Coluna Esplanada

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Deputados fazem pressão no Planalto contra aumento do PIS/Cofins
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Leandro Mazzini

O deputado federal Laércio Oliveira (SD-SE), presidente da Comissão de Desenvolvimento da Câmara, mostrou ao ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, o tamanho do impacto do aumento do índice do PIS/Cofins em cinco setores que geram 20 milhões de empregos.

O Governo segura o reajuste de imposto, mas Henrique Meirelles, ministro da Fazenda, diz que é inevitável para breve.

Em suma, os índices pulariam de 3,65% para 9,25% e atingiriam em cheio os setores de educação, saúde, construção e telecomunicações, entre outros, alguns dos que mais empregam no País. Pressionados por deputados, os ministros palacianos buscam saída que não seja mais tributos.

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Prejuízo com 20 mil obras federais inacabadas é de R$ 75 bilhões
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Leandro Mazzini

Em conversa com o presidente da República, Michel Temer, o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que comanda uma subcomissão sobre o tema no Senado, fez um relato estarrecedor sobre como a crise da economia e política prejudicou o País: são 20 mil as obras com recursos federais paralisadas.

Ataídes pediu auditorias ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério da Transparência. O prejuízo para os cofres com as paralisações até agora é de nada menos que R$ 75 bilhões.

A subcomissão especial no Senado que fiscaliza obras públicas vai acompanhar o pente-fino. O Governo reservou R$ 1,8 bilhão para retomar obras de R$ 10 mi a R$ 100 mi.


Temer proíbe ministros palanqueiros de entrarem nas campanhas
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Leandro Mazzini

Certo de que vai permanecer no cargo após o processo de impeachment de Dilma Rousseff no fim de agosto, o presidente interino Michel Temer mandou recado para os ministros.

Proibiu os membros do primeiro escalão da Esplanada de entrarem em campanhas nos seus estados, para evitar rachas na base no Congresso e prejudicar votações de projetos importantes.

Está em perigo, assim, o projeto de Poder da família do ministro da Saúde, Ricardo Barros. A sua filha, a deputada estadual Maria Victória, é candidata a prefeita de Curitiba pelo PP. A esposa de Barros, Cida Borghetti, é vice-governadora do Paraná e marcará presença em vários palanques.

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Temer promove mudanças na APO às vésperas dos Jogos
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Leandro Mazzini

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O presidente em exercício Michel Temer começou a mexer na estrutura da Autoridade Pública Olímpica (APO) a uma semana da abertura da Olimpíada no Rio. A APO é o órgão federal, com sede no Rio de Janeiro, responsável pela matriz de responsabilidades e por monitorar as obras e prestações de contas até 2018.

Até o dia 5 de agosto, muitos nomes devem aparecer no Diário Oficial da União. Por ora o presidente Marcelo Pedroso fica.

As demissões causam revolta nos funcionários, e na última reunião o Conselho Público Olímpico (CPO) antecipou que 90% dos funcionários da APO serão exonerados até o dia 30 de setembro.

Temer exonerou na segunda-feira a chefe do escritório da APO em Brasília, Rosana Braga, petista de carteirinha e esposa do ex-secretário executivo da Secretaria de Comunicação, Olavo Noleto. O substituto é Pablo Rezende, ligado ao ex-governador de Goiás Íris Rezende (PMDB).

Na semana passada,Temer mandou demitir o assessor especial da área de serviços, José Mauro Gnaspini, também petista, e nomeou no lugar na sede da APO no Rio Francisco Brito.

O presidente mira agora na diretoria de serviços da APO, responsável pela parte de cultura e na diretoria Copacabana Barra, cujo diretor é funcionário aposentado da Caixa.

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Coronel da PM paulista é o novo chefe dos presídios federais
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Leandro Mazzini

O Coronel da Polícia Militar paulista Marco Antonio Severo foi nomeado pelo presidente Michel Temer o novo chefe do Departamento Penitenciário Nacional, numa articulação com o governador Geraldo Alckmin.

De alto gabarito e experiência, de acordo com o setor de segurança, teve aval também dos órgãos de segurança federais – em especial o ministro da Justiça – e segue com a missão de manter a ordem nos presídios federais.

Severo é quem já cuida da guarda dos 11 acusados de preparar atos terroristas no Brasil, presos pela Polícia Federal há dias, e detidos numa unidade penitenciária federal.

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Fator Moreira pesou no apoio do Planalto a Rodrigo Maia
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Leandro Mazzini

moreira

Há um fator político-familiar não destacado na vitória de Rodrigo Maia (DEM-RJ) eleito presidente da Câmara dos Deputados, como um dos nomes preferidos do Palácio do Planalto.

Ele é genro do ministro Moreira Franco, um dos fiéis escudeiros do presidente Michel Temer. O outro fator foi o ineditismo da aliança política com o PT – por falta de opção – porque a bancada não aceitou votar no opositor de Maia no 2º turno, chamado de ‘golpista’ por ter tocado a comissão de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O Planalto então lançou dois candidatos para ter a certeza da vitória: Rogério Rosso (PSD-DF), apadrinhado por Tadeu Filippelli; e Maia, o nome de Moreira. Filippelli e Moreira são amigos de longa data do chefe da nação e conselheiros de Temer no Planalto.

Temer precisava de um nome de confiança na Câmara, que barrasse uma eventual abertura de processo de impeachment contra ele – a comissão não foi instalada porque líderes não indicam nomes e o presidente da Casa pode arquivar.

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Temer cobra listão de obras inacabadas a ministérios
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Leandro Mazzini

O presidente Michel Temer oficiou os ministérios há uma semana para que entreguem ao Senado a lista de obras federais inacabadas.

A decisão de retomar obras do PAC paradas partiu dele após uma sugestão do presidente do Congresso, Renan Calheiros.

A subcomissão para o assunto é tocada pelo senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) na Comissão de Fiscalização e Controle.

O Governo garante ter verbas para retomar muitas obras de infraestrutura.

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Castro e Rosso lideram articulações para sucessão de Cunha
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Leandro Mazzini

Cresceram nas últimas 24 horas as candidaturas de Marcelo Castro (PMDB-PI) e Rogério Rosso (PSD-DF) para a presidência da Câmara dos Deputados no esperado mandato-tampão (até fevereiro de 2017).

Castro surgiu como um nome do PMDB, não de consenso, mas com o apoio do PT – que deixou de articular com o deputado Rodrigo Maia (DEM). Enfraquecido na Casa, o PT não tinha opção contra Rosso, a quem descarta apoio e chama de golpista por ter presidido a comissão especial do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

Ex-ministro da Saúde do Governo Dilma, Castro esteve hoje à tarde no Planalto para reunião com ministros palacianos. Foi em companhia do deputado José Priante (PMDB-PA). Ele pode ter ainda o apoio do PDT e PCdoB.

Já o nome de Rosso ganhou a adesão de partidos do centro – inclusive de parte do PMDB -, e surge como o favorito. Ele vem apadrinhado também pelo ex-vice-governador do DF Tadeu Filippelli, um dos principais assessores do presidente Michel Temer.

Rodrigo Maia continua no páreo como o candidato da centro-direita, com apoio total do DEM, e ainda de deputados do PSDB e PPS.

Há uma desconfiança de partidos da esquerda de que a entrada de Castro é para pulverizar votos de outros candidatos e facilitar a eleição de Rosso, tido como o preferido do Planalto.

A eleição deverá ocorrer até esta quinta-feira.

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