Coluna Esplanada

Arquivo : palácio do planalto

Nova manifestação: Polícia do Exército já cerca o Palácio do Planalto
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Leandro Mazzini

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O serviço de inteligência do Governo detectou novas movimentações nas ruas, em movimentos sociais e na internet conclamando manifestantes para a frente do Palácio do Planalto no fim da tarde desta quarta-feira.

Desde meio-dia cerca de 100 soldados da Polícia do Exército estão de prontidão na frente do Palácio, que também foi cercado com cones e grades, com bloqueio de acesso a veículos e pedestres.

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Casa Civil do Planalto: A maldição do cargo desde José Dirceu
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Leandro Mazzini

A presidente Dilma não esconde o desconforto com as denúncias que atingem o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner.

Recorre à memória para citar os ex-ocupantes do gabinete vizinho que caíram em desgraça: os amigos Erenice Guerra, Antonio Palocci e José Dirceu (Governo Lula). Todos defenestrados por graves denúncias de corrupção.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que passou pelo cargo por curto período também, é alvo da Operação Lava Jato. Incólume segue o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que ocupou o gabinete também em curta temporada.

Uma curiosidade é o hall do prédio do Ministério de Minas e Energia, a meio quilômetro do Planalto.

Chama a atenção a galeria dos ex-ministros. Alinhados aparecem: Dilma Rousseff, que enfrenta um processo de impeachment; Silas Rondeau, que deixou o cargo suspeito de receber propina, e Edson Lobão, novo alvo predileto da Operação Lava Jato.

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Colaborou Walmor Parente


Partidos já negociam candidatos para 2018
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Leandro Mazzini

As eleições municipais estão à porta do brasileiro, mas os grandes partidos não param de negociar, desde já, os seus nomes para o pleito presidencial de 2018.

Controlador do PSDB e da grande maioria dos delegados partidários, o senador Aécio Neves mantêm-se como o nome tucano no atual cenário. Daí surgirem especulações de que, ciente disso, o governador paulista Geraldo Alckmin não descarta se lançar pelo PSB – puxado pelo seu vice-governador Márcio França (PSB).

O senador Cristóvam Buarque pode trocar o PDT pelo PPS para voltar ao combate. Lula é nome certo no PT, e o militar e deputado Jair Bolsonaro, hoje no PP, já tratou sua entrada no PSC, onde o Pastor Everaldo cederá o lugar para a disputa.

Com a Rede Sustentabilidade oficializada, Marina Silva engrossa a lista e recomeçará sua maratona pelo relançamento das Casas de Marina. O partido tenta este ano se fortalecer com eleição de prefeitos e vereadores, crucial para 2018.

Ministro das Cidades e aliado do PT atualmente, Gilberto Kassab pode ceder o PSD para o senador José Serra (PSDB), que o lançou na política. Seria um ato de gratidão de Kassab – que em outra ponta também conversa, e muito, com o governador Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Ele está no quarto mandato no Palácio das Esmeraldas e sonha se alçar ao cenário nacional.

Dois motivos colaboram para antecipação das articulações: A instabilidade política da presidente Dilma e a tradicional precipitação do debate, mesmo que velado, pelos protagonistas dos partidos, temendo perderem o timing.

O PSDB é o partido com mais nomes de projeção nacional, como supracitado. Além de Aécio, Marconi, Serra e Alckmin sonham com projeção presidencial, mas com perfis pragmáticos, há quem aposte que dificilmente possam deixar o partido – com exceção de Alckmin, cuja conjuntura aponta para uma forte candidatura caso entre no PSB.

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De olho nas benesses do Planalto, novos blocos proliferam no Congresso
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Leandro Mazzini

Berzoini (E) e Wagner com Dilma - A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Berzoini (E) e Wagner com Dilma – A fila está grande na porta dos gabinetes. Foto: ABr

Bancadas de partidos aliados e outros até agora neutros em relação ao Governo estão criando blocos para se beneficiarem das prometidas benesses do Planalto – liberação rápida de emendas e cargos nos Estados.

Depois de PP-PSC-PTB-PHS – que se dissociaram do PMDB – agora surge o PROS-PR-PSD. A turma já pediu reunião com os ministros palacianos da Casa Civil e Governo, Jaques Wagner e Ricardo Berzoini, respectivamente.

Não bastasse o troca-troca ministerial desde o início de 2015, há ainda os mais animados destes grupos, que apostam em nova minirreforma na Esplanada em janeiro, e a chance de emplacar ministro um dos seus.


Lula x Mercadante – 2º round
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Leandro Mazzini

Foto de arquivo: extraída do clubesat.com

Foto de arquivo: extraída do clubesat.com

Tem digitais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a gritaria da base governista para que a presidente Dilma demita o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que coordena a interlocução com o Legislativo.

Parte do PT – os Lulistas – e todo o PMDB querem a vaga por dois motivos. Primeiro, porque a articulação com Mercadante e Pepe Vargas (Relações Institucionais) está um desastre. E segundo porque interessa ao próprio Lula neutralizar o ministro, um potencial candidato a presidente em 2018, quando Lula tentará voltar.

Nas conversas com a presidente Dilma Lula critica a composição dos ministros palacianos – depois de já ter feito o mesmo em rodinhas de aliados. Para Lula , Mercadante está concentrando muito poder e tornou-se uma ameaça imediata a ela própria.

BARBA X BIGODE

Lula e Mercadante já não se tratam mais como antes há meses. Quando o ex-presidente percebeu as iniciativas do ministro para concentrar poder e o seu projeto pessoal de se lançar à Presidência em 2018.


Aliados para presidente: ‘Seja mais Dilma’. E ela ouviu
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Leandro Mazzini

Foto: Planalto.gov

Foto: Planalto.gov

A presidente Dilma Rousseff passou a ouvir aliados após os protestos.

Na segunda-feira, no Palácio do Planalto, antes da cerimônia de sanção do novo Código de Processo Civil, um deputado disse para ela: ‘Seja mais Dilma, mais você’. Entrelinhas, menos dura, olhando direto para os jornalistas e políticos, sem frases de efeito fabricadas pelo marqueteiro.

A entrevista ‘quebra-queixo’ mais descontraída a repórteres após o evento no Planalto foi bem vista pelos aliados.


PMDB quer a cabeça do ministro Pepe Vargas
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Leandro Mazzini

Pepe - insatisfação geral ou troco? Foto: ABr

Pepe – insatisfação geral ou troco? Foto: ABr

O PMDB quer a cabeça do ministro das Relações Institucionais da Presidência, Pepe Vargas (PT-RS). E começou a enviar mensagens diretas.

Não bastasse o hoje todo-poderoso presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não conversar com o ministro palaciano e o criticar publicamente, ontem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) deixou a dica ao devolver para o Planalto a Medida Provisória 669, a que aumentava alíquotas de contribuição previdenciária sobre receita bruta das empresas.

Um recado não apenas à presidente Dilma pela insatisfação da bancada com o governo, mas em especial com os ministros palacianos.

A cúpula do PMDB no Congresso Nacional ainda não imagina com quem poderia ter boa interlocução com o Planalto além de Pepe. Mas reservadamente deputados acreditam que um ministro de um partido neutro – sem um do PT – seria o ideal, como alguém do PP, do PSD ou do próprio PMDB.

MORDE E ASSOPRA

Renan conseguiu algo inédito em sua biografia. Com exceção do PT, todos os outros partidos aplaudiram sua posição – até o senador Aécio Neves (PSDB-MG), com quem bateu boca calorosamente em plenário há dias.

GENI 

A presidente Dilma se tornou a Geni do Congresso. Além das críticas de aliados da base para todos os lados, e da devolução da MP – que logo se tornou Projeto de Lei enviado pelo Planalto – o senador Fernando Collor (PTB-AL) atacou o ‘inchaço’ do governo num discurso ontem da tribuna.


Dilma negocia saída honrosa para ministro Gilberto
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Leandro Mazzini

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, acionou este repórter por telefone, pela assessoria, na tarde desta quinta-feira (13), a fim de esclarecer aos leitores que não teria sido demitido pela presidente Dilma Roussef no início da semana, conforme o noticiado.

O ministro explicou que a última vez que esteve pessoalmente com a presidente foi quinta-feira da semana passada, durante o ato de condecoração da Medalha do Mérito Cultural, e que não foi demitido por ela. “Causa espanto e profunda decepção”, esclarece o ministro, “darem mais valor a uma fofoca anônima do que à insistente declaração da Assessoria de Imprensa da Secretaria-Geral”.

O ministro Carvalho refere-se a uma nota enviada por sua assessoria na quarta-feira, quando a Coluna o procurou para pedir esclarecimentos sobre a informação de fonte palaciana de que a presidente dispensou-o, depois de uma conversa ríspida.

SAÍDA HONROSA

É público que a presidente Dilma jamais manteve afinidades com o ministro Gilberto Carvalho. Ele é homem de confiança do ex-presidente Lula. Desde as manifestações de junho de 2013, os atritos entre eles só vêm aumentando.

Nas duas últimas semanas, a presidente vem apertando o torniquete sobre os ministros dos quais quer se livrar. Ela quer mudar todo o ministério. Com alguns ministros, manteve conversas duras. Marta Suplicy foi a primeira a sair – e saiu atirando.

Também teve uma conversa ríspida dias atrás com Gilberto Carvalho. Ele deu uma entrevista à BBC Brasil , publicada no domingo, dizendo que faltou maior diálogo da Dilma com movimentos sociais. Ela ficou furiosa. Segundo fonte palaciana, Carvalho teria negociado uma saída honrosa. Vai sair junto com todo o ministério.

DEMISSÃO COLETIVA

Reeleita, Dilma já anunciou que agora vai fazer um governo “do meu jeito”. Dias atrás, foi convencida pelo ministro Aluízio Mercadante, da Casa Civil, a mandar todos os ministros, sem exceção, colocarem seus cargos à disposição.

Deste governo, ela só gostaria de aproveitar Mercadante e Arthur Chioro, da Saúde, que são da sua confiança. Talvez o chanceler Luiz Alberto Figueiredo – que tem seguido à risca a linha Dilmista. Essa demissão coletiva deve ser anunciada depois que a presidente retornar da cúpula do G-20.

Dilma quer começar a dar posse aos novos ministros ainda este ano, assim que as negociações com os partidos políticos forem fechadas.

 


Pimentel torna-se potencial candidato do PT ao Planalto
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Leandro Mazzini

Ao se eleger governador de Minas no 1º turno no segundo maior colégio eleitoral do País e encerrar uma “dinastia” tucana de 12 anos, Fernando Pimentel cresceu no PT e já é apontado como o potencial candidato do partido a presidente em 2018.

Grãos petistas vislumbram isso independentemente de a presidente Dilma vencer ou não esta eleição. E, obviamente, se o ex-presidente Lula não for o candidato.

Mas este cenário vai depender de como Pimentel se sairá na gestão. A própria conjuntura no PT o ajuda: Lula quer novos nomes – cansou de Aloizio Mercadante e Marta Suplicy em SP –, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, de promessa passou a problema, mal avaliado.

E outras duas promessas, Alexandre Padilha (SP) e Lindbergh Farias (RJ), foram humilhados nas urnas em SP e Rio, respectivamente.

 


Planalto aposta na propaganda local para alavancar Dilma
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Leandro Mazzini

O governo federal começou nesta semana a investir pesado em veiculações de propagandas em rádio e televisão direcionadas para cada Estado. O objetivo é fortalecer o nome da presidente Dilma e dar a impressão de que o Planalto tem um canal direto com o cidadão do interior. As propagandas exibem balanço de obras do PAC nas capitais e repasses de programas federais – que em muitos casos são contabilizados como dos governadores, da base ou oposição.

MONITORAMENTO

O plano prioritário dessas propagandas regionais é alavancar o nome de Dilma Rousseff nas pesquisas. Os próximos trackings do Planalto mostrarão se deu certo.

ALEGRIA DAS TVs

A propaganda segue modelo do governo do DF, que todo domingo exibe nas maiores emissoras um balanço das obras da semana. É muito dinheiro, a alegria das TVs.

FREIO ELEITORAL

A partir de julho, obedecendo ao calendário eleitoral, a equipe de publicidade que atende ao Planalto vai cessar as inserções.

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Senador Ferraço – a situação só andou depois que ele cobrou ao microfone. Foto: ABr

TOP SECRET

A Mesa do Senado Federal colocou em votação somente ontem à noite, enfim, os dez requerimentos da CCAI – Comissão de Controle das Atividades de Inteligência, que há quase dois meses mofavam nas gavetas. A situação só andou depois que o presidente da CCAI, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), cobrou no plenário. A Abin e o GSI terão 30 dias para informar à CCAI os relatórios secretos de espionagem e gastos sigilosos de 2013.

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TAL PAI..

Sem dinheiro para construir obras para dar um tom à sua administração, o governador João Lyra, de Pernambuco, investe na candidatura da sua filha Raquel Lyra para deputada estadual. Quer deixá-la entre os três mais votados. O plano de Lyra é daqui a dois lançar a filha à prefeitura de Caruaru, sonho antigo do pai, já que odeia o atual prefeito José Queiróz (PDT).

ESPLANADA NA COPA

Tem muita gente na Fifa e no governo com muito medo da arquibancada provisória do Itaquerão, a arena palco da abertura da Copa amanhã. Mas vozes se calam.

NA TRAVE

Uma trapalhada do Marketing da Infraero: teve de cortar parte do cartaz de propaganda para a Copa feito para fixar nas paredes dos aeroportos por erro de grafia numa palavra em língua espanhola. O corte excluiu a logo da estatal, mas ficou a logo da FIFA.

NÚMERO 2

Corre no Itamaraty que o próximo Encarregado de Negócios em La Paz será o Embaixador Antonio José Rezende de Castro – ele compôs comitê que investigou o cônsul de Sydney, acusado de assédio moral.

CASO MOLINA

O Brasil não tem embaixador na Bolívia desde a fuga cinematográfica do senador boliviano Roger Molina, que ficou quase dois anos num quarto do prédio. O nome indicado é o embaixador Raymundo Rocha Magno, mas o Senado segura a sabatina.

AMÉM

O fim do curso de Convalidação Teológica, segundo portaria em março do Conselho Nacional de Educação, deixou muitos alunos de faculdades particulares na mão, e sem diploma. As unidades se viram para apressar as disciplinas e formá-los antes do decreto.

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VERDE E AMARELO

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A Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes em Brasília estão coloridas de verde e amarelo, na iluminação dos prédios. Confira fotos no site.

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PONTO FINAL

Como diria Nelson Rodrigues, amanhã é o Brasil é a Pátria de Chuteiras