de blindar o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, de convocações na CPI dos Fundos de Pensão.

Também foram orientados a ficarem vigilantes em outras comissões para evitar manobras-surpresa da oposição.

Dilma não quer perder outro ministro denunciado por suspeitas de corrupção. Erenice Guerra e Antonio Palocci, suas indicações para o cargo, foram defenestrados assim.

Causa estranheza a ministros palacianos que as denúncias de envolvimento de Wagner com a UTC e OAS tenham surgido depois que ele criticou o próprio PT.

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Colaborou Walmor Parente

 


Casa Civil do Planalto: A maldição do cargo desde José Dirceu
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma não esconde o desconforto com as denúncias que atingem o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Recorre à memória para citar os ex-ocupantes do gabinete vizinho que caíram em desgraça: os amigos Erenice Guerra, Antonio Palocci e José Dirceu (Governo Lula). Todos defenestrados por graves denúncias de corrupção.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que passou pelo cargo por curto período também, é alvo da Operação Lava Jato. Incólume segue o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que ocupou o gabinete também em curta temporada.

Uma curiosidade é o hall do prédio do Ministério de Minas e Energia, a meio quilômetro do Planalto.

Chama a atenção a galeria dos ex-ministros. Alinhados aparecem: Dilma Rousseff, que enfrenta um processo de impeachment; Silas Rondeau, que deixou o cargo suspeito de receber propina, e Edson Lobão, novo alvo predileto da Operação Lava Jato.

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Colaborou Walmor Parente


Com carta branca para críticas, Wagner é o plano B de Lula
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Leandro Mazzini

A tranquilidade de Jaques Wagner nas escancaradas críticas ao PT, para quem o partido “se lambuzou”, citado sem qualquer cerimônia, tem respaldo do ex-presidente Lula. Aliado de primeira hora e fundador do PT, o agora chefe da Casa Civil tornou-se o cacique com mais poder junto ao líder em baixa no atual cenário.

As respostas irritadas do ex-governador Tarso Genro (RS) e do presidente da legenda, Rui Falcão, contra Wagner, evidenciam uma disputa nas entranhas do partido. O baiano é o plano B de Lula para o Planalto em 2018.

O ex-governador da Bahia já era o “reserva” de Lula em 2010, quando o líder escolheu Dilma Rousseff para sucedê-lo. O presidente o deixara de sobreaviso caso Dilma não emplacasse.

E hoje o chefe da Casa Civil apenas faz eco ao que o próprio Lula tem dito nas rodas do poder, sobre o mea culpa que o partido precisa fazer.

Os ataques de Tarso e Falcão a Wagner são ciúme. O gaúcho sonhava ser o escolhido de Lula. E o presidente do PT foi preterido por Wagner nos conselhos a Lula.

Dirigentes petistas avaliam como “incêndio-amigo” as declarações de ministros e a distância de parlamentares da legenda.

“O PT precisa de um exame de consciência”, aconselhou Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Agrário, fazendo coro com Wagner.

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Colaborou Walmor Parente


Cunha desdenhou de última proposta do Planalto
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma não foi surpreendida. Eduardo Cunha e os ministros palacianos ficaram toda a quarta-feira em contato, sem acordo.

No fim do dia, ao fim dos cinco minutos de solitária introspecção, na iminência do anúncio do acolhimento da denúncia, o presidente da Câmara foi interrompido por um esbaforido André Moura (PSC-SE), seu fiel escudeiro.

Moura tentou entrar no gabinete, e erguia o celular: “Tem um importante telefonema para o presidente!”. Cunha desdenhou: “Já decidi! Não quero ouvir mais”.

Na linha estava o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. A proposta é um mistério.


PT avisa a Wagner e Lula que votará contra Cunha
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Leandro Mazzini

wagner

No jantar com a bancada do PT na casa do deputado Paulo Pimenta, na última segunda-feira, o chefe da Casa Civil do Planalto, Jaques Wagner, descobriu que não há como controlar o grupo.

Ainda havia uma tímida tentativa de convencer parte da bancada de apoiar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a fim de preservar a presidente Dilma Rousseff em duas frentes – contra o impeachment dela e pela pauta positiva do Governo na Casa.

Os alvos eram os membros da corrente “Mensagem ao Partido”.

Os petistas mantiveram-se unidos no discurso e peitaram Wagner, com recado ao ex-presidente Lula. Não vão ajudar o presidente da Câmara. Todos saíram do indigesto encontro com a decisão de respaldar o voto dos três deputados do PT contra Cunha no Conselho de Ética.

A bancada ficou rachada com a tentativa de intervenção de Wagner e Lula, com recados sobre apoio a Cunha. Ameaçou até divulgar carta sobre a divisão, entre os que seguiriam a recomendação e os que prometem independência. Isso motivou o jantar derradeiro.

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Dilma conquista os ‘300 deputados fiéis’ para afastar risco de impeachment
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Leandro Mazzini

Wagner - ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Wagner – ele tem papel fundamental na pacificação da Câmara, com o poder da caneta. Foto: ABr

Numa ofensiva estratégica nas últimas semanas, com prazo para vencer amanhã, o exército petista comandado por Lula, Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) e Jaques Wagner (Chefe da Casa Civil) comemora a adesão de 300 ‘deputados fiéis’ ao Planalto, dos 513 que desfilam na Casa.

O contingente foi a meta imposta pelo próprio trio não apenas para enterrar no plenário da Câmara um eventual processo de impeachment da presidente Dilma. É crucial para fazer o segundo mandato dela avançar a partir de agora, com uma governabilidade garantida, analisa um palaciano.

Depois da reforma ministerial, as armas usadas para conquistar os votos de deputados neutros e até adversários foram liberação de emendas e cargos federais nos Estados, reivindicados pelos parlamentares.

Wagner e Berzoini já possuem a lista dos deputados angariados para a base – em especial do PMDB, PP, PTB, e até dos neutros PSB e PDT – que ganhou o Ministério das Comunicações. Com o grupo, Dilma quer garantir a aprovação do pacote do ajuste fiscal – e a manutenção dos vetos presidenciais à pauta bomba, com votação em sessão do Congresso agendada para novembro.

Um aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que ele emitirá os sinais se a sua conta bater com a do Planalto. Se Cunha engavetar o novo pedido de impeachment do PSDB, é porque já sabe que não terá os votos para derrubá-la.

Ao contrário do que pregam, veementemente, Cunha e o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, têm conversado, sim, diretamente, naquela que pode ser a última tentativa de paz entre Dilma e o deputado.


Wagner sinaliza com bandeira branca para Cunha
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Leandro Mazzini

Wagner com Cunha, em cerimônia de condecorações das Forças Armadas neste ano

Wagner com Cunha, em cerimônia de condecorações das Forças Armadas neste ano

Eram quase dez horas da noite de sábado quando o celular do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tocou muitas vezes.

Na linha, o chefe de gabinete da presidente Dilma, Giles Azevedo, passou para o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Conversas amenas, numa primeira tentativa de bandeira branca com o opositor. O plano é uma aproximação de Cunha com o Planalto, especificamente com Jaques Wagner – em razão de o deputado não ter se afinado com a presidente (por ora).

A presidente Dilma e Lula, o mentor da orquestração, apostam as fichas no tom conciliador de Wagner e no respeito suprapartidário com o qual desfila o ex-governador da Bahia e ex-ministro.

À ocasião da ligação, os palacianos já esperavam esperançosos que a estratégia de barrar o rito do impeachment fosse decidida por liminares monocráticas no Supremo Tribunal Federal – como ocorreu com decisões de Rosa Weber e Teori Zavascki.

Os ministros acolheram mandado de segurança impetrado pelo PT contra sessão de ritual do impeachment lido por Cunha há semanas, peça de defesa escrita pelo deputado Wadih Damous – que se tornou o Defensor-Geral do Planalto.