Coluna Esplanada

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Dilma começa a pagar fatura por apoio de Renan
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Leandro Mazzini

Começou a aparecer a fatura paga do apoio incondicional do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), à presidente Dilma.

O Governo federal despejou dinheiro no caixa do Governo de Alagoas, comandado por Renan Filho (PMDB). Por decreto, no dia 29 de dezembro, Dilma liberou milhões de reais para duas obras importantes no Estado.

O Decreto 8.617 liberou R$ 34 milhões para construção do Viaduto PRF, na região metropolitana de Maceió, e parte dos R$ 1,7 bilhão para continuação das obras de duplicação da BR-101, na divisa com Pernambuco.

A mando de Dilma, o Governo tem feito afagos a Renan Filho. De passagem pelo Nordeste no fim do ano passado, o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, elogiou Alagoas como exemplo de gestão.

No Senado, Renan tem atuado como contraponto à pauta-bomba do opositor declarado de Dilma, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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Dilma cobra apoio da base a ministro da Fazenda
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Leandro Mazzini

Foto: ABr

Foto: ABr

Ciente do perigo de Nelson Barbosa ganhar a antipatia gratuita do PT e outros partidos da base, a exemplo do surrado Joaquim Levy, a presidente Dilma Rousseff agiu rápido.

Mandou mensagens para os líderes do Governo no Congresso e Câmara, e recebeu a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), presidente da Comissão Mista de Orçamento.

O recado para os três foi o mesmo: precisa de apoio incondicional ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa; de afinidade das bancadas na aprovação a tudo o que o ministro pedir ao Congresso, sob risco de muito pouco avançar, como aconteceu com o antecessor.

Pouco antes do encontro com Dilma, a senadora engrossou a lista dos insatisfeitos com a escolha: “Ele terá que trabalhar muito para alcançar a credibilidade” (de Levy).

Dilma sabe que Levy foi alvo da implicância gratuita da ala majoritária do PT, e a antipatia ecoou em outros partidos. Levy fez o que pode. Mas a base não ajudou.

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Com Walmor Parente


Astróloga faz mapa de Dilma, aos 68: Vem ‘terremoto’ para a presidente
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Leandro Mazzini

dilma

É notório que a vida da presidente Dilma Rousseff não está nada fácil, há meses. Nesta segunda (14) ela completa 68 anos sem ter muito o que comemorar na vida política.

Para quem leva a sério o poder dos astros, eis outra preocupação. O mapa astral da chefe da nação rascunha perigosos cenários para a mandatária.

Maria Eugênia Castro, presidente do Sindicato dos Astrólogos do Rio, analisou o perfil de Dilma: “Vive momentos difíceis, quando Saturno entrou em quadradura com Júpiter, o planeta do signo dela, que é Sagitário. Em dezembro, vida dela passará por terremoto: Urano em quadradura com Marte”.

Para a astróloga, a presidente fica no cargo, pelo que viu: “receberá muitas críticas até abril de 2016, pois as quadraduras em seu signo só terminarão nessa fase”.

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Cunha desdenhou de última proposta do Planalto
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma não foi surpreendida. Eduardo Cunha e os ministros palacianos ficaram toda a quarta-feira em contato, sem acordo.

No fim do dia, ao fim dos cinco minutos de solitária introspecção, na iminência do anúncio do acolhimento da denúncia, o presidente da Câmara foi interrompido por um esbaforido André Moura (PSC-SE), seu fiel escudeiro.

Moura tentou entrar no gabinete, e erguia o celular: “Tem um importante telefonema para o presidente!”. Cunha desdenhou: “Já decidi! Não quero ouvir mais”.

Na linha estava o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. A proposta é um mistério.


Dilma visitará Mariana, GV e Colatina – e endurecerá discurso
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Leandro Mazzini

Sete dias após a maior tragédia ambiental de Minas Gerais, a presidente Dilma Rousseff decidiu visitar a região de Mariana (MG) e Bento Rodrigues – região mais atingida. Ela vai visitar os moradores alojados e a área afetada pelo rompimento da barragem da Vale/Samarco.

Dilma desce em Belo Horizonte pela manhã, se encontra com o governador Fernando Pimentel e com prefeitos das cidades mais atingidas pela lama da barragem.

O grupo vai sobrevoar de helicóptero, além de Mariana, as cidades de Governador Valadares, no Leste de Minas (e não Norte, como publicado anteriormente), e de Colatina, no Espírito Santo. ( leia mais aqui )

A presidente decidiu também endurecer o discurso contra a Vale / Samarco e a responsabilidade ambiental e social da mineradora.


Presidente Dilma visita vítimas da tragédia em Mariana amanhã
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Leandro Mazzini

Foto: Folha/UOL

Foto: Folha/UOL

A presidente Dilma Rousseff visita amanhã o distrito de Bento Rodrigues e região, no município de Mariana (MG), onde na quinta-feira passada ocorreu o rompimento da barragem com rejeitos de extração de minério da Vale/Samarco.

Dezenas de desaparecidos foram confirmados e até agora três mortes.

Dilma vai sobrevoar a região com previsão de três desembarques, durante o dia. Ela deve ir acompanhada de ministros e do governador Fernando Pimentel.

As paradas serão para visitar as áreas atingidas, conversar com bombeiros e principalmente visitar vítimas da tragédia ambiental.

A presidente desembarca em Mariana sob críticas da oposição pela demora em visitar a área. Ela chega à região simultaneamente à confirmação da chegada na cidade do presidente mundial da BHP, mineradora sócia da Vale/Samarco no empreendimento.


Em vídeo, militares confraternizam com general demitido por Dilma
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Leandro Mazzini

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Um vídeo que circula no Youtube mostra o então general comandante do 3º Comando do Sul (Santa Maria -RS), Martins Mourão, confraternizando com oficiais na caserna, num restaurante.

A publicação é referente a um ato de desagravo ao militar, cujo link foi enviado por um dos participantes à Coluna. Ele diz que o ato foi antes da demissão do general pela presidente Dilma Rousseff, mas todos já previam a retaliação do Governo e da Defesa.

O general Mourão foi transferido para Brasília, segundo boletim Informex, do Comando do Exército, para a Secretaria Financeira do QG.

Nos bastidores, o motivo foi a sequência de críticas do militar ao Governo, de falas à tropa contra a corrupção no Governo e na política e por ter autorizado uma homenagem póstuma ao coronel Brilhante Ustra ( veja aqui ), um dos mais conhecidos torturadores do regime militar, morto há duas semanas.

Não há ilegalidade na homenagem póstuma ao militar. É rotina na caserna. Mas em se tratando de Bilhante Ustra, Dilma e alguns conselheiros da extinta Comissão Nacional da Verdade – que cita Ustra – entenderam como provocação a ex-ativistas e a famílias de vítimas do regime.


Cunha avalia texto jurídico de oito pedidos de impeachment da presidente
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Leandro Mazzini

Com uma obsessão por cassar o mandato da adversária – e pelo visto, inimiga – presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reuniu um séquito próximo e fiel a ele nos últimos dias e avaliou um a um dos 12 pedidos de impeachment contra a presidente protocolados na Mesa Diretora.

Resolveu descartar inicialmente quatro deles. Agora, passa um pente-fino sob olhar jurídico nos textos. Ganhou sua atenção o que aponta crime de omissão.

Cunha retomou as atividades legislativas após o recesso com uma “sorte de iniciante” (na presidência da Casa). Está na mira da Operação Lava Jato pelo caso suspeito de receber US$ 5 milhões em propina, mas no primeiro dia de trabalho do Congresso a PF prendeu o ex-ministro José Dirceu, e todos os holofotes e atenções foram para o petista.

Cunha manterá agenda nacional com a Câmara Itinerante, e encontros suprapartidários e com empresários. O presidente da Câmara apimenta o texto de seu discurso que fará para empresários do Centro-Oeste no próximo dia 18, no network “Visão Capital” do Jornal de Brasília.


‘Um dígito’ de Dilma para a Selic ficou lá atrás
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Leandro Mazzini

dilma

Foto: ABr arquivo

Eram meses tranquilos para a economia brasileira em meados de 2009, País em ascensão, quando a pré-candidata a presidente do Brasil começou a sair da Casa Civil, onde batia ponto, para mostrar a sua cara e ficar conhecida, a pedido do padrinho.

Num discurso para centenas de sindicalistas no auditório Nereu Ramos, no subsolo do Anexo 3 da Câmara dos Deputados, Dilma Rousseff foi aplaudida pela turma ao garantir que os anos seguintes cravariam a taxa básico de juros, a famosa Selic, com apenas ‘um dígito’. Seria o início de uma era de grande e ininterrupto crescimento da economia em todos os setores.

Aplausos fracos, a turma deu de ombros, poucos entendiam a importância da taxa para o dia dia. A professora no púlpito então fez questão de frisar: ‘Vou repetir, a taxa Selic com um dígito apenas’. Foi ovacionada!

Em 28 de maio de 2010, a taxa básica de juros cravou seu menor patamar das últimas décadas: 9,5%. Quando a profeta assumiu a presidência no ano seguinte, a Selic já passava de 11%. De lá para cá, galgou degraus (alguns bem altos, como o de semana passada, de meio ponto percentual).

O Copom acaba de elevar a mesma a 14,25% ao ano. Dilma nunca mais tocou no assunto desde aquele discurso para os pelegos.
A culpa, provavelmente, foi dos sindicalistas que não souberam aplaudir. Ou da cartomante que auxilia a presidente no Palácio do Planalto.


‘Pedaladas’: PSDB aguarda TCU para pedir impeachment. PT fala em golpe
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Leandro Mazzini

Aécio - o maior interessado. Foto: tucano.org

Aécio – o maior interessado. Foto: tucano.org

As cúpulas do PSDB, DEM e PPS têm expectativa de que o Tribunal de Contas da União vá reprovar as contas da gestão da presidente Dilma Rousseff, a respeito das ‘pedaladas fiscais’ – manobra contábil que escondeu déficit. Esperam o resultado para apresentarem o pedido de impeachment da presidente.

Enquanto a oposição vê oportunidade legal para isso, no PT o clima é de cautela, mas fala-se em golpe.