Coluna Esplanada

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Feliciano quer ser vice de Bolsonaro na chapa presidencial em 2018
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Leandro Mazzini

Foto> UOL

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Mal o deputado Jair Bolsonaro assinou a ficha de filiação ao PSC, para disputar a Presidência, em 2018, o deputado Marco Feliciano (SP) articula para ser seu vice na chapa ‘puro-sangue’ para o Planalto.

Bolsonaro antes vai testar seu nome na disputa para a Prefeitura do Rio este ano, este é o projeto do pastor Everaldo, presidente do partido, tratado com ele. Embora negue aos holofotes – o deputado militar esboça seus planos.

A Coluna revelou em outubro passado os planos de entrada dele no PSC para disputar os pleitos.

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Partidos já negociam candidatos para 2018
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Leandro Mazzini

As eleições municipais estão à porta do brasileiro, mas os grandes partidos não param de negociar, desde já, os seus nomes para o pleito presidencial de 2018.

Controlador do PSDB e da grande maioria dos delegados partidários, o senador Aécio Neves mantêm-se como o nome tucano no atual cenário. Daí surgirem especulações de que, ciente disso, o governador paulista Geraldo Alckmin não descarta se lançar pelo PSB – puxado pelo seu vice-governador Márcio França (PSB).

O senador Cristóvam Buarque pode trocar o PDT pelo PPS para voltar ao combate. Lula é nome certo no PT, e o militar e deputado Jair Bolsonaro, hoje no PP, já tratou sua entrada no PSC, onde o Pastor Everaldo cederá o lugar para a disputa.

Com a Rede Sustentabilidade oficializada, Marina Silva engrossa a lista e recomeçará sua maratona pelo relançamento das Casas de Marina. O partido tenta este ano se fortalecer com eleição de prefeitos e vereadores, crucial para 2018.

Ministro das Cidades e aliado do PT atualmente, Gilberto Kassab pode ceder o PSD para o senador José Serra (PSDB), que o lançou na política. Seria um ato de gratidão de Kassab – que em outra ponta também conversa, e muito, com o governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Ele está no quarto mandato no Palácio das Esmeraldas e sonha se alçar ao cenário nacional.

Dois motivos colaboram para antecipação das articulações: A instabilidade política da presidente Dilma e a tradicional precipitação do debate, mesmo que velado, pelos protagonistas dos partidos, temendo perderem o timing.

O PSDB é o partido com mais nomes de projeção nacional, como supracitado. Além de Aécio, Marconi, Serra e Alckmin sonham com projeção presidencial, mas com perfis pragmáticos, há quem aposte que dificilmente possam deixar o partido – com exceção de Alckmin, cuja conjuntura aponta para uma forte candidatura caso entre no PSB.

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Em sua festa, Ferreira Gullar critica Dilma e o PT
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Leandro Mazzini

gullar

O poeta maranhense Ferreira Gullar, radicado há anos no Rio de Janeiro, soltou o verbo literalmente na festa de seu aniversário, entre amigos, na noite de quinta-feira, numa licença poética-política.

Entre outros pontos, relatam amigos, disse que o melhor presente aos 85 anos seria não ouvir mais a palavra “presidenta”. “O certo é presidente”, em relação a Dilma Rousseff.  Evita falar abertamente, mas tem criticado muito o governo do PT e a presidente.


Paes avisa ao PMDB: não quero ser bucha para 2018
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Leandro Mazzini

Charge de ALIEDO

Charge de ALIEDO

Nome potencial do PMDB como candidato a presidente da República após 28 anos, para daqui a três anos, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, vive um dilema.

Sente-se afagado pela cúpula da legenda ao passo que, conhecedor dos seus pares e de experiências passadas, já mandou o recado: não quer ser bucha para futuras negociações de aliança.

‘Se for, quero ser candidato para valer’, disse Paes há poucos dias a aliados do Rio.

Mas este é o plano B. Paes está no segundo mandato e o plano A é suceder Luiz Fernando Pezão no governo do Estado.

MOVIMENTO

A citação de Paes como cotado para 2018 não é um movimento carioca da legenda. Foi cotado por Eduardo Cunha e Pezão, mas também pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO). O maior artífice por ora é o presidente da Câmara, que voltou a citar Paes em discurso na sexta-feira, em Curitiba, no lançamento da Câmara Itinerante.

Ocorre que o PMDB pós-Paes não tem candidato forte ainda. Os dois cotados são Pedro Paulo, secretário da Prefeitura, e o líder do partido na Câmara, Leonardo Picciani.

Estima-se que outros candidatos do Rio serão Marcelo Crivella (PRB), Marcelo Freixo (PSOL) e o hoje vereador Cesar Maia (DEM), ex-prefeito por quatro mandatos.

EX-TUCANO 

O mais curioso deste cenário pró-Paes é que ele deve sua meteórica ascensão ao ex-governador Sérgio Cabral. São amigos de longa data , e Cabral, que na década de 90 fez uma frustrada campanha à prefeitura do Rio, há poucos anos vislumbrou em Paes a oportunidade de emplacar um nome do partido no comando da capital e acertou.

Entre 2003 e 2006, Eduardo Paes desfilava apenas como mais um deputado federal tucano sem grande expressão no Congresso, atacado por petistas e em especial pela tropa do então presidente Lula.

Foi nesta época que Sérgio Cabral o convidou a se filiar ao PMDB e o avisou do plano de alçá-lo à prefeitura. Uma vez eleito em 2008, Paes tocou a administração com um esmero não esperado pelo carioca, e ganhou a simpatia da população como ‘o garoto do Rio’ que representa a cidade. O que o levou facilmente à reeleição em 2o12.

A conquista junto ao COI do projeto do Rio para sediar a Olimpíada de 2016 tornou-se seu grande trunfo – outro patrocínio de Cabral – e já se torna a grande vitrine internacional para o peemedebista pleitear seu lugar junto à cúpula para uma disputa presidencial.


Para bancos, Aécio será eleito e economia melhora
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Leandro Mazzini

Os bancos não perdem dinheiro. Ganham muito, todos os minutos. Daí o real e imediato interesse por indicações precisas de quem será o presidente do Brasil a partir desta noite, e que rumo a economia em recessão pode tomar – liberal ou sob intervenção do Estado.

Para tanto, três grandes bancos privados – um deles estrangeiro, com forte atuação no Brasil – encomendaram pesquisas não registradas, e não divulgadas, cujos resultados saíram na sexta à noite. Dois bancos são de varejo e outro administrador de carteira de investidores.

Ao contrário do que divulgam os grandes institutos, de acordo com estas sondagens Aécio Neves (PSDB) será eleito hoje presidente do Brasil, com 5% de vantagem sobre a presidente Dilma. Por isso as bolsas e ações se valorizaram na sexta.

A eventual eleição de Aécio neste domingo terá efeito imediato na Bolsa de SP nesta segunda. O tucano é apontado como liberal e contra a intervenção do Estado na economia. Esse perfil aliado ao nome de Armínio Fraga como eventual ministro da Fazenda pode fazer com que grandes empresas voltem a investir no Brasil.

Mas pesquisas não são as donas da verdade e do voto, apenas um ‘retrato do momento’, como repetem os políticos. E é fato. Só a vontade geral do povo, as urnas e o resultado oficial do TSE podem garantir o nome do(a) eleito(a).


Aécio almeja Joaquim Barbosa, FHC, Marina e Renata Campos como ministros
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Leandro Mazzini

Evidentemente aos holofotes não se dá um pio no tucanato, mas entre gabinetes e amigos, o presidenciável Aécio Neves tem dito que, se eleito, sonha com um time estelar para a Esplanada dos Ministérios. Entre eles, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa – que quer distância de política, por ora.

Aécio Neves pretende anunciar até dia 26 mais dois ou três nomes que deseja ter em seu eventual governo. É uma estratégia para conquistar eleitores e garantir a confiança do mercado – tem a ver com a tão propalada ‘previsibilidade’ nos seus discursos.

Um dos nomes é o ex-presidente Fernando Henrique, como um porta-voz internacional (não no Itamaraty). Seria um ‘cartão de visitas’, como um assessor especial. Joaquim Barbosa seria para o Ministério da Justiça. Marina Silva, claro, é pule de dez para o Meio Ambiente. E nesse time entraria também Renata Campos, viúva de Eduardo, numa pasta como Direitos Humanos ou Secretaria da Mulher.

A conferir. Se eleito, após dia 26.


‘Aliado’, líder nacional da Igreja de Pr. Everaldo declara voto em Dilma
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Leandro Mazzini

 

bispo

Reviravolta nos últimos dias de campanha do Pr. Everaldo (PSC), o candidato a presidente mais declarado dos evangélicos. Assista aqui ao vídeo

Ele soube ontem pela equipe de campanha que o bispo Manoel Ferreira, presidente das Assembleias de Deus do Brasil, gravou um depoimento para a TV de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT).

O bispo Manoel Ferreira é o líder da Convenção das Assembleias, da qual faz parte o próprio Everaldo. O presidenciável reagiu com aparente indiferença ao assistir o vídeo, mas ficou triste ao não saber pelo aliado.

No vídeo de 1 minuto e 58 segundos, o bispo Ferreira usa a maior parte do tempo para desconstruir a imagem de Marina Silva como evangélica – a socialista é a maior rival da petista, segundo as pesquisas – e ao fim elogia suas obras declara voto na presidente da República.

O vídeo-depoimento caiu como uma bomba no comitê de campanha de Everaldo, declaradamente um dos maiores críticos do governo da petista em várias frentes, como na segurança, infraestrutura e economia.

REBANHO GARANTIDO

Entre os grupos de evangélicos, os fiéis da Assembleia de Deus são os mais cortejados pelos candidatos a proporcional e majoritário durante as campanhas.

Em 2010 o Bispo Ferreira, então deputado federal pelo PSC de Everaldo, apoiou declaradamente o tucano José Serra contra Dilma Rousseff.

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Onda do Batom no Poder pode chegar aos EUA
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Leandro Mazzini

Com Dilma reeleita ou Marina eleita presidente, Michele Bachelet no comando do Chile e Cristina Kirchner na Casa Rosada, os Estados Unidos podem se animar a entrar na onda e eleger sua primeira mulher commander-in-chief da História.

Os americanos acompanham com devida atenção o cenário sócio-político na América do Sul, vide os amplos espaços dados pelos grandes jornais, impressos e nas edições online, ao Brasil , Argentina etc.

Não por acaso, Hillary Clinton, até há pouco aliada próxima do presidente, já critica escancaradamente Barack Obama e sinaliza se lançar a presidente pelos Democratas.

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Eleição de 2014 será a prova dos vices
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Leandro Mazzini

Os marqueteiros terão o maior teste sobre a eterna dúvida eleitoral: vice traz ou não votos?

Com as chapas definidas, os três potenciais candidatos mostram que, desde a redemocratização, são os que mais apostam nos vices para atrair votos.

Eduardo Campos (PSB) busca o eleitor ‘verde’ e jovem de Marina Silva. Com o ‘serrista’ Aloysio Nunes na chapa, Aécio Neves procura a unidade no PSDB e conquistar o eleitor paulista, no maior colégio eleitoral do País. Dilma fica com Michel Temer porque o seu PMDB tem o maior número de prefeitos e vereadores – uma máquina pública de angariar apoios.

VICE É.. VICE

Itamar Franco, o mais ilustre dos vices, virou presidente da noite par ao dia. Não teve vice. Marco Maciel passou batido com Fernando Henrique Cardoso. José Alencar teve sua vitrine com Lula, e só.

PMDB SALVA 

Temer é o vice partidário. Representa a força do PMDB. Sem o partido, não o seria. Não tem peso eleitoral. Quase não foi eleito deputado na última eleição que disputou.

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NA PONTA DO DEDO

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Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Daqui a seis dias, as empresas de telefonia estão obrigadas a abrir um canal direto para o consumidor, através de seus websites, para cancelamento de linha. É resolução da Anatel, após consulta popular. A ideia é facilitar a vida do usuário: com alguns cliques (dados pessoais e número do contrato) ele cancela a linha sem passar pelo martírio da chamada de espera ao telefone – quando consegue contato.

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ESQUECERAM DE MIM

Dá um outro filme da série ‘Esqueceram de mim’: rodando o País, menos o seu reduto, onde acredita vencer, Eduardo Campos abandonou à própria sorte o ‘poste’ Paulo Câmara, seu candidato ao governo de Pernambuco. Câmara está bem distante do líder nas pesquisas, Armando Monteiro (PTB), candidato da presidente Dilma e de Lula. Mas vale lembrar, Eduardo já elegeu outro ‘poste’, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio.

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Câmara ao lado de Eduardo – encontro no Carnaval no Recife. Foto: portalcedro.blogspot.com

BOLA & BOLO 

A última de Campos no Recife: não apareceu no camarote vip na Arena Pernambuco para Costa Rica x Grécia pela Copa. Era o convidado especial. Deixou dois times de fotógrafos e políticos sozinhos com os canapés.

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O AVALIZADO 

Tem o aval do vice Michel Temer e da presidente Dilma a candidatura de Roberto Requião (PMDB) ao governo do Paraná. Sem ele, Beto Richa (PSDB) ganha fácil.

MOQUECA ELEITORAL

Clima ferve no Espírito Santo entre ex-dois aliados: Renato Casagrande (PSB) e Paulo Hartung (PMDB) – que o apadrinhou – racharam. O governador Casagrande é palanque de Campos, e o ex-tucano Hartung decidiu apoiar Aécio. ‘Nosso governo não é para enriquecer meia dúzia’, deu direta Casagrande em Hartung, a quem acusou, por jornal, de ter governado para poucos nas suas duas gestões.

BRASIL RURAL 

Entre PIB baixo e dúvida de investidores, a Caixa trouxe um dado comemorado pelo Planalto ontem: foram liberados R$ 4,2 bilhões em crédito rural para a safra de 2013/14 – em especial para custeio e investimento agrícola e pecuária.

PONTO FINAL 

A MP 650 do Planalto publicada ontem traz boa notícia para os policiais federais: aumento de quase R$ 2 mil nos salários de várias categorias a partir de 2015.

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Pautas, denúncias, sugestões: envie e-mail para pauta@colunaesplanada.com.br


PEC da Responsabilidade Eleitoral vai a plenário da Câmara em breve
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Leandro Mazzini

Luiz Fernando – ele quer comprometimento real dos candidatos majoritários

Enquanto Senado e Câmara batem cabeça e cada um propõe sua minirreforma eleitoral, uma Proposta de Emenda à Constituição, que tramita paralela aos pacotes das duas Casas – embora não alheia ao tema – avança na tramitação e pode fechar o cerco a muitas propostas fantasiosas que os cidadãos já se acostumaram a ouvir nas campanhas eleitorais.

A PEC 10, proposta pelo deputado Luiz Fernando Machado (PSDB-SP), foi aprovada semana passada na comissão especial e seguirá para plenário tão logo o colégio de líderes acolha a importância da proposta.

Ela prevê que, uma vez eleitos, prefeitos, governadores e presidente da República apresentem e cumpram um Plano de Metas e Prioridades, com base nas propostas da campanha eleitoral. Ou seja, vale o dito na TV, no rádio, nas ruas – uma forma de comprometimento com a população.

Para Machado, a iniciativa representa um avanço para que a sociedade possa conviver com gestões públicas mais eficientes. “Os candidatos tornam-se mais comprometidos com suas propostas de campanha”, diz.

A partir da proposta, os artigos 28, 29, 84 e 165 da Constituição Federal sofrem alteração. Uma delas é a determinação de que o Programa de Metas e Prioridades seja enviado pelo chefe do Executivo ao Poder Legislativo no prazo de 90 dias após a posse, inclusive em caso de reeleição.

“Os planos de governo não podem ser peças de ficção. Por este motivo, a PEC 10, ainda, prevê que os conteúdos do Programa de Metas serão incorporados às leis orçamentárias para o seu efetivo cumprimento e controle social”, explica o deputado Luiz Fernando.